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| <![CDATA[<p align="justify">A cruz, peça honrosa de primeiríssima ordem, que alteia no escudo e se apresenta com esplendor de ouro, consagra o seu orado e lembra o nome que lhe foi dado pelo seu fundador, Jordão Homem da Costa, depois de afastados os selvagens tamoios, oficialmente legalizados, Exaltação da Santa Cruz do Salvador de Ubatuba.Em memória, diz Eugênio Egas, de haver a cruz empunhada pelos missionários José de Anchieta e outros.<br />
Ubatuba, palavra de origem indígena, significando sítio abundante de ubás (caniços silvestres) é lembrada pelos dois caniços, cruzados ao pé da cruz. Finalmente, a canoa com cinco remadores navegando no mar, rememora a atividade dos indígenas estabelecidos nesta região. Os 5 remadores são: Cunhambebe, Aimberê, Pindabuçu, Coaquira e Araraí. Eles eram chefes da 5 tribos Tupinambá que formaram a Confederação dos Tamoio. Serve de timbre ao escudo, a coroa mural de ouro convencionalmente adotada para caracterizar as armas dos municípios e cidades.</p>]]>
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| <![CDATA[<p align="justify">Posteriormente, o brasão sofreu várias modificações baseadas na Lei nº. 4/1957.<br />
Foi feita a revisão pelo heraldista Salvador Thaumaturgo que sofreu a seguinte modificação:<br />
a) o escudo francês foi substituído pelo português;<br />
b) a Cruz perdeu o resplendor de ouro e, do pé, foram suprimidos os dois ramos de ubá em aspas brocantes de verde;<br />
c) como ornamento foi acrescentado um listel de prata com as indicações: 1637 – Ubatuba – 1855;<br />
d) acrescentou como suporte dois ramos de ubás, floridos, ao natural. A primeira data (1637) indicava o ano de elevação da Vila da Exaltação da Santa Cruz do Salvador de Ubatuba e a segunda 1855, a data de elevação a comarca.<br />
A segunda modificação se deu em 1967, instituída pela Lei nº. 120, de 25 de agosto de 1967. O heraldista Alcindo Antônio Peixoto de Faria fez a revisão do brasão que teve a seguinte alteração: voltou o resplendor à cruz e, no listel, suprimiram as datas e acrescentaram a frase latina – Unitatem Servavit Patriae Et Fidei – que se<br />
traduz: Conservou a Unidade da Pátria e da Fé, Legenda de Ibraim Nobre e do Padre Viotti. Essa legenda reafirma a hipótese de que Ubatuba é o berço da unidade nacional, marcado pelo acontecimento que passou a figurar na história do Brasil com o título de PAZ DE IPEROIG. Isso ocorreu em 1563, quando José de Anchieta conseguiu o acordo de paz entre as 5 tribos tupinambá, que formaram a Confederação dos Tamoio, portugueses e as tribos Tupinambá do Rio de Janeiro aliadas dos franceses de Villegaignon.<br />
Pois se os calvinistas franceses tivessem permanecido aqui, as lutas religiosas que então se processavam na Europa, teriam se transportado para cá, e conseqüentemente<br />
o Brasil seria dividido em três regiões: a do sul e norte, católicos e de língua portuguesa e no centro calvinistas e língua francesa.</p>]]>
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| <![CDATA[<p align="justify">Criada pelo Decreto nº174, de 19 de Outubro de 1968, a bandeira da Estância Balneária de Ubatuba obedece as mesmas proporções oficiais de Bandeira Nacional. Suas côres são bláu (azul) e prata (branco), listradas 13 vezes alternadamente, cantonadas de góles (vermelho), tendo no centro deste a Cruz Flamejante. Tem como fonte de inspiração a Bandeira do Estado de São Paulo, do qual Ubatuba, município dos mais antigos, orgulha-se de ser parte integrante.<br />
As côres da bandeira simbolizam, segundo o Decreto nº174:<br />
As azuis: a sabedoria, a lealdade e a clareza, e lembram também as águas que banham a orla do município;<br />
As brancas: a beleza, a alegria, a vitória e a pureza;<br />
O vermelho: a grandeza, audácia e bravura de seus habitantes;<br />
A Cruz Flamejante é o símbolo cristão da Exaltação da Santa Cruz e simboliza justiça, fé força e constância, além de ter relação com o primeiro nome da cidade.</p>]]>
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