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As terras do município pertenciam por direito de posse a uma mulher negra, chamada Lucrécia, que residia nas proximidades do Riacho Pé de Serra e o Rio Mineiro vivendo da lavoura. No início da década de 1930, no Governo de Getúlio Vargas, passaram a construir um açude, ocupando cerca de 2.500 homens, finalizando a sua construção em 1934 sendo entregue a serventia pública em 1939. Com a construção do açude, o povoado foi se formando gradativamente. Com isso, foram construídas casas, organizada uma feira, foram erguidas a capela, o galpão do mercado público, instalação de energia elétrica em algumas casas de tijolos e telha, pequenas lojas e armazéns. Este lugar ganhou o nome de Lucrécia por razão de sua primeira habitante (CÂMARA CASCUDO,1984).<br />
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O município está documentado pela Lei Estadual nº 2791, de 11 de maio 1962, até então subordinado ao Município de Martins e elevado à categoria de município com a denominação de Lucrécia, pela Lei Estadual nº 3040, emancipando-se em 27 de dezembro de 1963, tornando-se sede no atual distrito de Lucrécia, instalado em 20 fevereiro de 1964 (IBGE, 2007).</div>]]>
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O Município de Lucrécia está situado na micro-região do Alto Oeste potiguar, região serrana, com área territorial de 31km², aproximadamente 0,3% do território estadual, com população estimada em 3.418 habitantes, com estimativa, segundo o IBGE, para 2009 de 3.550 habitantes. 348 km de distância da capital. O gentílico é lucreciano. Tem como bioma a caatinga. Atualmente, a população, em sua maioria, vive de serviços, em segundo lugar da agropecuária como economia de subsistência e, por último, da indústria de Cerâmica (IBGE/2007). Com limite ao norte de Umarizal e Martins, ao sul de Frutuoso Gomes, ao leste de Almino Afonso e a Oeste de Martins e Frutuoso Gomes, possui uma altitude de 348 km (IDEMA, 2006).<br />
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O clima é tropical chuvoso com verão seco, com precipitação pluviométrica anual (2006) normal de 888.8, observada 1.285.3 com desvio de 396.5 mm. Tem período chuvoso nos meses de fevereiro a maio com temperatura média anual de 36,0 ºC máxima, 28,1 ºC média e 21,0 ºC mínima; a umidade relativa média anual é de 66% com 2.700 horas de insolação (IDEMA, 2006).<br />
A formação vegetal do município é caracterizada pela caatinga hiperxerófila (vegetação de característica seca, com muitas cactáceas e plantas de baixo porte e espalhado). Entre várias espécies, se destaca a jurema-preta, mufumbo, faveleiro, mameleiro, xique-xique e fecheiro. O solo que predomina no município é o podzólico vermelho, amarelo com alta fertilidade, textura média, acentuadamente drenada e relevo suave ondulado (IDEMA, 2006).<br />
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As terras do município pertenciam por direito de posse a uma mulher negra, chamada Lucrécia, que residia nas proximidades do Riacho Pé de Serra e o Rio Mineiro vivendo da lavoura. No início da década de 1930, no Governo de Getúlio Vargas, passaram a construir um açude, ocupando cerca de 2.500 homens, finalizando a sua construção em 1934 sendo entregue a serventia pública em 1939. Com a construção do açude, o povoado foi se formando gradativamente. Com isso, foram construídas casas, organizada uma feira, foram erguidas a capela, o galpão do mercado público, instalação de energia elétrica em algumas casas de tijolos e telha, pequenas lojas e armazéns. Este lugar ganhou o nome de Lucrécia por razão de sua primeira habitante (CÂMARA CASCUDO,1984).<br />
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O município está documentado pela Lei Estadual nº 2791, de 11 de maio 1962, até então subordinado ao Município de Martins e elevado à categoria de município com a denominação de Lucrécia, pela Lei Estadual nº 3040, emancipando-se em 27 de dezembro de 1963, tornando-se sede no atual distrito de Lucrécia, instalado em 20 fevereiro de 1964 (IBGE, 2007).</div>]]>
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