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<section id="content" style="float: left;"> <div class="single-navigation clearfix"> <a href="https://www.palmares.gov.br/?p=53344" rel="prev">Anterior</a> <a href="https://www.palmares.gov.br/?p=53368" rel="next">Próximo</a> </div> <article id="post-53353" class="post"> <h2 class="fusion-post-title">A vida e obra de Carolina de Jesus, um manifesto para a literatura periférica e afro-brasileira</h2> <div class="post-content"> <p style="text-align: justify;"><em><img class="wp-image-53356 alignleft" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3.jpeg" alt="" width="317" height="211" srcset="https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3-200x133.jpeg 200w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3-300x200.jpeg 300w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3-400x267.jpeg 400w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3-600x400.jpeg 600w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3.jpeg 633w" sizes="(max-width: 317px) 100vw, 317px" />Carolina de Jesus</em>, da favela do Canindé para o mundo.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong><em>Carolina Maria de Jesus</em></strong> nasceu a 14 de março de 1914, em Sacramento – MG, cidade onde viveu sua infância e adolescência. Seus pais, provavelmente, migraram do Desemboque para Sacramento em decorrência da mudança da economia da extração de ouro para as atividades agropecuárias.</p>
<p style="text-align: justify;">Quanto a sua escolaridade, em Sacramento, estudou no <em>Colégio Allan Kardec</em>, do Grupo Espírita Esperança e Caridade, que tinha um trabalho voltado às crianças pobres da cidade, dado à ajuda de pessoas influentes. Carolina estudou pouco mais de dois anos. Toda sua leitura e escrita tem como base este pouco tempo de educação formal. Largou os estudos, mas nunca deixou de ler e escrever.</p>
<p style="text-align: justify;">Mudou-se para São Paulo, em 1947, e foi morar na extinta favela do <em>Canindé</em>, na zona norte da cidade. Trabalhou como catadora de materiais recicláveis. Guardava revistas e cadernos que achava no lixo. Ela reunia em casa mais de 20 cadernos com testemunhos sobre o cotidiano da favela, um dos quais deu origem o seu livro mais famoso.</p>
<p style="text-align: justify;">Mesmo diante todas as mazelas, perdas e discriminações que sofreu ao longo da vida, Carolina revelou através de sua escrita a importância do testemunho, como meio de denúncia da desigualdade social e do preconceito racial.</p>
<p style="text-align: justify;">Sua obra mais conhecida, <em>Quarto de Despejo – Diário de uma favelada</em>, organizada pelo jornalista <em>Audálio Dantas</em> e lançada em 1960. Ao lançar, Carolina foi a grande revelação da literatura brasileira, a obra tornou-se <em>best seller</em>, teve inicialmente uma tiragem de dez mil exemplares, os quais se esgotaram na primeira semana, o livro foi traduzido em 16 idiomas e vendidos em mais de 40 países. Essa obra é uma crônica da vida na favela do Canindé, no início da “modernização” da capital paulista e do surgimento constante das periferias. Realidade cruel e perversa até então pouco conhecida. Essa literatura documentária, pela narrativa feminina, em contestação, tal como foi conhecida e nomeada pelo jornalismo de denúncia dos anos 50-60, é considerada uma obra atual, pois a temática dá conta de problemas existentes até hoje nas grandes cidades. <img class=" wp-image-53358 alignright" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4.jpg" alt="" width="338" height="259" srcset="https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-200x153.jpg 200w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-300x230.jpg 300w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-400x306.jpg 400w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-600x459.jpg 600w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-768x588.jpg 768w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-800x613.jpg 800w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4.jpg 1024w" sizes="(max-width: 338px) 100vw, 338px" /></p>
<p style="text-align: justify;">Uma mulher briguenta que ameaçava os vizinhos com a promessa de registrar as discórdias em um livro. É assim que Audálio recorda Carolina nos primeiros encontros. <em>“Qualquer coisa ela dizia: Estou escrevendo um livro e vou colocar vocês lá. Isso lhe dava autoridade”</em>, relatou. Ao ser convidado por ela para conhecer os cadernos, o jornalista se deparou com descrições de um cotidiano que ele não conseguiria reportar em sua escrita. <em>“Achei que devia parar com a minha pesquisa, porque tinha quem contasse melhor do que eu. Ela tinha uma força, dava pra perceber na leitura de dez linhas, uma força descritiva, um talento incomum”</em>, declarou.</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Quarto de Despejo</em> inspirou diversas expressões artísticas como a letra do samba <em>Quarto de Despejo</em>, de B. Lobo; como o texto em debate no livro “<em>Eu te arrespondo Carolina”</em>, de Herculano Neves; como a adaptação teatral de Edy Lima; como o filme realizado pela televisão alemã, utilizando a própria Carolina de Jesus como protagonista do filme <em>Despertar de um sonho</em>; e, finalmente, a adaptação para a série <em>Caso Verdade</em>, da Rede Globo de Televisão, em 1983.</p>
<p style="text-align: justify;">Carolina sempre foi muito combativa, por isso era malvista pelos políticos de esquerda e direita quando começou a participar de eventos em função do sucesso de seu livro. Por não agradar a elite financeira e política da época com seu discurso, acabou caindo no ostracismo e viveu de forma bem humilde até os momentos finais de sua vida.</p>
<p style="text-align: justify;"><img class="alignleft wp-image-53359" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5.jpg" alt="" width="343" height="253" srcset="https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5-200x147.jpg 200w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5-300x221.jpg 300w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5-400x295.jpg 400w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5-600x442.jpg 600w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5.jpg 740w" sizes="(max-width: 343px) 100vw, 343px" />Carolina foi mãe de três filhos: João José de Jesus, José Carlos de Jesus e Vera Eunice de Jesus Lima e em 13 de fevereiro de 1977, a autora faleceu em um pequeno sítio, na periferia de São Paulo, quase esquecida pelo público e pela imprensa. Mais recentemente, seus escritos vêm sendo objeto de artigos, dissertações e teses, em função da abertura propiciada pelos novos rumos tomados pelos estudos literários no país e no exterior, que passam a ver com outros olhos a chamada “escrita do eu”. Em paralelo, sua trajetória de mulher negra, marginalizada e oriunda dos estratos mais carentes da população brasileira foi objeto de duas biografias, ambas assinadas por historiadores de peso: a primeira, escrita por Eliana de Moura Castro em parceria com Marília Novais da Mata Machado; e a segunda, assinada por Joel Rufino dos Santos.</p>
<p style="text-align: justify;">Carolina de Jesus recebeu e recebe ainda hoje homenagens por sua notoriedade, dentre as várias, na década de 2000, foi inaugurado no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Museu Afro-Brasil, cuja biblioteca leva o nome de Carolina Maria de Jesus. A biblioteca possui cerca de 6.800 publicações com especial destaque para uma coleção de obras raras sobre o tema do Tráfico Atlântico e Abolição da Escravatura no Brasil, América Latina, Caribe e Estados Unidos. A presença afro-brasileira e africana nas artes, na história, na vida cotidiana, na religiosidade e nas instituições sociais são temas presentes na biblioteca.</p>
<p style="text-align: justify;">Em 2014, como resultado do <em>Projeto Vida por Escrito – Organização, classificação e preparação do inventário do arquivo de Carolina Maria de Jesus</em>, contemplado com o Prêmio Funarte de Arte Negra, foi lançado o Portal Biobibliográfico de Carolina Maria de Jesus <strong><em><u><a href="http://www.vidaporescrito.com/">ACESSE AQUI </a></u></em></strong> e, em 2015, foi lançado o livro <em>Vida por Escrito – Guia do Acervo de Carolina Maria de Jesus</em>, organizado por Sergio Barcellos. O projeto mapeou todo o material da escritora que se encontra custodiado por diversas instituições, dentre elas: Biblioteca Nacional, Instituto Moreira Salles, Museu Afro Brasil, Arquivo Público Municipal de Sacramento e Acervo de Escritores Mineiros (UFMG).</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>ALGUMAS DAS VÁRIAS PUBLICAÇÕES</strong></p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Obra individual </strong></p>
<p style="text-align: justify;"><em>Quarto de despejo</em>: diário de uma favelada. Organização e apresentação de Audálio Dantas. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1960. (Memórias).</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Casa de alvenaria</em>: diário de uma ex-favelada. São Paulo: Livraria Francisco Alves: Editora Paulo de Azevedo Ltda., 1961. (Memórias).</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Pedaços da fome</em>. Prefácio de Eduardo de Oliveira. São Paulo: Áquila, 1963. (Memórias).</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Provérbios</em>. São Paulo: [s. n.], 1963.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Publicações Póstumas</strong></p>
<p style="text-align: justify;"><em>Diário de Bitita</em>. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. (Memórias).</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Meu estranho diário</em>. Organização de José Carlos Sebe Bom Meihy e Robert Levine. São Paulo: Xamã, 1996. (Memórias).</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Antologia pessoal</em>. Organização de José Carlos Sebe Bom Meihy. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1996. (Poesia).</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Onde estaes felicidade</em>? Organização de Dinha e Raffaella Fernandez. São Paulo: Me Parió Revolução, 2014. (Conto, memória e estudos críticos).</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Meu sonho é escrever… </em>contos inéditos e outros escritos. Organização de Rafaella Fernandez. São Paulo: Ciclo Contínuo, 2018.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Outros</strong></p>
<p style="text-align: justify;">As crianças da favela. <em>Revista do Magistério</em>. São Paulo, n. 24: 8, p. 18-19, dez. 1960.</p>
<p style="text-align: justify;">Onde estais felicidade? In: Jornal <em>Movimento</em>, 21 fev. 1977. (Conto).</p>
<p style="text-align: justify;">Diario de viaje: Argentina, Uruguai, Chile. Apêndice a JESUS, Carolina Maria de. <em>Casa de ladrillos</em>. Buenos Aires: Editorial Abraxas, 1963, p. 128-191.</p>
<p style="text-align: justify;">Minha vida. In: MEIHY, José Carlos S. B; LEVINE, Robert M. <em>Cinderela negra</em>: a saga de Carolina Maria de Jesus. Rio de Janeiro: UFRJ, 1994, p. 172-189.</p>
<p style="text-align: justify;">O Sócrates africano. In: MEIHY, José Carlos S. B; LEVINE, Robert M.<em> Cinderela negra</em>: a saga de Carolina Maria de Jesus. Rio de Janeiro: UFRJ, 1994, p.190-196.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Traduções</strong></p>
<p style="text-align: justify;"><em>Child of the dark</em>: the diary of Carolina Maria de Jesus. Tradução de David St. Clair. New York: E. P. Dutton, 1962.</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Casa de ladrillos</em>. Buenos Aires: Editorial Abraxas, 1963.</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Journal</em><em> de Bitita</em>. Tradução de Régine Valbert. Paris: A. M. Métailié, 1982.</p>
<p style="text-align: justify;"><em>The unedited diaries of Carolina Maria de Jesus</em>. Edição de José Carlos Sebe Bom Meihy; tradução de Nancy P. Naro; Cristine Mehrtens. New York: Barnes & Noble, 1999.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Antologia</strong></p>
<p style="text-align: justify;"><em>Literatura e afrodescendência no Brasil</em>: antologia crítica. Organização de Eduardo de Assis Duarte. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011. (Vol. 1, Precursores).</p>
<p style="text-align: justify;"><strong><em><u><a href="http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/58-carolina-maria-de-jesus">CLIQUE AQUI</a> </u></em></strong>para ler sobre outras obras dedicadas à Carolina de Jesus.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Fonte: </strong><strong><br />
</strong><a href="https://bit.ly/2E8wljG%20%20%20%0bhttps:/bit.ly/2GG4skl%20%0b">https://bit.ly/2E8wljG</a></p>
<p style="text-align: justify;"><a href="https://bit.ly/2E8wljG%20%20%20%0bhttps:/bit.ly/2GG4skl%20%0b">https://bit.ly/2GG4skl</a></p>
<p style="text-align: justify;"><a href="https://bit.ly/2WWFx1M">https://bit.ly/2WWFx1M</a></p>
<p style="text-align: justify;"><a href="https://bit.ly/2WZoWud">https://bit.ly/2WZoWud</a></p>
<p> ;</p>
<p> ;</p> </div> <div class="fusion-meta-info"><div class="fusion-meta-info-wrapper">De <span class="vcard"><span class="fn"><a href="https://www.palmares.gov.br/?author=48" title="Posts de Mateus Santana" rel="author">Mateus Santana</a></span></span><span class="fusion-inline-sep">|</span><span>fevereiro 13th, 2019</span><span class="fusion-inline-sep">|</span><a href="https://www.palmares.gov.br/?cat=3" rel="category">Banner</a>, <a href="https://www.palmares.gov.br/?cat=4" rel="category">Notícia</a><span class="fusion-inline-sep">|</span><span class="fusion-comments"><span>Comentários desativados<span class="screen-reader-text"> em A vida e obra de Carolina de Jesus, um manifesto para a literatura periférica e afro-brasileira</span></span></span></div></div> <div class="fusion-sharing-box fusion-single-sharing-box share-box"> <h4>Compartilhe esta história, escolha sua plataforma!</h4> <div class="fusion-social-networks"><div class="fusion-social-networks-wrapper"><a 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<p style="text-align: justify;"><strong><em>Carolina Maria de Jesus</em></strong> nasceu a 14 de março de 1914, em Sacramento – MG, cidade onde viveu sua infância e adolescência. Seus pais, provavelmente, migraram do Desemboque para Sacramento em decorrência da mudança da economia da extração de ouro para as atividades agropecuárias.</p>
<p style="text-align: justify;">Quanto a sua escolaridade, em Sacramento, estudou no <em>Colégio Allan Kardec</em>, do Grupo Espírita Esperança e Caridade, que tinha um trabalho voltado às crianças pobres da cidade, dado à ajuda de pessoas influentes. Carolina estudou pouco mais de dois anos. Toda sua leitura e escrita tem como base este pouco tempo de educação formal. Largou os estudos, mas nunca deixou de ler e escrever.</p>
<p style="text-align: justify;">Mudou-se para São Paulo, em 1947, e foi morar na extinta favela do <em>Canindé</em>, na zona norte da cidade. Trabalhou como catadora de materiais recicláveis. Guardava revistas e cadernos que achava no lixo. Ela reunia em casa mais de 20 cadernos com testemunhos sobre o cotidiano da favela, um dos quais deu origem o seu livro mais famoso.</p>
<p style="text-align: justify;">Mesmo diante todas as mazelas, perdas e discriminações que sofreu ao longo da vida, Carolina revelou através de sua escrita a importância do testemunho, como meio de denúncia da desigualdade social e do preconceito racial.</p>
<p style="text-align: justify;">Sua obra mais conhecida, <em>Quarto de Despejo – Diário de uma favelada</em>, organizada pelo jornalista <em>Audálio Dantas</em> e lançada em 1960. Ao lançar, Carolina foi a grande revelação da literatura brasileira, a obra tornou-se <em>best seller</em>, teve inicialmente uma tiragem de dez mil exemplares, os quais se esgotaram na primeira semana, o livro foi traduzido em 16 idiomas e vendidos em mais de 40 países. Essa obra é uma crônica da vida na favela do Canindé, no início da “modernização” da capital paulista e do surgimento constante das periferias. Realidade cruel e perversa até então pouco conhecida. Essa literatura documentária, pela narrativa feminina, em contestação, tal como foi conhecida e nomeada pelo jornalismo de denúncia dos anos 50-60, é considerada uma obra atual, pois a temática dá conta de problemas existentes até hoje nas grandes cidades. <img class=" wp-image-53358 alignright" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4.jpg" alt="" width="338" height="259" srcset="https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-200x153.jpg 200w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-300x230.jpg 300w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-400x306.jpg 400w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-600x459.jpg 600w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-768x588.jpg 768w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-800x613.jpg 800w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4.jpg 1024w" sizes="(max-width: 338px) 100vw, 338px" /></p>
<p style="text-align: justify;">Uma mulher briguenta que ameaçava os vizinhos com a promessa de registrar as discórdias em um livro. É assim que Audálio recorda Carolina nos primeiros encontros. <em>“Qualquer coisa ela dizia: Estou escrevendo um livro e vou colocar vocês lá. Isso lhe dava autoridade”</em>, relatou. Ao ser convidado por ela para conhecer os cadernos, o jornalista se deparou com descrições de um cotidiano que ele não conseguiria reportar em sua escrita. <em>“Achei que devia parar com a minha pesquisa, porque tinha quem contasse melhor do que eu. Ela tinha uma força, dava pra perceber na leitura de dez linhas, uma força descritiva, um talento incomum”</em>, declarou.</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Quarto de Despejo</em> inspirou diversas expressões artísticas como a letra do samba <em>Quarto de Despejo</em>, de B. Lobo; como o texto em debate no livro “<em>Eu te arrespondo Carolina”</em>, de Herculano Neves; como a adaptação teatral de Edy Lima; como o filme realizado pela televisão alemã, utilizando a própria Carolina de Jesus como protagonista do filme <em>Despertar de um sonho</em>; e, finalmente, a adaptação para a série <em>Caso Verdade</em>, da Rede Globo de Televisão, em 1983.</p>
<p style="text-align: justify;">Carolina sempre foi muito combativa, por isso era malvista pelos políticos de esquerda e direita quando começou a participar de eventos em função do sucesso de seu livro. Por não agradar a elite financeira e política da época com seu discurso, acabou caindo no ostracismo e viveu de forma bem humilde até os momentos finais de sua vida.</p>
<p style="text-align: justify;"><img class="alignleft wp-image-53359" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5.jpg" alt="" width="343" height="253" srcset="https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5-200x147.jpg 200w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5-300x221.jpg 300w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5-400x295.jpg 400w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5-600x442.jpg 600w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5.jpg 740w" sizes="(max-width: 343px) 100vw, 343px" />Carolina foi mãe de três filhos: João José de Jesus, José Carlos de Jesus e Vera Eunice de Jesus Lima e em 13 de fevereiro de 1977, a autora faleceu em um pequeno sítio, na periferia de São Paulo, quase esquecida pelo público e pela imprensa. Mais recentemente, seus escritos vêm sendo objeto de artigos, dissertações e teses, em função da abertura propiciada pelos novos rumos tomados pelos estudos literários no país e no exterior, que passam a ver com outros olhos a chamada “escrita do eu”. Em paralelo, sua trajetória de mulher negra, marginalizada e oriunda dos estratos mais carentes da população brasileira foi objeto de duas biografias, ambas assinadas por historiadores de peso: a primeira, escrita por Eliana de Moura Castro em parceria com Marília Novais da Mata Machado; e a segunda, assinada por Joel Rufino dos Santos.</p>
<p style="text-align: justify;">Carolina de Jesus recebeu e recebe ainda hoje homenagens por sua notoriedade, dentre as várias, na década de 2000, foi inaugurado no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Museu Afro-Brasil, cuja biblioteca leva o nome de Carolina Maria de Jesus. A biblioteca possui cerca de 6.800 publicações com especial destaque para uma coleção de obras raras sobre o tema do Tráfico Atlântico e Abolição da Escravatura no Brasil, América Latina, Caribe e Estados Unidos. A presença afro-brasileira e africana nas artes, na história, na vida cotidiana, na religiosidade e nas instituições sociais são temas presentes na biblioteca.</p>
<p style="text-align: justify;">Em 2014, como resultado do <em>Projeto Vida por Escrito – Organização, classificação e preparação do inventário do arquivo de Carolina Maria de Jesus</em>, contemplado com o Prêmio Funarte de Arte Negra, foi lançado o Portal Biobibliográfico de Carolina Maria de Jesus <strong><em><u><a href="http://www.vidaporescrito.com/">ACESSE AQUI </a></u></em></strong> e, em 2015, foi lançado o livro <em>Vida por Escrito – Guia do Acervo de Carolina Maria de Jesus</em>, organizado por Sergio Barcellos. O projeto mapeou todo o material da escritora que se encontra custodiado por diversas instituições, dentre elas: Biblioteca Nacional, Instituto Moreira Salles, Museu Afro Brasil, Arquivo Público Municipal de Sacramento e Acervo de Escritores Mineiros (UFMG).</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>ALGUMAS DAS VÁRIAS PUBLICAÇÕES</strong></p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Obra individual </strong></p>
<p style="text-align: justify;"><em>Quarto de despejo</em>: diário de uma favelada. Organização e apresentação de Audálio Dantas. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1960. (Memórias).</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Casa de alvenaria</em>: diário de uma ex-favelada. São Paulo: Livraria Francisco Alves: Editora Paulo de Azevedo Ltda., 1961. (Memórias).</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Pedaços da fome</em>. Prefácio de Eduardo de Oliveira. São Paulo: Áquila, 1963. (Memórias).</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Provérbios</em>. São Paulo: [s. n.], 1963.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Publicações Póstumas</strong></p>
<p style="text-align: justify;"><em>Diário de Bitita</em>. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. (Memórias).</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Meu estranho diário</em>. Organização de José Carlos Sebe Bom Meihy e Robert Levine. São Paulo: Xamã, 1996. (Memórias).</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Antologia pessoal</em>. Organização de José Carlos Sebe Bom Meihy. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1996. (Poesia).</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Onde estaes felicidade</em>? Organização de Dinha e Raffaella Fernandez. São Paulo: Me Parió Revolução, 2014. (Conto, memória e estudos críticos).</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Meu sonho é escrever… </em>contos inéditos e outros escritos. Organização de Rafaella Fernandez. São Paulo: Ciclo Contínuo, 2018.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Outros</strong></p>
<p style="text-align: justify;">As crianças da favela. <em>Revista do Magistério</em>. São Paulo, n. 24: 8, p. 18-19, dez. 1960.</p>
<p style="text-align: justify;">Onde estais felicidade? In: Jornal <em>Movimento</em>, 21 fev. 1977. (Conto).</p>
<p style="text-align: justify;">Diario de viaje: Argentina, Uruguai, Chile. Apêndice a JESUS, Carolina Maria de. <em>Casa de ladrillos</em>. Buenos Aires: Editorial Abraxas, 1963, p. 128-191.</p>
<p style="text-align: justify;">Minha vida. In: MEIHY, José Carlos S. B; LEVINE, Robert M. <em>Cinderela negra</em>: a saga de Carolina Maria de Jesus. Rio de Janeiro: UFRJ, 1994, p. 172-189.</p>
<p style="text-align: justify;">O Sócrates africano. In: MEIHY, José Carlos S. B; LEVINE, Robert M.<em> Cinderela negra</em>: a saga de Carolina Maria de Jesus. Rio de Janeiro: UFRJ, 1994, p.190-196.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Traduções</strong></p>
<p style="text-align: justify;"><em>Child of the dark</em>: the diary of Carolina Maria de Jesus. Tradução de David St. Clair. New York: E. P. Dutton, 1962.</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Casa de ladrillos</em>. Buenos Aires: Editorial Abraxas, 1963.</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Journal</em><em> de Bitita</em>. Tradução de Régine Valbert. Paris: A. M. Métailié, 1982.</p>
<p style="text-align: justify;"><em>The unedited diaries of Carolina Maria de Jesus</em>. Edição de José Carlos Sebe Bom Meihy; tradução de Nancy P. Naro; Cristine Mehrtens. New York: Barnes & Noble, 1999.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Antologia</strong></p>
<p style="text-align: justify;"><em>Literatura e afrodescendência no Brasil</em>: antologia crítica. Organização de Eduardo de Assis Duarte. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011. (Vol. 1, Precursores).</p>
<p style="text-align: justify;"><strong><em><u><a href="http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/58-carolina-maria-de-jesus">CLIQUE AQUI</a> </u></em></strong>para ler sobre outras obras dedicadas à Carolina de Jesus.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Fonte: </strong><strong><br />
</strong><a href="https://bit.ly/2E8wljG%20%20%20%0bhttps:/bit.ly/2GG4skl%20%0b">https://bit.ly/2E8wljG</a></p>
<p style="text-align: justify;"><a href="https://bit.ly/2E8wljG%20%20%20%0bhttps:/bit.ly/2GG4skl%20%0b">https://bit.ly/2GG4skl</a></p>
<p style="text-align: justify;"><a href="https://bit.ly/2WWFx1M">https://bit.ly/2WWFx1M</a></p>
<p style="text-align: justify;"><a href="https://bit.ly/2WZoWud">https://bit.ly/2WZoWud</a></p>
<p> ;</p>
<p> ;</p> </div> <div class="fusion-meta-info"><div class="fusion-meta-info-wrapper">De <span class="vcard"><span class="fn"><a href="https://www.palmares.gov.br/?author=48" title="Posts de Mateus Santana" rel="author">Mateus Santana</a></span></span><span class="fusion-inline-sep">|</span><span>fevereiro 13th, 2019</span><span class="fusion-inline-sep">|</span><a href="https://www.palmares.gov.br/?cat=3" rel="category">Banner</a>, <a href="https://www.palmares.gov.br/?cat=4" rel="category">Notícia</a><span class="fusion-inline-sep">|</span><span class="fusion-comments"><span>Comentários desativados<span class="screen-reader-text"> em A vida e obra de Carolina de Jesus, um manifesto para a literatura periférica e afro-brasileira</span></span></span></div></div> <div class="fusion-sharing-box fusion-single-sharing-box share-box"> <h4>Compartilhe esta história, escolha sua plataforma!</h4> <div class="fusion-social-networks"><div class="fusion-social-networks-wrapper"><a 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<p style="text-align: justify;"><strong><em>Carolina Maria de Jesus</em></strong> nasceu a 14 de março de 1914, em Sacramento – MG, cidade onde viveu sua infância e adolescência. Seus pais, provavelmente, migraram do Desemboque para Sacramento em decorrência da mudança da economia da extração de ouro para as atividades agropecuárias.</p>
<p style="text-align: justify;">Quanto a sua escolaridade, em Sacramento, estudou no <em>Colégio Allan Kardec</em>, do Grupo Espírita Esperança e Caridade, que tinha um trabalho voltado às crianças pobres da cidade, dado à ajuda de pessoas influentes. Carolina estudou pouco mais de dois anos. Toda sua leitura e escrita tem como base este pouco tempo de educação formal. Largou os estudos, mas nunca deixou de ler e escrever.</p>
<p style="text-align: justify;">Mudou-se para São Paulo, em 1947, e foi morar na extinta favela do <em>Canindé</em>, na zona norte da cidade. Trabalhou como catadora de materiais recicláveis. Guardava revistas e cadernos que achava no lixo. Ela reunia em casa mais de 20 cadernos com testemunhos sobre o cotidiano da favela, um dos quais deu origem o seu livro mais famoso.</p>
<p style="text-align: justify;">Mesmo diante todas as mazelas, perdas e discriminações que sofreu ao longo da vida, Carolina revelou através de sua escrita a importância do testemunho, como meio de denúncia da desigualdade social e do preconceito racial.</p>
<p style="text-align: justify;">Sua obra mais conhecida, <em>Quarto de Despejo – Diário de uma favelada</em>, organizada pelo jornalista <em>Audálio Dantas</em> e lançada em 1960. Ao lançar, Carolina foi a grande revelação da literatura brasileira, a obra tornou-se <em>best seller</em>, teve inicialmente uma tiragem de dez mil exemplares, os quais se esgotaram na primeira semana, o livro foi traduzido em 16 idiomas e vendidos em mais de 40 países. Essa obra é uma crônica da vida na favela do Canindé, no início da “modernização” da capital paulista e do surgimento constante das periferias. Realidade cruel e perversa até então pouco conhecida. Essa literatura documentária, pela narrativa feminina, em contestação, tal como foi conhecida e nomeada pelo jornalismo de denúncia dos anos 50-60, é considerada uma obra atual, pois a temática dá conta de problemas existentes até hoje nas grandes cidades. <img class=" wp-image-53358 alignright" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4.jpg" alt="" width="338" height="259" srcset="https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-200x153.jpg 200w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-300x230.jpg 300w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-400x306.jpg 400w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-600x459.jpg 600w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-768x588.jpg 768w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-800x613.jpg 800w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4.jpg 1024w" sizes="(max-width: 338px) 100vw, 338px" /></p>
<p style="text-align: justify;">Uma mulher briguenta que ameaçava os vizinhos com a promessa de registrar as discórdias em um livro. É assim que Audálio recorda Carolina nos primeiros encontros. <em>“Qualquer coisa ela dizia: Estou escrevendo um livro e vou colocar vocês lá. Isso lhe dava autoridade”</em>, relatou. Ao ser convidado por ela para conhecer os cadernos, o jornalista se deparou com descrições de um cotidiano que ele não conseguiria reportar em sua escrita. <em>“Achei que devia parar com a minha pesquisa, porque tinha quem contasse melhor do que eu. Ela tinha uma força, dava pra perceber na leitura de dez linhas, uma força descritiva, um talento incomum”</em>, declarou.</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Quarto de Despejo</em> inspirou diversas expressões artísticas como a letra do samba <em>Quarto de Despejo</em>, de B. Lobo; como o texto em debate no livro “<em>Eu te arrespondo Carolina”</em>, de Herculano Neves; como a adaptação teatral de Edy Lima; como o filme realizado pela televisão alemã, utilizando a própria Carolina de Jesus como protagonista do filme <em>Despertar de um sonho</em>; e, finalmente, a adaptação para a série <em>Caso Verdade</em>, da Rede Globo de Televisão, em 1983.</p>
<p style="text-align: justify;">Carolina sempre foi muito combativa, por isso era malvista pelos políticos de esquerda e direita quando começou a participar de eventos em função do sucesso de seu livro. Por não agradar a elite financeira e política da época com seu discurso, acabou caindo no ostracismo e viveu de forma bem humilde até os momentos finais de sua vida.</p>
<p style="text-align: justify;"><img class="alignleft wp-image-53359" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5.jpg" alt="" width="343" height="253" srcset="https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5-200x147.jpg 200w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5-300x221.jpg 300w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5-400x295.jpg 400w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5-600x442.jpg 600w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5.jpg 740w" sizes="(max-width: 343px) 100vw, 343px" />Carolina foi mãe de três filhos: João José de Jesus, José Carlos de Jesus e Vera Eunice de Jesus Lima e em 13 de fevereiro de 1977, a autora faleceu em um pequeno sítio, na periferia de São Paulo, quase esquecida pelo público e pela imprensa. Mais recentemente, seus escritos vêm sendo objeto de artigos, dissertações e teses, em função da abertura propiciada pelos novos rumos tomados pelos estudos literários no país e no exterior, que passam a ver com outros olhos a chamada “escrita do eu”. Em paralelo, sua trajetória de mulher negra, marginalizada e oriunda dos estratos mais carentes da população brasileira foi objeto de duas biografias, ambas assinadas por historiadores de peso: a primeira, escrita por Eliana de Moura Castro em parceria com Marília Novais da Mata Machado; e a segunda, assinada por Joel Rufino dos Santos.</p>
<p style="text-align: justify;">Carolina de Jesus recebeu e recebe ainda hoje homenagens por sua notoriedade, dentre as várias, na década de 2000, foi inaugurado no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Museu Afro-Brasil, cuja biblioteca leva o nome de Carolina Maria de Jesus. A biblioteca possui cerca de 6.800 publicações com especial destaque para uma coleção de obras raras sobre o tema do Tráfico Atlântico e Abolição da Escravatura no Brasil, América Latina, Caribe e Estados Unidos. A presença afro-brasileira e africana nas artes, na história, na vida cotidiana, na religiosidade e nas instituições sociais são temas presentes na biblioteca.</p>
<p style="text-align: justify;">Em 2014, como resultado do <em>Projeto Vida por Escrito – Organização, classificação e preparação do inventário do arquivo de Carolina Maria de Jesus</em>, contemplado com o Prêmio Funarte de Arte Negra, foi lançado o Portal Biobibliográfico de Carolina Maria de Jesus <strong><em><u><a href="http://www.vidaporescrito.com/">ACESSE AQUI </a></u></em></strong> e, em 2015, foi lançado o livro <em>Vida por Escrito – Guia do Acervo de Carolina Maria de Jesus</em>, organizado por Sergio Barcellos. O projeto mapeou todo o material da escritora que se encontra custodiado por diversas instituições, dentre elas: Biblioteca Nacional, Instituto Moreira Salles, Museu Afro Brasil, Arquivo Público Municipal de Sacramento e Acervo de Escritores Mineiros (UFMG).</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>ALGUMAS DAS VÁRIAS PUBLICAÇÕES</strong></p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Obra individual </strong></p>
<p style="text-align: justify;"><em>Quarto de despejo</em>: diário de uma favelada. Organização e apresentação de Audálio Dantas. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1960. (Memórias).</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Casa de alvenaria</em>: diário de uma ex-favelada. São Paulo: Livraria Francisco Alves: Editora Paulo de Azevedo Ltda., 1961. (Memórias).</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Pedaços da fome</em>. Prefácio de Eduardo de Oliveira. São Paulo: Áquila, 1963. (Memórias).</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Provérbios</em>. São Paulo: [s. n.], 1963.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Publicações Póstumas</strong></p>
<p style="text-align: justify;"><em>Diário de Bitita</em>. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. (Memórias).</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Meu estranho diário</em>. Organização de José Carlos Sebe Bom Meihy e Robert Levine. São Paulo: Xamã, 1996. (Memórias).</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Antologia pessoal</em>. Organização de José Carlos Sebe Bom Meihy. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1996. (Poesia).</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Onde estaes felicidade</em>? Organização de Dinha e Raffaella Fernandez. São Paulo: Me Parió Revolução, 2014. (Conto, memória e estudos críticos).</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Meu sonho é escrever… </em>contos inéditos e outros escritos. Organização de Rafaella Fernandez. São Paulo: Ciclo Contínuo, 2018.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Outros</strong></p>
<p style="text-align: justify;">As crianças da favela. <em>Revista do Magistério</em>. São Paulo, n. 24: 8, p. 18-19, dez. 1960.</p>
<p style="text-align: justify;">Onde estais felicidade? In: Jornal <em>Movimento</em>, 21 fev. 1977. (Conto).</p>
<p style="text-align: justify;">Diario de viaje: Argentina, Uruguai, Chile. Apêndice a JESUS, Carolina Maria de. <em>Casa de ladrillos</em>. Buenos Aires: Editorial Abraxas, 1963, p. 128-191.</p>
<p style="text-align: justify;">Minha vida. In: MEIHY, José Carlos S. B; LEVINE, Robert M. <em>Cinderela negra</em>: a saga de Carolina Maria de Jesus. Rio de Janeiro: UFRJ, 1994, p. 172-189.</p>
<p style="text-align: justify;">O Sócrates africano. In: MEIHY, José Carlos S. B; LEVINE, Robert M.<em> Cinderela negra</em>: a saga de Carolina Maria de Jesus. Rio de Janeiro: UFRJ, 1994, p.190-196.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Traduções</strong></p>
<p style="text-align: justify;"><em>Child of the dark</em>: the diary of Carolina Maria de Jesus. Tradução de David St. Clair. New York: E. P. Dutton, 1962.</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Casa de ladrillos</em>. Buenos Aires: Editorial Abraxas, 1963.</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Journal</em><em> de Bitita</em>. Tradução de Régine Valbert. Paris: A. M. Métailié, 1982.</p>
<p style="text-align: justify;"><em>The unedited diaries of Carolina Maria de Jesus</em>. Edição de José Carlos Sebe Bom Meihy; tradução de Nancy P. Naro; Cristine Mehrtens. New York: Barnes & Noble, 1999.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Antologia</strong></p>
<p style="text-align: justify;"><em>Literatura e afrodescendência no Brasil</em>: antologia crítica. Organização de Eduardo de Assis Duarte. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011. (Vol. 1, Precursores).</p>
<p style="text-align: justify;"><strong><em><u><a href="http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/58-carolina-maria-de-jesus">CLIQUE AQUI</a> </u></em></strong>para ler sobre outras obras dedicadas à Carolina de Jesus.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Fonte: </strong><strong><br />
</strong><a href="https://bit.ly/2E8wljG%20%20%20%0bhttps:/bit.ly/2GG4skl%20%0b">https://bit.ly/2E8wljG</a></p>
<p style="text-align: justify;"><a href="https://bit.ly/2E8wljG%20%20%20%0bhttps:/bit.ly/2GG4skl%20%0b">https://bit.ly/2GG4skl</a></p>
<p style="text-align: justify;"><a href="https://bit.ly/2WWFx1M">https://bit.ly/2WWFx1M</a></p>
<p style="text-align: justify;"><a href="https://bit.ly/2WZoWud">https://bit.ly/2WZoWud</a></p>
<p> ;</p>
<p> ;</p> </div> <div class="fusion-meta-info"><div class="fusion-meta-info-wrapper">De <span class="vcard"><span class="fn"><a href="https://www.palmares.gov.br/?author=48" title="Posts de Mateus Santana" rel="author">Mateus Santana</a></span></span><span class="fusion-inline-sep">|</span><span>fevereiro 13th, 2019</span><span class="fusion-inline-sep">|</span><a href="https://www.palmares.gov.br/?cat=3" rel="category">Banner</a>, <a href="https://www.palmares.gov.br/?cat=4" rel="category">Notícia</a><span class="fusion-inline-sep">|</span><span class="fusion-comments"><span>Comentários desativados<span class="screen-reader-text"> em A vida e obra de Carolina de Jesus, um manifesto para a literatura periférica e afro-brasileira</span></span></span></div></div> <div class="fusion-sharing-box fusion-single-sharing-box share-box"> <h4>Compartilhe esta história, escolha sua plataforma!</h4> <div class="fusion-social-networks"><div class="fusion-social-networks-wrapper"><a 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manifesto para a literatura periférica e afro-brasileira&body=https://www.palmares.gov.br/?p=53353" target="_self" rel="noopener noreferrer" data-placement="top" data-title="Email" data-toggle="tooltip" title="Email"><span class="screen-reader-text">Email</span></a><div class="fusion-clearfix"></div></div></div> </div> </article> </section>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><em><img class="wp-image-53356 alignleft" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3.jpeg" alt="" width="317" height="211" srcset="https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3-200x133.jpeg 200w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3-300x200.jpeg 300w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3-400x267.jpeg 400w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3-600x400.jpeg 600w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-3.jpeg 633w" sizes="(max-width: 317px) 100vw, 317px" />Carolina de Jesus</em>, da favela do Canindé para o mundo.</p>]]>
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41
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><strong><em>Carolina Maria de Jesus</em></strong> nasceu a 14 de março de 1914, em Sacramento – MG, cidade onde viveu sua infância e adolescência. Seus pais, provavelmente, migraram do Desemboque para Sacramento em decorrência da mudança da economia da extração de ouro para as atividades agropecuárias.</p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Quanto a sua escolaridade, em Sacramento, estudou no <em>Colégio Allan Kardec</em>, do Grupo Espírita Esperança e Caridade, que tinha um trabalho voltado às crianças pobres da cidade, dado à ajuda de pessoas influentes. Carolina estudou pouco mais de dois anos. Toda sua leitura e escrita tem como base este pouco tempo de educação formal. Largou os estudos, mas nunca deixou de ler e escrever.</p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Mudou-se para São Paulo, em 1947, e foi morar na extinta favela do <em>Canindé</em>, na zona norte da cidade. Trabalhou como catadora de materiais recicláveis. Guardava revistas e cadernos que achava no lixo. Ela reunia em casa mais de 20 cadernos com testemunhos sobre o cotidiano da favela, um dos quais deu origem o seu livro mais famoso.</p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Mesmo diante todas as mazelas, perdas e discriminações que sofreu ao longo da vida, Carolina revelou através de sua escrita a importância do testemunho, como meio de denúncia da desigualdade social e do preconceito racial.</p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Sua obra mais conhecida, <em>Quarto de Despejo – Diário de uma favelada</em>, organizada pelo jornalista <em>Audálio Dantas</em> e lançada em 1960. Ao lançar, Carolina foi a grande revelação da literatura brasileira, a obra tornou-se <em>best seller</em>, teve inicialmente uma tiragem de dez mil exemplares, os quais se esgotaram na primeira semana, o livro foi traduzido em 16 idiomas e vendidos em mais de 40 países. Essa obra é uma crônica da vida na favela do Canindé, no início da “modernização” da capital paulista e do surgimento constante das periferias. Realidade cruel e perversa até então pouco conhecida. Essa literatura documentária, pela narrativa feminina, em contestação, tal como foi conhecida e nomeada pelo jornalismo de denúncia dos anos 50-60, é considerada uma obra atual, pois a temática dá conta de problemas existentes até hoje nas grandes cidades. <img class=" wp-image-53358 alignright" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4.jpg" alt="" width="338" height="259" srcset="https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-200x153.jpg 200w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-300x230.jpg 300w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-400x306.jpg 400w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-600x459.jpg 600w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-768x588.jpg 768w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4-800x613.jpg 800w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-4.jpg 1024w" sizes="(max-width: 338px) 100vw, 338px" /></p>]]>
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46
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Uma mulher briguenta que ameaçava os vizinhos com a promessa de registrar as discórdias em um livro. É assim que Audálio recorda Carolina nos primeiros encontros. <em>“Qualquer coisa ela dizia: Estou escrevendo um livro e vou colocar vocês lá. Isso lhe dava autoridade”</em>, relatou. Ao ser convidado por ela para conhecer os cadernos, o jornalista se deparou com descrições de um cotidiano que ele não conseguiria reportar em sua escrita. <em>“Achei que devia parar com a minha pesquisa, porque tinha quem contasse melhor do que eu. Ela tinha uma força, dava pra perceber na leitura de dez linhas, uma força descritiva, um talento incomum”</em>, declarou.</p>]]>
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47
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><em>Quarto de Despejo</em> inspirou diversas expressões artísticas como a letra do samba <em>Quarto de Despejo</em>, de B. Lobo; como o texto em debate no livro “<em>Eu te arrespondo Carolina”</em>, de Herculano Neves; como a adaptação teatral de Edy Lima; como o filme realizado pela televisão alemã, utilizando a própria Carolina de Jesus como protagonista do filme <em>Despertar de um sonho</em>; e, finalmente, a adaptação para a série <em>Caso Verdade</em>, da Rede Globo de Televisão, em 1983.</p>]]>
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48
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Carolina sempre foi muito combativa, por isso era malvista pelos políticos de esquerda e direita quando começou a participar de eventos em função do sucesso de seu livro. Por não agradar a elite financeira e política da época com seu discurso, acabou caindo no ostracismo e viveu de forma bem humilde até os momentos finais de sua vida.</p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><img class="alignleft wp-image-53359" src="http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5.jpg" alt="" width="343" height="253" srcset="https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5-200x147.jpg 200w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5-300x221.jpg 300w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5-400x295.jpg 400w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5-600x442.jpg 600w, https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/carolina-5.jpg 740w" sizes="(max-width: 343px) 100vw, 343px" />Carolina foi mãe de três filhos: João José de Jesus, José Carlos de Jesus e Vera Eunice de Jesus Lima e em 13 de fevereiro de 1977, a autora faleceu em um pequeno sítio, na periferia de São Paulo, quase esquecida pelo público e pela imprensa. Mais recentemente, seus escritos vêm sendo objeto de artigos, dissertações e teses, em função da abertura propiciada pelos novos rumos tomados pelos estudos literários no país e no exterior, que passam a ver com outros olhos a chamada “escrita do eu”. Em paralelo, sua trajetória de mulher negra, marginalizada e oriunda dos estratos mais carentes da população brasileira foi objeto de duas biografias, ambas assinadas por historiadores de peso: a primeira, escrita por Eliana de Moura Castro em parceria com Marília Novais da Mata Machado; e a segunda, assinada por Joel Rufino dos Santos.</p>]]>
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50
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Carolina de Jesus recebeu e recebe ainda hoje homenagens por sua notoriedade, dentre as várias, na década de 2000, foi inaugurado no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Museu Afro-Brasil, cuja biblioteca leva o nome de Carolina Maria de Jesus. A biblioteca possui cerca de 6.800 publicações com especial destaque para uma coleção de obras raras sobre o tema do Tráfico Atlântico e Abolição da Escravatura no Brasil, América Latina, Caribe e Estados Unidos. A presença afro-brasileira e africana nas artes, na história, na vida cotidiana, na religiosidade e nas instituições sociais são temas presentes na biblioteca.</p>]]>
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51
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Em 2014, como resultado do <em>Projeto Vida por Escrito – Organização, classificação e preparação do inventário do arquivo de Carolina Maria de Jesus</em>, contemplado com o Prêmio Funarte de Arte Negra, foi lançado o Portal Biobibliográfico de Carolina Maria de Jesus <strong><em><u><a href="http://www.vidaporescrito.com/">ACESSE AQUI </a></u></em></strong> e, em 2015, foi lançado o livro <em>Vida por Escrito – Guia do Acervo de Carolina Maria de Jesus</em>, organizado por Sergio Barcellos. O projeto mapeou todo o material da escritora que se encontra custodiado por diversas instituições, dentre elas: Biblioteca Nacional, Instituto Moreira Salles, Museu Afro Brasil, Arquivo Público Municipal de Sacramento e Acervo de Escritores Mineiros (UFMG).</p>]]>
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52
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><strong>ALGUMAS DAS VÁRIAS PUBLICAÇÕES</strong></p>]]>
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53
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><strong>Obra individual </strong></p>]]>
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54
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><em>Quarto de despejo</em>: diário de uma favelada. Organização e apresentação de Audálio Dantas. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1960. (Memórias).</p>]]>
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55
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><em>Casa de alvenaria</em>: diário de uma ex-favelada. São Paulo: Livraria Francisco Alves: Editora Paulo de Azevedo Ltda., 1961. (Memórias).</p>]]>
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56
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><em>Pedaços da fome</em>. Prefácio de Eduardo de Oliveira. São Paulo: Áquila, 1963. (Memórias).</p>]]>
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57
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><em>Provérbios</em>. São Paulo: [s. n.], 1963.</p>]]>
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58
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><strong>Publicações Póstumas</strong></p>]]>
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59
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><em>Diário de Bitita</em>. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. (Memórias).</p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><em>Meu estranho diário</em>. Organização de José Carlos Sebe Bom Meihy e Robert Levine. São Paulo: Xamã, 1996. (Memórias).</p>]]>
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61
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><em>Antologia pessoal</em>. Organização de José Carlos Sebe Bom Meihy. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1996. (Poesia).</p>]]>
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62
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><em>Onde estaes felicidade</em>? Organização de Dinha e Raffaella Fernandez. São Paulo: Me Parió Revolução, 2014. (Conto, memória e estudos críticos).</p>]]>
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63
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><em>Meu sonho é escrever… </em>contos inéditos e outros escritos. Organização de Rafaella Fernandez. São Paulo: Ciclo Contínuo, 2018.</p>]]>
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64
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><strong>Outros</strong></p>]]>
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65
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">As crianças da favela. <em>Revista do Magistério</em>. São Paulo, n. 24: 8, p. 18-19, dez. 1960.</p>]]>
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66
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Onde estais felicidade? In: Jornal <em>Movimento</em>, 21 fev. 1977. (Conto).</p>]]>
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67
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Diario de viaje: Argentina, Uruguai, Chile. Apêndice a JESUS, Carolina Maria de. <em>Casa de ladrillos</em>. Buenos Aires: Editorial Abraxas, 1963, p. 128-191.</p>]]>
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68
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">Minha vida. In: MEIHY, José Carlos S. B; LEVINE, Robert M. <em>Cinderela negra</em>: a saga de Carolina Maria de Jesus. Rio de Janeiro: UFRJ, 1994, p. 172-189.</p>]]>
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69
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">O Sócrates africano. In: MEIHY, José Carlos S. B; LEVINE, Robert M.<em> Cinderela negra</em>: a saga de Carolina Maria de Jesus. Rio de Janeiro: UFRJ, 1994, p.190-196.</p>]]>
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70
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><strong>Traduções</strong></p>]]>
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71
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><em>Child of the dark</em>: the diary of Carolina Maria de Jesus. Tradução de David St. Clair. New York: E. P. Dutton, 1962.</p>]]>
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72
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><em>Casa de ladrillos</em>. Buenos Aires: Editorial Abraxas, 1963.</p>]]>
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73
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><em>Journal</em><em> de Bitita</em>. Tradução de Régine Valbert. Paris: A. M. Métailié, 1982.</p>]]>
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74
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><em>The unedited diaries of Carolina Maria de Jesus</em>. Edição de José Carlos Sebe Bom Meihy; tradução de Nancy P. Naro; Cristine Mehrtens. New York: Barnes & Noble, 1999.</p>]]>
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75
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><strong>Antologia</strong></p>]]>
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76
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><em>Literatura e afrodescendência no Brasil</em>: antologia crítica. Organização de Eduardo de Assis Duarte. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011. (Vol. 1, Precursores).</p>]]>
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77
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><strong><em><u><a href="http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/58-carolina-maria-de-jesus">CLIQUE AQUI</a> </u></em></strong>para ler sobre outras obras dedicadas à Carolina de Jesus.</p>]]>
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78
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><strong>Fonte: </strong><strong><br />
</strong><a href="https://bit.ly/2E8wljG%20%20%20%0bhttps:/bit.ly/2GG4skl%20%0b">https://bit.ly/2E8wljG</a></p>]]>
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80
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><a href="https://bit.ly/2E8wljG%20%20%20%0bhttps:/bit.ly/2GG4skl%20%0b">https://bit.ly/2GG4skl</a></p>]]>
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81
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><a href="https://bit.ly/2WWFx1M">https://bit.ly/2WWFx1M</a></p>]]>
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82
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;"><a href="https://bit.ly/2WZoWud">https://bit.ly/2WZoWud</a></p>]]>
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| <![CDATA[<a class="fusion-social-network-icon fusion-tooltip fusion-facebook fusion-icon-facebook" style="color:#bebdbd;" href="http://www.facebook.com/sharer.php?m2w&s=100&p[url]=https://www.palmares.gov.br/?p=53353&p[images][0]=&p[title]=A%20vida%20e%20obra%20de%20Carolina%20de%20Jesus%2C%20um%20manifesto%20para%20a%20literatura%20perif%C3%A9rica%20e%20afro-brasileira" target="_blank" rel="noopener noreferrer" data-placement="top" data-title="Facebook" data-toggle="tooltip" title="Facebook"><span class="screen-reader-text">Facebook</span></a>]]>
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| <![CDATA[<a class="fusion-social-network-icon fusion-tooltip fusion-twitter fusion-icon-twitter" style="color:#bebdbd;" href="https://twitter.com/share?text=A%20vida%20e%20obra%20de%20Carolina%20de%20Jesus%2C%20um%20manifesto%20para%20a%20literatura%20perif%C3%A9rica%20e%20afro-brasileira&url=https%3A%2F%2Fwww.palmares.gov.br%2F%3Fp%3D53353" target="_blank" rel="noopener noreferrer" data-placement="top" data-title="Twitter" data-toggle="tooltip" title="Twitter"><span class="screen-reader-text">Twitter</span></a>]]>
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