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| <![CDATA[<body lang=PT-BR style='tab-interval:35.4pt'>
<div class=WordSection1>
<p class=MsoNormal style='margin-bottom:7.5pt;line-height:15.0pt;mso-outline-level:
2;background:white;vertical-align:baseline'><span style='font-size:15.0pt;
font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";color:#333333;mso-fareast-language:PT-BR'>História<o:p></o:p></span></p>
<p class=MsoNormal style='margin-bottom:12.0pt;line-height:normal;mso-outline-level:
2;background:white;vertical-align:baseline'><span style='font-size:22.5pt;
font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";color:#555555;mso-fareast-language:PT-BR'>A
origem da igreja de Santa Cruz e da vila de Passa Três<o:p></o:p></span></p>
<p class=MsoNormal style='margin-bottom:15.0pt;text-align:justify;line-height:
15.0pt;background:white;vertical-align:baseline'><span style='font-size:8.5pt;
font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";color:#555555;mso-fareast-language:PT-BR'>Por
volta de 1850, um certo José Justino Inocêncio<o:p></o:p></span></p>
<p class=MsoNormal style='margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:
justify;line-height:15.0pt;background:white;vertical-align:baseline'><!--[if gte vml 1]><v:shapetype
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</v:shape><![endif]--><img style="border-radius:6px;margin:auto;" class="img-responsive" width=87 height=57
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alt="http://www.cesariolange.sp.gov.br/imagens/historiadecesariolange/cesario1957.jpg"
vshapes="Imagem_x0020_2"><span style='font-size:10.0pt;font-family:
"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:
"Times New Roman";color:#555555;mso-fareast-language:PT-BR'>, residente em
Sorocaba, vendeu suas terras incultas próximo a um lugar chamado Passa-Três na
altura do caminho, que de um lado se dirigia aos Braganceiros (Pereiras) e ao
sertão de Santo Antônio do Rio Feio (Porangaba) em quinhões a alguns
sertanistas, entre eles: José Mendes de Almeida , Joaquim de Almeida Leite,
Antônio Pires de Campos, Antônio Leite de Miranda, José Mariano Pinto, Bento
Casimiro, Vicente da Silva Ribeiro, Severino Alves de Oliveira, Antônio Nunes
da Silva, André Rodrigues Machado, José Pedro Fernandes e Joaquim Corrêa
Fernandes e outros. Estes foram os primeiros proprietários de terras do atual
município de Cesário Lange, que nos<o:p></o:p></span></p>
<p class=MsoNormal style='margin-bottom:15.0pt;text-align:justify;line-height:
15.0pt;background:white;vertical-align:baseline'><span style='font-size:10.0pt;
font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";color:#555555;mso-fareast-language:PT-BR'>chegaram
pela tradição, já consolida pelos anos 30 do século XX.<o:p></o:p></span></p>
<p class=MsoNormal style='margin-bottom:15.0pt;text-align:justify;line-height:
15.0pt;background:white;vertical-align:baseline'><span style='font-size:10.0pt;
font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";color:#555555;mso-fareast-language:PT-BR'>Por
volta de 1872, pensou José Mendes de Almeida em erigir uma capela, onde os
moradores daquelas matas se pudessem reunir e fazer exercícios religiosos no
lugar chamado comumente de Passa-Três, assim chamado, ao que parece, devido a
um ribeirão que ali há com este nome . Este ribeirão nasce na altura da Fazenda
Monte Alegre e deságua no Ribeirão da Onça. Provavelmente, este nome do
ribeirão é devido ao fato que o mesmo cortava, então, por três vezes os confins
meridionais de uma imensa sesmaria que havia pertencido a uma mítica
personagem, uma certa Francisca de Tal Godoy (Chica Braba), que compreendia
partes de terras hoje pertencentes aos municípios de Laranjal Paulista, Tietê e
Cesário Lange. A sede das terras desta latifundiária, lendária por sua
crueldade para com seus escravos, seria próxima ao Bairro dos Pedros, que faz
hoje parte da Fazenda Nova Esperança. Com a abolição da escravatura, Chica
Braba teria se retirado para Tatuí, onde morreu . Antes, vendeu partes de suas
terras aos Guedes de Tatuí e deixou outras partes ; de ; suas ;
terras ; a ; alguns de ; seus ; herdeiros, entre eles, Antônio
Alves e filhos. ; Uma parte de suas terras foi completamente abandonada,
que deu origem ao atual Bairro ; da ; Fazenda ; Velha. No início
do ; século ; XX, ; posseiros se instalaram nela, se ;
dedicando à agro-pecuária ; e ; até ; hoje ; a ; maioria de
seus moradores assim permanecem, sem títulos de propriedade. O Atual distrito
da Fazenda Velha é uma parte obscura, ainda, da história de Cesário Lange.<o:p></o:p></span></p>
<p class=MsoNormal style='margin-bottom:15.0pt;text-align:justify;line-height:
15.0pt;background:white;vertical-align:baseline'><span style='font-size:10.0pt;
font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";color:#555555;mso-fareast-language:PT-BR'>Para
erguer tal capela, José Mendes de Almeida adquiriu com auxílio de outros
moradores por 50$000 de Antônio Furquim de Oliveira e de sua mulher Francisca
um terreno próximo ao Ribeirão Passa-Três, onde com a ajuda de alguns
companheiros ergueu uma capelinha de pau e barro em honra à Santa Cruz. Para
tanto contou com os serviços de carpintaria de Pedro Rodrigues Machado e João
Rodrigues Machado, que também prestaram algum serviço voluntário. Na ocasião,
Severino Alves de Oliveira doou um terreno fronteiro à capelinha para
servir-lhe de pátio com 1.600 braças quadradas (aproximadamente uns 7.744
metros quadrados), em que se andasse em procissões e o povo montasse barracas,
botequins e paliçadas em dias de festas que ali se faziam mensalmente. Terreno
este, onde, hoje se localiza a Praça Pe. Adolfo Testa.<o:p></o:p></span></p>
<p class=MsoNormal style='margin-bottom:15.0pt;text-align:justify;line-height:
15.0pt;background:white;vertical-align:baseline'><span style='font-size:10.0pt;
font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";color:#555555;mso-fareast-language:PT-BR'>A
12 de dezembro de 1878 (uma quinta-feira), o Padre cônego Demétrio Leopoldo
Machado, vigário de Nossa Senhora da Conceição de Tatuí, paróquia que pertencia
à diocese de São Paulo, celebrou a primeira missa na capelinha de Santa Cruz de
Passa-Três. Também, nesta ocasião, realizou-se ali o primeiro batizado, o de
Joaquim Mendes de Almeida (Nhosinho), filho de Joaquim Mendes de Almeida e
Delfina Maria de Almeida, neto de José Mendes de Almeida.<o:p></o:p></span></p>
<p class=MsoNormal style='margin-bottom:15.0pt;text-align:justify;line-height:
15.0pt;background:white;vertical-align:baseline'><span style='font-size:10.0pt;
font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";color:#555555;mso-fareast-language:PT-BR'>A
primeira casa edificada, à direita da capela, foi a de Pedro Rodrigues Machado
(o carpinteiro) que deixou um espaço, que foi aproveitado para uma travessa.
Aos poucos em volta da capelinha surgiria o povoado de Passa-Três. Em 1879, o
presidente da Câmara de Tatuí, Manuel Eugênio Pereira, acompanhado do seu
fiscal, Cândido Pinheiro de Camargo, traçou as primeiras ruas da vilinha.<o:p></o:p></span></p>
<p class=MsoNormal style='margin-bottom:15.0pt;text-align:justify;line-height:
15.0pt;background:white;vertical-align:baseline'><span style='font-size:10.0pt;
font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";color:#555555;mso-fareast-language:PT-BR'>Desde
1879 já funcionava uma escola para crianças na casa de José Mendes da Silva
(Nhô Gé), filho de José Mendes de Almeida na atual Rua dos Mendes. Esta
"cadeira" de instrução foi criada a pedido de José Mendes de Almeida com o
auxílio do deputado José Lisboa de Almeida, pois pertenciam ambos ao Partido
Conservador (mendistas) que era chefiado em São Paulo pelo grande jurisconsulto
João Mendes Almeida. Foram professores da dita escola: Cesário Lange Adrien,
que tomou posse da cadeira da escola de Passa-Três no dia 20 de agosto de 1879
(vindo de Nazaré) e o leigo Francisco Mendes de Almeida (1859-1930), irmão de
Nhô Gé e filho de José Mendes de Almeida. Pe. Olegário Barata, cinq✓enta anos
depois definirá o professor Cesário Lange Adrien como um "espírito lúcido,
humanitário e progressista" (Livro do Tombo 1, pg 46).</span><!--[if gte vml 1]><v:shape
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vshapes="Imagem_x0020_1"><span style='font-size:10.0pt;font-family:
"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:
"Times New Roman";color:#555555;mso-fareast-language:PT-BR'><o:p></o:p></span></p>
<p class=MsoNormal style='margin-bottom:15.0pt;text-align:justify;line-height:
15.0pt;background:white;vertical-align:baseline'><span style='font-size:10.0pt;
font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";color:#555555;mso-fareast-language:PT-BR'>Por
essa época, o mesmo José Mendes de Almeida, junto então com o professor Cesário
Lange Adrien e José Francisco de Oliveira, resolveram ampliar a capelinha de
Santa Cruz. Usaram-na como capela-mor da igrejinha que se construía com um
aumento de 18 metros no comprimento e com 11 metros de frente, aproximadamente.
Foram executores os mesmos carpinteiros já citados acima, auxiliados pelos
pedreiros: José Sommerhauzer e Idelfonso ; Antônio ; de ; ;
Moraes. A pequena igreja foi benta em dezembro ; de ; 1890, em virtude
da provisão do mesmo mês. Era uma ; pequena ; capela, ; ;
tosca, feita de ; ; pau ; e ; barro. Também, ; ;
adquiriu José Mendes de Almeida por ; meio ; de ; seu ;
representante o professor ; Cesário ; Lange ; Adrien de ;
João ; Wagner, comerciante e de sua esposa ; Florinda Paes Wagner ;
no dia 09 ; de ; outubro de 1983 ; por ; 1.200$000 ; uma
casa para o uso da igreja (que se tornará a ; antiga ; casa ; ;
paroquial ; na ; ; Rua do Comércio, ; alienada ; em ;
parte ; em 1962 para ; se ; construir ; a ; atual).<o:p></o:p></span></p>
<p class=MsoNormal style='margin-bottom:15.0pt;text-align:justify;line-height:
15.0pt;background:white;vertical-align:baseline'><span style='font-size:10.0pt;
font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";color:#555555;mso-fareast-language:PT-BR'>Como
o povoado crescia, fazia-se necessidade de um cemitério (até então, sepultavam
os falecidos em Tatuí ou Pereiras), e a capela de Santa Cruz conseguiu para tal
fim um terreno com uma área doada por Vicente da Silva Ribeiro (certamente, os
pais dos irmãos Francisco, Joaquim, Cesário e Vicente Ribeiro da Silva) por
volta de 1885. O cemitério tinha 625 braças quadradas (3.025 metros quadrados)
e foi regularizado através de provisão própria (L.3 do Tombo de Tatuí, fls 3)
no dia 04 de julho de 1894 e foi benzido como "campo santo" no dia 14 de
setembro do mesmo ano. Este cemitério seria ampliado em 1922 através de doação
de um lote anexo (um celamim de terra), feita por Porfíria Maria da Conceição
(viúva de Joaquim Ribeiro da Silva), doação esta regularizada em 1934. Em junho
de 1936, Domiciano Rodrigues Paulino doou 20.000 tijolos para que se
construísse um muro em sua volta, para substituir a tosca cerca de estacas que
dava os limites ao cemitério.<o:p></o:p></span></p>
<p class=MsoNormal style='margin-bottom:15.0pt;text-align:justify;line-height:
15.0pt;background:white;vertical-align:baseline'><span style='font-size:10.0pt;
font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";color:#555555;mso-fareast-language:PT-BR'>Cesário
Lange Adrien, um dos benfeitores da igrejinha de Santa Cruz de Passa-Três, foi
transferido para Tatuí em 1897.<o:p></o:p></span></p>
<p class=MsoNormal><o:p> ;</o:p></p>
</div>
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