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Número Descrição Quantidade Linhas Código Fonte
3.11.2 Presença de parágrafos justificados 5 410 410 410 410 410
410 <![CDATA[<p align="justify">O projeto Sala de Leitura do <strong>Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH)</strong> – <strong>Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara (HGWA)</strong> foi criado objetivando desenvolver a cultura e criar o hábito de leitura entre os funcionários, acompanhantes e pacientes do hospital, tendo o patrocínio da <strong>White Martins</strong>, o apoio do <strong>Grupo Editorial Record</strong> e a realização do <strong>Instituto Oldemburg de Desenvolvimento</strong>.<br /> Agora vamos conhecer um pouco sobre <strong>Gerardo de Mello Mourão</strong>, nosso homenageado da Sala de Leitura. </p>]]>
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410 <![CDATA[<p align="justify"><font color="#000000"><strong>Biografia de Gerardo Mello Mourão</strong></font></p>]]>
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410 <![CDATA[<p align="justify">Considerado por <strong>Carlos Drummond de Andrade</strong> “ o grande poeta brasileiro “ e por <strong>Hélio Pellegrino</strong> “ o nosso Dante “, <strong>Gerardo Mello Mourão</strong>, 81 anos, há quase 6 décadas se dedica à literatura.<br /><br />Com 12 livros publicados, <strong>Mourão</strong> é reconhecido internacionalmente como grande poeta e teve duas de suas obras - “ <strong>O Valete de Espadas</strong> “ e “ <strong>O País dos Mourões</strong> “- vertidas para outos idiomas. O “ <strong>Valete de Espadas</strong> “ foi a obra mais traduzida, com versões para alemão, francês, espanhol e iugoslavo.<br /><br />Nasceu em <strong>Ipueiras</strong>, Ceará, no pé da Serra da Ibiapaba. Viveu parte da infância em <strong>Crateús</strong>. Depois exilou-se em <strong>Ipiabas</strong>, município de Valença, estado do Rio, onde aos 11 anos terminou sua infância, pois nesta idade, já era um adolescente, quando se tranferiu para o seminário <strong>São Clemente</strong>, em Minas Gerais. Ali permaneceu 6 anos, quando os superiores lhe permitiram voltar ao <strong>Ceará</strong>, para despedir-se definitivamente da família. Porém abandonou o convento em <strong>1935</strong>, poucos meses antes de proferir os votos religiosos. Começou a estudar Direito, mas abandonou em tempo. Foi professor em vários colégios do Rio. Escreveu ainda em jornais. Sabe 9 línguas, inclusive o grego e o latim. Faz poesia desde menino e ainda hoje guarda 60 e tantos cadernos de poesia escrita na meninice e adolescência.<br /><br /> Radicou-se a tempos no <strong>Rio de Janeiro</strong>, onde construiu sua obra. Nos anos 60 enveredou pela política e cumpria mandato de <strong>deputado pelo PTB</strong> até ser cassado em <strong>1964</strong>. <br /><br /> Entre <strong>1942</strong> e <strong>1948</strong>, anos de cárcere no presídio político, na <strong>Ilha Grande</strong>, escreve um diário (inédito), escreve o romance “ <strong>Valete de Espadas</strong> “ e um livro de dez elegias intitulado, “ <strong>Cabo das Tormentas</strong> “. Na mudança de um cárcere para outro, foram confiscados estas obras. Lutou durante anos para reavê-los. Um dia, o poeta é chamado para receber na prisão os cumprimentos do seu velho professor, o então <strong>ministro Nelson Hungria</strong> e foi graças a ele, ao <strong>desembargador Narcélio Queiroz</strong> e ao general <strong>Adauto Esmeraldo</strong> que conseguiu de volta seus 3 livros. Assim como os nomes dos que destroem os livros devem ser esquecidos, os dos que o salvam, devem ser lembrados.<br /><br />Tendo pisado o chão de 4 continentes, o país no qual viveu mais longamente, fora do <strong>Brasil</strong> , foi o <strong>Chile</strong>, onde deu aula na <strong>Universidade Católica de Valparaíso</strong>.<br /><br /> Em <strong><u>1966</u></strong> : representa o <strong>Brasil</strong> no <strong>Congresso Interamericano de escritores</strong>, reunido em <strong>Arica</strong>, <strong>Chile</strong> e <strong>Tacna</strong>, <strong>Peru</strong>, onde foi um dos cinco conferencistas designados pela <strong>Assembléia</strong>, falando sobre o “ <strong>Destino poético da cultura nas Américas</strong> “.<br /><br /> Em <strong><u>1972</u></strong> : recebe o <strong>prêmio nacional de poesia</strong>, conferido pela <strong>Associação dos Críticos de São Paulo (Prêmio Mário de Andrade)</strong><br /><br /> Em <strong><u>1979</u></strong> : tem seu nome indicado para o <strong>prêmio nobel de Literatura pela Universidade do estado de New York</strong>, cujo departamento de estudos americanos, fez a inscrição de seu nome na academia sueca. Diversas universidades brasileiras e estrangeiras subscreveram a indicação.<br /><br /> Tendo sempre rejeitado, por princípio, quaisquer títulos acadêmicos, aceitou com ternura o <strong>título de membro benemérito da Academia de Letras do Piauí</strong>.<br /><br /> Prosseguiu fazendo viagens que originariam “ <strong>Invenção do Mar</strong> “ , seu último lançamento, em fevereiro de <strong>1998</strong>.<br /><br /> A parte final dessas viagens incluiu a <strong>Ásia</strong>, para onde <strong>Gerardo</strong> seguira na condição de correspondente da <strong>Folha de São Paulo</strong>. Em seu apartamento, em Copacabana possui uma biblioteca com mais de 20 mil volumes .<br /><br /> Considerado por críticos e grandes nomes da literatura como um dos mais importantes poetas brasileiros, em “ <strong>Invenção do mar</strong> “, <strong>Mourão</strong> descreve, tal como uma epopéia, o descobrimento do Brasil e presta homenagens aos portugueses. </p>]]>