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<section id="content" style="float: left;"> <div class="single-navigation clearfix"> <a href="https://www.palmares.gov.br/?p=54228" rel="prev">Anterior</a> <a href="https://www.palmares.gov.br/?p=54249" rel="next">Próximo</a> </div> <article id="post-54236" class="post"> <h2 class="fusion-post-title">Reinos e Impérios Africanos – África Antiga</h2> <div class="post-content"> <p style="text-align: justify;"><img class="size-full wp-image-53749 alignleft" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/03/Assassins-Creed-Freedom-Cry-Screenshot-05-e1553718636317.jpg" alt="" width="300" height="169" />O ser humano é um animal histórico e os povos africanos não fogem a esta regra. E foi para solidificar esta ideia que a série <em>Reinos e Impérios</em> foi criada. Nesta primeira fase, tratamos da África Antiga, período da história que se estende do final do Neolítico, em torno do 8º milênio antes da Era Cristã, até o início do século VII da nossa era. Por isso, hoje trazemos um resumo das grandes civilizações da África Antiga, centradas, sobretudo, na região mais ao norte e oriental do continente.</p>
<p style="text-align: justify;">Na porção subsaariana, neste período, as sociedades passavam do estágio da caça e da coleta para uma economia centrada na agricultura. A população aumentava e disso resultou uma vida mais estável em aldeias e comunidades. Alguns estados começavam a surgir, como o Reino de Gana, a partir do século VII, o que veremos mais adiante. No entanto, durante a antiguidade, na África Subsaariana, não foram constituídos grandes reinos.</p>
<p style="text-align: justify;">Em geral, quando se estuda a antiguidade, sobretudo a África Antiga, os estudos se concentram em um único povo africano, os egípcios. No entanto, ao passo que se desenvolvia a civilização egípcia, núbios, axumitas e cartagineses também faziam a sua história e constituíam reinos, impérios e civilizações.</p>
<p style="text-align: justify;"><img class="wp-image-53917 alignleft" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Egito.jpg" alt="" width="254" height="191" srcset="https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Egito-200x151.jpg 200w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Egito-300x226.jpg 300w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Egito-400x301.jpg 400w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Egito-600x452.jpg 600w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Egito.jpg 683w" sizes="(max-width: 254px) 100vw, 254px" /></p>
<p style="text-align: justify;"><strong>A Civilização Egípcia</strong>, <a href="http://www.palmares.gov.br/?p=53916"><em><strong>(CLIQUE AQUI E LEIA SOBRE A CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA)</strong></em></a> que se desenvolveu ao longo do delta do Rio Nilo, durou quase três milênios, a partir da unificação política por Menés. O Egito não foi apenas uma dádiva do Nilo, mas uma criação do ser humano e de estratégias de dominar o meio ambiente, a aridez do solo e as dificuldades impostas.</p>
<p style="text-align: justify;">Foi o primeiro estado africano a fazer uso da escrita, construiu um complexo sistema de irrigação, de administração pública, contábil e política, por meio dos faraós, como forma de gerir a disponibilidade de recursos, organizar os trabalhos e minimizar a vulnerabilidade às cheias e secas do Rio Nilo. Para sobreviver e se desenvolver naquela região, foi preciso organizar-se.</p>
<p style="text-align: justify;">Localizada ao sul do Egito e no norte do Sudão, região estratégica e elo entre a África Central (subsaariana) e o Mediterrâneo (norte da África e oriente próximo), <strong>a Civilização Núbia <em><a href="http://www.palmares.gov.br/?p=53832">(CLIQUE AQUI E LEIA SOBRE A CIVILIZAÇÃO NÚBIA)</a> </em></strong>surgiu por volta de 4.000 a.C, em meio ao Deserto do Saara e, assim como o Egito, é uma ‘‘dádiva do Nilo’’, bem como do trabalho de construção de diques e canais de irrigação destes povos para evitar inundações durante as cheias e garantir boas colheitas.</p>
<p style="text-align: justify;"><img class=" wp-image-53833 alignright" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Faraó-negro.jpg" alt="" width="363" height="223" srcset="https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Faraó-negro-200x123.jpg 200w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Faraó-negro.jpg 286w" sizes="(max-width: 363px) 100vw, 363px" />Por volta de 2.000 a.C, houve a unificação das comunidades núbias sob o poder de um rei; surgiu então o Reino de Kush (Cuxe), um dos primeiros reinos negros africanos.</p>
<p style="text-align: justify;">O ouro de Kush enriqueceu o Egito e, ao se expandir, os kushitas passaram a ser uma ameaça ao vizinho do Norte. Por isso, os egípcios ocuparam Kush, por volta de 1.500 a.C. Este foi o período da egipcianização da Núbia: adotou-se a religião, o culto às divindades egípcias, os costumes funerários, a construção de pirâmides. Em Napata e Méroe, cidades kushitas, foram erguidas numerosas pirâmides. Os meroítas construíram mais pirâmides do que os faraós egípcios; até o presente já foram contabilizadas mais de 230 pirâmides nos arredores de Méroe, 100 a mais do que no Egito. Por isso, os núbios são conhecidos como <strong>‘‘</strong>Faraós Negros<strong>’’. </strong></p>
<p style="text-align: justify;">Seguindo a nossa linha do tempo da antiguidade em África, sairemos um pouco da região do Saara, com destino à parte oriental do continente, região do ‘‘Chifre da África’’, para o Império de Axum, que deu origem ao Império Etíope (Etiópia e Eritreia)<strong>. </strong><strong>O Império Axumita</strong> <a href="http://www.palmares.gov.br/?p=54041"><em><strong>(CLIQUE AQUI E LEIA SOBRE O IMPÉRIO DE AXUM</strong></em>)</a> foi considerado um dos quatro grandes impérios do final da Antiguidade (séculos I-VI d.C.), ao lado de Roma, Pérsia e China.</p>
<p style="text-align: justify;">No século X a.C., de acordo com a mitologia etíope contida no livro <em>Kebra Negast</em>, acredita-se que nesta região viveu a Rainha de Sabá (Makeda). Acredita-se também que a família imperial da Etiópia, bem como os imperadores de Axum, têm sua origem a partir de Menelik I, filho da Rainha de Sabá e do rei Salomão. Esta dinastia governou o país durante aproximadamente três mil anos, terminando apenas em 1974, com o Imperador Haile Selassie, o que demonstra a origem milenar da Etiópia.</p>
<p style="text-align: justify;">A partir do século I da Era Cristão, teve início a expansão de Axum pelo norte da Etiópia, parte da Pérsia, sul da península arábica (Iêmen) e, no século IV, a conquista de Meroé, capitão do Reino de Kush (Sudão). Deste modo, construiu-se um império, que abarcava ricas terras cultiváveis do norte da Etiópia, do Sudão e da Arábia meridional.</p>
<p style="text-align: justify;">Nos séculos VII e VIII, o reino se enfraqueceu enquanto os árabes muçulmanos emergiam. O império de Axum e, posteriormente, o império etíope deixou uma diversidade de riquezas para a posteridade, a exemplo da língua ainda falada na região (<em>ge’ez</em>), a igreja etíope com suas tradições, a história milenar que remonta à Rainha de Sabá e o patrimônio arquitetônico.</p>
<p style="text-align: justify;">Para finalizar o nosso passeio pela antiguidade no continente africano, aportamos no Império Cartaginês, no Mar Mediterrâneo. A cidade-estado de Cartago localizava-se no norte da África, próximo de onde hoje é a cidade de Túnis, capital da Tunísia. Foi fundada pelos fenícios no século IX a.C e, com o tempo, passou a exercer controle político sobre boa parte do Mediterrâneo, controlando as rotas marítimas deste mar por mais de seiscentos anos.</p>
<p style="text-align: justify;"><img class="size-full wp-image-54237 alignleft" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/05/maxresdefault-e1558556216258.jpg" alt="" width="300" height="169" />No entanto, a prosperidade de Cartago fez com que a cidade-estado entrasse em choque com outra superpotência, Roma. As lutas entre cartagineses e romanos ficaram conhecidas como <strong>Guerras Púnicas. </strong>Ao final da Terceira Guerra Púnica<strong>, </strong>Cartago foi incendiada, dizimada e o seu chão foi salgado, para que nada nele crescesse. Era o ano de 146 a.C quando chegou ao fim o Império e a hegemonia de Cartago na região.</p>
<p style="text-align: justify;">Na próxima semana, retomaremos a série abordando a Idade Média em África, desmistificando o domínio do feudalismo europeu neste período.</p> </div> <div class="fusion-meta-info"><div class="fusion-meta-info-wrapper">De <span class="vcard"><span class="fn"><a href="https://www.palmares.gov.br/?author=59" title="Posts de Lorena de Lima Marques" rel="author">Lorena de Lima Marques</a></span></span><span class="fusion-inline-sep">|</span><span>maio 22nd, 2019</span><span class="fusion-inline-sep">|</span><a href="https://www.palmares.gov.br/?cat=3" rel="category">Banner</a>, <a href="https://www.palmares.gov.br/?cat=4" rel="category">Notícia</a><span class="fusion-inline-sep">|</span><span class="fusion-comments"><span>Comentários desativados<span class="screen-reader-text"> em Reinos e Impérios Africanos – África Antiga</span></span></span></div></div> <div class="fusion-sharing-box fusion-single-sharing-box share-box"> <h4>Compartilhe esta história, 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<p style="text-align: justify;">Na porção subsaariana, neste período, as sociedades passavam do estágio da caça e da coleta para uma economia centrada na agricultura. A população aumentava e disso resultou uma vida mais estável em aldeias e comunidades. Alguns estados começavam a surgir, como o Reino de Gana, a partir do século VII, o que veremos mais adiante. No entanto, durante a antiguidade, na África Subsaariana, não foram constituídos grandes reinos.</p>
<p style="text-align: justify;">Em geral, quando se estuda a antiguidade, sobretudo a África Antiga, os estudos se concentram em um único povo africano, os egípcios. No entanto, ao passo que se desenvolvia a civilização egípcia, núbios, axumitas e cartagineses também faziam a sua história e constituíam reinos, impérios e civilizações.</p>
<p style="text-align: justify;"><img class="wp-image-53917 alignleft" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Egito.jpg" alt="" width="254" height="191" srcset="https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Egito-200x151.jpg 200w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Egito-300x226.jpg 300w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Egito-400x301.jpg 400w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Egito-600x452.jpg 600w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Egito.jpg 683w" sizes="(max-width: 254px) 100vw, 254px" /></p>
<p style="text-align: justify;"><strong>A Civilização Egípcia</strong>, <a href="http://www.palmares.gov.br/?p=53916"><em><strong>(CLIQUE AQUI E LEIA SOBRE A CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA)</strong></em></a> que se desenvolveu ao longo do delta do Rio Nilo, durou quase três milênios, a partir da unificação política por Menés. O Egito não foi apenas uma dádiva do Nilo, mas uma criação do ser humano e de estratégias de dominar o meio ambiente, a aridez do solo e as dificuldades impostas.</p>
<p style="text-align: justify;">Foi o primeiro estado africano a fazer uso da escrita, construiu um complexo sistema de irrigação, de administração pública, contábil e política, por meio dos faraós, como forma de gerir a disponibilidade de recursos, organizar os trabalhos e minimizar a vulnerabilidade às cheias e secas do Rio Nilo. Para sobreviver e se desenvolver naquela região, foi preciso organizar-se.</p>
<p style="text-align: justify;">Localizada ao sul do Egito e no norte do Sudão, região estratégica e elo entre a África Central (subsaariana) e o Mediterrâneo (norte da África e oriente próximo), <strong>a Civilização Núbia <em><a href="http://www.palmares.gov.br/?p=53832">(CLIQUE AQUI E LEIA SOBRE A CIVILIZAÇÃO NÚBIA)</a> </em></strong>surgiu por volta de 4.000 a.C, em meio ao Deserto do Saara e, assim como o Egito, é uma ‘‘dádiva do Nilo’’, bem como do trabalho de construção de diques e canais de irrigação destes povos para evitar inundações durante as cheias e garantir boas colheitas.</p>
<p style="text-align: justify;"><img class=" wp-image-53833 alignright" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Faraó-negro.jpg" alt="" width="363" height="223" srcset="https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Faraó-negro-200x123.jpg 200w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Faraó-negro.jpg 286w" sizes="(max-width: 363px) 100vw, 363px" />Por volta de 2.000 a.C, houve a unificação das comunidades núbias sob o poder de um rei; surgiu então o Reino de Kush (Cuxe), um dos primeiros reinos negros africanos.</p>
<p style="text-align: justify;">O ouro de Kush enriqueceu o Egito e, ao se expandir, os kushitas passaram a ser uma ameaça ao vizinho do Norte. Por isso, os egípcios ocuparam Kush, por volta de 1.500 a.C. Este foi o período da egipcianização da Núbia: adotou-se a religião, o culto às divindades egípcias, os costumes funerários, a construção de pirâmides. Em Napata e Méroe, cidades kushitas, foram erguidas numerosas pirâmides. Os meroítas construíram mais pirâmides do que os faraós egípcios; até o presente já foram contabilizadas mais de 230 pirâmides nos arredores de Méroe, 100 a mais do que no Egito. Por isso, os núbios são conhecidos como <strong>‘‘</strong>Faraós Negros<strong>’’. </strong></p>
<p style="text-align: justify;">Seguindo a nossa linha do tempo da antiguidade em África, sairemos um pouco da região do Saara, com destino à parte oriental do continente, região do ‘‘Chifre da África’’, para o Império de Axum, que deu origem ao Império Etíope (Etiópia e Eritreia)<strong>. </strong><strong>O Império Axumita</strong> <a href="http://www.palmares.gov.br/?p=54041"><em><strong>(CLIQUE AQUI E LEIA SOBRE O IMPÉRIO DE AXUM</strong></em>)</a> foi considerado um dos quatro grandes impérios do final da Antiguidade (séculos I-VI d.C.), ao lado de Roma, Pérsia e China.</p>
<p style="text-align: justify;">No século X a.C., de acordo com a mitologia etíope contida no livro <em>Kebra Negast</em>, acredita-se que nesta região viveu a Rainha de Sabá (Makeda). Acredita-se também que a família imperial da Etiópia, bem como os imperadores de Axum, têm sua origem a partir de Menelik I, filho da Rainha de Sabá e do rei Salomão. Esta dinastia governou o país durante aproximadamente três mil anos, terminando apenas em 1974, com o Imperador Haile Selassie, o que demonstra a origem milenar da Etiópia.</p>
<p style="text-align: justify;">A partir do século I da Era Cristão, teve início a expansão de Axum pelo norte da Etiópia, parte da Pérsia, sul da península arábica (Iêmen) e, no século IV, a conquista de Meroé, capitão do Reino de Kush (Sudão). Deste modo, construiu-se um império, que abarcava ricas terras cultiváveis do norte da Etiópia, do Sudão e da Arábia meridional.</p>
<p style="text-align: justify;">Nos séculos VII e VIII, o reino se enfraqueceu enquanto os árabes muçulmanos emergiam. O império de Axum e, posteriormente, o império etíope deixou uma diversidade de riquezas para a posteridade, a exemplo da língua ainda falada na região (<em>ge’ez</em>), a igreja etíope com suas tradições, a história milenar que remonta à Rainha de Sabá e o patrimônio arquitetônico.</p>
<p style="text-align: justify;">Para finalizar o nosso passeio pela antiguidade no continente africano, aportamos no Império Cartaginês, no Mar Mediterrâneo. A cidade-estado de Cartago localizava-se no norte da África, próximo de onde hoje é a cidade de Túnis, capital da Tunísia. Foi fundada pelos fenícios no século IX a.C e, com o tempo, passou a exercer controle político sobre boa parte do Mediterrâneo, controlando as rotas marítimas deste mar por mais de seiscentos anos.</p>
<p style="text-align: justify;"><img class="size-full wp-image-54237 alignleft" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/05/maxresdefault-e1558556216258.jpg" alt="" width="300" height="169" />No entanto, a prosperidade de Cartago fez com que a cidade-estado entrasse em choque com outra superpotência, Roma. As lutas entre cartagineses e romanos ficaram conhecidas como <strong>Guerras Púnicas. </strong>Ao final da Terceira Guerra Púnica<strong>, </strong>Cartago foi incendiada, dizimada e o seu chão foi salgado, para que nada nele crescesse. Era o ano de 146 a.C quando chegou ao fim o Império e a hegemonia de Cartago na região.</p>
<p style="text-align: justify;">Na próxima semana, retomaremos a série abordando a Idade Média em África, desmistificando o domínio do feudalismo europeu neste período.</p> </div> <div class="fusion-meta-info"><div class="fusion-meta-info-wrapper">De <span class="vcard"><span class="fn"><a href="https://www.palmares.gov.br/?author=59" title="Posts de Lorena de Lima Marques" rel="author">Lorena de Lima Marques</a></span></span><span class="fusion-inline-sep">|</span><span>maio 22nd, 2019</span><span class="fusion-inline-sep">|</span><a href="https://www.palmares.gov.br/?cat=3" rel="category">Banner</a>, <a href="https://www.palmares.gov.br/?cat=4" rel="category">Notícia</a><span class="fusion-inline-sep">|</span><span class="fusion-comments"><span>Comentários desativados<span class="screen-reader-text"> em Reinos e Impérios Africanos – África Antiga</span></span></span></div></div> <div class="fusion-sharing-box fusion-single-sharing-box share-box"> <h4>Compartilhe esta história, 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<p style="text-align: justify;">Na porção subsaariana, neste período, as sociedades passavam do estágio da caça e da coleta para uma economia centrada na agricultura. A população aumentava e disso resultou uma vida mais estável em aldeias e comunidades. Alguns estados começavam a surgir, como o Reino de Gana, a partir do século VII, o que veremos mais adiante. No entanto, durante a antiguidade, na África Subsaariana, não foram constituídos grandes reinos.</p>
<p style="text-align: justify;">Em geral, quando se estuda a antiguidade, sobretudo a África Antiga, os estudos se concentram em um único povo africano, os egípcios. No entanto, ao passo que se desenvolvia a civilização egípcia, núbios, axumitas e cartagineses também faziam a sua história e constituíam reinos, impérios e civilizações.</p>
<p style="text-align: justify;"><img class="wp-image-53917 alignleft" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Egito.jpg" alt="" width="254" height="191" srcset="https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Egito-200x151.jpg 200w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Egito-300x226.jpg 300w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Egito-400x301.jpg 400w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Egito-600x452.jpg 600w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Egito.jpg 683w" sizes="(max-width: 254px) 100vw, 254px" /></p>
<p style="text-align: justify;"><strong>A Civilização Egípcia</strong>, <a href="http://www.palmares.gov.br/?p=53916"><em><strong>(CLIQUE AQUI E LEIA SOBRE A CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA)</strong></em></a> que se desenvolveu ao longo do delta do Rio Nilo, durou quase três milênios, a partir da unificação política por Menés. O Egito não foi apenas uma dádiva do Nilo, mas uma criação do ser humano e de estratégias de dominar o meio ambiente, a aridez do solo e as dificuldades impostas.</p>
<p style="text-align: justify;">Foi o primeiro estado africano a fazer uso da escrita, construiu um complexo sistema de irrigação, de administração pública, contábil e política, por meio dos faraós, como forma de gerir a disponibilidade de recursos, organizar os trabalhos e minimizar a vulnerabilidade às cheias e secas do Rio Nilo. Para sobreviver e se desenvolver naquela região, foi preciso organizar-se.</p>
<p style="text-align: justify;">Localizada ao sul do Egito e no norte do Sudão, região estratégica e elo entre a África Central (subsaariana) e o Mediterrâneo (norte da África e oriente próximo), <strong>a Civilização Núbia <em><a href="http://www.palmares.gov.br/?p=53832">(CLIQUE AQUI E LEIA SOBRE A CIVILIZAÇÃO NÚBIA)</a> </em></strong>surgiu por volta de 4.000 a.C, em meio ao Deserto do Saara e, assim como o Egito, é uma ‘‘dádiva do Nilo’’, bem como do trabalho de construção de diques e canais de irrigação destes povos para evitar inundações durante as cheias e garantir boas colheitas.</p>
<p style="text-align: justify;"><img class=" wp-image-53833 alignright" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Faraó-negro.jpg" alt="" width="363" height="223" srcset="https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Faraó-negro-200x123.jpg 200w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Faraó-negro.jpg 286w" sizes="(max-width: 363px) 100vw, 363px" />Por volta de 2.000 a.C, houve a unificação das comunidades núbias sob o poder de um rei; surgiu então o Reino de Kush (Cuxe), um dos primeiros reinos negros africanos.</p>
<p style="text-align: justify;">O ouro de Kush enriqueceu o Egito e, ao se expandir, os kushitas passaram a ser uma ameaça ao vizinho do Norte. Por isso, os egípcios ocuparam Kush, por volta de 1.500 a.C. Este foi o período da egipcianização da Núbia: adotou-se a religião, o culto às divindades egípcias, os costumes funerários, a construção de pirâmides. Em Napata e Méroe, cidades kushitas, foram erguidas numerosas pirâmides. Os meroítas construíram mais pirâmides do que os faraós egípcios; até o presente já foram contabilizadas mais de 230 pirâmides nos arredores de Méroe, 100 a mais do que no Egito. Por isso, os núbios são conhecidos como <strong>‘‘</strong>Faraós Negros<strong>’’. </strong></p>
<p style="text-align: justify;">Seguindo a nossa linha do tempo da antiguidade em África, sairemos um pouco da região do Saara, com destino à parte oriental do continente, região do ‘‘Chifre da África’’, para o Império de Axum, que deu origem ao Império Etíope (Etiópia e Eritreia)<strong>. </strong><strong>O Império Axumita</strong> <a href="http://www.palmares.gov.br/?p=54041"><em><strong>(CLIQUE AQUI E LEIA SOBRE O IMPÉRIO DE AXUM</strong></em>)</a> foi considerado um dos quatro grandes impérios do final da Antiguidade (séculos I-VI d.C.), ao lado de Roma, Pérsia e China.</p>
<p style="text-align: justify;">No século X a.C., de acordo com a mitologia etíope contida no livro <em>Kebra Negast</em>, acredita-se que nesta região viveu a Rainha de Sabá (Makeda). Acredita-se também que a família imperial da Etiópia, bem como os imperadores de Axum, têm sua origem a partir de Menelik I, filho da Rainha de Sabá e do rei Salomão. Esta dinastia governou o país durante aproximadamente três mil anos, terminando apenas em 1974, com o Imperador Haile Selassie, o que demonstra a origem milenar da Etiópia.</p>
<p style="text-align: justify;">A partir do século I da Era Cristão, teve início a expansão de Axum pelo norte da Etiópia, parte da Pérsia, sul da península arábica (Iêmen) e, no século IV, a conquista de Meroé, capitão do Reino de Kush (Sudão). Deste modo, construiu-se um império, que abarcava ricas terras cultiváveis do norte da Etiópia, do Sudão e da Arábia meridional.</p>
<p style="text-align: justify;">Nos séculos VII e VIII, o reino se enfraqueceu enquanto os árabes muçulmanos emergiam. O império de Axum e, posteriormente, o império etíope deixou uma diversidade de riquezas para a posteridade, a exemplo da língua ainda falada na região (<em>ge’ez</em>), a igreja etíope com suas tradições, a história milenar que remonta à Rainha de Sabá e o patrimônio arquitetônico.</p>
<p style="text-align: justify;">Para finalizar o nosso passeio pela antiguidade no continente africano, aportamos no Império Cartaginês, no Mar Mediterrâneo. A cidade-estado de Cartago localizava-se no norte da África, próximo de onde hoje é a cidade de Túnis, capital da Tunísia. Foi fundada pelos fenícios no século IX a.C e, com o tempo, passou a exercer controle político sobre boa parte do Mediterrâneo, controlando as rotas marítimas deste mar por mais de seiscentos anos.</p>
<p style="text-align: justify;"><img class="size-full wp-image-54237 alignleft" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/05/maxresdefault-e1558556216258.jpg" alt="" width="300" height="169" />No entanto, a prosperidade de Cartago fez com que a cidade-estado entrasse em choque com outra superpotência, Roma. As lutas entre cartagineses e romanos ficaram conhecidas como <strong>Guerras Púnicas. </strong>Ao final da Terceira Guerra Púnica<strong>, </strong>Cartago foi incendiada, dizimada e o seu chão foi salgado, para que nada nele crescesse. Era o ano de 146 a.C quando chegou ao fim o Império e a hegemonia de Cartago na região.</p>
<p style="text-align: justify;">Na próxima semana, retomaremos a série abordando a Idade Média em África, desmistificando o domínio do feudalismo europeu neste período.</p> </div> <div class="fusion-meta-info"><div class="fusion-meta-info-wrapper">De <span class="vcard"><span class="fn"><a href="https://www.palmares.gov.br/?author=59" title="Posts de Lorena de Lima Marques" rel="author">Lorena de Lima Marques</a></span></span><span class="fusion-inline-sep">|</span><span>maio 22nd, 2019</span><span class="fusion-inline-sep">|</span><a href="https://www.palmares.gov.br/?cat=3" rel="category">Banner</a>, <a href="https://www.palmares.gov.br/?cat=4" rel="category">Notícia</a><span class="fusion-inline-sep">|</span><span class="fusion-comments"><span>Comentários desativados<span class="screen-reader-text"> em Reinos e Impérios Africanos – África Antiga</span></span></span></div></div> <div class="fusion-sharing-box fusion-single-sharing-box share-box"> <h4>Compartilhe esta história, 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fusion-last-social-icon" style="color:#bebdbd;" href="mailto:?subject=Reinos e Impérios Africanos – África Antiga&body=https://www.palmares.gov.br/?p=54236" target="_self" rel="noopener noreferrer" data-placement="top" data-title="Email" data-toggle="tooltip" title="Email"><span class="screen-reader-text">Email</span></a><div class="fusion-clearfix"></div></div></div> </div> </article> </section>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><img class="size-full wp-image-53749 alignleft" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/03/Assassins-Creed-Freedom-Cry-Screenshot-05-e1553718636317.jpg" alt="" width="300" height="169" />O ser humano é um animal histórico e os povos africanos não fogem a esta regra. E foi para solidificar esta ideia que a série <em>Reinos e Impérios</em> foi criada. Nesta primeira fase, tratamos da África Antiga, período da história que se estende do final do Neolítico, em torno do 8º milênio antes da Era Cristã, até o início do século VII da nossa era. Por isso, hoje trazemos um resumo das grandes civilizações da África Antiga, centradas, sobretudo, na região mais ao norte e oriental do continente.</p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Na porção subsaariana, neste período, as sociedades passavam do estágio da caça e da coleta para uma economia centrada na agricultura. A população aumentava e disso resultou uma vida mais estável em aldeias e comunidades. Alguns estados começavam a surgir, como o Reino de Gana, a partir do século VII, o que veremos mais adiante. No entanto, durante a antiguidade, na África Subsaariana, não foram constituídos grandes reinos.</p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Em geral, quando se estuda a antiguidade, sobretudo a África Antiga, os estudos se concentram em um único povo africano, os egípcios. No entanto, ao passo que se desenvolvia a civilização egípcia, núbios, axumitas e cartagineses também faziam a sua história e constituíam reinos, impérios e civilizações.</p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><img class="wp-image-53917 alignleft" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Egito.jpg" alt="" width="254" height="191" srcset="https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Egito-200x151.jpg 200w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Egito-300x226.jpg 300w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Egito-400x301.jpg 400w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Egito-600x452.jpg 600w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Egito.jpg 683w" sizes="(max-width: 254px) 100vw, 254px" /></p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><strong>A Civilização Egípcia</strong>, <a href="http://www.palmares.gov.br/?p=53916"><em><strong>(CLIQUE AQUI E LEIA SOBRE A CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA)</strong></em></a> que se desenvolveu ao longo do delta do Rio Nilo, durou quase três milênios, a partir da unificação política por Menés. O Egito não foi apenas uma dádiva do Nilo, mas uma criação do ser humano e de estratégias de dominar o meio ambiente, a aridez do solo e as dificuldades impostas.</p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Foi o primeiro estado africano a fazer uso da escrita, construiu um complexo sistema de irrigação, de administração pública, contábil e política, por meio dos faraós, como forma de gerir a disponibilidade de recursos, organizar os trabalhos e minimizar a vulnerabilidade às cheias e secas do Rio Nilo. Para sobreviver e se desenvolver naquela região, foi preciso organizar-se.</p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Localizada ao sul do Egito e no norte do Sudão, região estratégica e elo entre a África Central (subsaariana) e o Mediterrâneo (norte da África e oriente próximo), <strong>a Civilização Núbia <em><a href="http://www.palmares.gov.br/?p=53832">(CLIQUE AQUI E LEIA SOBRE A CIVILIZAÇÃO NÚBIA)</a> </em></strong>surgiu por volta de 4.000 a.C, em meio ao Deserto do Saara e, assim como o Egito, é uma ‘‘dádiva do Nilo’’, bem como do trabalho de construção de diques e canais de irrigação destes povos para evitar inundações durante as cheias e garantir boas colheitas.</p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><img class=" wp-image-53833 alignright" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Faraó-negro.jpg" alt="" width="363" height="223" srcset="https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Faraó-negro-200x123.jpg 200w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Faraó-negro.jpg 286w" sizes="(max-width: 363px) 100vw, 363px" />Por volta de 2.000 a.C, houve a unificação das comunidades núbias sob o poder de um rei; surgiu então o Reino de Kush (Cuxe), um dos primeiros reinos negros africanos.</p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">O ouro de Kush enriqueceu o Egito e, ao se expandir, os kushitas passaram a ser uma ameaça ao vizinho do Norte. Por isso, os egípcios ocuparam Kush, por volta de 1.500 a.C. Este foi o período da egipcianização da Núbia: adotou-se a religião, o culto às divindades egípcias, os costumes funerários, a construção de pirâmides. Em Napata e Méroe, cidades kushitas, foram erguidas numerosas pirâmides. Os meroítas construíram mais pirâmides do que os faraós egípcios; até o presente já foram contabilizadas mais de 230 pirâmides nos arredores de Méroe, 100 a mais do que no Egito. Por isso, os núbios são conhecidos como <strong>‘‘</strong>Faraós Negros<strong>’’. </strong></p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Seguindo a nossa linha do tempo da antiguidade em África, sairemos um pouco da região do Saara, com destino à parte oriental do continente, região do ‘‘Chifre da África’’, para o Império de Axum, que deu origem ao Império Etíope (Etiópia e Eritreia)<strong>. </strong><strong>O Império Axumita</strong> <a href="http://www.palmares.gov.br/?p=54041"><em><strong>(CLIQUE AQUI E LEIA SOBRE O IMPÉRIO DE AXUM</strong></em>)</a> foi considerado um dos quatro grandes impérios do final da Antiguidade (séculos I-VI d.C.), ao lado de Roma, Pérsia e China.</p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">No século X a.C., de acordo com a mitologia etíope contida no livro <em>Kebra Negast</em>, acredita-se que nesta região viveu a Rainha de Sabá (Makeda). Acredita-se também que a família imperial da Etiópia, bem como os imperadores de Axum, têm sua origem a partir de Menelik I, filho da Rainha de Sabá e do rei Salomão. Esta dinastia governou o país durante aproximadamente três mil anos, terminando apenas em 1974, com o Imperador Haile Selassie, o que demonstra a origem milenar da Etiópia.</p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">A partir do século I da Era Cristão, teve início a expansão de Axum pelo norte da Etiópia, parte da Pérsia, sul da península arábica (Iêmen) e, no século IV, a conquista de Meroé, capitão do Reino de Kush (Sudão). Deste modo, construiu-se um império, que abarcava ricas terras cultiváveis do norte da Etiópia, do Sudão e da Arábia meridional.</p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Nos séculos VII e VIII, o reino se enfraqueceu enquanto os árabes muçulmanos emergiam. O império de Axum e, posteriormente, o império etíope deixou uma diversidade de riquezas para a posteridade, a exemplo da língua ainda falada na região (<em>ge’ez</em>), a igreja etíope com suas tradições, a história milenar que remonta à Rainha de Sabá e o patrimônio arquitetônico.</p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Para finalizar o nosso passeio pela antiguidade no continente africano, aportamos no Império Cartaginês, no Mar Mediterrâneo. A cidade-estado de Cartago localizava-se no norte da África, próximo de onde hoje é a cidade de Túnis, capital da Tunísia. Foi fundada pelos fenícios no século IX a.C e, com o tempo, passou a exercer controle político sobre boa parte do Mediterrâneo, controlando as rotas marítimas deste mar por mais de seiscentos anos.</p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><img class="size-full wp-image-54237 alignleft" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/05/maxresdefault-e1558556216258.jpg" alt="" width="300" height="169" />No entanto, a prosperidade de Cartago fez com que a cidade-estado entrasse em choque com outra superpotência, Roma. As lutas entre cartagineses e romanos ficaram conhecidas como <strong>Guerras Púnicas. </strong>Ao final da Terceira Guerra Púnica<strong>, </strong>Cartago foi incendiada, dizimada e o seu chão foi salgado, para que nada nele crescesse. Era o ano de 146 a.C quando chegou ao fim o Império e a hegemonia de Cartago na região.</p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Na próxima semana, retomaremos a série abordando a Idade Média em África, desmistificando o domínio do feudalismo europeu neste período.</p>]]>
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| <![CDATA[<a class="fusion-social-network-icon fusion-tooltip fusion-facebook fusion-icon-facebook" style="color:#bebdbd;" href="http://www.facebook.com/sharer.php?m2w&s=100&p[url]=https://www.palmares.gov.br/?p=54236&p[images][0]=&p[title]=Reinos%20e%20Imp%C3%A9rios%20Africanos%20%26%238211%3B%20%C3%81frica%20Antiga" target="_blank" rel="noopener noreferrer" data-placement="top" data-title="Facebook" data-toggle="tooltip" title="Facebook"><span class="screen-reader-text">Facebook</span></a>]]>
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| <![CDATA[<a class="fusion-social-network-icon fusion-tooltip fusion-twitter fusion-icon-twitter" style="color:#bebdbd;" href="https://twitter.com/share?text=Reinos%20e%20Imp%C3%A9rios%20Africanos%20%E2%80%93%20%C3%81frica%20Antiga&url=https%3A%2F%2Fwww.palmares.gov.br%2F%3Fp%3D54236" target="_blank" rel="noopener noreferrer" data-placement="top" data-title="Twitter" data-toggle="tooltip" title="Twitter"><span class="screen-reader-text">Twitter</span></a>]]>
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| <![CDATA[<a class="fusion-social-network-icon fusion-tooltip fusion-linkedin fusion-icon-linkedin" style="color:#bebdbd;" href="https://www.linkedin.com/shareArticle?mini=true&url=https://www.palmares.gov.br/?p=54236&title=Reinos%20e%20Imp%C3%A9rios%20Africanos%20%26%238211%3B%20%C3%81frica%20Antiga&summary=O%20ser%20humano%20%C3%A9%20um%20animal%20hist%C3%B3rico%20e%20os%20povos%20africanos%20n%C3%A3o%20fogem%20a%20esta%20regra.%20E%20foi%20para%20solidificar%20esta%20ideia%20que%20a%20s%C3%A9rie%20Reinos%20e%20Imp%C3%A9rios%20foi%20criada.%20Nesta%20primeira%20fase%2C%20tratamos%20da%20%C3%81frica%20Antiga%2C%20per%C3%ADodo%20da%20hist%C3%B3ria%20que%20se%20estende%20do%20final" target="_blank" rel="noopener noreferrer" data-placement="top" data-title="Linkedin" data-toggle="tooltip" title="Linkedin"><span class="screen-reader-text">Linkedin</span></a>]]>
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| <![CDATA[<a class="fusion-social-network-icon fusion-tooltip fusion-reddit fusion-icon-reddit" style="color:#bebdbd;" href="http://reddit.com/submit?url=https://www.palmares.gov.br/?p=54236&title=Reinos%20e%20Imp%C3%A9rios%20Africanos%20%26%238211%3B%20%C3%81frica%20Antiga" target="_blank" rel="noopener noreferrer" data-placement="top" data-title="Reddit" data-toggle="tooltip" title="Reddit"><span class="screen-reader-text">Reddit</span></a>]]>
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