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1.1.5 Presença de javascript(s) in-line 1 84
1.1.6 Presença de javascript(s) interno 28 19 19 85 180 181 189 191 194 199 203 212 218 223 225 230 233 238 240 250 262 264 269 273 276 282 286 290 295
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31 <![CDATA[<i class="fa fontawesome-icon fa-tty circle-yes" style="font-size:22.84px;line-height:38.68px;height:38.68px;width:38.68px;margin-right:19px;" title="Cargos e contatos"></i>]]>
39 <![CDATA[<main id="main" role="main" class="clearfix " style=""> <div class="fusion-row" style=""> <section id="content" style="float: left;"> <div class="single-navigation clearfix"> <a href="https://www.palmares.gov.br/?p=53344" rel="prev">Anterior</a> <a href="https://www.palmares.gov.br/?p=53368" rel="next">Próximo</a> </div> <article id="post-53353" class="post"> <h2 class="fusion-post-title">A vida e obra de Carolina de Jesus, um manifesto para a literatura periférica e afro-brasileira</h2> <div class="post-content"> <p style="text-align: justify;"><em><img class="wp-image-53356 alignleft" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3.jpeg" alt="" width="317" height="211" srcset="https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3-200x133.jpeg 200w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3-300x200.jpeg 300w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3-400x267.jpeg 400w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3-600x400.jpeg 600w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3.jpeg 633w" sizes="(max-width: 317px) 100vw, 317px" />Carolina de Jesus</em>, da favela do Canindé para o mundo.</p> <p style="text-align: justify;"><strong><em>Carolina Maria de Jesus</em></strong> nasceu a 14 de março de 1914, em Sacramento – MG, cidade onde viveu sua infância e adolescência. Seus pais, provavelmente, migraram do Desemboque para Sacramento em decorrência da mudança da economia da extração de ouro para as atividades agropecuárias.</p> <p style="text-align: justify;">Quanto a sua escolaridade, em Sacramento, estudou no <em>Colégio Allan Kardec</em>, do Grupo Espírita Esperança e Caridade, que tinha um trabalho voltado às crianças pobres da cidade, dado à ajuda de pessoas influentes. Carolina estudou pouco mais de dois anos. Toda sua leitura e escrita tem como base este pouco tempo de educação formal. Largou os estudos, mas nunca deixou de ler e escrever.</p> <p style="text-align: justify;">Mudou-se para São Paulo, em 1947, e foi morar na extinta favela do <em>Canindé</em>, na zona norte da cidade. Trabalhou como catadora de materiais recicláveis. Guardava revistas e cadernos que achava no lixo. Ela reunia em casa mais de 20 cadernos com testemunhos sobre o cotidiano da favela, um dos quais deu origem o seu livro mais famoso.</p> <p style="text-align: justify;">Mesmo diante todas as mazelas, perdas e discriminações que sofreu ao longo da vida, Carolina revelou através de sua escrita a importância do testemunho, como meio de denúncia da desigualdade social e do preconceito racial.</p> <p style="text-align: justify;">Sua obra mais conhecida, <em>Quarto de Despejo – Diário de uma favelada</em>, organizada pelo jornalista <em>Audálio Dantas</em> e lançada em 1960. Ao lançar, Carolina foi a grande revelação da literatura brasileira, a obra tornou-se <em>best seller</em>, teve inicialmente uma tiragem de dez mil exemplares, os quais se esgotaram na primeira semana, o livro foi traduzido em 16 idiomas e vendidos em mais de 40 países. Essa obra é uma crônica da vida na favela do Canindé, no início da “modernização” da capital paulista e do surgimento constante das periferias. Realidade cruel e perversa até então pouco conhecida. Essa literatura documentária, pela narrativa feminina, em contestação, tal como foi conhecida e nomeada pelo jornalismo de denúncia dos anos 50-60, é considerada uma obra atual, pois a temática dá conta de problemas existentes até hoje nas grandes cidades. <img class=" wp-image-53358 alignright" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4.jpg" alt="" width="338" height="259" srcset="https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-200x153.jpg 200w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-300x230.jpg 300w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-400x306.jpg 400w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-600x459.jpg 600w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-768x588.jpg 768w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-800x613.jpg 800w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4.jpg 1024w" sizes="(max-width: 338px) 100vw, 338px" /></p> <p style="text-align: justify;">Uma mulher briguenta que ameaçava os vizinhos com a promessa de registrar as discórdias em um livro. É assim que Audálio recorda Carolina nos primeiros encontros. <em>“Qualquer coisa ela dizia: Estou escrevendo um livro e vou colocar vocês lá. Isso lhe dava autoridade”</em>, relatou. Ao ser convidado por ela para conhecer os cadernos, o jornalista se deparou com descrições de um cotidiano que ele não conseguiria reportar em sua escrita. <em>“Achei que devia parar com a minha pesquisa, porque tinha quem contasse melhor do que eu. Ela tinha uma força, dava pra perceber na leitura de dez linhas, uma força descritiva, um talento incomum”</em>, declarou.</p> <p style="text-align: justify;"><em>Quarto de Despejo</em> inspirou diversas expressões artísticas como a letra do samba <em>Quarto de Despejo</em>, de B. Lobo; como o texto em debate no livro “<em>Eu te arrespondo Carolina”</em>, de Herculano Neves; como a adaptação teatral de Edy Lima; como o filme realizado pela televisão alemã, utilizando a própria Carolina de Jesus como protagonista do filme <em>Despertar de um sonho</em>; e, finalmente, a adaptação para a série <em>Caso Verdade</em>, da Rede Globo de Televisão, em 1983.</p> <p style="text-align: justify;">Carolina sempre foi muito combativa, por isso era malvista pelos políticos de esquerda e direita quando começou a participar de eventos em função do sucesso de seu livro. Por não agradar a elite financeira e política da época com seu discurso, acabou caindo no ostracismo e viveu de forma bem humilde até os momentos finais de sua vida.</p> <p style="text-align: justify;"><img class="alignleft wp-image-53359" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5.jpg" alt="" width="343" height="253" srcset="https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5-200x147.jpg 200w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5-300x221.jpg 300w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5-400x295.jpg 400w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5-600x442.jpg 600w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5.jpg 740w" sizes="(max-width: 343px) 100vw, 343px" />Carolina foi mãe de três filhos: João José de Jesus, José Carlos de Jesus e Vera Eunice de Jesus Lima e em 13 de fevereiro de 1977, a autora faleceu em um pequeno sítio, na periferia de São Paulo, quase esquecida pelo público e pela imprensa. Mais recentemente, seus escritos vêm sendo objeto de artigos, dissertações e teses, em função da abertura propiciada pelos novos rumos tomados pelos estudos literários no país e no exterior, que passam a ver com outros olhos a chamada “escrita do eu”. Em paralelo, sua trajetória de mulher negra, marginalizada e oriunda dos estratos mais carentes da população brasileira foi objeto de duas biografias, ambas assinadas por historiadores de peso: a primeira, escrita por Eliana de Moura Castro em parceria com Marília Novais da Mata Machado; e a segunda, assinada por Joel Rufino dos Santos.</p> <p style="text-align: justify;">Carolina de Jesus recebeu e recebe ainda hoje homenagens por sua notoriedade, dentre as várias, na década de 2000, foi inaugurado no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Museu Afro-Brasil, cuja biblioteca leva o nome de Carolina Maria de Jesus. A biblioteca possui cerca de 6.800 publicações com especial destaque para uma coleção de obras raras sobre o tema do Tráfico Atlântico e Abolição da Escravatura no Brasil, América Latina, Caribe e Estados Unidos. A presença afro-brasileira e africana nas artes, na história, na vida cotidiana, na religiosidade e nas instituições sociais são temas presentes na biblioteca.</p> <p style="text-align: justify;">Em 2014, como resultado do <em>Projeto Vida por Escrito – Organização, classificação e preparação do inventário do arquivo de Carolina Maria de Jesus</em>, contemplado com o Prêmio Funarte de Arte Negra, foi lançado o Portal Biobibliográfico de Carolina Maria de Jesus <strong><em><u><a href="http://www.vidaporescrito.com/">ACESSE AQUI </a></u></em></strong> e, em 2015, foi lançado o livro <em>Vida por Escrito – Guia do Acervo de Carolina Maria de Jesus</em>, organizado por Sergio Barcellos. O projeto mapeou todo o material da escritora que se encontra custodiado por diversas instituições, dentre elas: Biblioteca Nacional, Instituto Moreira Salles, Museu Afro Brasil, Arquivo Público Municipal de Sacramento e Acervo de Escritores Mineiros (UFMG).</p> <p style="text-align: justify;"><strong>ALGUMAS DAS VÁRIAS PUBLICAÇÕES</strong></p> <p style="text-align: justify;"><strong>Obra individual </strong></p> <p style="text-align: justify;"><em>Quarto de despejo</em>: diário de uma favelada. Organização e apresentação de Audálio Dantas. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1960. (Memórias).</p> <p style="text-align: justify;"><em>Casa de alvenaria</em>: diário de uma ex-favelada. São Paulo: Livraria Francisco Alves: Editora Paulo de Azevedo Ltda., 1961. (Memórias).</p> <p style="text-align: justify;"><em>Pedaços da fome</em>. Prefácio de Eduardo de Oliveira. São Paulo: Áquila, 1963. (Memórias).</p> <p style="text-align: justify;"><em>Provérbios</em>. São Paulo: [s. n.], 1963.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>Publicações Póstumas</strong></p> <p style="text-align: justify;"><em>Diário de Bitita</em>. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. (Memórias).</p> <p style="text-align: justify;"><em>Meu estranho diário</em>. Organização de José Carlos Sebe Bom Meihy e Robert Levine. São Paulo: Xamã, 1996. (Memórias).</p> <p style="text-align: justify;"><em>Antologia pessoal</em>. Organização de José Carlos Sebe Bom Meihy. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1996. (Poesia).</p> <p style="text-align: justify;"><em>Onde estaes felicidade</em>? Organização de Dinha e Raffaella Fernandez. São Paulo: Me Parió Revolução, 2014. (Conto, memória e estudos críticos).</p> <p style="text-align: justify;"><em>Meu sonho é escrever&#8230; </em>contos inéditos e outros escritos. Organização de Rafaella Fernandez. São Paulo: Ciclo Contínuo, 2018.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>Outros</strong></p> <p style="text-align: justify;">As crianças da favela. <em>Revista do Magistério</em>. São Paulo, n. 24: 8, p. 18-19, dez. 1960.</p> <p style="text-align: justify;">Onde estais felicidade? In: Jornal <em>Movimento</em>, 21 fev. 1977. (Conto).</p> <p style="text-align: justify;">Diario de viaje: Argentina, Uruguai, Chile. Apêndice a JESUS, Carolina Maria de. <em>Casa de ladrillos</em>. Buenos Aires: Edito­rial Abraxas, 1963, p. 128-191.</p> <p style="text-align: justify;">Minha vida. In: MEIHY, José Carlos S. B; LEVINE, Robert M. <em>Cinderela negra</em>: a saga de Carolina Maria de Jesus. Rio de Janeiro: UFRJ, 1994, p. 172-189.</p> <p style="text-align: justify;">O Sócrates africano. In: MEIHY, José Carlos S. B; LEVINE, Robert M.<em> Cinderela negra</em>: a saga de Carolina Maria de Jesus. Rio de Janeiro: UFRJ, 1994, p.190-196.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>Traduções</strong></p> <p style="text-align: justify;"><em>Child of the dark</em>: the diary of Carolina Maria de Jesus. Tradução de David St. Clair. New York: E. P. Dutton, 1962.</p> <p style="text-align: justify;"><em>Casa de ladrillos</em>. Buenos Aires: Edito­rial Abraxas, 1963.</p> <p style="text-align: justify;"><em>Journal</em><em> de Bitita</em>. Tradução de Régine Valbert. Paris: A. M. Métailié, 1982.</p> <p style="text-align: justify;"><em>The unedited diaries of Carolina Maria de Jesus</em>. Edição de José Carlos Sebe Bom Meihy; tradução de Nancy P. Naro; Cristine Mehrtens. New York: Barnes &amp; Noble, 1999.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>Antologia</strong></p> <p style="text-align: justify;"><em>Literatura e afrodescendência no Brasil</em>: antologia crítica. Organização de Eduardo de Assis Duarte. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011. (Vol. 1, Precursores).</p> <p style="text-align: justify;"><strong><em><u><a href="http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/58-carolina-maria-de-jesus">CLIQUE AQUI</a> </u></em></strong>para ler sobre outras obras dedicadas à Carolina de Jesus.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>Fonte: </strong><strong><br /> </strong><a href="https://bit.ly/2E8wljG%20%20%20%0bhttps:/bit.ly/2GG4skl%20%0b">https://bit.ly/2E8wljG</a></p> <p style="text-align: justify;"><a href="https://bit.ly/2E8wljG%20%20%20%0bhttps:/bit.ly/2GG4skl%20%0b">https://bit.ly/2GG4skl</a></p> <p style="text-align: justify;"><a href="https://bit.ly/2WWFx1M">https://bit.ly/2WWFx1M</a></p> <p style="text-align: justify;"><a href="https://bit.ly/2WZoWud">https://bit.ly/2WZoWud</a></p> <p> ;</p> <p> ;</p> </div> <div class="fusion-meta-info"><div class="fusion-meta-info-wrapper">De <span class="vcard"><span class="fn"><a href="https://www.palmares.gov.br/?author=48" title="Posts de Mateus Santana" rel="author">Mateus Santana</a></span></span><span class="fusion-inline-sep">|</span><span>fevereiro 13th, 2019</span><span class="fusion-inline-sep">|</span><a href="https://www.palmares.gov.br/?cat=3" rel="category">Banner</a>, <a href="https://www.palmares.gov.br/?cat=4" rel="category">Notícia</a><span class="fusion-inline-sep">|</span><span class="fusion-comments"><span>Comentários desativados<span class="screen-reader-text"> em A vida e obra de Carolina de Jesus, um manifesto para a literatura periférica e afro-brasileira</span></span></span></div></div> <div class="fusion-sharing-box fusion-single-sharing-box share-box"> <h4>Compartilhe esta história, escolha sua plataforma!</h4> <div class="fusion-social-networks"><div class="fusion-social-networks-wrapper"><a class="fusion-social-network-icon fusion-tooltip fusion-facebook fusion-icon-facebook" style="color:#bebdbd;" 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Jesus, um manifesto para a literatura periférica e afro-brasileira&amp;body=https://www.palmares.gov.br/?p=53353" target="_self" rel="noopener noreferrer" data-placement="top" data-title="Email" data-toggle="tooltip" title="Email"><span class="screen-reader-text">Email</span></a><div class="fusion-clearfix"></div></div></div> </div> </article> </section> <aside id="sidebar" role="complementary" class="sidebar fusion-widget-area fusion-content-widget-area fusion-sidebar-right fusion-slidingbarwidget1" style="float: right;" > <section id="recent-posts-5" class="fusion-slidingbar-widget-column widget widget_recent_entries"> <h4 class="widget-title">Últimas Notícias</h4> <ul> <li> <a href="https://www.palmares.gov.br/?p=62998">RESULTADO PRELIMINAR <br> FCP divulga lista dos candidatos classificados e desclassificados para o Prêmio Jovem Quilombola Inovador</a> </li> <li> <a href="https://www.palmares.gov.br/?p=62976">RESULTADO <br> Lista dos candidatos habilitados e inabilitados para o 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39 <![CDATA[<div class="fusion-row" style=""> <section id="content" style="float: left;"> <div class="single-navigation clearfix"> <a href="https://www.palmares.gov.br/?p=53344" rel="prev">Anterior</a> <a href="https://www.palmares.gov.br/?p=53368" rel="next">Próximo</a> </div> <article id="post-53353" class="post"> <h2 class="fusion-post-title">A vida e obra de Carolina de Jesus, um manifesto para a literatura periférica e afro-brasileira</h2> <div class="post-content"> <p style="text-align: justify;"><em><img class="wp-image-53356 alignleft" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3.jpeg" alt="" width="317" height="211" srcset="https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3-200x133.jpeg 200w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3-300x200.jpeg 300w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3-400x267.jpeg 400w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3-600x400.jpeg 600w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3.jpeg 633w" sizes="(max-width: 317px) 100vw, 317px" />Carolina de Jesus</em>, da favela do Canindé para o mundo.</p> <p style="text-align: justify;"><strong><em>Carolina Maria de Jesus</em></strong> nasceu a 14 de março de 1914, em Sacramento – MG, cidade onde viveu sua infância e adolescência. Seus pais, provavelmente, migraram do Desemboque para Sacramento em decorrência da mudança da economia da extração de ouro para as atividades agropecuárias.</p> <p style="text-align: justify;">Quanto a sua escolaridade, em Sacramento, estudou no <em>Colégio Allan Kardec</em>, do Grupo Espírita Esperança e Caridade, que tinha um trabalho voltado às crianças pobres da cidade, dado à ajuda de pessoas influentes. Carolina estudou pouco mais de dois anos. Toda sua leitura e escrita tem como base este pouco tempo de educação formal. Largou os estudos, mas nunca deixou de ler e escrever.</p> <p style="text-align: justify;">Mudou-se para São Paulo, em 1947, e foi morar na extinta favela do <em>Canindé</em>, na zona norte da cidade. Trabalhou como catadora de materiais recicláveis. Guardava revistas e cadernos que achava no lixo. Ela reunia em casa mais de 20 cadernos com testemunhos sobre o cotidiano da favela, um dos quais deu origem o seu livro mais famoso.</p> <p style="text-align: justify;">Mesmo diante todas as mazelas, perdas e discriminações que sofreu ao longo da vida, Carolina revelou através de sua escrita a importância do testemunho, como meio de denúncia da desigualdade social e do preconceito racial.</p> <p style="text-align: justify;">Sua obra mais conhecida, <em>Quarto de Despejo – Diário de uma favelada</em>, organizada pelo jornalista <em>Audálio Dantas</em> e lançada em 1960. Ao lançar, Carolina foi a grande revelação da literatura brasileira, a obra tornou-se <em>best seller</em>, teve inicialmente uma tiragem de dez mil exemplares, os quais se esgotaram na primeira semana, o livro foi traduzido em 16 idiomas e vendidos em mais de 40 países. Essa obra é uma crônica da vida na favela do Canindé, no início da “modernização” da capital paulista e do surgimento constante das periferias. Realidade cruel e perversa até então pouco conhecida. Essa literatura documentária, pela narrativa feminina, em contestação, tal como foi conhecida e nomeada pelo jornalismo de denúncia dos anos 50-60, é considerada uma obra atual, pois a temática dá conta de problemas existentes até hoje nas grandes cidades. <img class=" wp-image-53358 alignright" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4.jpg" alt="" width="338" height="259" srcset="https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-200x153.jpg 200w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-300x230.jpg 300w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-400x306.jpg 400w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-600x459.jpg 600w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-768x588.jpg 768w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-800x613.jpg 800w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4.jpg 1024w" sizes="(max-width: 338px) 100vw, 338px" /></p> <p style="text-align: justify;">Uma mulher briguenta que ameaçava os vizinhos com a promessa de registrar as discórdias em um livro. É assim que Audálio recorda Carolina nos primeiros encontros. <em>“Qualquer coisa ela dizia: Estou escrevendo um livro e vou colocar vocês lá. Isso lhe dava autoridade”</em>, relatou. Ao ser convidado por ela para conhecer os cadernos, o jornalista se deparou com descrições de um cotidiano que ele não conseguiria reportar em sua escrita. <em>“Achei que devia parar com a minha pesquisa, porque tinha quem contasse melhor do que eu. Ela tinha uma força, dava pra perceber na leitura de dez linhas, uma força descritiva, um talento incomum”</em>, declarou.</p> <p style="text-align: justify;"><em>Quarto de Despejo</em> inspirou diversas expressões artísticas como a letra do samba <em>Quarto de Despejo</em>, de B. Lobo; como o texto em debate no livro “<em>Eu te arrespondo Carolina”</em>, de Herculano Neves; como a adaptação teatral de Edy Lima; como o filme realizado pela televisão alemã, utilizando a própria Carolina de Jesus como protagonista do filme <em>Despertar de um sonho</em>; e, finalmente, a adaptação para a série <em>Caso Verdade</em>, da Rede Globo de Televisão, em 1983.</p> <p style="text-align: justify;">Carolina sempre foi muito combativa, por isso era malvista pelos políticos de esquerda e direita quando começou a participar de eventos em função do sucesso de seu livro. Por não agradar a elite financeira e política da época com seu discurso, acabou caindo no ostracismo e viveu de forma bem humilde até os momentos finais de sua vida.</p> <p style="text-align: justify;"><img class="alignleft wp-image-53359" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5.jpg" alt="" width="343" height="253" srcset="https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5-200x147.jpg 200w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5-300x221.jpg 300w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5-400x295.jpg 400w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5-600x442.jpg 600w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5.jpg 740w" sizes="(max-width: 343px) 100vw, 343px" />Carolina foi mãe de três filhos: João José de Jesus, José Carlos de Jesus e Vera Eunice de Jesus Lima e em 13 de fevereiro de 1977, a autora faleceu em um pequeno sítio, na periferia de São Paulo, quase esquecida pelo público e pela imprensa. Mais recentemente, seus escritos vêm sendo objeto de artigos, dissertações e teses, em função da abertura propiciada pelos novos rumos tomados pelos estudos literários no país e no exterior, que passam a ver com outros olhos a chamada “escrita do eu”. Em paralelo, sua trajetória de mulher negra, marginalizada e oriunda dos estratos mais carentes da população brasileira foi objeto de duas biografias, ambas assinadas por historiadores de peso: a primeira, escrita por Eliana de Moura Castro em parceria com Marília Novais da Mata Machado; e a segunda, assinada por Joel Rufino dos Santos.</p> <p style="text-align: justify;">Carolina de Jesus recebeu e recebe ainda hoje homenagens por sua notoriedade, dentre as várias, na década de 2000, foi inaugurado no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Museu Afro-Brasil, cuja biblioteca leva o nome de Carolina Maria de Jesus. A biblioteca possui cerca de 6.800 publicações com especial destaque para uma coleção de obras raras sobre o tema do Tráfico Atlântico e Abolição da Escravatura no Brasil, América Latina, Caribe e Estados Unidos. A presença afro-brasileira e africana nas artes, na história, na vida cotidiana, na religiosidade e nas instituições sociais são temas presentes na biblioteca.</p> <p style="text-align: justify;">Em 2014, como resultado do <em>Projeto Vida por Escrito – Organização, classificação e preparação do inventário do arquivo de Carolina Maria de Jesus</em>, contemplado com o Prêmio Funarte de Arte Negra, foi lançado o Portal Biobibliográfico de Carolina Maria de Jesus <strong><em><u><a href="http://www.vidaporescrito.com/">ACESSE AQUI </a></u></em></strong> e, em 2015, foi lançado o livro <em>Vida por Escrito – Guia do Acervo de Carolina Maria de Jesus</em>, organizado por Sergio Barcellos. O projeto mapeou todo o material da escritora que se encontra custodiado por diversas instituições, dentre elas: Biblioteca Nacional, Instituto Moreira Salles, Museu Afro Brasil, Arquivo Público Municipal de Sacramento e Acervo de Escritores Mineiros (UFMG).</p> <p style="text-align: justify;"><strong>ALGUMAS DAS VÁRIAS PUBLICAÇÕES</strong></p> <p style="text-align: justify;"><strong>Obra individual </strong></p> <p style="text-align: justify;"><em>Quarto de despejo</em>: diário de uma favelada. Organização e apresentação de Audálio Dantas. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1960. (Memórias).</p> <p style="text-align: justify;"><em>Casa de alvenaria</em>: diário de uma ex-favelada. São Paulo: Livraria Francisco Alves: Editora Paulo de Azevedo Ltda., 1961. (Memórias).</p> <p style="text-align: justify;"><em>Pedaços da fome</em>. Prefácio de Eduardo de Oliveira. São Paulo: Áquila, 1963. (Memórias).</p> <p style="text-align: justify;"><em>Provérbios</em>. São Paulo: [s. n.], 1963.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>Publicações Póstumas</strong></p> <p style="text-align: justify;"><em>Diário de Bitita</em>. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. (Memórias).</p> <p style="text-align: justify;"><em>Meu estranho diário</em>. Organização de José Carlos Sebe Bom Meihy e Robert Levine. São Paulo: Xamã, 1996. (Memórias).</p> <p style="text-align: justify;"><em>Antologia pessoal</em>. Organização de José Carlos Sebe Bom Meihy. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1996. (Poesia).</p> <p style="text-align: justify;"><em>Onde estaes felicidade</em>? Organização de Dinha e Raffaella Fernandez. São Paulo: Me Parió Revolução, 2014. (Conto, memória e estudos críticos).</p> <p style="text-align: justify;"><em>Meu sonho é escrever&#8230; </em>contos inéditos e outros escritos. Organização de Rafaella Fernandez. São Paulo: Ciclo Contínuo, 2018.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>Outros</strong></p> <p style="text-align: justify;">As crianças da favela. <em>Revista do Magistério</em>. São Paulo, n. 24: 8, p. 18-19, dez. 1960.</p> <p style="text-align: justify;">Onde estais felicidade? In: Jornal <em>Movimento</em>, 21 fev. 1977. (Conto).</p> <p style="text-align: justify;">Diario de viaje: Argentina, Uruguai, Chile. Apêndice a JESUS, Carolina Maria de. <em>Casa de ladrillos</em>. Buenos Aires: Edito­rial Abraxas, 1963, p. 128-191.</p> <p style="text-align: justify;">Minha vida. In: MEIHY, José Carlos S. B; LEVINE, Robert M. <em>Cinderela negra</em>: a saga de Carolina Maria de Jesus. Rio de Janeiro: UFRJ, 1994, p. 172-189.</p> <p style="text-align: justify;">O Sócrates africano. In: MEIHY, José Carlos S. B; LEVINE, Robert M.<em> Cinderela negra</em>: a saga de Carolina Maria de Jesus. Rio de Janeiro: UFRJ, 1994, p.190-196.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>Traduções</strong></p> <p style="text-align: justify;"><em>Child of the dark</em>: the diary of Carolina Maria de Jesus. Tradução de David St. Clair. New York: E. P. Dutton, 1962.</p> <p style="text-align: justify;"><em>Casa de ladrillos</em>. Buenos Aires: Edito­rial Abraxas, 1963.</p> <p style="text-align: justify;"><em>Journal</em><em> de Bitita</em>. Tradução de Régine Valbert. Paris: A. M. Métailié, 1982.</p> <p style="text-align: justify;"><em>The unedited diaries of Carolina Maria de Jesus</em>. Edição de José Carlos Sebe Bom Meihy; tradução de Nancy P. Naro; Cristine Mehrtens. New York: Barnes &amp; Noble, 1999.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>Antologia</strong></p> <p style="text-align: justify;"><em>Literatura e afrodescendência no Brasil</em>: antologia crítica. Organização de Eduardo de Assis Duarte. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011. (Vol. 1, Precursores).</p> <p style="text-align: justify;"><strong><em><u><a href="http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/58-carolina-maria-de-jesus">CLIQUE AQUI</a> </u></em></strong>para ler sobre outras obras dedicadas à Carolina de Jesus.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>Fonte: </strong><strong><br /> </strong><a href="https://bit.ly/2E8wljG%20%20%20%0bhttps:/bit.ly/2GG4skl%20%0b">https://bit.ly/2E8wljG</a></p> <p style="text-align: justify;"><a href="https://bit.ly/2E8wljG%20%20%20%0bhttps:/bit.ly/2GG4skl%20%0b">https://bit.ly/2GG4skl</a></p> <p style="text-align: justify;"><a href="https://bit.ly/2WWFx1M">https://bit.ly/2WWFx1M</a></p> <p style="text-align: justify;"><a href="https://bit.ly/2WZoWud">https://bit.ly/2WZoWud</a></p> <p> ;</p> <p> ;</p> </div> <div class="fusion-meta-info"><div class="fusion-meta-info-wrapper">De <span class="vcard"><span class="fn"><a href="https://www.palmares.gov.br/?author=48" title="Posts de Mateus Santana" rel="author">Mateus Santana</a></span></span><span class="fusion-inline-sep">|</span><span>fevereiro 13th, 2019</span><span class="fusion-inline-sep">|</span><a href="https://www.palmares.gov.br/?cat=3" rel="category">Banner</a>, <a href="https://www.palmares.gov.br/?cat=4" rel="category">Notícia</a><span class="fusion-inline-sep">|</span><span class="fusion-comments"><span>Comentários desativados<span class="screen-reader-text"> em A vida e obra de Carolina de Jesus, um manifesto para a literatura periférica e afro-brasileira</span></span></span></div></div> <div class="fusion-sharing-box fusion-single-sharing-box share-box"> <h4>Compartilhe esta história, escolha sua plataforma!</h4> <div class="fusion-social-networks"><div class="fusion-social-networks-wrapper"><a class="fusion-social-network-icon fusion-tooltip fusion-facebook fusion-icon-facebook" style="color:#bebdbd;" 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40 <![CDATA[<section id="content" style="float: left;"> <div class="single-navigation clearfix"> <a href="https://www.palmares.gov.br/?p=53344" rel="prev">Anterior</a> <a href="https://www.palmares.gov.br/?p=53368" rel="next">Próximo</a> </div> <article id="post-53353" class="post"> <h2 class="fusion-post-title">A vida e obra de Carolina de Jesus, um manifesto para a literatura periférica e afro-brasileira</h2> <div class="post-content"> <p style="text-align: justify;"><em><img class="wp-image-53356 alignleft" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3.jpeg" alt="" width="317" height="211" srcset="https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3-200x133.jpeg 200w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3-300x200.jpeg 300w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3-400x267.jpeg 400w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3-600x400.jpeg 600w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3.jpeg 633w" sizes="(max-width: 317px) 100vw, 317px" />Carolina de Jesus</em>, da favela do Canindé para o mundo.</p> <p style="text-align: justify;"><strong><em>Carolina Maria de Jesus</em></strong> nasceu a 14 de março de 1914, em Sacramento – MG, cidade onde viveu sua infância e adolescência. Seus pais, provavelmente, migraram do Desemboque para Sacramento em decorrência da mudança da economia da extração de ouro para as atividades agropecuárias.</p> <p style="text-align: justify;">Quanto a sua escolaridade, em Sacramento, estudou no <em>Colégio Allan Kardec</em>, do Grupo Espírita Esperança e Caridade, que tinha um trabalho voltado às crianças pobres da cidade, dado à ajuda de pessoas influentes. Carolina estudou pouco mais de dois anos. Toda sua leitura e escrita tem como base este pouco tempo de educação formal. Largou os estudos, mas nunca deixou de ler e escrever.</p> <p style="text-align: justify;">Mudou-se para São Paulo, em 1947, e foi morar na extinta favela do <em>Canindé</em>, na zona norte da cidade. Trabalhou como catadora de materiais recicláveis. Guardava revistas e cadernos que achava no lixo. Ela reunia em casa mais de 20 cadernos com testemunhos sobre o cotidiano da favela, um dos quais deu origem o seu livro mais famoso.</p> <p style="text-align: justify;">Mesmo diante todas as mazelas, perdas e discriminações que sofreu ao longo da vida, Carolina revelou através de sua escrita a importância do testemunho, como meio de denúncia da desigualdade social e do preconceito racial.</p> <p style="text-align: justify;">Sua obra mais conhecida, <em>Quarto de Despejo – Diário de uma favelada</em>, organizada pelo jornalista <em>Audálio Dantas</em> e lançada em 1960. Ao lançar, Carolina foi a grande revelação da literatura brasileira, a obra tornou-se <em>best seller</em>, teve inicialmente uma tiragem de dez mil exemplares, os quais se esgotaram na primeira semana, o livro foi traduzido em 16 idiomas e vendidos em mais de 40 países. Essa obra é uma crônica da vida na favela do Canindé, no início da “modernização” da capital paulista e do surgimento constante das periferias. Realidade cruel e perversa até então pouco conhecida. Essa literatura documentária, pela narrativa feminina, em contestação, tal como foi conhecida e nomeada pelo jornalismo de denúncia dos anos 50-60, é considerada uma obra atual, pois a temática dá conta de problemas existentes até hoje nas grandes cidades. <img class=" wp-image-53358 alignright" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4.jpg" alt="" width="338" height="259" srcset="https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-200x153.jpg 200w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-300x230.jpg 300w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-400x306.jpg 400w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-600x459.jpg 600w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-768x588.jpg 768w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-800x613.jpg 800w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4.jpg 1024w" sizes="(max-width: 338px) 100vw, 338px" /></p> <p style="text-align: justify;">Uma mulher briguenta que ameaçava os vizinhos com a promessa de registrar as discórdias em um livro. É assim que Audálio recorda Carolina nos primeiros encontros. <em>“Qualquer coisa ela dizia: Estou escrevendo um livro e vou colocar vocês lá. Isso lhe dava autoridade”</em>, relatou. Ao ser convidado por ela para conhecer os cadernos, o jornalista se deparou com descrições de um cotidiano que ele não conseguiria reportar em sua escrita. <em>“Achei que devia parar com a minha pesquisa, porque tinha quem contasse melhor do que eu. Ela tinha uma força, dava pra perceber na leitura de dez linhas, uma força descritiva, um talento incomum”</em>, declarou.</p> <p style="text-align: justify;"><em>Quarto de Despejo</em> inspirou diversas expressões artísticas como a letra do samba <em>Quarto de Despejo</em>, de B. Lobo; como o texto em debate no livro “<em>Eu te arrespondo Carolina”</em>, de Herculano Neves; como a adaptação teatral de Edy Lima; como o filme realizado pela televisão alemã, utilizando a própria Carolina de Jesus como protagonista do filme <em>Despertar de um sonho</em>; e, finalmente, a adaptação para a série <em>Caso Verdade</em>, da Rede Globo de Televisão, em 1983.</p> <p style="text-align: justify;">Carolina sempre foi muito combativa, por isso era malvista pelos políticos de esquerda e direita quando começou a participar de eventos em função do sucesso de seu livro. Por não agradar a elite financeira e política da época com seu discurso, acabou caindo no ostracismo e viveu de forma bem humilde até os momentos finais de sua vida.</p> <p style="text-align: justify;"><img class="alignleft wp-image-53359" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5.jpg" alt="" width="343" height="253" srcset="https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5-200x147.jpg 200w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5-300x221.jpg 300w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5-400x295.jpg 400w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5-600x442.jpg 600w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5.jpg 740w" sizes="(max-width: 343px) 100vw, 343px" />Carolina foi mãe de três filhos: João José de Jesus, José Carlos de Jesus e Vera Eunice de Jesus Lima e em 13 de fevereiro de 1977, a autora faleceu em um pequeno sítio, na periferia de São Paulo, quase esquecida pelo público e pela imprensa. Mais recentemente, seus escritos vêm sendo objeto de artigos, dissertações e teses, em função da abertura propiciada pelos novos rumos tomados pelos estudos literários no país e no exterior, que passam a ver com outros olhos a chamada “escrita do eu”. Em paralelo, sua trajetória de mulher negra, marginalizada e oriunda dos estratos mais carentes da população brasileira foi objeto de duas biografias, ambas assinadas por historiadores de peso: a primeira, escrita por Eliana de Moura Castro em parceria com Marília Novais da Mata Machado; e a segunda, assinada por Joel Rufino dos Santos.</p> <p style="text-align: justify;">Carolina de Jesus recebeu e recebe ainda hoje homenagens por sua notoriedade, dentre as várias, na década de 2000, foi inaugurado no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Museu Afro-Brasil, cuja biblioteca leva o nome de Carolina Maria de Jesus. A biblioteca possui cerca de 6.800 publicações com especial destaque para uma coleção de obras raras sobre o tema do Tráfico Atlântico e Abolição da Escravatura no Brasil, América Latina, Caribe e Estados Unidos. A presença afro-brasileira e africana nas artes, na história, na vida cotidiana, na religiosidade e nas instituições sociais são temas presentes na biblioteca.</p> <p style="text-align: justify;">Em 2014, como resultado do <em>Projeto Vida por Escrito – Organização, classificação e preparação do inventário do arquivo de Carolina Maria de Jesus</em>, contemplado com o Prêmio Funarte de Arte Negra, foi lançado o Portal Biobibliográfico de Carolina Maria de Jesus <strong><em><u><a href="http://www.vidaporescrito.com/">ACESSE AQUI </a></u></em></strong> e, em 2015, foi lançado o livro <em>Vida por Escrito – Guia do Acervo de Carolina Maria de Jesus</em>, organizado por Sergio Barcellos. O projeto mapeou todo o material da escritora que se encontra custodiado por diversas instituições, dentre elas: Biblioteca Nacional, Instituto Moreira Salles, Museu Afro Brasil, Arquivo Público Municipal de Sacramento e Acervo de Escritores Mineiros (UFMG).</p> <p style="text-align: justify;"><strong>ALGUMAS DAS VÁRIAS PUBLICAÇÕES</strong></p> <p style="text-align: justify;"><strong>Obra individual </strong></p> <p style="text-align: justify;"><em>Quarto de despejo</em>: diário de uma favelada. Organização e apresentação de Audálio Dantas. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1960. (Memórias).</p> <p style="text-align: justify;"><em>Casa de alvenaria</em>: diário de uma ex-favelada. São Paulo: Livraria Francisco Alves: Editora Paulo de Azevedo Ltda., 1961. (Memórias).</p> <p style="text-align: justify;"><em>Pedaços da fome</em>. Prefácio de Eduardo de Oliveira. São Paulo: Áquila, 1963. (Memórias).</p> <p style="text-align: justify;"><em>Provérbios</em>. São Paulo: [s. n.], 1963.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>Publicações Póstumas</strong></p> <p style="text-align: justify;"><em>Diário de Bitita</em>. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. (Memórias).</p> <p style="text-align: justify;"><em>Meu estranho diário</em>. Organização de José Carlos Sebe Bom Meihy e Robert Levine. São Paulo: Xamã, 1996. (Memórias).</p> <p style="text-align: justify;"><em>Antologia pessoal</em>. Organização de José Carlos Sebe Bom Meihy. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1996. (Poesia).</p> <p style="text-align: justify;"><em>Onde estaes felicidade</em>? Organização de Dinha e Raffaella Fernandez. São Paulo: Me Parió Revolução, 2014. (Conto, memória e estudos críticos).</p> <p style="text-align: justify;"><em>Meu sonho é escrever&#8230; </em>contos inéditos e outros escritos. Organização de Rafaella Fernandez. São Paulo: Ciclo Contínuo, 2018.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>Outros</strong></p> <p style="text-align: justify;">As crianças da favela. <em>Revista do Magistério</em>. São Paulo, n. 24: 8, p. 18-19, dez. 1960.</p> <p style="text-align: justify;">Onde estais felicidade? In: Jornal <em>Movimento</em>, 21 fev. 1977. (Conto).</p> <p style="text-align: justify;">Diario de viaje: Argentina, Uruguai, Chile. Apêndice a JESUS, Carolina Maria de. <em>Casa de ladrillos</em>. Buenos Aires: Edito­rial Abraxas, 1963, p. 128-191.</p> <p style="text-align: justify;">Minha vida. In: MEIHY, José Carlos S. B; LEVINE, Robert M. <em>Cinderela negra</em>: a saga de Carolina Maria de Jesus. Rio de Janeiro: UFRJ, 1994, p. 172-189.</p> <p style="text-align: justify;">O Sócrates africano. In: MEIHY, José Carlos S. B; LEVINE, Robert M.<em> Cinderela negra</em>: a saga de Carolina Maria de Jesus. Rio de Janeiro: UFRJ, 1994, p.190-196.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>Traduções</strong></p> <p style="text-align: justify;"><em>Child of the dark</em>: the diary of Carolina Maria de Jesus. Tradução de David St. Clair. New York: E. P. Dutton, 1962.</p> <p style="text-align: justify;"><em>Casa de ladrillos</em>. Buenos Aires: Edito­rial Abraxas, 1963.</p> <p style="text-align: justify;"><em>Journal</em><em> de Bitita</em>. Tradução de Régine Valbert. Paris: A. M. Métailié, 1982.</p> <p style="text-align: justify;"><em>The unedited diaries of Carolina Maria de Jesus</em>. Edição de José Carlos Sebe Bom Meihy; tradução de Nancy P. Naro; Cristine Mehrtens. New York: Barnes &amp; Noble, 1999.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>Antologia</strong></p> <p style="text-align: justify;"><em>Literatura e afrodescendência no Brasil</em>: antologia crítica. Organização de Eduardo de Assis Duarte. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011. (Vol. 1, Precursores).</p> <p style="text-align: justify;"><strong><em><u><a href="http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/58-carolina-maria-de-jesus">CLIQUE AQUI</a> </u></em></strong>para ler sobre outras obras dedicadas à Carolina de Jesus.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>Fonte: </strong><strong><br /> </strong><a href="https://bit.ly/2E8wljG%20%20%20%0bhttps:/bit.ly/2GG4skl%20%0b">https://bit.ly/2E8wljG</a></p> <p style="text-align: justify;"><a href="https://bit.ly/2E8wljG%20%20%20%0bhttps:/bit.ly/2GG4skl%20%0b">https://bit.ly/2GG4skl</a></p> <p style="text-align: justify;"><a href="https://bit.ly/2WWFx1M">https://bit.ly/2WWFx1M</a></p> <p style="text-align: justify;"><a href="https://bit.ly/2WZoWud">https://bit.ly/2WZoWud</a></p> <p> ;</p> <p> ;</p> </div> <div class="fusion-meta-info"><div class="fusion-meta-info-wrapper">De <span class="vcard"><span class="fn"><a href="https://www.palmares.gov.br/?author=48" title="Posts de Mateus Santana" rel="author">Mateus Santana</a></span></span><span class="fusion-inline-sep">|</span><span>fevereiro 13th, 2019</span><span class="fusion-inline-sep">|</span><a href="https://www.palmares.gov.br/?cat=3" rel="category">Banner</a>, <a href="https://www.palmares.gov.br/?cat=4" rel="category">Notícia</a><span class="fusion-inline-sep">|</span><span class="fusion-comments"><span>Comentários desativados<span class="screen-reader-text"> em A vida e obra de Carolina de Jesus, um manifesto para a literatura periférica e afro-brasileira</span></span></span></div></div> <div class="fusion-sharing-box fusion-single-sharing-box share-box"> <h4>Compartilhe esta história, escolha sua plataforma!</h4> <div class="fusion-social-networks"><div class="fusion-social-networks-wrapper"><a class="fusion-social-network-icon fusion-tooltip fusion-facebook fusion-icon-facebook" style="color:#bebdbd;" 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Jesus, um manifesto para a literatura periférica e afro-brasileira&amp;body=https://www.palmares.gov.br/?p=53353" target="_self" rel="noopener noreferrer" data-placement="top" data-title="Email" data-toggle="tooltip" title="Email"><span class="screen-reader-text">Email</span></a><div class="fusion-clearfix"></div></div></div> </div> </article> </section>]]>
40 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><em><img class="wp-image-53356 alignleft" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3.jpeg" alt="" width="317" height="211" srcset="https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3-200x133.jpeg 200w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3-300x200.jpeg 300w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3-400x267.jpeg 400w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3-600x400.jpeg 600w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3.jpeg 633w" sizes="(max-width: 317px) 100vw, 317px" />Carolina de Jesus</em>, da favela do Canindé para o mundo.</p>]]>
41 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><strong><em>Carolina Maria de Jesus</em></strong> nasceu a 14 de março de 1914, em Sacramento – MG, cidade onde viveu sua infância e adolescência. Seus pais, provavelmente, migraram do Desemboque para Sacramento em decorrência da mudança da economia da extração de ouro para as atividades agropecuárias.</p>]]>
42 <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Quanto a sua escolaridade, em Sacramento, estudou no <em>Colégio Allan Kardec</em>, do Grupo Espírita Esperança e Caridade, que tinha um trabalho voltado às crianças pobres da cidade, dado à ajuda de pessoas influentes. Carolina estudou pouco mais de dois anos. Toda sua leitura e escrita tem como base este pouco tempo de educação formal. Largou os estudos, mas nunca deixou de ler e escrever.</p>]]>
43 <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Mudou-se para São Paulo, em 1947, e foi morar na extinta favela do <em>Canindé</em>, na zona norte da cidade. Trabalhou como catadora de materiais recicláveis. Guardava revistas e cadernos que achava no lixo. Ela reunia em casa mais de 20 cadernos com testemunhos sobre o cotidiano da favela, um dos quais deu origem o seu livro mais famoso.</p>]]>
44 <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Mesmo diante todas as mazelas, perdas e discriminações que sofreu ao longo da vida, Carolina revelou através de sua escrita a importância do testemunho, como meio de denúncia da desigualdade social e do preconceito racial.</p>]]>
45 <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Sua obra mais conhecida, <em>Quarto de Despejo – Diário de uma favelada</em>, organizada pelo jornalista <em>Audálio Dantas</em> e lançada em 1960. Ao lançar, Carolina foi a grande revelação da literatura brasileira, a obra tornou-se <em>best seller</em>, teve inicialmente uma tiragem de dez mil exemplares, os quais se esgotaram na primeira semana, o livro foi traduzido em 16 idiomas e vendidos em mais de 40 países. Essa obra é uma crônica da vida na favela do Canindé, no início da “modernização” da capital paulista e do surgimento constante das periferias. Realidade cruel e perversa até então pouco conhecida. Essa literatura documentária, pela narrativa feminina, em contestação, tal como foi conhecida e nomeada pelo jornalismo de denúncia dos anos 50-60, é considerada uma obra atual, pois a temática dá conta de problemas existentes até hoje nas grandes cidades. <img class=" wp-image-53358 alignright" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4.jpg" alt="" width="338" height="259" srcset="https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-200x153.jpg 200w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-300x230.jpg 300w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-400x306.jpg 400w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-600x459.jpg 600w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-768x588.jpg 768w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-800x613.jpg 800w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4.jpg 1024w" sizes="(max-width: 338px) 100vw, 338px" /></p>]]>
46 <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Uma mulher briguenta que ameaçava os vizinhos com a promessa de registrar as discórdias em um livro. É assim que Audálio recorda Carolina nos primeiros encontros. <em>“Qualquer coisa ela dizia: Estou escrevendo um livro e vou colocar vocês lá. Isso lhe dava autoridade”</em>, relatou. Ao ser convidado por ela para conhecer os cadernos, o jornalista se deparou com descrições de um cotidiano que ele não conseguiria reportar em sua escrita. <em>“Achei que devia parar com a minha pesquisa, porque tinha quem contasse melhor do que eu. Ela tinha uma força, dava pra perceber na leitura de dez linhas, uma força descritiva, um talento incomum”</em>, declarou.</p>]]>
47 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><em>Quarto de Despejo</em> inspirou diversas expressões artísticas como a letra do samba <em>Quarto de Despejo</em>, de B. Lobo; como o texto em debate no livro “<em>Eu te arrespondo Carolina”</em>, de Herculano Neves; como a adaptação teatral de Edy Lima; como o filme realizado pela televisão alemã, utilizando a própria Carolina de Jesus como protagonista do filme <em>Despertar de um sonho</em>; e, finalmente, a adaptação para a série <em>Caso Verdade</em>, da Rede Globo de Televisão, em 1983.</p>]]>
48 <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Carolina sempre foi muito combativa, por isso era malvista pelos políticos de esquerda e direita quando começou a participar de eventos em função do sucesso de seu livro. Por não agradar a elite financeira e política da época com seu discurso, acabou caindo no ostracismo e viveu de forma bem humilde até os momentos finais de sua vida.</p>]]>
49 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><img class="alignleft wp-image-53359" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5.jpg" alt="" width="343" height="253" srcset="https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5-200x147.jpg 200w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5-300x221.jpg 300w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5-400x295.jpg 400w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5-600x442.jpg 600w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5.jpg 740w" sizes="(max-width: 343px) 100vw, 343px" />Carolina foi mãe de três filhos: João José de Jesus, José Carlos de Jesus e Vera Eunice de Jesus Lima e em 13 de fevereiro de 1977, a autora faleceu em um pequeno sítio, na periferia de São Paulo, quase esquecida pelo público e pela imprensa. Mais recentemente, seus escritos vêm sendo objeto de artigos, dissertações e teses, em função da abertura propiciada pelos novos rumos tomados pelos estudos literários no país e no exterior, que passam a ver com outros olhos a chamada “escrita do eu”. Em paralelo, sua trajetória de mulher negra, marginalizada e oriunda dos estratos mais carentes da população brasileira foi objeto de duas biografias, ambas assinadas por historiadores de peso: a primeira, escrita por Eliana de Moura Castro em parceria com Marília Novais da Mata Machado; e a segunda, assinada por Joel Rufino dos Santos.</p>]]>
50 <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Carolina de Jesus recebeu e recebe ainda hoje homenagens por sua notoriedade, dentre as várias, na década de 2000, foi inaugurado no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Museu Afro-Brasil, cuja biblioteca leva o nome de Carolina Maria de Jesus. A biblioteca possui cerca de 6.800 publicações com especial destaque para uma coleção de obras raras sobre o tema do Tráfico Atlântico e Abolição da Escravatura no Brasil, América Latina, Caribe e Estados Unidos. A presença afro-brasileira e africana nas artes, na história, na vida cotidiana, na religiosidade e nas instituições sociais são temas presentes na biblioteca.</p>]]>
51 <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Em 2014, como resultado do <em>Projeto Vida por Escrito – Organização, classificação e preparação do inventário do arquivo de Carolina Maria de Jesus</em>, contemplado com o Prêmio Funarte de Arte Negra, foi lançado o Portal Biobibliográfico de Carolina Maria de Jesus <strong><em><u><a href="http://www.vidaporescrito.com/">ACESSE AQUI </a></u></em></strong> e, em 2015, foi lançado o livro <em>Vida por Escrito – Guia do Acervo de Carolina Maria de Jesus</em>, organizado por Sergio Barcellos. O projeto mapeou todo o material da escritora que se encontra custodiado por diversas instituições, dentre elas: Biblioteca Nacional, Instituto Moreira Salles, Museu Afro Brasil, Arquivo Público Municipal de Sacramento e Acervo de Escritores Mineiros (UFMG).</p>]]>
52 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><strong>ALGUMAS DAS VÁRIAS PUBLICAÇÕES</strong></p>]]>
53 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><strong>Obra individual </strong></p>]]>
54 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><em>Quarto de despejo</em>: diário de uma favelada. Organização e apresentação de Audálio Dantas. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1960. (Memórias).</p>]]>
55 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><em>Casa de alvenaria</em>: diário de uma ex-favelada. São Paulo: Livraria Francisco Alves: Editora Paulo de Azevedo Ltda., 1961. (Memórias).</p>]]>
56 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><em>Pedaços da fome</em>. Prefácio de Eduardo de Oliveira. São Paulo: Áquila, 1963. (Memórias).</p>]]>
57 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><em>Provérbios</em>. São Paulo: [s. n.], 1963.</p>]]>
58 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><strong>Publicações Póstumas</strong></p>]]>
59 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><em>Diário de Bitita</em>. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. (Memórias).</p>]]>
60 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><em>Meu estranho diário</em>. Organização de José Carlos Sebe Bom Meihy e Robert Levine. São Paulo: Xamã, 1996. (Memórias).</p>]]>
61 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><em>Antologia pessoal</em>. Organização de José Carlos Sebe Bom Meihy. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1996. (Poesia).</p>]]>
62 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><em>Onde estaes felicidade</em>? Organização de Dinha e Raffaella Fernandez. São Paulo: Me Parió Revolução, 2014. (Conto, memória e estudos críticos).</p>]]>
63 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><em>Meu sonho é escrever&#8230; </em>contos inéditos e outros escritos. Organização de Rafaella Fernandez. São Paulo: Ciclo Contínuo, 2018.</p>]]>
64 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><strong>Outros</strong></p>]]>
65 <![CDATA[<p style="text-align: justify;">As crianças da favela. <em>Revista do Magistério</em>. São Paulo, n. 24: 8, p. 18-19, dez. 1960.</p>]]>
66 <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Onde estais felicidade? In: Jornal <em>Movimento</em>, 21 fev. 1977. (Conto).</p>]]>
67 <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Diario de viaje: Argentina, Uruguai, Chile. Apêndice a JESUS, Carolina Maria de. <em>Casa de ladrillos</em>. Buenos Aires: Edito­rial Abraxas, 1963, p. 128-191.</p>]]>
68 <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Minha vida. In: MEIHY, José Carlos S. B; LEVINE, Robert M. <em>Cinderela negra</em>: a saga de Carolina Maria de Jesus. Rio de Janeiro: UFRJ, 1994, p. 172-189.</p>]]>
69 <![CDATA[<p style="text-align: justify;">O Sócrates africano. In: MEIHY, José Carlos S. B; LEVINE, Robert M.<em> Cinderela negra</em>: a saga de Carolina Maria de Jesus. Rio de Janeiro: UFRJ, 1994, p.190-196.</p>]]>
70 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><strong>Traduções</strong></p>]]>
71 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><em>Child of the dark</em>: the diary of Carolina Maria de Jesus. Tradução de David St. Clair. New York: E. P. Dutton, 1962.</p>]]>
72 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><em>Casa de ladrillos</em>. Buenos Aires: Edito­rial Abraxas, 1963.</p>]]>
73 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><em>Journal</em><em> de Bitita</em>. Tradução de Régine Valbert. Paris: A. M. Métailié, 1982.</p>]]>
74 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><em>The unedited diaries of Carolina Maria de Jesus</em>. Edição de José Carlos Sebe Bom Meihy; tradução de Nancy P. Naro; Cristine Mehrtens. New York: Barnes &amp; Noble, 1999.</p>]]>
75 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><strong>Antologia</strong></p>]]>
76 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><em>Literatura e afrodescendência no Brasil</em>: antologia crítica. Organização de Eduardo de Assis Duarte. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011. (Vol. 1, Precursores).</p>]]>
77 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><strong><em><u><a href="http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/58-carolina-maria-de-jesus">CLIQUE AQUI</a> </u></em></strong>para ler sobre outras obras dedicadas à Carolina de Jesus.</p>]]>
78 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><strong>Fonte: </strong><strong><br /> </strong><a href="https://bit.ly/2E8wljG%20%20%20%0bhttps:/bit.ly/2GG4skl%20%0b">https://bit.ly/2E8wljG</a></p>]]>
80 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><a href="https://bit.ly/2E8wljG%20%20%20%0bhttps:/bit.ly/2GG4skl%20%0b">https://bit.ly/2GG4skl</a></p>]]>
81 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><a href="https://bit.ly/2WWFx1M">https://bit.ly/2WWFx1M</a></p>]]>
82 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><a href="https://bit.ly/2WZoWud">https://bit.ly/2WZoWud</a></p>]]>
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