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Endereço Nota Erros Avisos

www.apmt.mt.gov.br/site/jornal-de-hontem-julho-2015

81.54 25 43
Recomendações Avaliadas
1.1 Respeitar os Padrões Web.

Recomendações

Número Descrição Quantidade Linhas Código Fonte
1.1.3 Presença de CSS(s) in-line 22 42 52 83 93 105 107 109 111 113 115 117 119 121 123 126 127 128 129 132 134 181 189
1.1.6 Presença de javascript(s) interno 2 289 304
42 <![CDATA[<nav class="navbar navbar-default navbar-fixed-top" style="background-color:#143047"> <!-- style="background-color:#143047" --> <div class="container"> <!-- Brand and toggle get grouped for better mobile display --> <div class="navbar-header page-scroll"> <button type="button" class="navbar-toggle" data-toggle="collapse" data-target="#bs-example-navbar-collapse-1"> <span class="sr-only">Toggle navigation</span> <span class="icon-bar"></span> <span class="icon-bar"></span> <span class="icon-bar"></span> </button> <a title="página inicial" class="navbar-brand page-scroll" href="http://www.apmt.mt.gov.br/"><img src="http://www.gestao.mt.gov.br/img/assinatura-seplag-branco.png" class="brasao_topo" style="height:2.5em;margin-top:-0.9em;" alt=""/></a> </div> <!-- Collect the nav links, forms, and other content for toggling --> <div class="collapse navbar-collapse" id="bs-example-navbar-collapse-1"> <ul class="nav navbar-nav navbar-right"> <li class="hidden"> <a title="topo da página" class="page-scroll" href="http://www.apmt.mt.gov.br/homepage/index#page-top"> ;</a> </li> <li> <a title="institucional" class="page-scroll " data-grupo="Principal" href="http://www.apmt.mt.gov.br/homepage/lista/menu/institucional">Institucional</a> </li> <li> <a title="Acervo" class="page-scroll " data-grupo="Principal" href="http://www.apmt.mt.gov.br/homepage/lista/menu/Acervo">Acervo</a> </li> <li> <a title="gestao-de-documentos" class="page-scroll " data-grupo="Principal" href="http://www.apmt.mt.gov.br/homepage/lista/menu/gestao-de-documentos">Gestão de Documentos</a> </li> <li> <a title="difusao" class="page-scroll " data-grupo="Principal" href="http://www.apmt.mt.gov.br/homepage/lista/menu/difusao">Difusão</a> </li> <li> <a title="legislacoes" class="page-scroll " data-grupo="Principal" href="http://www.apmt.mt.gov.br/homepage/lista/menu/legislacoes">Legislações</a> </li></ul> </div> <!-- /.navbar-collapse --> </div> <!-- /.container-fluid --> </nav>]]>
52 <![CDATA[<img src="http://www.gestao.mt.gov.br/img/assinatura-seplag-branco.png" class="brasao_topo" style="height:2.5em;margin-top:-0.9em;" alt=""/>]]>
83 <![CDATA[<section class="pagina_wraper bg-light-gray" style="background:url('http://www.apmt.mt.gov.br/assets/img/header-bg.jpg')no-repeat;background-size:100%;display:block;" > <div class="container"> <div class="row"> <div class="col-lg-8"> <div class="col-lg-12"> <!-- pagina --> <div class="panel panel-default"> <div class="panel-heading" style="background-color:#1A3D5B"> <div class="titulo_pag_h5"> <i class="fa fa-angle-down fa-fw"></i> Jornal de hontem julho 2015 </div> </div> <!-- /.panel-heading --> <div class="panel-body"> <p> <u><a href="http://www.apmt.mt.gov.br/site/jornal-de-hontem">Edi&ccedil;&otilde;es Anteriores</a></u></p> <p align="center"> <strong>Cuiab&aacute; de a&ccedil;&uacute;car, paix&atilde;o pol&iacute;tica e sangue</strong></p> <p align="right"> PORTELA, Lauro</p> <p style="text-align: justify;"> ; ; ; ; ; ; Os acontecimentos narrados pelo jornal &ldquo;A Colliga&ccedil;&atilde;o&rdquo; de 12 de julho de 1906 d&atilde;o conta do levante armado de que foi palco Cuiab&aacute;, entre os meses de maio e junho de 1906. Liderados pelos coron&eacute;is da Guarda Nacional Generoso Paes Lemes de Sousa Ponce e Pedro Celestino Corr&ecirc;a da Costa, a luta armada culminou com preju&iacute;zos materiais e mortes, sendo a mais conhecida a do ent&atilde;o presidente do estado de Mato Grosso, o coronel da Guarda Nacional Antonio Paes de Barros &ndash; tamb&eacute;m conhecido como Tot&oacute; Paes. Nas palavras dum articulista an&ocirc;nimo: &ldquo;&hellip; onze dias de combate renhido e cruento, durante os quaes foram postos &agrave; dura prova a coragem de quatro mil e tantos mato-grossenses patriotas e os sentimentos humanitarios do mais impiedoso cora&ccedil;&atilde;o, diante do quadro tristissimo de pobres mulheres e innocentes crean&ccedil;as ceifadas pela metralha dos canh&otilde;es do governo&rdquo;. (ALBO Lapillo&hellip;, 12 jul. 1906, p. 1)</p> <p style="text-align: justify;"> ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; Antes de 1906, Cuiab&aacute; havia sido sitiada outras duas vezes: em 1892 e em 1899. Em todas estas ocasi&otilde;es, o coronel Generoso Ponce esteve envolvido diretamente como lideran&ccedil;a pol&iacute;tica e militar. Em duas ocasi&otilde;es, 1899 e 1906, Ponce e Tot&oacute; Paes se rivalizaram em trincheiras opostas, com uma derrota para cada lado, sendo a &uacute;ltima fatal para Paes de Barros.</p> <p style="text-align: justify;"> ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; O jornal &ldquo;A Colliga&ccedil;&atilde;o&rdquo;, por ser um peri&oacute;dico ligado ao partido pol&iacute;tico de Generoso Ponce, a &ldquo;Colliga&ccedil;&atilde;o Matogrossense&rdquo;, procurou legitimar a vit&oacute;ria deste coronel, elevando-o ao patamar de her&oacute;i militar: &ldquo;verdadeiro spartano&rdquo;. Ao mesmo tempo, construiu uma imagem negativa do coronel derrotado, Ant&ocirc;nio Paes de Barros: &ldquo;tyranno&rdquo;, e de &ldquo;acanhado cultivo intellectual&rdquo;, ou &ldquo;homem sem preparo intellectual&rdquo;. As manobras militares realizadas tanto por Ponce quanto por seu fidel&iacute;ssimo aliado pol&iacute;tico, coronel Pedro Celestino, &agrave; frente daquilo que eles pr&oacute;prios denominaram &ldquo;Divis&atilde;o Naval Libertadora&rdquo; e &ldquo;Coluna do Norte&rdquo;, respectivamente, assumem nos textos posteriores ares de epop&eacute;ia: &ldquo;Esse brado angustioso e afflictivo, que repercutio sonoro por todos os angulos do Estado, encontrou em cada parte, em cada cora&ccedil;&atilde;o patriota, uma muralha inexpugn&aacute;vel contra o despotismo, contra o estado de anarchia, contra a escravid&atilde;o e contra o esphacelamento do nosso ber&ccedil;o querido, accorrendo todos ao nosso appello, empunhando armas e transformando-se &ndash; de cidad&atilde;os pacificos que eram &ndash; em verdadeiros guerreiros, promptos a derramar a ultima gotta de sangue, em defea da causa sacrosanta da nossa liberdade, da reivindica&ccedil;&atilde;o dos nossos direitos, postergados por um homem sem entranhas, sedento de sangue humano!&rdquo; (A NOSSA Victoria, 22 jul. 1906, p. 1)</p> <p style="text-align: justify;"> ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; Esses levantes armados n&atilde;o s&atilde;o fatos isolados da mem&oacute;ria mato-grossense. Inserem-se no contexto estrutural da Primeira Rep&uacute;blica brasileira (1889-1930), principalmente no que diz respeito a fatores como o <strong>federalismo</strong>, a <strong>&ldquo;pol&iacute;tica dos governadores&rdquo;</strong> e a <strong>Guarda Nacional</strong>. Representou, em suma, o deslocamento das disputas pol&iacute;ticas do centro de poder, no Rio de Janeiro, para os estados. Al&eacute;m de Mato Grosso, muitas outras unidades federativas tiveram conflitos armados envolvendo grupos pol&iacute;ticos locais. O romance &ldquo;Gabriela, Cravo e Canela&rdquo;, de Jorge Armado, e as disputas entre o coronel Bastos e Mundinho Falc&atilde;o, retratam, em certa medida no interior baiano, esse per&iacute;odo de uma Rep&uacute;blica dominada por coron&eacute;is.</p> <p style="text-align: justify;"> ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; E muito embora assumam, no contexto regional, ares de &ldquo;revolu&ccedil;&atilde;o&rdquo;, em nada revolucionam. S&atilde;o apenas epis&oacute;dios de disputas pol&iacute;ticas num contexto de inexist&ecirc;ncia de partidos de &acirc;mbito nacional, e/ou exist&ecirc;ncia ef&ecirc;mera de partidos pol&iacute;ticos estaduais, somando-se a isso uma forte personaliza&ccedil;&atilde;o da pol&iacute;tica.</p> <p style="text-align: justify;"> ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; Ant&ocirc;nio Paes de Barros, Generoso Ponce, Pedro Celestino Corr&ecirc;a da Costa, entre outros, foram, al&eacute;m de presidentes do estado, coron&eacute;is da Guarda Nacional. Isso explica, al&eacute;m do sucesso eleitoral, via fraude, a facilidade de mobiliza&ccedil;&atilde;o de &ldquo;tropas&rdquo; contra inimigos pol&iacute;ticos. Como foi transcrito do jornal, o articulista de &ldquo;A Colliga&ccedil;&atilde;o&rdquo; d&aacute; conta de &ldquo;&hellip; quatro mil e tantos mato-grossenses&hellip;&rdquo;. Em 1899, o pr&oacute;prio coronel Ant&ocirc;nio Paes de Barros subiu o rio Cuiab&aacute; &agrave; frente de tr&ecirc;s mil homens armados, al&eacute;m de uma cavalaria de 600 guarda-nacionais da 6.&ordf; Brigada de Cavalaria da Comarca de Santo Ant&ocirc;nio do Rio-Abaixo (hoje munic&iacute;pio de Santo Ant&ocirc;nio de Leverger).</p> <p style="text-align: justify;"> ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; Voltando ao fato narrado: na madrugada de 6 de julho de 1906, o presidente Ant&ocirc;nio Paes de Barros foi assassinado na F&aacute;brica de P&oacute;lvora do Coxip&oacute; (localizada no atual distrito do Coxip&oacute; do Ouro) por uma tropa de guardas comandada pelo coronel Joaquim Sulp&iacute;cio de Cerqueira Caldas. Tot&oacute; Paes se encontrava refugiado pelo diretor da f&aacute;brica, major F. Feliciano de Paes Barreto, mas foi denunciado pelo funcion&aacute;rio Jo&atilde;o Damasceno da Silva (depois demitido por &ldquo;cobardia&rdquo; e &ldquo;deslealdade&rdquo;, como posteriormente justificou o major).</p> <p style="text-align: justify;"> ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; O cad&aacute;ver do ex-presidente do estado foi encontrado &agrave; beira do c&oacute;rrego com marcas de viol&ecirc;ncia e saque, conforme palavras do j&aacute; general Dantas Barreto, sendo sepultado numa cova rasa na antiga F&aacute;brica de P&oacute;lvora. Em 1911, sua vi&uacute;va solicitou e conseguiu autoriza&ccedil;&atilde;o para o traslado dos seus restos mortais para o Rio de Janeiro, deixando no antigo local de sepultura, no Coxip&oacute;, um t&uacute;mulo simples, mas vazio. &Agrave; vi&uacute;va, dona &Uacute;rsula &Acirc;ngela Paes de Barros, coube o ex&iacute;lio na capital federal ap&oacute;s ver os bens da fam&iacute;lia serem leiloados em pra&ccedil;a p&uacute;blica, principalmente a famosa usina de a&ccedil;&uacute;car do Itaicy (ainda hoje podem ser vistas suas ru&iacute;nas &agrave; margem do rio Cuiab&aacute;, no munic&iacute;pio de Santo Ant&ocirc;nio de Leverger). Morreu em 1915, segundo not&iacute;cia a C&acirc;mara Municipal de Santo Ant&ocirc;nio, sendo sepultada ao lado do marido.</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>Jornais referenciados:</strong></p> <table border="1" cellpadding="1" cellspacing="1" style="width: 500px; border: 1px solid rgb(211, 211, 211);"> <tbody> <tr> <td style="text-align: center;"> <a href="http://www.apmt.mt.gov.br/assets/uploads/files/85642-a-colligacao,-cuiaba,-n.-35,-12-de-julho-de-1906.pdf"><img alt="" src="http://www.apmt.mt.gov.br/assets/uploads/files/2678f-link-a-coligacao-36-jornal-de-hontem-07-2015.jpg" style="width: 133px; height: 196px;" /></a></td> <td style="text-align: center;"> <a href="http://www.apmt.mt.gov.br/assets/uploads/files/cb09e-a-colligacao,-cuiaba,-n.-36,-22-de-julho-de-1906.pdf"><img alt="" src="http://www.apmt.mt.gov.br/assets/uploads/files/7667a-link-a-coligacao-35-jornal-de-hontem-07-2015.jpg" style="width: 134px; height: 196px;" /></a></td> </tr> <tr> <td style="text-align: center;"> A Colliga&ccedil;&atilde;o, Cuiab&aacute;, n. 35, 12 de julho de 1906.</td> <td style="text-align: center;"> A Colliga&ccedil;&atilde;o, Cuiab&aacute;, n. 36, 22 de julho de 1906.</td> </tr> </tbody> </table> <p> ;</p> <p> <a href="http://www.apmt.mt.gov.br/site/para-saber-mais-jornal-de-hontem-julho-2015">Para saber mais...</a></p> </div> <!-- /.panel-body --> </div> <!-- fim pagina --> <!-- galeria --> <!-- fim galeria --> </div> </div> <div class="col-lg-4"> <div class="col-lg-12 pagina-menu"> <div class="panel panel-default"> <div class="panel-heading"> <div class="titulo_pag_h5"> Conectado <i class="fa fa-angle-double-right fa-arrows"></i> </div> </div> <!-- /.panel-heading --> <div class="conexo panel-body"> <i>Nada por enquanto...</i> </div> <!-- /.panel-body --> </div> </div> </div> </div> </div> </section>]]>
93 <![CDATA[<div class="panel-heading" style="background-color:#1A3D5B"> <div class="titulo_pag_h5"> <i class="fa fa-angle-down fa-fw"></i> Jornal de hontem julho 2015 </div> </div>]]>
105 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> ; ; ; ; ; ; Os acontecimentos narrados pelo jornal &ldquo;A Colliga&ccedil;&atilde;o&rdquo; de 12 de julho de 1906 d&atilde;o conta do levante armado de que foi palco Cuiab&aacute;, entre os meses de maio e junho de 1906. Liderados pelos coron&eacute;is da Guarda Nacional Generoso Paes Lemes de Sousa Ponce e Pedro Celestino Corr&ecirc;a da Costa, a luta armada culminou com preju&iacute;zos materiais e mortes, sendo a mais conhecida a do ent&atilde;o presidente do estado de Mato Grosso, o coronel da Guarda Nacional Antonio Paes de Barros &ndash; tamb&eacute;m conhecido como Tot&oacute; Paes. Nas palavras dum articulista an&ocirc;nimo: &ldquo;&hellip; onze dias de combate renhido e cruento, durante os quaes foram postos &agrave; dura prova a coragem de quatro mil e tantos mato-grossenses patriotas e os sentimentos humanitarios do mais impiedoso cora&ccedil;&atilde;o, diante do quadro tristissimo de pobres mulheres e innocentes crean&ccedil;as ceifadas pela metralha dos canh&otilde;es do governo&rdquo;. (ALBO Lapillo&hellip;, 12 jul. 1906, p. 1)</p>]]>
107 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; Antes de 1906, Cuiab&aacute; havia sido sitiada outras duas vezes: em 1892 e em 1899. Em todas estas ocasi&otilde;es, o coronel Generoso Ponce esteve envolvido diretamente como lideran&ccedil;a pol&iacute;tica e militar. Em duas ocasi&otilde;es, 1899 e 1906, Ponce e Tot&oacute; Paes se rivalizaram em trincheiras opostas, com uma derrota para cada lado, sendo a &uacute;ltima fatal para Paes de Barros.</p>]]>
109 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; O jornal &ldquo;A Colliga&ccedil;&atilde;o&rdquo;, por ser um peri&oacute;dico ligado ao partido pol&iacute;tico de Generoso Ponce, a &ldquo;Colliga&ccedil;&atilde;o Matogrossense&rdquo;, procurou legitimar a vit&oacute;ria deste coronel, elevando-o ao patamar de her&oacute;i militar: &ldquo;verdadeiro spartano&rdquo;. Ao mesmo tempo, construiu uma imagem negativa do coronel derrotado, Ant&ocirc;nio Paes de Barros: &ldquo;tyranno&rdquo;, e de &ldquo;acanhado cultivo intellectual&rdquo;, ou &ldquo;homem sem preparo intellectual&rdquo;. As manobras militares realizadas tanto por Ponce quanto por seu fidel&iacute;ssimo aliado pol&iacute;tico, coronel Pedro Celestino, &agrave; frente daquilo que eles pr&oacute;prios denominaram &ldquo;Divis&atilde;o Naval Libertadora&rdquo; e &ldquo;Coluna do Norte&rdquo;, respectivamente, assumem nos textos posteriores ares de epop&eacute;ia: &ldquo;Esse brado angustioso e afflictivo, que repercutio sonoro por todos os angulos do Estado, encontrou em cada parte, em cada cora&ccedil;&atilde;o patriota, uma muralha inexpugn&aacute;vel contra o despotismo, contra o estado de anarchia, contra a escravid&atilde;o e contra o esphacelamento do nosso ber&ccedil;o querido, accorrendo todos ao nosso appello, empunhando armas e transformando-se &ndash; de cidad&atilde;os pacificos que eram &ndash; em verdadeiros guerreiros, promptos a derramar a ultima gotta de sangue, em defea da causa sacrosanta da nossa liberdade, da reivindica&ccedil;&atilde;o dos nossos direitos, postergados por um homem sem entranhas, sedento de sangue humano!&rdquo; (A NOSSA Victoria, 22 jul. 1906, p. 1)</p>]]>
111 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; Esses levantes armados n&atilde;o s&atilde;o fatos isolados da mem&oacute;ria mato-grossense. Inserem-se no contexto estrutural da Primeira Rep&uacute;blica brasileira (1889-1930), principalmente no que diz respeito a fatores como o <strong>federalismo</strong>, a <strong>&ldquo;pol&iacute;tica dos governadores&rdquo;</strong> e a <strong>Guarda Nacional</strong>. Representou, em suma, o deslocamento das disputas pol&iacute;ticas do centro de poder, no Rio de Janeiro, para os estados. Al&eacute;m de Mato Grosso, muitas outras unidades federativas tiveram conflitos armados envolvendo grupos pol&iacute;ticos locais. O romance &ldquo;Gabriela, Cravo e Canela&rdquo;, de Jorge Armado, e as disputas entre o coronel Bastos e Mundinho Falc&atilde;o, retratam, em certa medida no interior baiano, esse per&iacute;odo de uma Rep&uacute;blica dominada por coron&eacute;is.</p>]]>
113 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; E muito embora assumam, no contexto regional, ares de &ldquo;revolu&ccedil;&atilde;o&rdquo;, em nada revolucionam. S&atilde;o apenas epis&oacute;dios de disputas pol&iacute;ticas num contexto de inexist&ecirc;ncia de partidos de &acirc;mbito nacional, e/ou exist&ecirc;ncia ef&ecirc;mera de partidos pol&iacute;ticos estaduais, somando-se a isso uma forte personaliza&ccedil;&atilde;o da pol&iacute;tica.</p>]]>
115 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; Ant&ocirc;nio Paes de Barros, Generoso Ponce, Pedro Celestino Corr&ecirc;a da Costa, entre outros, foram, al&eacute;m de presidentes do estado, coron&eacute;is da Guarda Nacional. Isso explica, al&eacute;m do sucesso eleitoral, via fraude, a facilidade de mobiliza&ccedil;&atilde;o de &ldquo;tropas&rdquo; contra inimigos pol&iacute;ticos. Como foi transcrito do jornal, o articulista de &ldquo;A Colliga&ccedil;&atilde;o&rdquo; d&aacute; conta de &ldquo;&hellip; quatro mil e tantos mato-grossenses&hellip;&rdquo;. Em 1899, o pr&oacute;prio coronel Ant&ocirc;nio Paes de Barros subiu o rio Cuiab&aacute; &agrave; frente de tr&ecirc;s mil homens armados, al&eacute;m de uma cavalaria de 600 guarda-nacionais da 6.&ordf; Brigada de Cavalaria da Comarca de Santo Ant&ocirc;nio do Rio-Abaixo (hoje munic&iacute;pio de Santo Ant&ocirc;nio de Leverger).</p>]]>
117 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; Voltando ao fato narrado: na madrugada de 6 de julho de 1906, o presidente Ant&ocirc;nio Paes de Barros foi assassinado na F&aacute;brica de P&oacute;lvora do Coxip&oacute; (localizada no atual distrito do Coxip&oacute; do Ouro) por uma tropa de guardas comandada pelo coronel Joaquim Sulp&iacute;cio de Cerqueira Caldas. Tot&oacute; Paes se encontrava refugiado pelo diretor da f&aacute;brica, major F. Feliciano de Paes Barreto, mas foi denunciado pelo funcion&aacute;rio Jo&atilde;o Damasceno da Silva (depois demitido por &ldquo;cobardia&rdquo; e &ldquo;deslealdade&rdquo;, como posteriormente justificou o major).</p>]]>
119 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; O cad&aacute;ver do ex-presidente do estado foi encontrado &agrave; beira do c&oacute;rrego com marcas de viol&ecirc;ncia e saque, conforme palavras do j&aacute; general Dantas Barreto, sendo sepultado numa cova rasa na antiga F&aacute;brica de P&oacute;lvora. Em 1911, sua vi&uacute;va solicitou e conseguiu autoriza&ccedil;&atilde;o para o traslado dos seus restos mortais para o Rio de Janeiro, deixando no antigo local de sepultura, no Coxip&oacute;, um t&uacute;mulo simples, mas vazio. &Agrave; vi&uacute;va, dona &Uacute;rsula &Acirc;ngela Paes de Barros, coube o ex&iacute;lio na capital federal ap&oacute;s ver os bens da fam&iacute;lia serem leiloados em pra&ccedil;a p&uacute;blica, principalmente a famosa usina de a&ccedil;&uacute;car do Itaicy (ainda hoje podem ser vistas suas ru&iacute;nas &agrave; margem do rio Cuiab&aacute;, no munic&iacute;pio de Santo Ant&ocirc;nio de Leverger). Morreu em 1915, segundo not&iacute;cia a C&acirc;mara Municipal de Santo Ant&ocirc;nio, sendo sepultada ao lado do marido.</p>]]>
121 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> <strong>Jornais referenciados:</strong></p>]]>
123 <![CDATA[<table border="1" cellpadding="1" cellspacing="1" style="width: 500px; border: 1px solid rgb(211, 211, 211);"> <tbody> <tr> <td style="text-align: center;"> <a href="http://www.apmt.mt.gov.br/assets/uploads/files/85642-a-colligacao,-cuiaba,-n.-35,-12-de-julho-de-1906.pdf"><img alt="" src="http://www.apmt.mt.gov.br/assets/uploads/files/2678f-link-a-coligacao-36-jornal-de-hontem-07-2015.jpg" style="width: 133px; height: 196px;" /></a></td> <td style="text-align: center;"> <a href="http://www.apmt.mt.gov.br/assets/uploads/files/cb09e-a-colligacao,-cuiaba,-n.-36,-22-de-julho-de-1906.pdf"><img alt="" src="http://www.apmt.mt.gov.br/assets/uploads/files/7667a-link-a-coligacao-35-jornal-de-hontem-07-2015.jpg" style="width: 134px; height: 196px;" /></a></td> </tr> <tr> <td style="text-align: center;"> A Colliga&ccedil;&atilde;o, Cuiab&aacute;, n. 35, 12 de julho de 1906.</td> <td style="text-align: center;"> A Colliga&ccedil;&atilde;o, Cuiab&aacute;, n. 36, 22 de julho de 1906.</td> </tr> </tbody> </table>]]>
126 <![CDATA[<td style="text-align: center;"> <a href="http://www.apmt.mt.gov.br/assets/uploads/files/85642-a-colligacao,-cuiaba,-n.-35,-12-de-julho-de-1906.pdf"><img alt="" src="http://www.apmt.mt.gov.br/assets/uploads/files/2678f-link-a-coligacao-36-jornal-de-hontem-07-2015.jpg" style="width: 133px; height: 196px;" /></a></td>]]>
127 <![CDATA[<img alt="" src="http://www.apmt.mt.gov.br/assets/uploads/files/2678f-link-a-coligacao-36-jornal-de-hontem-07-2015.jpg" style="width: 133px; height: 196px;" />]]>
128 <![CDATA[<td style="text-align: center;"> <a href="http://www.apmt.mt.gov.br/assets/uploads/files/cb09e-a-colligacao,-cuiaba,-n.-36,-22-de-julho-de-1906.pdf"><img alt="" src="http://www.apmt.mt.gov.br/assets/uploads/files/7667a-link-a-coligacao-35-jornal-de-hontem-07-2015.jpg" style="width: 134px; height: 196px;" /></a></td>]]>
129 <![CDATA[<img alt="" src="http://www.apmt.mt.gov.br/assets/uploads/files/7667a-link-a-coligacao-35-jornal-de-hontem-07-2015.jpg" style="width: 134px; height: 196px;" />]]>
132 <![CDATA[<td style="text-align: center;"> A Colliga&ccedil;&atilde;o, Cuiab&aacute;, n. 35, 12 de julho de 1906.</td>]]>
134 <![CDATA[<td style="text-align: center;"> A Colliga&ccedil;&atilde;o, Cuiab&aacute;, n. 36, 22 de julho de 1906.</td>]]>
181 <![CDATA[<div class="footer-left" style="text-align:justify;"> <address> Arquivo Público Estadual Cuiabá, Mato Grosso, Brasil, Av. Getúlio Vargas, 451, Centro. CEP 78005-600 </address> Tel: +55 (65) 3613-1800<br/> <span style="margin-left:4.7em">(65) 3613-1802</span> </div>]]>
189 <![CDATA[<span style="margin-left:4.7em">(65) 3613-1802</span>]]>
289 <![CDATA[<script type="text/javascript">var base_url = 'http://www.apmt.mt.gov.br/';</script>]]>
304 <![CDATA[<script> (function(i,s,o,g,r,a,m){i['GoogleAnalyticsObject']=r;i[r]=i[r]||function(){ (i[r].q=i[r].q||[]).push(arguments)},i[r].l=1*new Date();a=s.createElement(o), m=s.getElementsByTagName(o)[0];a.async=1;a.src=g;m.parentNode.insertBefore(a,m) })(window,document,'script','https://www.google-analytics.com/analytics.js','ga'); ga('create', 'UA-73642372-1', 'auto'); ga('send', 'pageview'); </script>]]>