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<section id="content" style="float: left;"> <div class="single-navigation clearfix"> <a href="https://www.palmares.gov.br/?p=53135" rel="prev">Anterior</a> <a href="https://www.palmares.gov.br/?p=53171" rel="next">Próximo</a> </div> <article id="post-53160" class="post"> <h2 class="fusion-post-title">Nzinga Mbandi – A rainha guerreira</h2> <div class="post-content"> <h4 style="text-align: justify;"><img class="alignleft wp-image-53161" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/01/rainha-nzinga.jpg" alt="" width="286" height="309" srcset="https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/01/rainha-nzinga-200x216.jpg 200w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/01/rainha-nzinga-278x300.jpg 278w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/01/rainha-nzinga.jpg 400w" sizes="(max-width: 286px) 100vw, 286px" />Quando eu voltei (…) tudo todos tentavam erguer bem alto,<br />
acima das lembranças dos heróis,<br />
Ngola Kiluanji<br />
Rainha Ginga.<br />
Todos tentavam erguer bem alto,<br />
a bandeira da independência. (Trecho do poema o Içar da Bandeira – Agostinho Neto, poeta e 1º Presidente de Angola).</h4>
<p style="text-align: justify;">Hoje, 31 de janeiro, rememoramos Nzinga a Mbande, rainha do <em>Ndongo </em>e do <em>Matamba</em>, símbolo da resistência ao colonialismo português. Entenda o seu contexto de vida e sua importância histórica.</p>
<p style="text-align: justify;">Os reinos de <em>Ndongo e Matamba </em>foram importantes estados africanos existentes antes da chegada dos portugueses; uma sociedade hierarquizada e organizada, com domínio do comércio, metalurgia, agricultura. Atualmente, são parte do que hoje conhecemos como Angola.</p>
<p style="text-align: justify;">Nzinga nasceu entre 1581/82, anos após a chegada à região do navegador português Paulo Dias de Novais (1560) e da fundação da cidade de Luanda (1575), em um contexto de lutas e resistência contra a ocupação portuguesa. A partir de 1580, os portugueses intensificaram o comércio de escravizados, entraram em guerra contra o <em>Ndongo</em> e conquistaram toda a região. Filha de Ngola Mbande Kiluanji, rei do <em>Ndongo</em>, mostrou-se exímia negociadora ao ser enviada pelo irmão, sucessor do rei Ngola Mabande<em>, </em>à Luanda, um dos maiores centros de exportação de escravizados do continente africano, a fim de negociar um tratado de paz que estabeleceria o respeito à soberania do reino. Nzinga conhecia bem a língua e a cultura portuguesa, em virtude dos contatos com missionários e comerciantes que passavam pelo <em>Ndongo.</em></p>
<p style="text-align: justify;">Apesar do período de paz que se seguiu à assinatura do tratado, os conflitos retornaram com a substituição do vice-rei português por um sucessor que não respeitou os compromissos assumidos. Com a morte de Ngola Mbande, seu irmão, Nzinga tornou-se rainha; impôs sua autoridade aos chefes locais, conquistou o reino vizinho de <em>Matamba </em>e tornou-se uma forte figura política na região.</p>
<p style="text-align: justify;">Durante quatro décadas, Nzinga a Mbande representou a resistência do <em>Ndongo </em>e permitiu atenuar os projetos portugueses na região, por meio de táticas de guerrilha e espionagem, dirigindo operações militares, mas também por meio da diplomacia, uma vez que era exímia negociadora. Fez alianças com o rei do Congo e com holandeses a fim de defender o seu reino das ameaças portuguesas.</p>
<p style="text-align: justify;">A Rainha Nzinga morreu aos 82 anos, em 17 de dezembro de 1663 e, depois da sua morte, a ocupação portuguesa acentuou-se para o interior do continente, visando o comércio de viventes – o tráfico de escravizados.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Curiosidades:</strong></p>
<p style="text-align: justify;"><strong> </strong>Centenas de soldados do exército de <em>Nzinga</em> foram enviados para o Brasil como escravizados, tendo influenciado com suas táticas, as lutas e a resistência contra a escravidão no Brasil, especificamente em Palmares.</p>
<p style="text-align: justify;">Por razões ortográficas ligadas à transcrição da língua <em>kimbundu</em>, mas também porque a própria rainha assinava as correspondências com diferentes nomes, vários nomes são atribuídos a Nzinga, entre eles: Nzinga a Mbande, Nzinga Mbande, Jinga, Singa, Zhinga, Ginga, Dona Ana de Sousa (este último em razão do batismo católico, em 1623).</p>
<p style="text-align: justify;">Influenciou importantes figuras de resistência durante as lutas pela libertação de Angola (1961-1975) e tornou-se ícone da independência.</p>
<p style="text-align: justify;">Nzinga está também presente na tradição da Congada. No rito, a coroação do rei do Kongo e da rainha Nzinga simboliza o sincretismo religioso no Brasil.</p>
<p style="text-align: justify;">Em março de 2014, o filme <em>Njinga, </em>a Rainha de Angola foi lançado no Brasil.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Para saber mais: </strong></p>
<p style="text-align: justify;">Série UNESCO Mulheres na história de África: <a href="https://bit.ly/2RwydpT">https://bit.ly/2RwydpT</a></p>
<p style="text-align: right;"> </div> <div class="fusion-meta-info"><div class="fusion-meta-info-wrapper">De <span class="vcard"><span class="fn"><a href="https://www.palmares.gov.br/?author=59" title="Posts de Lorena de Lima Marques" rel="author">Lorena de Lima Marques</a></span></span><span class="fusion-inline-sep">|</span><span>janeiro 31st, 2019</span><span class="fusion-inline-sep">|</span><a href="https://www.palmares.gov.br/?cat=3" rel="category">Banner</a>, <a href="https://www.palmares.gov.br/?cat=4" rel="category">Notícia</a><span class="fusion-inline-sep">|</span><span class="fusion-comments"><span>Comentários desativados<span class="screen-reader-text"> em Nzinga Mbandi – A rainha guerreira</span></span></span></div></div> <div class="fusion-sharing-box fusion-single-sharing-box share-box"> <h4>Compartilhe esta história, escolha sua plataforma!</h4> <div class="fusion-social-networks"><div class="fusion-social-networks-wrapper"><a class="fusion-social-network-icon fusion-tooltip fusion-facebook fusion-icon-facebook" style="color:#bebdbd;" href="http://www.facebook.com/sharer.php?m2w&s=100&p[url]=https://www.palmares.gov.br/?p=53160&p[images][0]=&p[title]=Nzinga%20Mbandi%20%26%238211%3B%20A%20rainha%20guerreira" target="_blank" rel="noopener noreferrer" data-placement="top" data-title="Facebook" data-toggle="tooltip" title="Facebook"><span class="screen-reader-text">Facebook</span></a><a class="fusion-social-network-icon fusion-tooltip fusion-twitter fusion-icon-twitter" style="color:#bebdbd;" href="https://twitter.com/share?text=Nzinga%20Mbandi%20%E2%80%93%20A%20rainha%20guerreira&url=https%3A%2F%2Fwww.palmares.gov.br%2F%3Fp%3D53160" target="_blank" rel="noopener noreferrer" data-placement="top" data-title="Twitter" data-toggle="tooltip" title="Twitter"><span class="screen-reader-text">Twitter</span></a><a class="fusion-social-network-icon fusion-tooltip fusion-linkedin fusion-icon-linkedin" style="color:#bebdbd;" 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acima das lembranças dos heróis,<br />
Ngola Kiluanji<br />
Rainha Ginga.<br />
Todos tentavam erguer bem alto,<br />
a bandeira da independência. (Trecho do poema o Içar da Bandeira – Agostinho Neto, poeta e 1º Presidente de Angola).</h4>
<p style="text-align: justify;">Hoje, 31 de janeiro, rememoramos Nzinga a Mbande, rainha do <em>Ndongo </em>e do <em>Matamba</em>, símbolo da resistência ao colonialismo português. Entenda o seu contexto de vida e sua importância histórica.</p>
<p style="text-align: justify;">Os reinos de <em>Ndongo e Matamba </em>foram importantes estados africanos existentes antes da chegada dos portugueses; uma sociedade hierarquizada e organizada, com domínio do comércio, metalurgia, agricultura. Atualmente, são parte do que hoje conhecemos como Angola.</p>
<p style="text-align: justify;">Nzinga nasceu entre 1581/82, anos após a chegada à região do navegador português Paulo Dias de Novais (1560) e da fundação da cidade de Luanda (1575), em um contexto de lutas e resistência contra a ocupação portuguesa. A partir de 1580, os portugueses intensificaram o comércio de escravizados, entraram em guerra contra o <em>Ndongo</em> e conquistaram toda a região. Filha de Ngola Mbande Kiluanji, rei do <em>Ndongo</em>, mostrou-se exímia negociadora ao ser enviada pelo irmão, sucessor do rei Ngola Mabande<em>, </em>à Luanda, um dos maiores centros de exportação de escravizados do continente africano, a fim de negociar um tratado de paz que estabeleceria o respeito à soberania do reino. Nzinga conhecia bem a língua e a cultura portuguesa, em virtude dos contatos com missionários e comerciantes que passavam pelo <em>Ndongo.</em></p>
<p style="text-align: justify;">Apesar do período de paz que se seguiu à assinatura do tratado, os conflitos retornaram com a substituição do vice-rei português por um sucessor que não respeitou os compromissos assumidos. Com a morte de Ngola Mbande, seu irmão, Nzinga tornou-se rainha; impôs sua autoridade aos chefes locais, conquistou o reino vizinho de <em>Matamba </em>e tornou-se uma forte figura política na região.</p>
<p style="text-align: justify;">Durante quatro décadas, Nzinga a Mbande representou a resistência do <em>Ndongo </em>e permitiu atenuar os projetos portugueses na região, por meio de táticas de guerrilha e espionagem, dirigindo operações militares, mas também por meio da diplomacia, uma vez que era exímia negociadora. Fez alianças com o rei do Congo e com holandeses a fim de defender o seu reino das ameaças portuguesas.</p>
<p style="text-align: justify;">A Rainha Nzinga morreu aos 82 anos, em 17 de dezembro de 1663 e, depois da sua morte, a ocupação portuguesa acentuou-se para o interior do continente, visando o comércio de viventes – o tráfico de escravizados.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Curiosidades:</strong></p>
<p style="text-align: justify;"><strong> </strong>Centenas de soldados do exército de <em>Nzinga</em> foram enviados para o Brasil como escravizados, tendo influenciado com suas táticas, as lutas e a resistência contra a escravidão no Brasil, especificamente em Palmares.</p>
<p style="text-align: justify;">Por razões ortográficas ligadas à transcrição da língua <em>kimbundu</em>, mas também porque a própria rainha assinava as correspondências com diferentes nomes, vários nomes são atribuídos a Nzinga, entre eles: Nzinga a Mbande, Nzinga Mbande, Jinga, Singa, Zhinga, Ginga, Dona Ana de Sousa (este último em razão do batismo católico, em 1623).</p>
<p style="text-align: justify;">Influenciou importantes figuras de resistência durante as lutas pela libertação de Angola (1961-1975) e tornou-se ícone da independência.</p>
<p style="text-align: justify;">Nzinga está também presente na tradição da Congada. No rito, a coroação do rei do Kongo e da rainha Nzinga simboliza o sincretismo religioso no Brasil.</p>
<p style="text-align: justify;">Em março de 2014, o filme <em>Njinga, </em>a Rainha de Angola foi lançado no Brasil.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Para saber mais: </strong></p>
<p style="text-align: justify;">Série UNESCO Mulheres na história de África: <a href="https://bit.ly/2RwydpT">https://bit.ly/2RwydpT</a></p>
<p style="text-align: right;"> </div> <div class="fusion-meta-info"><div class="fusion-meta-info-wrapper">De <span class="vcard"><span class="fn"><a href="https://www.palmares.gov.br/?author=59" title="Posts de Lorena de Lima Marques" rel="author">Lorena de Lima Marques</a></span></span><span class="fusion-inline-sep">|</span><span>janeiro 31st, 2019</span><span class="fusion-inline-sep">|</span><a href="https://www.palmares.gov.br/?cat=3" rel="category">Banner</a>, <a href="https://www.palmares.gov.br/?cat=4" rel="category">Notícia</a><span class="fusion-inline-sep">|</span><span class="fusion-comments"><span>Comentários desativados<span class="screen-reader-text"> em Nzinga Mbandi – A rainha guerreira</span></span></span></div></div> <div class="fusion-sharing-box fusion-single-sharing-box share-box"> <h4>Compartilhe esta história, escolha sua plataforma!</h4> <div class="fusion-social-networks"><div class="fusion-social-networks-wrapper"><a class="fusion-social-network-icon 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acima das lembranças dos heróis,<br />
Ngola Kiluanji<br />
Rainha Ginga.<br />
Todos tentavam erguer bem alto,<br />
a bandeira da independência. (Trecho do poema o Içar da Bandeira – Agostinho Neto, poeta e 1º Presidente de Angola).</h4>
<p style="text-align: justify;">Hoje, 31 de janeiro, rememoramos Nzinga a Mbande, rainha do <em>Ndongo </em>e do <em>Matamba</em>, símbolo da resistência ao colonialismo português. Entenda o seu contexto de vida e sua importância histórica.</p>
<p style="text-align: justify;">Os reinos de <em>Ndongo e Matamba </em>foram importantes estados africanos existentes antes da chegada dos portugueses; uma sociedade hierarquizada e organizada, com domínio do comércio, metalurgia, agricultura. Atualmente, são parte do que hoje conhecemos como Angola.</p>
<p style="text-align: justify;">Nzinga nasceu entre 1581/82, anos após a chegada à região do navegador português Paulo Dias de Novais (1560) e da fundação da cidade de Luanda (1575), em um contexto de lutas e resistência contra a ocupação portuguesa. A partir de 1580, os portugueses intensificaram o comércio de escravizados, entraram em guerra contra o <em>Ndongo</em> e conquistaram toda a região. Filha de Ngola Mbande Kiluanji, rei do <em>Ndongo</em>, mostrou-se exímia negociadora ao ser enviada pelo irmão, sucessor do rei Ngola Mabande<em>, </em>à Luanda, um dos maiores centros de exportação de escravizados do continente africano, a fim de negociar um tratado de paz que estabeleceria o respeito à soberania do reino. Nzinga conhecia bem a língua e a cultura portuguesa, em virtude dos contatos com missionários e comerciantes que passavam pelo <em>Ndongo.</em></p>
<p style="text-align: justify;">Apesar do período de paz que se seguiu à assinatura do tratado, os conflitos retornaram com a substituição do vice-rei português por um sucessor que não respeitou os compromissos assumidos. Com a morte de Ngola Mbande, seu irmão, Nzinga tornou-se rainha; impôs sua autoridade aos chefes locais, conquistou o reino vizinho de <em>Matamba </em>e tornou-se uma forte figura política na região.</p>
<p style="text-align: justify;">Durante quatro décadas, Nzinga a Mbande representou a resistência do <em>Ndongo </em>e permitiu atenuar os projetos portugueses na região, por meio de táticas de guerrilha e espionagem, dirigindo operações militares, mas também por meio da diplomacia, uma vez que era exímia negociadora. Fez alianças com o rei do Congo e com holandeses a fim de defender o seu reino das ameaças portuguesas.</p>
<p style="text-align: justify;">A Rainha Nzinga morreu aos 82 anos, em 17 de dezembro de 1663 e, depois da sua morte, a ocupação portuguesa acentuou-se para o interior do continente, visando o comércio de viventes – o tráfico de escravizados.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Curiosidades:</strong></p>
<p style="text-align: justify;"><strong> </strong>Centenas de soldados do exército de <em>Nzinga</em> foram enviados para o Brasil como escravizados, tendo influenciado com suas táticas, as lutas e a resistência contra a escravidão no Brasil, especificamente em Palmares.</p>
<p style="text-align: justify;">Por razões ortográficas ligadas à transcrição da língua <em>kimbundu</em>, mas também porque a própria rainha assinava as correspondências com diferentes nomes, vários nomes são atribuídos a Nzinga, entre eles: Nzinga a Mbande, Nzinga Mbande, Jinga, Singa, Zhinga, Ginga, Dona Ana de Sousa (este último em razão do batismo católico, em 1623).</p>
<p style="text-align: justify;">Influenciou importantes figuras de resistência durante as lutas pela libertação de Angola (1961-1975) e tornou-se ícone da independência.</p>
<p style="text-align: justify;">Nzinga está também presente na tradição da Congada. No rito, a coroação do rei do Kongo e da rainha Nzinga simboliza o sincretismo religioso no Brasil.</p>
<p style="text-align: justify;">Em março de 2014, o filme <em>Njinga, </em>a Rainha de Angola foi lançado no Brasil.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Para saber mais: </strong></p>
<p style="text-align: justify;">Série UNESCO Mulheres na história de África: <a href="https://bit.ly/2RwydpT">https://bit.ly/2RwydpT</a></p>
<p style="text-align: right;"> </div> <div class="fusion-meta-info"><div class="fusion-meta-info-wrapper">De <span class="vcard"><span class="fn"><a href="https://www.palmares.gov.br/?author=59" title="Posts de Lorena de Lima Marques" rel="author">Lorena de Lima Marques</a></span></span><span class="fusion-inline-sep">|</span><span>janeiro 31st, 2019</span><span class="fusion-inline-sep">|</span><a href="https://www.palmares.gov.br/?cat=3" rel="category">Banner</a>, <a href="https://www.palmares.gov.br/?cat=4" rel="category">Notícia</a><span class="fusion-inline-sep">|</span><span class="fusion-comments"><span>Comentários desativados<span class="screen-reader-text"> em Nzinga Mbandi – A rainha guerreira</span></span></span></div></div> <div class="fusion-sharing-box fusion-single-sharing-box share-box"> <h4>Compartilhe esta história, escolha sua plataforma!</h4> <div class="fusion-social-networks"><div class="fusion-social-networks-wrapper"><a class="fusion-social-network-icon 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guerreira&body=https://www.palmares.gov.br/?p=53160" target="_self" rel="noopener noreferrer" data-placement="top" data-title="Email" data-toggle="tooltip" title="Email"><span class="screen-reader-text">Email</span></a><div class="fusion-clearfix"></div></div></div> </div> </article> </section>]]>
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| <![CDATA[<h4 style="text-align: justify;"><img class="alignleft wp-image-53161" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/01/rainha-nzinga.jpg" alt="" width="286" height="309" srcset="https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/01/rainha-nzinga-200x216.jpg 200w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/01/rainha-nzinga-278x300.jpg 278w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/01/rainha-nzinga.jpg 400w" sizes="(max-width: 286px) 100vw, 286px" />Quando eu voltei (…) tudo todos tentavam erguer bem alto,<br />
acima das lembranças dos heróis,<br />
Ngola Kiluanji<br />
Rainha Ginga.<br />
Todos tentavam erguer bem alto,<br />
a bandeira da independência. (Trecho do poema o Içar da Bandeira – Agostinho Neto, poeta e 1º Presidente de Angola).</h4>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Hoje, 31 de janeiro, rememoramos Nzinga a Mbande, rainha do <em>Ndongo </em>e do <em>Matamba</em>, símbolo da resistência ao colonialismo português. Entenda o seu contexto de vida e sua importância histórica.</p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Os reinos de <em>Ndongo e Matamba </em>foram importantes estados africanos existentes antes da chegada dos portugueses; uma sociedade hierarquizada e organizada, com domínio do comércio, metalurgia, agricultura. Atualmente, são parte do que hoje conhecemos como Angola.</p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Nzinga nasceu entre 1581/82, anos após a chegada à região do navegador português Paulo Dias de Novais (1560) e da fundação da cidade de Luanda (1575), em um contexto de lutas e resistência contra a ocupação portuguesa. A partir de 1580, os portugueses intensificaram o comércio de escravizados, entraram em guerra contra o <em>Ndongo</em> e conquistaram toda a região. Filha de Ngola Mbande Kiluanji, rei do <em>Ndongo</em>, mostrou-se exímia negociadora ao ser enviada pelo irmão, sucessor do rei Ngola Mabande<em>, </em>à Luanda, um dos maiores centros de exportação de escravizados do continente africano, a fim de negociar um tratado de paz que estabeleceria o respeito à soberania do reino. Nzinga conhecia bem a língua e a cultura portuguesa, em virtude dos contatos com missionários e comerciantes que passavam pelo <em>Ndongo.</em></p>]]>
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| 54
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Apesar do período de paz que se seguiu à assinatura do tratado, os conflitos retornaram com a substituição do vice-rei português por um sucessor que não respeitou os compromissos assumidos. Com a morte de Ngola Mbande, seu irmão, Nzinga tornou-se rainha; impôs sua autoridade aos chefes locais, conquistou o reino vizinho de <em>Matamba </em>e tornou-se uma forte figura política na região.</p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Durante quatro décadas, Nzinga a Mbande representou a resistência do <em>Ndongo </em>e permitiu atenuar os projetos portugueses na região, por meio de táticas de guerrilha e espionagem, dirigindo operações militares, mas também por meio da diplomacia, uma vez que era exímia negociadora. Fez alianças com o rei do Congo e com holandeses a fim de defender o seu reino das ameaças portuguesas.</p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">A Rainha Nzinga morreu aos 82 anos, em 17 de dezembro de 1663 e, depois da sua morte, a ocupação portuguesa acentuou-se para o interior do continente, visando o comércio de viventes – o tráfico de escravizados.</p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><strong>Curiosidades:</strong></p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><strong> </strong>Centenas de soldados do exército de <em>Nzinga</em> foram enviados para o Brasil como escravizados, tendo influenciado com suas táticas, as lutas e a resistência contra a escravidão no Brasil, especificamente em Palmares.</p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Por razões ortográficas ligadas à transcrição da língua <em>kimbundu</em>, mas também porque a própria rainha assinava as correspondências com diferentes nomes, vários nomes são atribuídos a Nzinga, entre eles: Nzinga a Mbande, Nzinga Mbande, Jinga, Singa, Zhinga, Ginga, Dona Ana de Sousa (este último em razão do batismo católico, em 1623).</p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Influenciou importantes figuras de resistência durante as lutas pela libertação de Angola (1961-1975) e tornou-se ícone da independência.</p>]]>
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| 61
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Nzinga está também presente na tradição da Congada. No rito, a coroação do rei do Kongo e da rainha Nzinga simboliza o sincretismo religioso no Brasil.</p>]]>
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| 62
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Em março de 2014, o filme <em>Njinga, </em>a Rainha de Angola foi lançado no Brasil.</p>]]>
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| 63
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><strong>Para saber mais: </strong></p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Série UNESCO Mulheres na história de África: <a href="https://bit.ly/2RwydpT">https://bit.ly/2RwydpT</a></p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: right;"> ]]>
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| <![CDATA[<a class="fusion-social-network-icon fusion-tooltip fusion-facebook fusion-icon-facebook" style="color:#bebdbd;" href="http://www.facebook.com/sharer.php?m2w&s=100&p[url]=https://www.palmares.gov.br/?p=53160&p[images][0]=&p[title]=Nzinga%20Mbandi%20%26%238211%3B%20A%20rainha%20guerreira" target="_blank" rel="noopener noreferrer" data-placement="top" data-title="Facebook" data-toggle="tooltip" title="Facebook"><span class="screen-reader-text">Facebook</span></a>]]>
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| <![CDATA[<a class="fusion-social-network-icon fusion-tooltip fusion-twitter fusion-icon-twitter" style="color:#bebdbd;" href="https://twitter.com/share?text=Nzinga%20Mbandi%20%E2%80%93%20A%20rainha%20guerreira&url=https%3A%2F%2Fwww.palmares.gov.br%2F%3Fp%3D53160" target="_blank" rel="noopener noreferrer" data-placement="top" data-title="Twitter" data-toggle="tooltip" title="Twitter"><span class="screen-reader-text">Twitter</span></a>]]>
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| <![CDATA[<a class="fusion-social-network-icon fusion-tooltip fusion-linkedin fusion-icon-linkedin" style="color:#bebdbd;" href="https://www.linkedin.com/shareArticle?mini=true&url=https://www.palmares.gov.br/?p=53160&title=Nzinga%20Mbandi%20%26%238211%3B%20A%20rainha%20guerreira&summary=Quando%20eu%20voltei%C2%A0%28...%29%20tudo%20todos%20tentavam%20erguer%20bem%20alto%2C%0D%0Aacima%20das%20lembran%C3%A7as%20dos%20her%C3%B3is%2C%0D%0ANgola%20Kiluanji%0D%0ARainha%20Ginga.%0D%0ATodos%20tentavam%20erguer%20bem%20alto%2C%0D%0Aa%20bandeira%20da%20independ%C3%AAncia.%20%28Trecho%20do%20poema%20o%20I%C3%A7ar%20da%20Bandeira%20%E2%80%93%20Agostinho%20Neto%2C%20poeta%20e%201%C2%BA%20Pre" target="_blank" rel="noopener noreferrer" data-placement="top" data-title="Linkedin" data-toggle="tooltip" title="Linkedin"><span class="screen-reader-text">Linkedin</span></a>]]>
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| <![CDATA[<aside id="sidebar" role="complementary" class="sidebar fusion-widget-area fusion-content-widget-area fusion-sidebar-right fusion-slidingbarwidget1" style="float: right;" > <section id="recent-posts-5" class="fusion-slidingbar-widget-column widget widget_recent_entries"> <h4 class="widget-title">Últimas Notícias</h4> <ul> <li> <a href="https://www.palmares.gov.br/?p=62998">RESULTADO PRELIMINAR <br> FCP divulga lista dos candidatos classificados e desclassificados para o Prêmio Jovem Quilombola Inovador</a> </li> <li> <a href="https://www.palmares.gov.br/?p=62976">RESULTADO <br> Lista dos candidatos habilitados e inabilitados para o Prêmio Jovem Quilombola Inovador</a> </li> <li> <a href="https://www.palmares.gov.br/?p=62970">RESULTADO <br> Seleção de integrantes para Comitê na Serra da Barriga</a> </li> <li> <a href="https://www.palmares.gov.br/?p=62960">PARCERIA <br> Exposição Songs of my People mostra fotos que fazem parte do acervo da FCP</a> </li> <li> <a href="https://www.palmares.gov.br/?p=62944">CONVOCAÇÃO <br> Edital Contando Nossa História seleciona novos premiados</a> </li> </ul> <div style="clear:both;"></div></section> <section id="facebook-like-widget-2" class="fusion-slidingbar-widget-column widget facebook_like"><h4 class="widget-title">Facebook</h4> <script> (function(d, s, id) { var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0]; if (d.getElementById(id)) return; js = d.createElement(s); js.id = id; js.src = "//connect.facebook.net/pt_BR/sdk.js#xfbml=1&version=v2.6&appId="; fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs); }(document, 'script', 'facebook-jssdk')); window.fbAsyncInit = function() { fusion_resize_page_widget(); jQuery( window ).resize(function() { fusion_resize_page_widget(); }); function fusion_resize_page_widget() { var $container_width = jQuery( '.facebook-like-widget-2' ).width(); if ( 1 > $container_width ) { $container_width = 1; } if ( $container_width != jQuery('.facebook-like-widget-2 .fb-page' ).data( 'width' ) ) { jQuery('.facebook-like-widget-2 .fb-page' ).attr( 'data-width', $container_width ); FB.XFBML.parse(); } } } </script> <div class="fb-like-box-container facebook-like-widget-2" id="fb-root"> <div class="fb-page" data-href="https://www.facebook.com/PalmaresGovBr" data-width="1" data-adapt-container-width="true" data-small-header="false" data-height="545" data-hide-cover="true" data-show-facepile="false" data-show-posts="true"></div> </div> <div style="clear:both;"></div></section> </aside>]]>
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| <![CDATA[<span style="color: #dddddd;">Fomento à cultura</span>]]>
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| <![CDATA[<span style="color: #dddddd;">Proteção, Preservação e Articulação</span>]]>
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| 114
| <![CDATA[<span style="color: #dddddd;">Informação e Referência</span>]]>
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