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74.32 25 80
Recomendações Avaliadas
1.1 Respeitar os Padrões Web.

Recomendações

Número Descrição Quantidade Linhas Código Fonte
1.1.3 Presença de CSS(s) in-line 21 787 828 837 844 846 848 850 854 856 858 862 864 866 872 874 876 878 880 884 897 921
1.1.6 Presença de javascript(s) interno 1 40
787 <![CDATA[<a style="cursor: pointer" >Consultas Públicas</a>]]>
828 <![CDATA[<div class="main-content" style="width: 650px"> <!-- Pagetitle --> <h1 class="pagetitle">Vigilância Pós Comercialização/Pós Uso</h1> <!-- Content unit - One column --> <!-- <h1 class="block">Notícias</h1> --> <div class="column1-unit" style="width: 650px"> <br> <div align="justify"> <p> <p style="text-align: justify"> A disponibiliza&ccedil;&atilde;o de novas tecnologias na &aacute;rea de sa&uacute;de &ndash; em especial, produtos e servi&ccedil;os &ndash; tem propiciado o melhor enfrentamento das doen&ccedil;as que acometem os indiv&iacute;duos. Por&eacute;m, apesar do avan&ccedil;o biotecnol&oacute;gico observado ao longo do tempo, o uso de tais tecnologias pode produzir efeitos nocivos nos pacientes, variando de um simples desconforto at&eacute; o &oacute;bito, exigindo, assim, que as causas de tais efeitos sejam estudadas, investigadas e monitoradas, a fim de que a seguran&ccedil;a dos pacientes seja preservada.</p> <p style="text-align: justify"> A preocupa&ccedil;&atilde;o com tais efeitos nocivos &ndash; os eventos adversos - e a percep&ccedil;&atilde;o da necessidade de estud&aacute;-los, surgiu no in&iacute;cio da d&eacute;cada de 1960, ap&oacute;s o nascimento de milhares de crian&ccedil;as com m&aacute;-forma&ccedil;&atilde;o decorrente do uso de talidomida por suas m&atilde;es, durante a gesta&ccedil;&atilde;o. A partir dessa tr&aacute;gica experi&ecirc;ncia, os primeiros esfor&ccedil;os internacionais abordando quest&otilde;es de seguran&ccedil;a de medicamentos passaram a ser organizados sistematicamente. Nasceu naquele momento, portanto, a Farmacovigil&acirc;ncia &ndash; definida pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de como a ci&ecirc;ncia e as atividades relativas &agrave; detec&ccedil;&atilde;o, avalia&ccedil;&atilde;o, entendimento e preven&ccedil;&atilde;o dos eventos adversos ou de qualquer outro problema relacionado aos medicamentos.</p> <p style="text-align: justify"> Ao longo dos &uacute;ltimos anos, al&eacute;m da farmacovigil&acirc;ncia, a vigil&acirc;ncia de eventos adversos decorrentes do uso/exposi&ccedil;&atilde;o a outros produtos e servi&ccedil;os de sa&uacute;de tem sido incorporada nas pol&iacute;ticas que tratam da seguran&ccedil;a do paciente em v&aacute;rios pa&iacute;ses. &Eacute; o caso da Hemovigil&acirc;ncia, Tecnovigil&acirc;ncia, Biovigil&acirc;ncia Cosmetovigil&acirc;ncia, dentre outras.</p> <p style="text-align: justify"> No Brasil, a proposta de organiza&ccedil;&atilde;o dessa &aacute;rea &eacute; recente. Desenvolvida parcialmente em alguns estados, dentre eles, o estado de S&atilde;o Paulo, cujo programa pioneiro de farmacovigil&acirc;ncia se iniciou em 1998, a vigil&acirc;ncia de eventos adversos foi iniciada na Anvisa somente em 2001 com a implanta&ccedil;&atilde;o da farmacovigil&acirc;ncia, hemovigil&acirc;ncia e tecnovigil&acirc;ncia em uma rede restrita de hospitais selecionada pela Ag&ecirc;ncia para esse fim, chamada de Rede de Hospitais Sentinela. Em 2009, essa proposta foi formalizada nacionalmente por meio da <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/U_PT-MS-1660_220709.pdf" target="_blank">Portaria 1660</a> ; ; editada pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de naquele ano. Essa norma institui o Sistema de Notifica&ccedil;&atilde;o e Investiga&ccedil;&atilde;o em Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria &ndash; VIGIP&Oacute;S - no &acirc;mbito do Sistema Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria, como parte integrante do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de &ndash; SUS, para o monitoramento, an&aacute;lise e investiga&ccedil;&atilde;o dos eventos adversos e queixas t&eacute;cnicas relacionados aos servi&ccedil;os e produtos sob vigil&acirc;ncia sanit&aacute;ria na fase de p&oacute;s-comercializa&ccedil;&atilde;o/p&oacute;s-uso.</p> <p> <strong>O Impacto das a&ccedil;&otilde;es de Vigil&acirc;ncia P&oacute;s-Comercializa&ccedil;&atilde;o / P&oacute;s-Uso</strong></p> <p style="text-align: justify"> A garantia da implanta&ccedil;&atilde;o das boas pr&aacute;ticas na fabrica&ccedil;&atilde;o de produtos e na presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os de sa&uacute;de &eacute; de fundamental import&acirc;ncia para a seguran&ccedil;a dos indiv&iacute;duos expostos a eles. Contudo, a verifica&ccedil;&atilde;o do atendimento a elas, por meio da inspe&ccedil;&atilde;o sanit&aacute;ria, &eacute; insuficiente para a preven&ccedil;&atilde;o e controle dos riscos sanit&aacute;rios. Os resultados negativos do uso de produtos e procedimentos precisam ser percebidos e enfrentados, ou seja, h&aacute; necessidade de se conhecer o desempenho de produtos e servi&ccedil;os na &ldquo;vida real&rdquo;.</p> <p style="text-align: justify"> As a&ccedil;&otilde;es de VIGIP&Oacute;S tem por objetivo a mensura&ccedil;&atilde;o do impacto do uso de produtos e servi&ccedil;os que adotam ou n&atilde;o as boas pr&aacute;ticas e a recomenda&ccedil;&atilde;o de medidas corretivas e preventivas para evitar a ocorr&ecirc;ncia de eventos adversos provocados ou n&atilde;o por desvios do processo, gerando alertas aos servi&ccedil;os e profissionais de sa&uacute;de sobre tais eventos. ;</p> <p style="text-align: justify"> A vigil&acirc;ncia de eventos adversos em v&aacute;rios pa&iacute;ses, inclusive no Brasil, j&aacute; demonstrou, dentre outras quest&otilde;es, que tal pr&aacute;tica:<br /> <br /> - subsidia a proposta de altera&ccedil;&atilde;o de determinados procedimentos. Ex: a proibi&ccedil;&atilde;o do uso de furadeiras dom&eacute;sticas em servi&ccedil;os de sa&uacute;de com a finalidade de se utilizar em procedimentos cir&uacute;rgicos (<a href="http://www.cvs.saude.sp.gov.br/com_ler.asp?gt_codigo=18&amp;cm_codigo=1783" target="_blank">Comunicado CVS n&deg; 264/2008</a>) , em raz&atilde;o de infec&ccedil;&atilde;o confirmada conseq&uuml;ente ao uso desse equipamento que n&atilde;o permite a correta assepsia e a observa&ccedil;&atilde;o dessa pr&aacute;tica em v&aacute;rios servi&ccedil;os de sa&uacute;de paulistas.</p> <p style="text-align: justify"> - pode perceber precocemente sinais negativos em produtos ou servi&ccedil;os com boas pr&aacute;ticas e funcionando de acordo com a legisla&ccedil;&atilde;o e com isso evitar danos nos indiv&iacute;duos.</p> <p style="text-align: justify"> - embasa a recomenda&ccedil;&atilde;o de suspens&atilde;o de produtos do mercado. Ex: a retirada do antinflamat&oacute;rio <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/E_CM-CVS-113_180708.pdf" target="_blank">Prexige<sup>&reg;</sup></a> (lumiracoxibe) do mercado nacional, decorrente das graves rea&ccedil;&otilde;es adversas hep&aacute;ticas notificadas;</p> <p style="text-align: justify"> - promove a interrup&ccedil;&atilde;o da propaga&ccedil;&atilde;o de riscos a partir de alertas emitidos. Ex: a suspens&atilde;o, no estado de S&atilde;o Paulo, do uso da bolsa de sangue de uma marca espec&iacute;fica, em 2005, diante da possibilidade do sangue nelas contido apresentar contamina&ccedil;&atilde;o bacteriana em raz&atilde;o de poss&iacute;veis microfissuras, visto que servi&ccedil;os de hemoterapia informaram sobre o rompimento freq&uuml;ente de v&aacute;rias dessas bolsas durante o processo de centrifuga&ccedil;&atilde;o.</p> <p> - pode subsidiar a adequa&ccedil;&atilde;o de normas legais. Ex: O maior controle sanit&aacute;rio sobre a pr&aacute;tica da venda de antibi&oacute;ticos sem a prescri&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica (<a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/U_RDC-ANVISA-020_050511.PDF" target="_blank">RDC 20/2011</a>) .</p> <p> <strong>A Vigil&acirc;ncia P&oacute;s Comercializa&ccedil;&atilde;o / P&oacute;s-Uso no Estado de S&atilde;o Paulo</strong></p> <p style="text-align: justify"> O Estado de S&atilde;o Paulo foi pioneiro na implanta&ccedil;&atilde;o da farmacovigill&acirc;ncia, com a institui&ccedil;&atilde;o oficial do Programa Estadual de Redu&ccedil;&atilde;o de Iatrogenias &ndash; PERI &ndash; por meio da <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/E_RS-SS-072_130498.pdf" target="_blank">Resolu&ccedil;&atilde;o SS 72 </a>em 1998, definindo o Centro de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria como &oacute;rg&atilde;o coordenador do programa.</p> <p style="text-align: justify"> Subordinado diretamente &agrave; Diretoria T&eacute;cnica do CVS, as atividades iniciais do programa foram estruturadas de forma s&oacute;lida a partir de conv&ecirc;nio da SES/SP com a Organiza&ccedil;&atilde;o Panamericana de Sa&uacute;de (OPAS), que viabilizou o apoio t&eacute;cnico de especialistas nacionais e internacionais, respons&aacute;veis pela capacita&ccedil;&atilde;o de t&eacute;cnicos do &oacute;rg&atilde;o e assessoria para a estrutura&ccedil;&atilde;o de procedimentos, fluxos de trabalho e desenvolvimento de publica&ccedil;&otilde;es.</p> <p style="text-align: justify"> Em meados de 2005, a <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/E_PT-CVS-003_140305-REP_070505.pdf">Portaria CVS 03</a> instituiu o N&uacute;cleo de Farmacovigil&acirc;ncia vinculado &agrave; Divis&atilde;o T&eacute;cnica de Produtos de Interesse &agrave; Sa&uacute;de (DITEP).</p> <p style="text-align: justify"> Com a renova&ccedil;&atilde;o do conv&ecirc;nio com a OPAS em 2005, nova consultoria internacional foi viabilizada, sendo desenvolvido um sistema informatizado para a notifica&ccedil;&atilde;o on line de rea&ccedil;&otilde;es adversas a medicamentos, o primeiro no pa&iacute;s, com posterior adapta&ccedil;&atilde;o desse sistema para as notifica&ccedil;&otilde;es de desvio de qualidade de medicamentos.</p> <p style="text-align: justify"> A tecnovigil&acirc;ncia, outra &aacute;rea da Vigip&oacute;s, est&aacute; organizada de forma semelhante a da farmacovigil&acirc;ncia. Formalizada por meio da <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/E_PT-CVS-007_240605.pdf" target="_blank">Portaria CVS 07/2005</a>, o N&uacute;cleo de Tecnovigil&acirc;ncia, tamb&eacute;m ligado &agrave; DITEP, desenvolveu um sistema de notifica&ccedil;&otilde;es on line para a notifica&ccedil;&atilde;o de eventos adversos associados ao uso de produtos para a sa&uacute;de e de desvios de qualidade desses produtos. Importante ressaltar o pioneirismo das atividades desse N&uacute;cleo no Brasil na implanta&ccedil;&atilde;o do sistema de notifica&ccedil;&otilde;es e na confec&ccedil;&atilde;o da ficha de notifica&ccedil;&atilde;o dos eventos adversos dessa &aacute;rea.</p> <p> <strong>Resultados j&aacute; alcan&ccedil;ados</strong></p> <p style="text-align: justify"> No per&iacute;odo de maio/2005 a abril/2012, o N&uacute;cleo de Farmacovigil&acirc;ncia j&aacute; recebeu em seu banco de dados cerca de 84.000 notifica&ccedil;&otilde;es de suspeitas de rea&ccedil;&otilde;es adversas de medicamentos, enviadas por profissionais, institui&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de e detentores de registro de medicamentos. O sistema informatizado para an&aacute;lise das notifica&ccedil;&otilde;es recebidas (<strong>PERIWEB</strong>) j&aacute; acumula cerca de 18.400 notifica&ccedil;&otilde;es classificadas como graves, cuja avalia&ccedil;&atilde;o gerou a divulga&ccedil;&atilde;o de ;nove <strong>Alertas Terap&ecirc;uticos </strong>dirigidos aos profissionais de sa&uacute;de, sobre riscos associados ao uso de medicamentos:</p> <p> - 01/01 &ndash; <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/Alerta%20Terapêutico%2001_01%20CLOZAPINA.pdf" target="_blank">Clozapina</a><br /> - 02/01 &ndash; <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/Alerta%20Terapêutico%2002_01%20LEFLUNOMIDE.pdf" target="_blank">Leflunomide</a><br /> - 03/01 &ndash; <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/Alerta%20Terapêutico%2003_01%20SIBUTRAMINA.pdf" target="_blank">Sibutramina</a><br /> - 04/02 &ndash; <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/Alerta%20Terapêutico%2004_02%20EXELON.pdf" target="_blank">Tartarato de Rivastigmina - Exelon&reg;</a> ;<br /> - 05/02 &ndash; <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/Alerta%20Terapêutico%2005_02%20RANITIDINA.pdf" target="_blank">Uso Racional da Ranitidina na Profilaxia da &Uacute;lcera de Stress </a><br /> - 06/03 &ndash; <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/Alerta%20Terapêutico%2006_03%20ISOTRETINOINA.pdf" target="_blank">Isotretino&iacute;na</a><br /> - 07/06 &ndash; <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/Alerta%20Terapêutico%2007_06%20BUPIVACAINA.pdf" target="_blank">Cloridrato de Bupivaca&iacute;na</a><br /> - 08/07 &ndash; <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/Alerta%20Terapêutico%2008_07%20PREXIGE.pdf" target="_blank">Lumiracoxibe (Prexige<sup>&reg;</sup>)</a><br /> - 09/10 - <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/Alerta%20Terapêutico%2009_10%20SIBUTRAMINA.pdf" target="_blank">Sibutramina</a><br /> - 01/13 - <a href="http://www.cvs.saude.sp.gov.br/up/ALERTA%20TERAPÊUTICO%2010%20Metilfenidato_010813_final.pdf" target="_blank">Metilfenidato</a></p> <p style="text-align: justify"> A experi&ecirc;ncia acumulada pelo N&uacute;cleo de Farmacovigil&acirc;ncia do CVS/SP ao longo dos &uacute;ltimos catorze anos possibilitou ainda a parceria com a Faculdade de Farm&aacute;cia da Universidade de S&atilde;o Paulo no &acirc;mbito do Programa de Educa&ccedil;&atilde;o pelo Trabalho para a Sa&uacute;de/Vigil&acirc;ncia em Sa&uacute;de (<a href="http://10.8.1.70/sitenovo/prog_det.asp?te_codigo=22&amp;pr_codigo=2" target="_blank">PET-Sa&uacute;de/VS</a>), experi&ecirc;ncia que vem proporcionando o desenvolvimento de estudos farmacoterap&ecirc;uticos que tem por objetivo a orienta&ccedil;&atilde;o dos profissionais de sa&uacute;de para o uso racional de medicamentos.</p> </p> </div> <br><br> <center> <input type="button" class="button" value="Voltar" onClick="javascript:history.back()"> </center> </div> </div>]]>
837 <![CDATA[<div class="column1-unit" style="width: 650px"> <br> <div align="justify"> <p> <p style="text-align: justify"> A disponibiliza&ccedil;&atilde;o de novas tecnologias na &aacute;rea de sa&uacute;de &ndash; em especial, produtos e servi&ccedil;os &ndash; tem propiciado o melhor enfrentamento das doen&ccedil;as que acometem os indiv&iacute;duos. Por&eacute;m, apesar do avan&ccedil;o biotecnol&oacute;gico observado ao longo do tempo, o uso de tais tecnologias pode produzir efeitos nocivos nos pacientes, variando de um simples desconforto at&eacute; o &oacute;bito, exigindo, assim, que as causas de tais efeitos sejam estudadas, investigadas e monitoradas, a fim de que a seguran&ccedil;a dos pacientes seja preservada.</p> <p style="text-align: justify"> A preocupa&ccedil;&atilde;o com tais efeitos nocivos &ndash; os eventos adversos - e a percep&ccedil;&atilde;o da necessidade de estud&aacute;-los, surgiu no in&iacute;cio da d&eacute;cada de 1960, ap&oacute;s o nascimento de milhares de crian&ccedil;as com m&aacute;-forma&ccedil;&atilde;o decorrente do uso de talidomida por suas m&atilde;es, durante a gesta&ccedil;&atilde;o. A partir dessa tr&aacute;gica experi&ecirc;ncia, os primeiros esfor&ccedil;os internacionais abordando quest&otilde;es de seguran&ccedil;a de medicamentos passaram a ser organizados sistematicamente. Nasceu naquele momento, portanto, a Farmacovigil&acirc;ncia &ndash; definida pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de como a ci&ecirc;ncia e as atividades relativas &agrave; detec&ccedil;&atilde;o, avalia&ccedil;&atilde;o, entendimento e preven&ccedil;&atilde;o dos eventos adversos ou de qualquer outro problema relacionado aos medicamentos.</p> <p style="text-align: justify"> Ao longo dos &uacute;ltimos anos, al&eacute;m da farmacovigil&acirc;ncia, a vigil&acirc;ncia de eventos adversos decorrentes do uso/exposi&ccedil;&atilde;o a outros produtos e servi&ccedil;os de sa&uacute;de tem sido incorporada nas pol&iacute;ticas que tratam da seguran&ccedil;a do paciente em v&aacute;rios pa&iacute;ses. &Eacute; o caso da Hemovigil&acirc;ncia, Tecnovigil&acirc;ncia, Biovigil&acirc;ncia Cosmetovigil&acirc;ncia, dentre outras.</p> <p style="text-align: justify"> No Brasil, a proposta de organiza&ccedil;&atilde;o dessa &aacute;rea &eacute; recente. Desenvolvida parcialmente em alguns estados, dentre eles, o estado de S&atilde;o Paulo, cujo programa pioneiro de farmacovigil&acirc;ncia se iniciou em 1998, a vigil&acirc;ncia de eventos adversos foi iniciada na Anvisa somente em 2001 com a implanta&ccedil;&atilde;o da farmacovigil&acirc;ncia, hemovigil&acirc;ncia e tecnovigil&acirc;ncia em uma rede restrita de hospitais selecionada pela Ag&ecirc;ncia para esse fim, chamada de Rede de Hospitais Sentinela. Em 2009, essa proposta foi formalizada nacionalmente por meio da <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/U_PT-MS-1660_220709.pdf" target="_blank">Portaria 1660</a> ; ; editada pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de naquele ano. Essa norma institui o Sistema de Notifica&ccedil;&atilde;o e Investiga&ccedil;&atilde;o em Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria &ndash; VIGIP&Oacute;S - no &acirc;mbito do Sistema Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria, como parte integrante do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de &ndash; SUS, para o monitoramento, an&aacute;lise e investiga&ccedil;&atilde;o dos eventos adversos e queixas t&eacute;cnicas relacionados aos servi&ccedil;os e produtos sob vigil&acirc;ncia sanit&aacute;ria na fase de p&oacute;s-comercializa&ccedil;&atilde;o/p&oacute;s-uso.</p> <p> <strong>O Impacto das a&ccedil;&otilde;es de Vigil&acirc;ncia P&oacute;s-Comercializa&ccedil;&atilde;o / P&oacute;s-Uso</strong></p> <p style="text-align: justify"> A garantia da implanta&ccedil;&atilde;o das boas pr&aacute;ticas na fabrica&ccedil;&atilde;o de produtos e na presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os de sa&uacute;de &eacute; de fundamental import&acirc;ncia para a seguran&ccedil;a dos indiv&iacute;duos expostos a eles. Contudo, a verifica&ccedil;&atilde;o do atendimento a elas, por meio da inspe&ccedil;&atilde;o sanit&aacute;ria, &eacute; insuficiente para a preven&ccedil;&atilde;o e controle dos riscos sanit&aacute;rios. Os resultados negativos do uso de produtos e procedimentos precisam ser percebidos e enfrentados, ou seja, h&aacute; necessidade de se conhecer o desempenho de produtos e servi&ccedil;os na &ldquo;vida real&rdquo;.</p> <p style="text-align: justify"> As a&ccedil;&otilde;es de VIGIP&Oacute;S tem por objetivo a mensura&ccedil;&atilde;o do impacto do uso de produtos e servi&ccedil;os que adotam ou n&atilde;o as boas pr&aacute;ticas e a recomenda&ccedil;&atilde;o de medidas corretivas e preventivas para evitar a ocorr&ecirc;ncia de eventos adversos provocados ou n&atilde;o por desvios do processo, gerando alertas aos servi&ccedil;os e profissionais de sa&uacute;de sobre tais eventos. ;</p> <p style="text-align: justify"> A vigil&acirc;ncia de eventos adversos em v&aacute;rios pa&iacute;ses, inclusive no Brasil, j&aacute; demonstrou, dentre outras quest&otilde;es, que tal pr&aacute;tica:<br /> <br /> - subsidia a proposta de altera&ccedil;&atilde;o de determinados procedimentos. Ex: a proibi&ccedil;&atilde;o do uso de furadeiras dom&eacute;sticas em servi&ccedil;os de sa&uacute;de com a finalidade de se utilizar em procedimentos cir&uacute;rgicos (<a href="http://www.cvs.saude.sp.gov.br/com_ler.asp?gt_codigo=18&amp;cm_codigo=1783" target="_blank">Comunicado CVS n&deg; 264/2008</a>) , em raz&atilde;o de infec&ccedil;&atilde;o confirmada conseq&uuml;ente ao uso desse equipamento que n&atilde;o permite a correta assepsia e a observa&ccedil;&atilde;o dessa pr&aacute;tica em v&aacute;rios servi&ccedil;os de sa&uacute;de paulistas.</p> <p style="text-align: justify"> - pode perceber precocemente sinais negativos em produtos ou servi&ccedil;os com boas pr&aacute;ticas e funcionando de acordo com a legisla&ccedil;&atilde;o e com isso evitar danos nos indiv&iacute;duos.</p> <p style="text-align: justify"> - embasa a recomenda&ccedil;&atilde;o de suspens&atilde;o de produtos do mercado. Ex: a retirada do antinflamat&oacute;rio <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/E_CM-CVS-113_180708.pdf" target="_blank">Prexige<sup>&reg;</sup></a> (lumiracoxibe) do mercado nacional, decorrente das graves rea&ccedil;&otilde;es adversas hep&aacute;ticas notificadas;</p> <p style="text-align: justify"> - promove a interrup&ccedil;&atilde;o da propaga&ccedil;&atilde;o de riscos a partir de alertas emitidos. Ex: a suspens&atilde;o, no estado de S&atilde;o Paulo, do uso da bolsa de sangue de uma marca espec&iacute;fica, em 2005, diante da possibilidade do sangue nelas contido apresentar contamina&ccedil;&atilde;o bacteriana em raz&atilde;o de poss&iacute;veis microfissuras, visto que servi&ccedil;os de hemoterapia informaram sobre o rompimento freq&uuml;ente de v&aacute;rias dessas bolsas durante o processo de centrifuga&ccedil;&atilde;o.</p> <p> - pode subsidiar a adequa&ccedil;&atilde;o de normas legais. Ex: O maior controle sanit&aacute;rio sobre a pr&aacute;tica da venda de antibi&oacute;ticos sem a prescri&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica (<a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/U_RDC-ANVISA-020_050511.PDF" target="_blank">RDC 20/2011</a>) .</p> <p> <strong>A Vigil&acirc;ncia P&oacute;s Comercializa&ccedil;&atilde;o / P&oacute;s-Uso no Estado de S&atilde;o Paulo</strong></p> <p style="text-align: justify"> O Estado de S&atilde;o Paulo foi pioneiro na implanta&ccedil;&atilde;o da farmacovigill&acirc;ncia, com a institui&ccedil;&atilde;o oficial do Programa Estadual de Redu&ccedil;&atilde;o de Iatrogenias &ndash; PERI &ndash; por meio da <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/E_RS-SS-072_130498.pdf" target="_blank">Resolu&ccedil;&atilde;o SS 72 </a>em 1998, definindo o Centro de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria como &oacute;rg&atilde;o coordenador do programa.</p> <p style="text-align: justify"> Subordinado diretamente &agrave; Diretoria T&eacute;cnica do CVS, as atividades iniciais do programa foram estruturadas de forma s&oacute;lida a partir de conv&ecirc;nio da SES/SP com a Organiza&ccedil;&atilde;o Panamericana de Sa&uacute;de (OPAS), que viabilizou o apoio t&eacute;cnico de especialistas nacionais e internacionais, respons&aacute;veis pela capacita&ccedil;&atilde;o de t&eacute;cnicos do &oacute;rg&atilde;o e assessoria para a estrutura&ccedil;&atilde;o de procedimentos, fluxos de trabalho e desenvolvimento de publica&ccedil;&otilde;es.</p> <p style="text-align: justify"> Em meados de 2005, a <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/E_PT-CVS-003_140305-REP_070505.pdf">Portaria CVS 03</a> instituiu o N&uacute;cleo de Farmacovigil&acirc;ncia vinculado &agrave; Divis&atilde;o T&eacute;cnica de Produtos de Interesse &agrave; Sa&uacute;de (DITEP).</p> <p style="text-align: justify"> Com a renova&ccedil;&atilde;o do conv&ecirc;nio com a OPAS em 2005, nova consultoria internacional foi viabilizada, sendo desenvolvido um sistema informatizado para a notifica&ccedil;&atilde;o on line de rea&ccedil;&otilde;es adversas a medicamentos, o primeiro no pa&iacute;s, com posterior adapta&ccedil;&atilde;o desse sistema para as notifica&ccedil;&otilde;es de desvio de qualidade de medicamentos.</p> <p style="text-align: justify"> A tecnovigil&acirc;ncia, outra &aacute;rea da Vigip&oacute;s, est&aacute; organizada de forma semelhante a da farmacovigil&acirc;ncia. Formalizada por meio da <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/E_PT-CVS-007_240605.pdf" target="_blank">Portaria CVS 07/2005</a>, o N&uacute;cleo de Tecnovigil&acirc;ncia, tamb&eacute;m ligado &agrave; DITEP, desenvolveu um sistema de notifica&ccedil;&otilde;es on line para a notifica&ccedil;&atilde;o de eventos adversos associados ao uso de produtos para a sa&uacute;de e de desvios de qualidade desses produtos. Importante ressaltar o pioneirismo das atividades desse N&uacute;cleo no Brasil na implanta&ccedil;&atilde;o do sistema de notifica&ccedil;&otilde;es e na confec&ccedil;&atilde;o da ficha de notifica&ccedil;&atilde;o dos eventos adversos dessa &aacute;rea.</p> <p> <strong>Resultados j&aacute; alcan&ccedil;ados</strong></p> <p style="text-align: justify"> No per&iacute;odo de maio/2005 a abril/2012, o N&uacute;cleo de Farmacovigil&acirc;ncia j&aacute; recebeu em seu banco de dados cerca de 84.000 notifica&ccedil;&otilde;es de suspeitas de rea&ccedil;&otilde;es adversas de medicamentos, enviadas por profissionais, institui&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de e detentores de registro de medicamentos. O sistema informatizado para an&aacute;lise das notifica&ccedil;&otilde;es recebidas (<strong>PERIWEB</strong>) j&aacute; acumula cerca de 18.400 notifica&ccedil;&otilde;es classificadas como graves, cuja avalia&ccedil;&atilde;o gerou a divulga&ccedil;&atilde;o de ;nove <strong>Alertas Terap&ecirc;uticos </strong>dirigidos aos profissionais de sa&uacute;de, sobre riscos associados ao uso de medicamentos:</p> <p> - 01/01 &ndash; <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/Alerta%20Terapêutico%2001_01%20CLOZAPINA.pdf" target="_blank">Clozapina</a><br /> - 02/01 &ndash; <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/Alerta%20Terapêutico%2002_01%20LEFLUNOMIDE.pdf" target="_blank">Leflunomide</a><br /> - 03/01 &ndash; <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/Alerta%20Terapêutico%2003_01%20SIBUTRAMINA.pdf" target="_blank">Sibutramina</a><br /> - 04/02 &ndash; <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/Alerta%20Terapêutico%2004_02%20EXELON.pdf" target="_blank">Tartarato de Rivastigmina - Exelon&reg;</a> ;<br /> - 05/02 &ndash; <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/Alerta%20Terapêutico%2005_02%20RANITIDINA.pdf" target="_blank">Uso Racional da Ranitidina na Profilaxia da &Uacute;lcera de Stress </a><br /> - 06/03 &ndash; <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/Alerta%20Terapêutico%2006_03%20ISOTRETINOINA.pdf" target="_blank">Isotretino&iacute;na</a><br /> - 07/06 &ndash; <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/Alerta%20Terapêutico%2007_06%20BUPIVACAINA.pdf" target="_blank">Cloridrato de Bupivaca&iacute;na</a><br /> - 08/07 &ndash; <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/Alerta%20Terapêutico%2008_07%20PREXIGE.pdf" target="_blank">Lumiracoxibe (Prexige<sup>&reg;</sup>)</a><br /> - 09/10 - <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/Alerta%20Terapêutico%2009_10%20SIBUTRAMINA.pdf" target="_blank">Sibutramina</a><br /> - 01/13 - <a href="http://www.cvs.saude.sp.gov.br/up/ALERTA%20TERAPÊUTICO%2010%20Metilfenidato_010813_final.pdf" target="_blank">Metilfenidato</a></p> <p style="text-align: justify"> A experi&ecirc;ncia acumulada pelo N&uacute;cleo de Farmacovigil&acirc;ncia do CVS/SP ao longo dos &uacute;ltimos catorze anos possibilitou ainda a parceria com a Faculdade de Farm&aacute;cia da Universidade de S&atilde;o Paulo no &acirc;mbito do Programa de Educa&ccedil;&atilde;o pelo Trabalho para a Sa&uacute;de/Vigil&acirc;ncia em Sa&uacute;de (<a href="http://10.8.1.70/sitenovo/prog_det.asp?te_codigo=22&amp;pr_codigo=2" target="_blank">PET-Sa&uacute;de/VS</a>), experi&ecirc;ncia que vem proporcionando o desenvolvimento de estudos farmacoterap&ecirc;uticos que tem por objetivo a orienta&ccedil;&atilde;o dos profissionais de sa&uacute;de para o uso racional de medicamentos.</p> </p> </div> <br><br> <center> <input type="button" class="button" value="Voltar" onClick="javascript:history.back()"> </center> </div>]]>
844 <![CDATA[<p style="text-align: justify"> A disponibiliza&ccedil;&atilde;o de novas tecnologias na &aacute;rea de sa&uacute;de &ndash; em especial, produtos e servi&ccedil;os &ndash; tem propiciado o melhor enfrentamento das doen&ccedil;as que acometem os indiv&iacute;duos. Por&eacute;m, apesar do avan&ccedil;o biotecnol&oacute;gico observado ao longo do tempo, o uso de tais tecnologias pode produzir efeitos nocivos nos pacientes, variando de um simples desconforto at&eacute; o &oacute;bito, exigindo, assim, que as causas de tais efeitos sejam estudadas, investigadas e monitoradas, a fim de que a seguran&ccedil;a dos pacientes seja preservada.</p>]]>
846 <![CDATA[<p style="text-align: justify"> A preocupa&ccedil;&atilde;o com tais efeitos nocivos &ndash; os eventos adversos - e a percep&ccedil;&atilde;o da necessidade de estud&aacute;-los, surgiu no in&iacute;cio da d&eacute;cada de 1960, ap&oacute;s o nascimento de milhares de crian&ccedil;as com m&aacute;-forma&ccedil;&atilde;o decorrente do uso de talidomida por suas m&atilde;es, durante a gesta&ccedil;&atilde;o. A partir dessa tr&aacute;gica experi&ecirc;ncia, os primeiros esfor&ccedil;os internacionais abordando quest&otilde;es de seguran&ccedil;a de medicamentos passaram a ser organizados sistematicamente. Nasceu naquele momento, portanto, a Farmacovigil&acirc;ncia &ndash; definida pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de como a ci&ecirc;ncia e as atividades relativas &agrave; detec&ccedil;&atilde;o, avalia&ccedil;&atilde;o, entendimento e preven&ccedil;&atilde;o dos eventos adversos ou de qualquer outro problema relacionado aos medicamentos.</p>]]>
848 <![CDATA[<p style="text-align: justify"> Ao longo dos &uacute;ltimos anos, al&eacute;m da farmacovigil&acirc;ncia, a vigil&acirc;ncia de eventos adversos decorrentes do uso/exposi&ccedil;&atilde;o a outros produtos e servi&ccedil;os de sa&uacute;de tem sido incorporada nas pol&iacute;ticas que tratam da seguran&ccedil;a do paciente em v&aacute;rios pa&iacute;ses. &Eacute; o caso da Hemovigil&acirc;ncia, Tecnovigil&acirc;ncia, Biovigil&acirc;ncia Cosmetovigil&acirc;ncia, dentre outras.</p>]]>
850 <![CDATA[<p style="text-align: justify"> No Brasil, a proposta de organiza&ccedil;&atilde;o dessa &aacute;rea &eacute; recente. Desenvolvida parcialmente em alguns estados, dentre eles, o estado de S&atilde;o Paulo, cujo programa pioneiro de farmacovigil&acirc;ncia se iniciou em 1998, a vigil&acirc;ncia de eventos adversos foi iniciada na Anvisa somente em 2001 com a implanta&ccedil;&atilde;o da farmacovigil&acirc;ncia, hemovigil&acirc;ncia e tecnovigil&acirc;ncia em uma rede restrita de hospitais selecionada pela Ag&ecirc;ncia para esse fim, chamada de Rede de Hospitais Sentinela. Em 2009, essa proposta foi formalizada nacionalmente por meio da <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/U_PT-MS-1660_220709.pdf" target="_blank">Portaria 1660</a> ; ; editada pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de naquele ano. Essa norma institui o Sistema de Notifica&ccedil;&atilde;o e Investiga&ccedil;&atilde;o em Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria &ndash; VIGIP&Oacute;S - no &acirc;mbito do Sistema Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria, como parte integrante do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de &ndash; SUS, para o monitoramento, an&aacute;lise e investiga&ccedil;&atilde;o dos eventos adversos e queixas t&eacute;cnicas relacionados aos servi&ccedil;os e produtos sob vigil&acirc;ncia sanit&aacute;ria na fase de p&oacute;s-comercializa&ccedil;&atilde;o/p&oacute;s-uso.</p>]]>
854 <![CDATA[<p style="text-align: justify"> A garantia da implanta&ccedil;&atilde;o das boas pr&aacute;ticas na fabrica&ccedil;&atilde;o de produtos e na presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os de sa&uacute;de &eacute; de fundamental import&acirc;ncia para a seguran&ccedil;a dos indiv&iacute;duos expostos a eles. Contudo, a verifica&ccedil;&atilde;o do atendimento a elas, por meio da inspe&ccedil;&atilde;o sanit&aacute;ria, &eacute; insuficiente para a preven&ccedil;&atilde;o e controle dos riscos sanit&aacute;rios. Os resultados negativos do uso de produtos e procedimentos precisam ser percebidos e enfrentados, ou seja, h&aacute; necessidade de se conhecer o desempenho de produtos e servi&ccedil;os na &ldquo;vida real&rdquo;.</p>]]>
856 <![CDATA[<p style="text-align: justify"> As a&ccedil;&otilde;es de VIGIP&Oacute;S tem por objetivo a mensura&ccedil;&atilde;o do impacto do uso de produtos e servi&ccedil;os que adotam ou n&atilde;o as boas pr&aacute;ticas e a recomenda&ccedil;&atilde;o de medidas corretivas e preventivas para evitar a ocorr&ecirc;ncia de eventos adversos provocados ou n&atilde;o por desvios do processo, gerando alertas aos servi&ccedil;os e profissionais de sa&uacute;de sobre tais eventos. ;</p>]]>
858 <![CDATA[<p style="text-align: justify"> A vigil&acirc;ncia de eventos adversos em v&aacute;rios pa&iacute;ses, inclusive no Brasil, j&aacute; demonstrou, dentre outras quest&otilde;es, que tal pr&aacute;tica:<br /> <br /> - subsidia a proposta de altera&ccedil;&atilde;o de determinados procedimentos. Ex: a proibi&ccedil;&atilde;o do uso de furadeiras dom&eacute;sticas em servi&ccedil;os de sa&uacute;de com a finalidade de se utilizar em procedimentos cir&uacute;rgicos (<a href="http://www.cvs.saude.sp.gov.br/com_ler.asp?gt_codigo=18&amp;cm_codigo=1783" target="_blank">Comunicado CVS n&deg; 264/2008</a>) , em raz&atilde;o de infec&ccedil;&atilde;o confirmada conseq&uuml;ente ao uso desse equipamento que n&atilde;o permite a correta assepsia e a observa&ccedil;&atilde;o dessa pr&aacute;tica em v&aacute;rios servi&ccedil;os de sa&uacute;de paulistas.</p>]]>
862 <![CDATA[<p style="text-align: justify"> - pode perceber precocemente sinais negativos em produtos ou servi&ccedil;os com boas pr&aacute;ticas e funcionando de acordo com a legisla&ccedil;&atilde;o e com isso evitar danos nos indiv&iacute;duos.</p>]]>
864 <![CDATA[<p style="text-align: justify"> - embasa a recomenda&ccedil;&atilde;o de suspens&atilde;o de produtos do mercado. Ex: a retirada do antinflamat&oacute;rio <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/E_CM-CVS-113_180708.pdf" target="_blank">Prexige<sup>&reg;</sup></a> (lumiracoxibe) do mercado nacional, decorrente das graves rea&ccedil;&otilde;es adversas hep&aacute;ticas notificadas;</p>]]>
866 <![CDATA[<p style="text-align: justify"> - promove a interrup&ccedil;&atilde;o da propaga&ccedil;&atilde;o de riscos a partir de alertas emitidos. Ex: a suspens&atilde;o, no estado de S&atilde;o Paulo, do uso da bolsa de sangue de uma marca espec&iacute;fica, em 2005, diante da possibilidade do sangue nelas contido apresentar contamina&ccedil;&atilde;o bacteriana em raz&atilde;o de poss&iacute;veis microfissuras, visto que servi&ccedil;os de hemoterapia informaram sobre o rompimento freq&uuml;ente de v&aacute;rias dessas bolsas durante o processo de centrifuga&ccedil;&atilde;o.</p>]]>
872 <![CDATA[<p style="text-align: justify"> O Estado de S&atilde;o Paulo foi pioneiro na implanta&ccedil;&atilde;o da farmacovigill&acirc;ncia, com a institui&ccedil;&atilde;o oficial do Programa Estadual de Redu&ccedil;&atilde;o de Iatrogenias &ndash; PERI &ndash; por meio da <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/E_RS-SS-072_130498.pdf" target="_blank">Resolu&ccedil;&atilde;o SS 72 </a>em 1998, definindo o Centro de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria como &oacute;rg&atilde;o coordenador do programa.</p>]]>
874 <![CDATA[<p style="text-align: justify"> Subordinado diretamente &agrave; Diretoria T&eacute;cnica do CVS, as atividades iniciais do programa foram estruturadas de forma s&oacute;lida a partir de conv&ecirc;nio da SES/SP com a Organiza&ccedil;&atilde;o Panamericana de Sa&uacute;de (OPAS), que viabilizou o apoio t&eacute;cnico de especialistas nacionais e internacionais, respons&aacute;veis pela capacita&ccedil;&atilde;o de t&eacute;cnicos do &oacute;rg&atilde;o e assessoria para a estrutura&ccedil;&atilde;o de procedimentos, fluxos de trabalho e desenvolvimento de publica&ccedil;&otilde;es.</p>]]>
876 <![CDATA[<p style="text-align: justify"> Em meados de 2005, a <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/E_PT-CVS-003_140305-REP_070505.pdf">Portaria CVS 03</a> instituiu o N&uacute;cleo de Farmacovigil&acirc;ncia vinculado &agrave; Divis&atilde;o T&eacute;cnica de Produtos de Interesse &agrave; Sa&uacute;de (DITEP).</p>]]>
878 <![CDATA[<p style="text-align: justify"> Com a renova&ccedil;&atilde;o do conv&ecirc;nio com a OPAS em 2005, nova consultoria internacional foi viabilizada, sendo desenvolvido um sistema informatizado para a notifica&ccedil;&atilde;o on line de rea&ccedil;&otilde;es adversas a medicamentos, o primeiro no pa&iacute;s, com posterior adapta&ccedil;&atilde;o desse sistema para as notifica&ccedil;&otilde;es de desvio de qualidade de medicamentos.</p>]]>
880 <![CDATA[<p style="text-align: justify"> A tecnovigil&acirc;ncia, outra &aacute;rea da Vigip&oacute;s, est&aacute; organizada de forma semelhante a da farmacovigil&acirc;ncia. Formalizada por meio da <a href="http://10.8.1.70/sitenovo/zip/E_PT-CVS-007_240605.pdf" target="_blank">Portaria CVS 07/2005</a>, o N&uacute;cleo de Tecnovigil&acirc;ncia, tamb&eacute;m ligado &agrave; DITEP, desenvolveu um sistema de notifica&ccedil;&otilde;es on line para a notifica&ccedil;&atilde;o de eventos adversos associados ao uso de produtos para a sa&uacute;de e de desvios de qualidade desses produtos. Importante ressaltar o pioneirismo das atividades desse N&uacute;cleo no Brasil na implanta&ccedil;&atilde;o do sistema de notifica&ccedil;&otilde;es e na confec&ccedil;&atilde;o da ficha de notifica&ccedil;&atilde;o dos eventos adversos dessa &aacute;rea.</p>]]>
884 <![CDATA[<p style="text-align: justify"> No per&iacute;odo de maio/2005 a abril/2012, o N&uacute;cleo de Farmacovigil&acirc;ncia j&aacute; recebeu em seu banco de dados cerca de 84.000 notifica&ccedil;&otilde;es de suspeitas de rea&ccedil;&otilde;es adversas de medicamentos, enviadas por profissionais, institui&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de e detentores de registro de medicamentos. O sistema informatizado para an&aacute;lise das notifica&ccedil;&otilde;es recebidas (<strong>PERIWEB</strong>) j&aacute; acumula cerca de 18.400 notifica&ccedil;&otilde;es classificadas como graves, cuja avalia&ccedil;&atilde;o gerou a divulga&ccedil;&atilde;o de ;nove <strong>Alertas Terap&ecirc;uticos </strong>dirigidos aos profissionais de sa&uacute;de, sobre riscos associados ao uso de medicamentos:</p>]]>
897 <![CDATA[<p style="text-align: justify"> A experi&ecirc;ncia acumulada pelo N&uacute;cleo de Farmacovigil&acirc;ncia do CVS/SP ao longo dos &uacute;ltimos catorze anos possibilitou ainda a parceria com a Faculdade de Farm&aacute;cia da Universidade de S&atilde;o Paulo no &acirc;mbito do Programa de Educa&ccedil;&atilde;o pelo Trabalho para a Sa&uacute;de/Vigil&acirc;ncia em Sa&uacute;de (<a href="http://10.8.1.70/sitenovo/prog_det.asp?te_codigo=22&amp;pr_codigo=2" target="_blank">PET-Sa&uacute;de/VS</a>), experi&ecirc;ncia que vem proporcionando o desenvolvimento de estudos farmacoterap&ecirc;uticos que tem por objetivo a orienta&ccedil;&atilde;o dos profissionais de sa&uacute;de para o uso racional de medicamentos.</p>]]>
921 <![CDATA[<font style="font-size: 10px">Centro de Vigilância Sanitária<br> Av. Dr. Arnaldo 351 - Anexo III, Cerqueira César - das 08h00 às 17h00 | São Paulo - SP | CEP 01246-901 | Fone 55 11 3065 4600 | Fax 55 11 3065 4838</font>]]>
40 <![CDATA[<script> window.dataLayer = window.dataLayer || []; function gtag(){dataLayer.push(arguments);} gtag('js', new Date()); gtag('config', 'UA-144916023-2'); </script>]]>