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| <![CDATA[<p align="justify" class="western">Tradição difícil de quebrar, este continua sendo um dos cursos mais disputados. Na Universidade de Brasília ou na Unesp, em Botucatu (SP), havia mais de cem candidatos por vaga no último vestibular. </p>]]>
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| <![CDATA[<p align="justify" class="western">Depois de vencer esse primeiro desafio, a coisa não fica mais fácil. São seis anos de estudos, mais dois de residência. E, quando o médico finalmente sai à procura de emprego, se depara com o seguinte quadro: metade dos médicos brasileiros tem entre três e quatro empregos, incluindo consultório próprio, segundo uma pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz e Escola Nacional de Saúde Pública, em 1996. “Há excesso de médicos no país, embora a distribuição seja desigual”, avalia o presidente da Comissão de Publicidade Médica do Conselho Regional de Medicina do Estado de Minas Gerais, Sérgio Moreira da Costa. “Em algumas capitais brasileiras, chega-se a ter um médico para cada grupo de 250 habitantes, enquanto a proporção ideal é de um para mil, segundo a Organização Mundial de Saúde”, acrescenta Costa. </p>]]>
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| <![CDATA[<p align="justify" class="western">Por que, então, a procura se mantém em alta? A pesquisa da Fiocruz aponta a existência de uma linhagem médica: 48% dos médicos têm parentes diretos que também são doutores. Dificilmente você vai encontrar um que não fale do desgaste físico e mental que a profissão provoca, ao mesmo tempo em que discorre sobre o prazer de exercê-la. Sua responsabilidade, como conhecedor das funções de cada órgão do corpo humano, é diagnosticar doenças e escolher o melhor procedimento para combatê-las. Prevenir também faz parte de suas tarefas, principalmente se for especialista na área de saúde pública. </p>]]>
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| <![CDATA[<p align="justify" class="western">Mas essa é apenas uma das especialidades que o profissional pode escolher entre mais de 65 opções reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina – hematologia (sangue), pediatria (crianças), cardiologia (coração), oncologia (câncer), tisiologia (tuberculose) etc. O aumento da expectativa de vida da população tem valorizado especialistas em males relacionados à terceira idade – geriatras (doenças do envelhecimento), reumatologistas (cartilagens e articulações) e nefrologistas (rins). </p>]]>
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| <![CDATA[<p align="justify" class="western">Ao mesmo tempo em que crescem as especializações, porém, aumenta o reconhecimento da necessidade de médicos generalistas, como os antigos clínicos de família, capazes de fazer diagnósticos observando os pacientes, sem exagerar nos exames laboratórios – dados da Sociedade Brasileira de Clínica Médica indicam que 70% dos exames feitos em São Paulo não acusam nenhuma anormalidade. Depois de quase ter desaparecido na última década, a figura do clínico geral está ressurgindo especialmente em programas de saúde estatais. </p>]]>
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| <![CDATA[<p align="justify" class="western">Na década dos 80, houve um boom de escolas de Medicina – nem sempre instituições com infra-estrutura adequada. Tanto que o Conselho Federal de Medicina e outros órgãos do setor estudam a criação de um órgão equivalente à OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), que faria um exame de classe para validar o exercício da profissão. </p>]]>
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| <![CDATA[<p align="justify" class="western">Os dois primeiros anos de Medicina são básicos, com disciplinas como biologia, fisiologia etc. As matérias clínicas começam a partir do terceiro ano, quando o estudante também começa o atendimento ambulatorial. No quarto e quinto anos, há estágios e plantões na própria faculdade – se esta tiver um hospital-escola, o que é um bom indício de qualidade – ou em centros de saúde. Depois, virão os dois anos de residência, não obrigatórios, mas importantes para a formação. “A cada ano, apenas a metade dos 8 mil formandos consegue fazer residência”, diz Costa. Os estudos não terminam por aí. Mais que em qualquer outra profissão, a Medicina exige alto grau de atualização. Uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz e da Escola Nacional de Saúde Pública indicou que os salários iniciais da categoria estão em torno de R$ 2,3 mil. </p>]]>
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| <![CDATA[<p align="justify" class="western">Duração média do curso: seis anos, mais dois a cinco anos de especialização. </p>]]>
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| <![CDATA[<p align="justify" class="western">A saúde humana é o objeto de estudo do médico. Ele pesquisa e trata disfunções e moléstias, escolhendo os melhores procedimentos para preveni-las e combatê-las. Tendo um conhecimento aprofundado dos órgãos, sistemas e aparelhos do corpo humano, faz diagnósticos, pede exames, prescreve medicamentos e realiza cirurgias. Também pesquisa novas drogas e equipamentos e participa de programas de prevenção e de planejamento da saúde coletiva. Esta é uma das poucas profissões em que não falta emprego. Em geral, o médico trabalha em hospitais, clínicas e postos de saúde, e uma grande parte atua também em consultório próprio. As especialidades em alta são cirurgia plástica, geriatria, cardiologia e nefrologia. Com o desenvolvimento da internet, há também demanda de consultores para os sites especializados dirigidos a médicos. É obrigatório o registro do diploma no Conselho Regional de Medicina. </p>]]>
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| <![CDATA[<p align="justify" class="western">Interesse por questões científicas e sociais, facilidade de se comunicar e de lidar com o público, boa coordenação motora (para cirurgiões), atenção para detalhes, concentração.</p>]]>
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| <![CDATA[<p align="justify" class="western">Fonte: www1.uol.com.br</p>]]>
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| <![CDATA[<p align="justify" style="margin-bottom: 0cm;" class="western"><br />
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