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| <![CDATA[<img src="http://www.conter.gov.br/uploads/thumbnail_1379600261.jpg" alt="EM BUSCA DE SOLUÇÃO" class="img-responsive" style="margin: 10px auto" />]]>
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| 426
| <![CDATA[<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">Hoje em dia, os conselhos profissionais que disciplinam e fiscalizam profissões regulamentadas não possuem um modelo de contratação definido. Nessas autarquias, é possível encontrar funcionários trabalhando sob regime celetista<span style="mso-spacerun: yes;"> ; </span>e outros, sob Regime Jurídico Único.</p>]]>
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| 426
| <![CDATA[<span style="mso-spacerun: yes;"> ; </span>]]>
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| 427
| <![CDATA[<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">Ao longo do tempo, a falta de uniformidade do processo de contratação tem causado certos transtornos para as autarquias e seus servidores, que vivem em constante insegurança jurídica. Portanto, existe a necessidade de disciplinar a matéria de forma clara, para organizar o próprio funcionamento dessas instituições.</p>]]>
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| 428
| <![CDATA[<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">Em face dessa problemática, o Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia (CONTER) <a href="http://www.conter.gov.br/pdf/upload/upload/of_assejur_28_2013.pdf" target="_blank">solicitou ao Ministério do Planejamento</a> e ao <a href="http://www.conter.gov.br/pdf/upload/upload/stfcarmenlucia.pdf" target="_blank">Supremo Tribunal Federal (STF) a realização de uma audiência pública</a>, a fim de realizar uma discussão democrática, com todos os envolvidos, sobre a submissão dos conselhos federais à Lei n.º 8.112/90 e os desdobramentos que essa escolha teria.</p>]]>
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| 429
| <![CDATA[<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;">No que isso pode dar</strong></p>]]>
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| 429
| <![CDATA[<strong style="mso-bidi-font-weight: normal;">No que isso pode dar</strong>]]>
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| 430
| <![CDATA[<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">Dentro do governo federal, existem correntes políticas que defendem a transformação dos conselhos federais em agências reguladoras submetidas ao poder executivo. Essa medida passaria pela submissão das autarquias ao <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_jur%C3%ADdico" target="_blank">Regime Jurídico Único</a>.</p>]]>
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| 431
| <![CDATA[<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">Para o assessor jurídico do CONTER, doutor Antônio Cesar Cavalcanti Junior, alterar a natureza dos conselhos seria um retrocesso para o país, pois a submissão ao governo retiraria dessas organizações as suas principais características, que tangem à independência para, inclusive, autuar o poder público, quando este incorre no descumprimento de legislação específica.</p>]]>
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| 432
| <![CDATA[<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">“O governo deve tomar providências no sentido de preservar a autonomia e independência dos conselhos. Qualquer medida que limite a atuação dessas organizações vai contra o interesse público, afinal, há situações em que o órgão atua para proteger a sociedade do exercício ilegal de determinada atividade, inclusive, apontando a conduta do gestor público. Mais que regular seu pessoal, os conselhos devem ter o direito de trabalhar sem a tutela do poder executivo, de forma independente”, opina.</p>]]>
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| 433
| <![CDATA[<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;">Panorama </strong></p>]]>
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| 433
| <![CDATA[<strong style="mso-bidi-font-weight: normal;">Panorama </strong>]]>
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| 434
| <![CDATA[<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">Não há no direito brasileiro qualquer decisão definitiva de mérito neste sentido, que determine a submissão dos conselhos federais à <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm" target="_blank">Lei n.º 8.112/90</a>. Pelo contrário, o STF adotou o rito de repercussão geral no <a href="http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=1082154" target="_blank">RE 608.386</a>, quando da sua conversão no <a href="http://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/18312063/acao-cautelar-ac-2770-rs-stf" target="_blank">Agravo de Instrumento n.º 734.628-RS</a>, em que reconhece a impossibilidade da aplicação da norma nesses termos, em face das características das autarquias.</p>]]>
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| 435
| <![CDATA[<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">Os conselhos federais são entidades paraestatais, que não integram a administração pública direta ou indireta, mas exercem atividades de interesse público sem finalidade lucrativa. É o que conhecemos popularmente por 3º Setor.</p>]]>
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| 436
| <![CDATA[<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">Nos autos da <a href="http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=266741" target="_blank">ADI 1717-6</a>, o STF decidiu que os conselhos são públicos e não podem ser privatizados por exercer poder de polícia administrativa. Por suposto, não se mostra razoável a descaracterização da organização, pois isso comprometeria sua atividade fim.</p>]]>
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| 437
| <![CDATA[<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">Os conselhos não integram o orçamento da União, são sustentados única e exclusivamente com as anuidades dos profissionais que habilita. Mesmo assim, essas instituições sofrem a fiscalização dos órgãos de supervisão do Estado. <span style="mso-spacerun: yes;"> ;</span></p>]]>
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| 437
| <![CDATA[<span style="mso-spacerun: yes;"> ;</span>]]>
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