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| <![CDATA[<p style="text-align:justify"><span style="font-size:medium"><span style="color:#000000"><span style="background-color:#ffffff"><span style="font-family:Verdana"><span style="font-size:small"> Em 1883, com a chegada da estrada de ferro Mogiana em São Simão, a população começa a se habitar em torno dela. Uma das construções efetuadas na época foi a da capela de Santa Rosa, que logo recebeu doações de terras efetuadas por fazendeiros. Enquanto isso, Henrique Dumont, compra terras para iniciar a fazenda Amália, que logo seria uma das potências de Santa Rosa. Em 1896, a população em volta da capela começa a crescer elevando-se a Distrito de Paz e depois de dez anos é elevada a vila. É criada a Paróquia de Santa Rosa de Viterbo, em 1909, que em 1910, se desmembra de São Simão e se torna o município de Ibiquara. O município se chamou, depois de Ibiquara, Santa Rosa, Icaturama e finalmente Santa Rosa de Viterbo. Em 1953, é criada a Comarca de Santa Rosa de Viterbo, mas só em 1956 ela é instalada.</span></span></span></span></span></p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align:justify"><span style="font-size:medium"><span style="color:#000000"><span style="background-color:#ffffff"><span style="font-family:Verdana"><span style="font-size:small"> Na Itália, no século XIII, Viterbo era a mais forte cidade dos Estados Pontifícios, no caminho de Roma. Situada na região da Lazio, Viterbo também guarda o corpo do Papa Adriano, considerado o primeiro Papa, após o apóstolo Pedro. E é naquela cidade onde uma das mais belas histórias de religiosidade acontece – o nascimento e morte de Rosa – a menina missionária que tornou-se Santa e que é venerada com ardor até os dias de hoje em Viterbo, e que tornou-se a Santa Rosa de Viterbo, emprestando seu nome à nossa cidade. As matérias foram publicadas em 1982 pelo Jornal Santa Rosa Notícias. A luta contra um Imperador tirano, os milagres, o exílio, expulsão de Rosa de sua cidade, o seu retorno triunfante, são os fatos daquela época medieval. A seguir, a transcrição da belíssima história da nossa Santa Rosa de Viterbo.</span></span></span></span></span></p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align:justify"><span style="font-size:medium"><span style="color:#000000"><span style="background-color:#ffffff"><span style="font-family:Verdana"><span style="font-size:small"> Em Viterbo, no Século XIII, havia um Convento dedicado à Santa Maria das Rosas. Como era comum na Idade Média, a função do jardineiro desse Convento passava por várias gerações, de pai para filho. Ali, no entanto, esta tradição estava por terminar. João, o jardineiro deste Convento, já idoso, não possuía descendente. Catarina, sua esposa, se unia ao humilde jardineiro, em orações à Santa Izabel e São Zacarias, pedindo um herdeiro. Em outras ocasiões as preces à Santa Izabel e São Zacarias haviam sido ouvidas, por exemplo, quando nasceu São João Batista. E as preces do jardineiro e sua esposa, em Viterbo, acabaram sendo atendidas, mas, limitadas ao desejo inicial, pois não conseguiram um descendente varão. João e Catarina tiveram, no dia 6 de março de 1232, uma filha que veio a ser a mais bela rosa do jardim daquele jardineiro, que seria a glória do seu lar, da sua cidade e uma das maiores santas da Igreja. Desde o berço, Rosa – nome que a menina recebeu em louvor à Santa Maria das Rosas – mostrava sinais de uma vocação especial.</span></span></span></span></span></p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align:justify"><span style="font-size:medium"><span style="color:#000000"><span style="background-color:#ffffff"><span style="font-family:Verdana"><span style="font-size:small"> Nesta época, Frederico II, Imperador da Alemanha no século XIII, era um dos precursores de Garibaldi, na tentativa de apoderar-se dos Estados Pontifícios. Frederico protegeu heréges, expulsou bispos de seu território, ameaçando invadir os Estados do Papa. E foi excomungado pela Santa Sé. Esta medida enfureceu o Imperador, que invadiu a Itália, em direção à Roma, abrindo caminho com vergonhosas capitulações. O Cardeal Colona, comandante das tropas pontifícias, rendeu-se sem batalha à esse novo Átila, traindo o Papa. E Frederico chegou triunfante à Viterbo, a mais forte cidade dos Estados Pontifícios no caminho para Roma. E Viterbo também submeteu-se ao invasor. Deixando um governador na cidade, Frederico partiu então para tomar Roma.</span></span></span></span></span></p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align:justify"><span style="font-size:medium"><span style="color:#000000"><span style="background-color:#ffffff"><span style="font-family:Verdana"><span style="font-size:small"> Os habitante de Viterbo, abatidos e envergonhados pela covarde capitulação, entregaram-se aos afazeres diários. Um certo dia, muitos destes habitantes dirigiam-se a um velório de uma senhora. Quando tudo estava certo para o féretro sair para o “campo santo”, Rosa, uma menina de apenas 4 anos de idade e sobrinha da falecida, chegou diante do caixão e chamou sua tia com voz imperiosa. Uma força sobrenatural animava aquela voz infantil e a vida voltou ao corpo inanimado diante da multidão estarrecida. A tia estava ressuscitada. A cidade de Viterbo se comoveu e a menina Rosa passou a ser considerada uma verdadeira santa. E deu-se também um outro milagre – uma verdadeira transformação se deu nos habitantes de Viterbo, que viram naquela manifestação um sinal dos céus para auxilia-los. E resolveram reagir contra o invasor, retomando a cidade e expulsando o governador instalado por Frederico II, que, ao saber do fato, voltou à Viterbo para sitia-la, mas enfrentou forte resistência da população que teve que desistir do intento e recuar. E Roma ficou a salvo, graças à jovem Rosa. O milagre da ressurreição da tia de Rosa, pela visão universal da Igreja,ao que se entende, deu-se pela apreensão da precoce criança diante do domínio de Viterbo. Por esta visão, o milagre foi realizado por Rosa mais para levar os habitantes da cidade a defenderem a Santa Sé ameaçada e não apenas para restituir a vida à uma pessoa estimada. É o que veremos mais adiante sobre a vida de “Rosa”, como suas constantes preocupações com os problemas da Igreja sempre presentes na sua curta existência.</span></span></span></span></span></p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align:justify"><span style="font-size:medium"><span style="color:#000000"><span style="background-color:#ffffff"><span style="font-family:Verdana"><span style="font-size:small"> Vários milagres marcaram o primeiro período da infância de “Rosa”, que, para subtrair-se aos louvores humanos, retirou-se num estreito quarto de casa, de onde só saia para ir à Igreja vizinha. Neste gênero de vida ficou dos quatro aos dez anos de idade. Nesse retiro contemplava os problemas da cristandade e era iluminada por Deus sobre os sucessos ou revezes sofridos. Aos oito anos, por exemplo, quando algumas senhoras da cidade a visitaram a procura de seus conselhos, Rosa foi arrebatada em um êxtase exclamando: <em>“O Rei Luís é vencedor e os cristãos triunfam”.</em> Soube-se, um mês depois, que Dom Luís, Rei da França, à frente dos Cruzados, tomara Damieta dos turcos. A Providência dotara Rosa de tão grandes dons que a fez chegar a uma alta santidade, ainda criança, operando milagres por seu intermédio, quase sempre tendo em vista as necessidades da Igreja. Em seu retiro de seis anos, Rosa entregou-se à orações e penitências.</span></span></span></span></span></p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align:justify"><span style="font-size:medium"><span style="color:#000000"><span style="background-color:#ffffff"><span style="font-family:Verdana"><span style="font-size:small"> A extrema fraqueza produzida pelos jejuns e disciplinas a que se entregou, fizeram com que Rosa ficasse gravemente doente. Todos se desesperaram pela sua cura. Foi quando a Virgem Santíssima apareceu para Rosa e lhe disse: <em>“ Levanta-se minha filha porque amanhã irás a Igreja de São João Batista, depois à de São Francisco, onde tomarás o hábito da Ordem Terceira”.</em><br />
Rosa levantou-se, obedecendo a Rainha do Céu. Começou assim o que poderíamos chamar de “Missão Pública”, quando Tosa tinha apenas nove anos de idade. Já vestida com o hábito da terceira franciscana, a pequena Rosa começou a percorrer as ruas de Viterbo com um crucifixo na mão exclamando: <em>“Irmãos, façamos penitência e apazigüemos a cólera de Deus, pois grandes males nos esperam”.</em>Rosa tinha adquirido sabedoria apenas na meditação do Crucificado. Tinha tais arroubos de eloqüência e citava tão a propósito as Sagradas Escrituras, que atraia multidões e causava admiração aos mais doutos sábios e teólogos. E Deus multiplicava os prodígios através de sua pequena missionária, mostrando ao povo a chancela divina daquela Missão. Numa ocasião em que a multidão era tão grande que não podia ver a “apóstola”, apesar de ter esta subido em uma pedra, Rosa começou a levitar-se até poder ser vista por todos. A notícia deste milagre, a levitação de Rosa, atestada por milhares de testemunhas, percorreu a Itália. A pregação de Rosa transformou Viterbo. Pecadores empedernidos se convertiam. Hereges voltavam ao seio da igreja e, principalmente, os partidários italianos do Imperador revoltado, reconciliavam-se com seu soberano – o Sumo Pontífice. Muitas vezes a multidão comovida interrompia a jovem missionária exclamando: “Viva a Igreja! Viva o Papa! Viva o Nosso Senhor Jesus Cristo!”. Tempos depois, Frederico II voltou a dominar a Itália e, consequentemente, Viterbo. E Rosa foi denunciada ao Imperador e levada à sua presença, sendo proibida pelo ditador de continuar suas pregações. E Rosa respondeu à Frederico; <em>“Quem me manda pregar é muito mais poderoso e assim prefiro morrer a desobedece-lo”</em>.Frederico então mandou prender Rosa. Mas, temendo que houvesse revolta em Viterbo, caso conservasse Rosa na prisão, o Imperador mandou deportar a jovem missionária e seus idosos pais. Depois de muitas privações em meio à neve, Rosa e seus pais chegaram à Soriano, onde uma multidão correu para ouvi-la. E ela então pregou exatamente a submissão à Igreja.</span></span></span></span></span></p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align:justify"><span style="font-size:medium"><span style="color:#000000"><span style="background-color:#ffffff"><span style="font-family:Verdana"><span style="font-size:small"> Rosa pregava em praça pública, na cidade de Soriano, quando, iluminada, exclamou: <em>“Regozijai-vos irmãos meus. Trago uma bela notícia que será uma grande alegria para todo o povo cristão. Frederico, o inimigo de Deus e de Seu Vigário, acaba de morrer. Dentro de alguns dias sabereis a notícia com certeza”</em> Uma premonição. E Frederico, efetivamente, morreu, a 13 de dezembro. Rosa continuou sua pregação por várias vilas e cidades sempre em meio a grandes milagres. Com a morte de Frederico, Viterbo reclamou pela volta da jovem missionária, que retornou então para sua cidade.</span></span></span></span></span></p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align:justify"><span style="font-size:medium"><span style="color:#000000"><span style="background-color:#ffffff"><span style="font-family:Verdana"><span style="font-size:small"> Rosa decidiu então consagrar-se inteiramente à Deus no Convento de Santa Maria das Rosas. A história não explica no entanto, os motivos que as freiras daquele convento recusaram a presença de Rosa. E Rosa lhes disse: <em>“A donzela que repelis hoje há de ser por vós aceita um dia, com alegria, e guardareis preciosamente”</em>. Rosa então transformou seu quarto em uma cela de religiosa, impondo-se a um severo silêncio, ocupando-se apenas com Deus, sentindo que sua missão havia terminado. Assim passou seus últimos sete anos de vida, só sendo interrompida por pessoas piedosas que vinham lhe pedir conselhos. E aos 17 anos de idade entregou sua alma à Deus. Seu corpo foi sepultado na Paróquia Santa Maria Del Poggio. Mas, por três vezes o Papa Alexandre IV sonhou com Rosa, que lhe pedia por parte de Deus, que ele mesmo, o Papa, transladasse seus restos para o Convento Santa Maria das Rosas. Alexandre IV encarregou-se pessoalmente desta missão, deslocando-se para Viterbo. Rosa acertara mais uma vez – as religiosas daquele convento receberiam seus restos mortais como um verdadeiro tesouro. Esta é a síntese da história de Santa Rosa, de acordo com os relatos oficiais da igreja. Também nesta edição, algumas outras histórias e milagres da nossa Santa Rosa de Viterbo.</span></span></span></span></span></p>]]>
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