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www.apmt.mt.gov.br/site/jornal-de-hontem-janeiro-2017

78.3 22 46
Recomendações Avaliadas
1.1 Respeitar os Padrões Web.

Recomendações

Número Descrição Quantidade Linhas Código Fonte
1.1.3 Presença de CSS(s) in-line 27 42 52 83 93 106 107 108 108 108 109 110 111 113 115 117 119 121 123 125 127 128 128 128 128 129 169 177
1.1.6 Presença de javascript(s) interno 2 277 292
42 <![CDATA[<nav class="navbar navbar-default navbar-fixed-top" style="background-color:#143047"> <!-- style="background-color:#143047" --> <div class="container"> <!-- Brand and toggle get grouped for better mobile display --> <div class="navbar-header page-scroll"> <button type="button" class="navbar-toggle" data-toggle="collapse" data-target="#bs-example-navbar-collapse-1"> <span class="sr-only">Toggle navigation</span> <span class="icon-bar"></span> <span class="icon-bar"></span> <span class="icon-bar"></span> </button> <a title="página inicial" class="navbar-brand page-scroll" href="http://www.apmt.mt.gov.br/"><img src="http://www.gestao.mt.gov.br/img/assinatura-seplag-branco.png" class="brasao_topo" style="height:2.5em;margin-top:-0.9em;" alt=""/></a> </div> <!-- Collect the nav links, forms, and other content for toggling --> <div class="collapse navbar-collapse" id="bs-example-navbar-collapse-1"> <ul class="nav navbar-nav navbar-right"> <li class="hidden"> <a title="topo da página" class="page-scroll" href="http://www.apmt.mt.gov.br/homepage/index#page-top"> ;</a> </li> <li> <a title="institucional" class="page-scroll " data-grupo="Principal" href="http://www.apmt.mt.gov.br/homepage/lista/menu/institucional">Institucional</a> </li> <li> <a title="Acervo" class="page-scroll " data-grupo="Principal" href="http://www.apmt.mt.gov.br/homepage/lista/menu/Acervo">Acervo</a> </li> <li> <a title="gestao-de-documentos" class="page-scroll " data-grupo="Principal" href="http://www.apmt.mt.gov.br/homepage/lista/menu/gestao-de-documentos">Gestão de Documentos</a> </li> <li> <a title="difusao" class="page-scroll " data-grupo="Principal" href="http://www.apmt.mt.gov.br/homepage/lista/menu/difusao">Difusão</a> </li> <li> <a title="legislacoes" class="page-scroll " data-grupo="Principal" href="http://www.apmt.mt.gov.br/homepage/lista/menu/legislacoes">Legislações</a> </li></ul> </div> <!-- /.navbar-collapse --> </div> <!-- /.container-fluid --> </nav>]]>
52 <![CDATA[<img src="http://www.gestao.mt.gov.br/img/assinatura-seplag-branco.png" class="brasao_topo" style="height:2.5em;margin-top:-0.9em;" alt=""/>]]>
83 <![CDATA[<section class="pagina_wraper bg-light-gray" style="background:url('http://www.apmt.mt.gov.br/assets/img/header-bg.jpg')no-repeat;background-size:100%;display:block;" > <div class="container"> <div class="row"> <div class="col-lg-8"> <div class="col-lg-12"> <!-- pagina --> <div class="panel panel-default"> <div class="panel-heading" style="background-color:#1A3D5B"> <div class="titulo_pag_h5"> <i class="fa fa-angle-down fa-fw"></i> jornal de hontem janeiro 2017 </div> </div> <!-- /.panel-heading --> <div class="panel-body"> <p> <a href="http://www.apmt.mt.gov.br/homepage/site/jornal-de-hontem/">Edi&ccedil;&otilde;es Anteriores</a></p> <h4 align="center"> <strong>A primeira ponte sobre o rio Cuiab&aacute;</strong></h4> <p align="right"> PORTELA, Lauro ;</p> <p> <capa: a="" bel.="" hoje="" inaugura-se="" julio="" ller.="" ponte="" strong=""><a href="/assets/uploads/kcfinder/files/_Capa_-O-Estado-de-Mato-Grosso_-1942.01.20_-p.-1.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/_Capa_-O-Estado-de-Mato-Grosso_-1942.01.20_-p.-1.jpg" style="width: 320px; height: 480px; float: left; margin-left: 20px; margin-right: 20px;" /></a></capa:></p> <p style="text-align: justify;"> <span style="text-align: justify;">A 20 de janeiro de 1942, &ldquo;O Estado de Mato Grosso&rdquo; estampava em sua capa a not&iacute;cia da inaugura&ccedil;&atilde;o da ponte &ldquo;Bel. J&uacute;lio M&uuml;ller&rdquo;: uma ponte em concreto armado com 224m de extens&atilde;o, 6,0m de pista para dois ve&iacute;culos e passeio p&uacute;blico, al&eacute;m de 40m de v&atilde;o para a navega&ccedil;&atilde;o. Um detalhe era bastante chamativo: os arcos decorativos alinhados junto ao parapeito do passeio p&uacute;blico com vigas que atravessavam a ponte de um arco a outro. O estilo arquitet&ocirc;nico era o </span><em style="text-align: justify;">Art d&eacute;co</em><span style="text-align: justify;">, o mesmo das outras &ldquo;Obras Oficiais&rdquo; constru&iacute;das pelo Estado Novo. As obras de constru&ccedil;&atilde;o, como ocorreu com as &ldquo;Obras Oficiais&rdquo; de moderniza&ccedil;&atilde;o de Cuiab&aacute;, foram tocadas pela firma Coimbra Bueno sob a supervis&atilde;o do engenheiro C&aacute;ssio Veiga de S&aacute;.</span></p> <p style="text-align: justify;"> <span style="text-align: justify;">Da not&iacute;cia da autoriza&ccedil;&atilde;o para a constru&ccedil;&atilde;o da ponte at&eacute; sua conclus&atilde;o foram dois anos e quatro dias. Durante o per&iacute;odo de constru&ccedil;&atilde;o, o governo estadual procurou preencher as colunas do principal ve&iacute;culo de informa&ccedil;&atilde;o com not&iacute;cias do andamento da obra: festa por ocasi&atilde;o de conclus&otilde;es parciais, visitas ilustres, entrevistas com o engenheiro respons&aacute;vel etc.</span></p> <p style="text-align: justify;"> O primeiro tra&ccedil;o de concreto foi inaugurado no dia 26 de agosto de 1940, contando com um pequeno evento inaugural presidido pelo interventor J&uacute;lio M&uuml;ller, acompanhado de sua esposa a sra. Maria de Arruda M&uuml;ller, e animado pela Banda da Pol&iacute;cia Militar de Mato Grosso.</p> <p style="text-align: justify;"> H&aacute; um ano da inaugura&ccedil;&atilde;o, alunos da Escola Nacional de Engenharia (antiga Escola Polit&eacute;cnica do Rio de Janeiro, e, atualmente, parte da Universidade Federal do Rio de Janeiro), chefiados pelo professor catedr&aacute;tico Al&iacute;rio de Matos, visitaram as &ldquo;Obras Oficiais&rdquo;. A visita se daria em resposta a um convite do governo de Mato Grosso ao ilustre engenheiro conterr&acirc;neo que galgou degraus no campo acad&ecirc;mico, na Capital Federal.</p> <p style="text-align: justify;"> Em setembro de 1941, o &uacute;ltimo pilar foi concretado. Para comemorar o fato, o engenheiro C&aacute;ssio Veiga de S&aacute;, respons&aacute;vel pela obra, ofereceu um brinde de champanhe no Grande Hotel, sendo convidadas algumas autoridades e a imprensa.</p> <p style="text-align: justify;"> A inaugura&ccedil;&atilde;o movimentou a cidade. Tratava-se da primeira ponte ligando dois importantes distritos da capital: S&atilde;o Gon&ccedil;alo de Pedro II, Segundo Distrito ou Distrito do Porto (atual bairro do Porto), e o Distrito da V&aacute;rzea Grande ou Terceiro Distrito (atual Alameda, V&aacute;rzea Grande). O prefeito de Cuiab&aacute; Manoel Miraglia decretou feriado municipal para que a popula&ccedil;&atilde;o acorresse &agrave; ocasi&atilde;o solene.</p> <p style="text-align: justify;"> Segundo a edi&ccedil;&atilde;o de 21 de janeiro, &ldquo;Mais de dez mil pessoas compareceram ao ato inaugural da Ponte J&uacute;lio Str&uuml;bing M&uuml;ller&rdquo; (O ESTADO DE MATO GROSSO, 21 jan. 1941, p. 1). A fita foi cortada pelo interventor ap&oacute;s a b&ecirc;n&ccedil;&atilde;o do padre salesiano Lu&iacute;s Sutera. Diversas autoridades discursaram durante a solenidade: o interventor J&uacute;lio M&uuml;ller, o prefeito Manuel Miraglia, o diretor Geral da Instru&ccedil;&atilde;o P&uacute;blica professor Francisco Ferreira Mendes, a professora prim&aacute;ria no distrito da V&aacute;rzea Grande dona Adalgisa de Barros, o ex-prefeito cel. Jos&eacute; Ant&ocirc;nio de Souza Albuquerque e o presidente do Sindicato dos <em>Chauffeurs</em> Jos&eacute; Ant&ocirc;nio de Andrade. Todos exaltaram as realiza&ccedil;&otilde;es da interventoria de J&uacute;lio M&uuml;ller. Chama a aten&ccedil;&atilde;o o t&iacute;tulo da &uacute;ltima p&aacute;gina desta edi&ccedil;&atilde;o d&rsquo;O Estado: &ldquo;Povo e governo unidos no ideal de constru&ccedil;&atilde;o&rdquo;. Parece a reprodu&ccedil;&atilde;o, em n&iacute;vel local, a constitui&ccedil;&atilde;o da figura do grande l&iacute;der, condutor do <em>povo-Uno</em>, conforme cita professor Carlos A. Bertolini (2000, p. 133-134) da obra de Alcir Lenharo &ldquo;Sacraliza&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;tica&rdquo;. O discurso do interventor refor&ccedil;a este papel de l&iacute;der local condutor de todos: &ldquo;(&hellip;) governando o Estado por honrosa delega&ccedil;&atilde;o do grande benem&eacute;rito Chefe Nacional, Presidente Get&uacute;lio Vargas, procuro estar em contato direto com os meus governados, resolvendo sempre, em perfeita comunh&atilde;o de vistas, os problemas cujas solu&ccedil;&otilde;es v&ecirc;m sendo reclamadas por todos.&rdquo; (M&Uuml;LLER <em>apud </em>O ESTADO DE MATO GROSSO, 21 jan. 1941, p. 1).</p> <p style="text-align: justify;"> Este ponto de vista fica claro quando foi publicado, dias antes da inaugura&ccedil;&atilde;o, que &ldquo;(&hellip;) decidiu o nosso povo batizar a majestosa obra com o nome do seu realizador &ndash; Ponte Bel. Julio M&uuml;ller &ndash; mandando cinzelar no bronze o atestado de sua gratid&atilde;o ao &iacute;nclito mato-grossense que com tanta clarivid&ecirc;ncia, operosidade e patriotismo, vem dirigindo os neg&oacute;cios p&uacute;blicos de Mato Grosso.&rdquo; (O ESTADO DE MATO GROSSO, 16 jan. 1942, p. 4)</p> <p style="text-align: justify;"> De todo modo, a nova ponte serviu como via de integra&ccedil;&atilde;o n&atilde;o s&oacute; local, ligando o distrito do Porto ao da V&aacute;rzea Grande; mas regional: as cidades de C&aacute;ceres, Pocon&eacute;, Livramento, Vila Bela da Sant&iacute;ssima Trindade, al&eacute;m do distante noroeste mato-grossense (atual Rond&ocirc;nia) teriam liga&ccedil;&atilde;o rodovi&aacute;ria direta com a capital mato-grossense e com o Centro-Sul do Brasil. Antes, a liga&ccedil;&atilde;o entre o Segundo e o Terceiro distritos era feita, desde 1874, pela barca-p&ecirc;ndulo (uma balsa feita de ferro e guiada por cabos que fazia a travessia de uma margem a outra do Rio Cuiab&aacute;).</p> <p style="text-align: justify;"> Finalmente, a nova ponte tamb&eacute;m provocou altera&ccedil;&otilde;es estruturais significativas no Porto. O distrito, embora tenha perdido parte da antiga Pra&ccedil;a Luiz de Albuquerque, ganhou: um novo cais flutuante &ndash; equipamento important&iacute;ssimo para manter a movimenta&ccedil;&atilde;o de carga e descarga, embarque e desembarque da porta de entrada de Cuiab&aacute;; um ponto de carros de pra&ccedil;a (uma esp&eacute;cie de servi&ccedil;o de t&aacute;xi da &eacute;poca); e um servi&ccedil;o de transporte p&uacute;blico ligando o Porto ao Distrito da S&eacute;, ou Primeiro Distrito (atual Centro), com &ocirc;nibus jardineira.</p> <p style="text-align: justify;"> <a href="/assets/uploads/kcfinder/files/O-Estado-de-Mato-Grosso_-1940.01.16_-p.-2(1).pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso_-1940.01.16_-p.-2.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" /></a> ;<a href="/assets/uploads/kcfinder/files/O-Estado-de-Mato-Grosso_-1940.08.27_-p.-8.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso_-1940.08.27_-p.-8.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" /></a> ;<a href="/assets/uploads/kcfinder/files/O-Estado-de-Mato-Grosso_-1941.01.24_-p.-4.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso_-1941.01.24_-p.-4.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" /></a> ;<a href="/assets/uploads/kcfinder/files/O-Estado-de-Mato-Grosso_-1941.09.07_-p.-8.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso_-1941.09.07_-p.-8.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" /></a></p> <p style="text-align: justify;"> <a href="http://www.apmt.mt.gov.br/site/para-saber-mais-jornal-de-hontem-janeiro-2017">Para saber mais...</a></p> </div> <!-- /.panel-body --> </div> <!-- fim pagina --> <!-- galeria --> <!-- fim galeria --> </div> </div> <div class="col-lg-4"> <div class="col-lg-12 pagina-menu"> <div class="panel panel-default"> <div class="panel-heading"> <div class="titulo_pag_h5"> Conectado <i class="fa fa-angle-double-right fa-arrows"></i> </div> </div> <!-- /.panel-heading --> <div class="conexo panel-body"> <i>Nada por enquanto...</i> </div> <!-- /.panel-body --> </div> </div> </div> </div> </div> </section>]]>
93 <![CDATA[<div class="panel-heading" style="background-color:#1A3D5B"> <div class="titulo_pag_h5"> <i class="fa fa-angle-down fa-fw"></i> jornal de hontem janeiro 2017 </div> </div>]]>
106 <![CDATA[<img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/_Capa_-O-Estado-de-Mato-Grosso_-1942.01.20_-p.-1.jpg" style="width: 320px; height: 480px; float: left; margin-left: 20px; margin-right: 20px;" />]]>
107 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> <span style="text-align: justify;">A 20 de janeiro de 1942, &ldquo;O Estado de Mato Grosso&rdquo; estampava em sua capa a not&iacute;cia da inaugura&ccedil;&atilde;o da ponte &ldquo;Bel. J&uacute;lio M&uuml;ller&rdquo;: uma ponte em concreto armado com 224m de extens&atilde;o, 6,0m de pista para dois ve&iacute;culos e passeio p&uacute;blico, al&eacute;m de 40m de v&atilde;o para a navega&ccedil;&atilde;o. Um detalhe era bastante chamativo: os arcos decorativos alinhados junto ao parapeito do passeio p&uacute;blico com vigas que atravessavam a ponte de um arco a outro. O estilo arquitet&ocirc;nico era o </span><em style="text-align: justify;">Art d&eacute;co</em><span style="text-align: justify;">, o mesmo das outras &ldquo;Obras Oficiais&rdquo; constru&iacute;das pelo Estado Novo. As obras de constru&ccedil;&atilde;o, como ocorreu com as &ldquo;Obras Oficiais&rdquo; de moderniza&ccedil;&atilde;o de Cuiab&aacute;, foram tocadas pela firma Coimbra Bueno sob a supervis&atilde;o do engenheiro C&aacute;ssio Veiga de S&aacute;.</span></p>]]>
108 <![CDATA[<span style="text-align: justify;">A 20 de janeiro de 1942, &ldquo;O Estado de Mato Grosso&rdquo; estampava em sua capa a not&iacute;cia da inaugura&ccedil;&atilde;o da ponte &ldquo;Bel. J&uacute;lio M&uuml;ller&rdquo;: uma ponte em concreto armado com 224m de extens&atilde;o, 6,0m de pista para dois ve&iacute;culos e passeio p&uacute;blico, al&eacute;m de 40m de v&atilde;o para a navega&ccedil;&atilde;o. Um detalhe era bastante chamativo: os arcos decorativos alinhados junto ao parapeito do passeio p&uacute;blico com vigas que atravessavam a ponte de um arco a outro. O estilo arquitet&ocirc;nico era o </span>]]>
108 <![CDATA[<em style="text-align: justify;">Art d&eacute;co</em>]]>
108 <![CDATA[<span style="text-align: justify;">, o mesmo das outras &ldquo;Obras Oficiais&rdquo; constru&iacute;das pelo Estado Novo. As obras de constru&ccedil;&atilde;o, como ocorreu com as &ldquo;Obras Oficiais&rdquo; de moderniza&ccedil;&atilde;o de Cuiab&aacute;, foram tocadas pela firma Coimbra Bueno sob a supervis&atilde;o do engenheiro C&aacute;ssio Veiga de S&aacute;.</span>]]>
109 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> <span style="text-align: justify;">Da not&iacute;cia da autoriza&ccedil;&atilde;o para a constru&ccedil;&atilde;o da ponte at&eacute; sua conclus&atilde;o foram dois anos e quatro dias. Durante o per&iacute;odo de constru&ccedil;&atilde;o, o governo estadual procurou preencher as colunas do principal ve&iacute;culo de informa&ccedil;&atilde;o com not&iacute;cias do andamento da obra: festa por ocasi&atilde;o de conclus&otilde;es parciais, visitas ilustres, entrevistas com o engenheiro respons&aacute;vel etc.</span></p>]]>
110 <![CDATA[<span style="text-align: justify;">Da not&iacute;cia da autoriza&ccedil;&atilde;o para a constru&ccedil;&atilde;o da ponte at&eacute; sua conclus&atilde;o foram dois anos e quatro dias. Durante o per&iacute;odo de constru&ccedil;&atilde;o, o governo estadual procurou preencher as colunas do principal ve&iacute;culo de informa&ccedil;&atilde;o com not&iacute;cias do andamento da obra: festa por ocasi&atilde;o de conclus&otilde;es parciais, visitas ilustres, entrevistas com o engenheiro respons&aacute;vel etc.</span>]]>
111 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> O primeiro tra&ccedil;o de concreto foi inaugurado no dia 26 de agosto de 1940, contando com um pequeno evento inaugural presidido pelo interventor J&uacute;lio M&uuml;ller, acompanhado de sua esposa a sra. Maria de Arruda M&uuml;ller, e animado pela Banda da Pol&iacute;cia Militar de Mato Grosso.</p>]]>
113 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> H&aacute; um ano da inaugura&ccedil;&atilde;o, alunos da Escola Nacional de Engenharia (antiga Escola Polit&eacute;cnica do Rio de Janeiro, e, atualmente, parte da Universidade Federal do Rio de Janeiro), chefiados pelo professor catedr&aacute;tico Al&iacute;rio de Matos, visitaram as &ldquo;Obras Oficiais&rdquo;. A visita se daria em resposta a um convite do governo de Mato Grosso ao ilustre engenheiro conterr&acirc;neo que galgou degraus no campo acad&ecirc;mico, na Capital Federal.</p>]]>
115 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> Em setembro de 1941, o &uacute;ltimo pilar foi concretado. Para comemorar o fato, o engenheiro C&aacute;ssio Veiga de S&aacute;, respons&aacute;vel pela obra, ofereceu um brinde de champanhe no Grande Hotel, sendo convidadas algumas autoridades e a imprensa.</p>]]>
117 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> A inaugura&ccedil;&atilde;o movimentou a cidade. Tratava-se da primeira ponte ligando dois importantes distritos da capital: S&atilde;o Gon&ccedil;alo de Pedro II, Segundo Distrito ou Distrito do Porto (atual bairro do Porto), e o Distrito da V&aacute;rzea Grande ou Terceiro Distrito (atual Alameda, V&aacute;rzea Grande). O prefeito de Cuiab&aacute; Manoel Miraglia decretou feriado municipal para que a popula&ccedil;&atilde;o acorresse &agrave; ocasi&atilde;o solene.</p>]]>
119 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> Segundo a edi&ccedil;&atilde;o de 21 de janeiro, &ldquo;Mais de dez mil pessoas compareceram ao ato inaugural da Ponte J&uacute;lio Str&uuml;bing M&uuml;ller&rdquo; (O ESTADO DE MATO GROSSO, 21 jan. 1941, p. 1). A fita foi cortada pelo interventor ap&oacute;s a b&ecirc;n&ccedil;&atilde;o do padre salesiano Lu&iacute;s Sutera. Diversas autoridades discursaram durante a solenidade: o interventor J&uacute;lio M&uuml;ller, o prefeito Manuel Miraglia, o diretor Geral da Instru&ccedil;&atilde;o P&uacute;blica professor Francisco Ferreira Mendes, a professora prim&aacute;ria no distrito da V&aacute;rzea Grande dona Adalgisa de Barros, o ex-prefeito cel. Jos&eacute; Ant&ocirc;nio de Souza Albuquerque e o presidente do Sindicato dos <em>Chauffeurs</em> Jos&eacute; Ant&ocirc;nio de Andrade. Todos exaltaram as realiza&ccedil;&otilde;es da interventoria de J&uacute;lio M&uuml;ller. Chama a aten&ccedil;&atilde;o o t&iacute;tulo da &uacute;ltima p&aacute;gina desta edi&ccedil;&atilde;o d&rsquo;O Estado: &ldquo;Povo e governo unidos no ideal de constru&ccedil;&atilde;o&rdquo;. Parece a reprodu&ccedil;&atilde;o, em n&iacute;vel local, a constitui&ccedil;&atilde;o da figura do grande l&iacute;der, condutor do <em>povo-Uno</em>, conforme cita professor Carlos A. Bertolini (2000, p. 133-134) da obra de Alcir Lenharo &ldquo;Sacraliza&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;tica&rdquo;. O discurso do interventor refor&ccedil;a este papel de l&iacute;der local condutor de todos: &ldquo;(&hellip;) governando o Estado por honrosa delega&ccedil;&atilde;o do grande benem&eacute;rito Chefe Nacional, Presidente Get&uacute;lio Vargas, procuro estar em contato direto com os meus governados, resolvendo sempre, em perfeita comunh&atilde;o de vistas, os problemas cujas solu&ccedil;&otilde;es v&ecirc;m sendo reclamadas por todos.&rdquo; (M&Uuml;LLER <em>apud </em>O ESTADO DE MATO GROSSO, 21 jan. 1941, p. 1).</p>]]>
121 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> Este ponto de vista fica claro quando foi publicado, dias antes da inaugura&ccedil;&atilde;o, que &ldquo;(&hellip;) decidiu o nosso povo batizar a majestosa obra com o nome do seu realizador &ndash; Ponte Bel. Julio M&uuml;ller &ndash; mandando cinzelar no bronze o atestado de sua gratid&atilde;o ao &iacute;nclito mato-grossense que com tanta clarivid&ecirc;ncia, operosidade e patriotismo, vem dirigindo os neg&oacute;cios p&uacute;blicos de Mato Grosso.&rdquo; (O ESTADO DE MATO GROSSO, 16 jan. 1942, p. 4)</p>]]>
123 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> De todo modo, a nova ponte serviu como via de integra&ccedil;&atilde;o n&atilde;o s&oacute; local, ligando o distrito do Porto ao da V&aacute;rzea Grande; mas regional: as cidades de C&aacute;ceres, Pocon&eacute;, Livramento, Vila Bela da Sant&iacute;ssima Trindade, al&eacute;m do distante noroeste mato-grossense (atual Rond&ocirc;nia) teriam liga&ccedil;&atilde;o rodovi&aacute;ria direta com a capital mato-grossense e com o Centro-Sul do Brasil. Antes, a liga&ccedil;&atilde;o entre o Segundo e o Terceiro distritos era feita, desde 1874, pela barca-p&ecirc;ndulo (uma balsa feita de ferro e guiada por cabos que fazia a travessia de uma margem a outra do Rio Cuiab&aacute;).</p>]]>
125 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> Finalmente, a nova ponte tamb&eacute;m provocou altera&ccedil;&otilde;es estruturais significativas no Porto. O distrito, embora tenha perdido parte da antiga Pra&ccedil;a Luiz de Albuquerque, ganhou: um novo cais flutuante &ndash; equipamento important&iacute;ssimo para manter a movimenta&ccedil;&atilde;o de carga e descarga, embarque e desembarque da porta de entrada de Cuiab&aacute;; um ponto de carros de pra&ccedil;a (uma esp&eacute;cie de servi&ccedil;o de t&aacute;xi da &eacute;poca); e um servi&ccedil;o de transporte p&uacute;blico ligando o Porto ao Distrito da S&eacute;, ou Primeiro Distrito (atual Centro), com &ocirc;nibus jardineira.</p>]]>
127 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> <a href="/assets/uploads/kcfinder/files/O-Estado-de-Mato-Grosso_-1940.01.16_-p.-2(1).pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso_-1940.01.16_-p.-2.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" /></a> ;<a href="/assets/uploads/kcfinder/files/O-Estado-de-Mato-Grosso_-1940.08.27_-p.-8.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso_-1940.08.27_-p.-8.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" /></a> ;<a href="/assets/uploads/kcfinder/files/O-Estado-de-Mato-Grosso_-1941.01.24_-p.-4.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso_-1941.01.24_-p.-4.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" /></a> ;<a href="/assets/uploads/kcfinder/files/O-Estado-de-Mato-Grosso_-1941.09.07_-p.-8.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso_-1941.09.07_-p.-8.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" /></a></p>]]>
128 <![CDATA[<img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso_-1940.01.16_-p.-2.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" />]]>
128 <![CDATA[<img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso_-1940.08.27_-p.-8.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" />]]>
128 <![CDATA[<img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso_-1941.01.24_-p.-4.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" />]]>
128 <![CDATA[<img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso_-1941.09.07_-p.-8.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" />]]>
129 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> <a href="http://www.apmt.mt.gov.br/site/para-saber-mais-jornal-de-hontem-janeiro-2017">Para saber mais...</a></p>]]>
169 <![CDATA[<div class="footer-left" style="text-align:justify;"> <address> Arquivo Público Estadual Cuiabá, Mato Grosso, Brasil, Av. Getúlio Vargas, 451, Centro. CEP 78005-600 </address> Tel: +55 (65) 3613-1800<br/> <span style="margin-left:4.7em">(65) 3613-1802</span> </div>]]>
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