42
| <![CDATA[<nav class="navbar navbar-default navbar-fixed-top" style="background-color:#143047"> <!-- style="background-color:#143047" -->
<div class="container">
<!-- Brand and toggle get grouped for better mobile display -->
<div class="navbar-header page-scroll">
<button type="button" class="navbar-toggle" data-toggle="collapse" data-target="#bs-example-navbar-collapse-1">
<span class="sr-only">Toggle navigation</span>
<span class="icon-bar"></span>
<span class="icon-bar"></span>
<span class="icon-bar"></span>
</button>
<a title="página inicial" class="navbar-brand page-scroll" href="http://www.apmt.mt.gov.br/"><img src="http://www.gestao.mt.gov.br/img/assinatura-seplag-branco.png" class="brasao_topo" style="height:2.5em;margin-top:-0.9em;" alt=""/></a>
</div>
<!-- Collect the nav links, forms, and other content for toggling -->
<div class="collapse navbar-collapse" id="bs-example-navbar-collapse-1">
<ul class="nav navbar-nav navbar-right">
<li class="hidden">
<a title="topo da página" class="page-scroll" href="http://www.apmt.mt.gov.br/homepage/index#page-top"> ;</a>
</li>
<li>
<a title="institucional" class="page-scroll " data-grupo="Principal" href="http://www.apmt.mt.gov.br/homepage/lista/menu/institucional">Institucional</a>
</li>
<li>
<a title="Acervo" class="page-scroll " data-grupo="Principal" href="http://www.apmt.mt.gov.br/homepage/lista/menu/Acervo">Acervo</a>
</li>
<li>
<a title="gestao-de-documentos" class="page-scroll " data-grupo="Principal" href="http://www.apmt.mt.gov.br/homepage/lista/menu/gestao-de-documentos">Gestão de Documentos</a>
</li>
<li>
<a title="difusao" class="page-scroll " data-grupo="Principal" href="http://www.apmt.mt.gov.br/homepage/lista/menu/difusao">Difusão</a>
</li>
<li>
<a title="legislacoes" class="page-scroll " data-grupo="Principal" href="http://www.apmt.mt.gov.br/homepage/lista/menu/legislacoes">Legislações</a>
</li></ul>
</div> <!-- /.navbar-collapse -->
</div>
<!-- /.container-fluid -->
</nav>]]>
|
52
| <![CDATA[<img src="http://www.gestao.mt.gov.br/img/assinatura-seplag-branco.png" class="brasao_topo" style="height:2.5em;margin-top:-0.9em;" alt=""/>]]>
|
83
| <![CDATA[<section class="pagina_wraper bg-light-gray" style="background:url('http://www.apmt.mt.gov.br/assets/img/header-bg.jpg')no-repeat;background-size:100%;display:block;" >
<div class="container">
<div class="row">
<div class="col-lg-8">
<div class="col-lg-12">
<!-- pagina -->
<div class="panel panel-default">
<div class="panel-heading" style="background-color:#1A3D5B">
<div class="titulo_pag_h5">
<i class="fa fa-angle-down fa-fw"></i> jornal de hontem outubro 2015 </div>
</div>
<!-- /.panel-heading -->
<div class="panel-body">
<p>
<span style="font-size:12px;"><u><a href="http://www.apmt.mt.gov.br/site/jornal-de-hontem">Edições Anteriores</a></u></span></p>
<p align="center">
<span style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size:12px;"><strong>BANQUETE PARA CEM TALHERES</strong></span></span></p>
<p align="right">
<span style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size:12px;">PORTELA, Lauro</span></span></p>
<div style="text-align: justify;">
No antigo sítio do teatro “Amor à Arte”, esquina da Rua Joaquim Murtinho com a novíssima Avenida Presidente Getúlio Vargas, ergue-se um charmoso edifício em estilo Art déco, cujas maiores peculiaridades são os arcos característicos de sua varanda. Projetado pelo arquiteto Carlos Porto, sua execução ficou por conta da firma Coimbra Bueno, sob a responsabilidade do engenheiro Cássio Veiga de Sá.</div>
<div style="text-align: justify;">
;</div>
<div style="text-align: justify;">
Uma dentro do conjunto conhecido como “Obras Oficiais”, sua inauguração foi um marco na interventoria de Júlio S. Müller (1937-1945), durante a ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas (1937-1945). Conforme noticiou O Estado de Mato Grosso, a 4 de outubro de 1940, “a nossa alta sociedade esteve presente ao grande e seleto sarau em que a primeira dama do Estado e a exma. Sra. Helia Vale de Arruda e seus ilustres esposos foram pródigos em atenções para com todos os convivas” (CALHÁO, 6 out. 1940, p. 1). Foi “… um acontecimento memoravel, um dos mais impoentes e significativos a que já temos assistido ultimamente, o grande banquete, de 115 talheres” (CALHÁO, 6 out. 1940, p. 1).</div>
<div style="text-align: justify;">
;</div>
<div style="text-align: justify;">
A empolgação da imprensa em torno da inauguração do edifício começa, porém, muito antes. Por meses, O Estado de Mato Grosso patrocinou um concurso para a escolha dos nomes dos novos hotel e cinema. Alguns votos foram publicados. Dois destes chamam bastante nossa atenção: o voto em verso intitulado “Voto Justificado” assinado pelo pseudônimo de “Dr. Sayonara” e o voto do recluso, à Cadeia Pública, Florentino Araújo. Ambos foram publicados na seção “Que nomes dar-se ao Hotel e Cinema de Cuiabá?” O primeiro deles, saiu em forma de soneto, a 23 de julho daquele ano:</div>
<div style="text-align: justify;">
;</div>
<div style="text-align: justify;">
VOTO JUSTIFICADO</div>
<div style="text-align: justify;">
;</div>
<div style="text-align: justify;">
Seja seu berço ou poiso, o homem a incensa,</div>
<div style="text-align: justify;">
exaltando-o entre cívicos assédios…</div>
<div style="text-align: justify;">
Assim quero exaltar, em epicédios,</div>
<div style="text-align: justify;">
a terra que me dá guarida imensa.</div>
<div style="text-align: justify;">
Atendendo a um inquérito da imprensa,</div>
<div style="text-align: justify;">
para dar nomes a dois lindos prédios,</div>
<div style="text-align: justify;">
– um, Cinema e outro, Hotel, – em termos médios,</div>
<div style="text-align: justify;">
Vou dizer o que o meu bestunto pensa.</div>
<div style="text-align: justify;">
Na minha opinião, se chamará</div>
<div style="text-align: justify;">
o primeiro – da enquétte ao alvoroço, –</div>
<div style="text-align: justify;">
simplesmente: “Cinema Cuiabá”.</div>
<div style="text-align: justify;">
O segundo, por ser mesmo um colosso</div>
<div style="text-align: justify;">
de béla arquitetura, deverá</div>
<div style="text-align: justify;">
chamar-se “Grande Hotel de Mato Grosso”.</div>
<div style="text-align: justify;">
(DR. SAYONARA apud CALHÁO, 28 jul. 1940, p. 4)</div>
<div style="text-align: justify;">
;</div>
<div style="text-align: justify;">
O segundo, em prosa, na edição de 4 de agosto, propõe “Hotel Oéste” e “Cinema Urucumacuan”, e justifica:</div>
<div style="text-align: justify;">
;</div>
<div style="text-align: justify;">
Penso que a celebrada palavra de ordem da época que atravessamos, Oéste, época em que, afinal, os brasileiros descobriram este futuroso e desconhecido Brasil, compreende e sintetiza plenamente o sentido que oferecerá a hospedagem em nossa Capital, às gentes ilustres que hão de vir nos visitar, de outras plagas da Pátria.</div>
<div style="text-align: justify;">
;</div>
<div style="text-align: justify;">
E, Urucumacuan, por certo, hoje, o maior sonho Matogrossense, um nome assim como saido quase misteriosamente, do seio insondavel dos nossos sertões verdes, incultos e selvagens, deve figurar nas téias mágicas, com letras de oiro, desse oiro que só o Brasil Colonial possuio, como apelido mais oportuno duma casa de Cinema, Civilisado e moderno. (ARAÚJO apud CALHÁO, 4 ago. 1940, p. 4)</div>
<div style="text-align: justify;">
;</div>
<div style="text-align: justify;">
;Embora o nome que tenha prevalecido seja “Grande Hotel de Mato Grosso”, a mobilização da sociedade por parte da imprensa nos diz muito sobre aquele período. Embebidos pelo discurso de modernidade, Getúlio Vargas, dentro das concepções ideológicas do Estado Novo brasileiro, ao lançar a “Marcha para o Oeste”, em 1938, intentou “civilizar” e “modernizar” (dentro do ideário do Ocidente industrializado) o território brasileiro pertencente ao “outro geográfico”. Aqui o “outro” se refere ao interior, ao sertão em relação ao litoral – este, sim, civilizado, segundo as elites brasileiras da época, ainda que a pecha de “terra incivilizada” atribuída por viajantes estrangeiros recaísse sobre todo o país.</div>
<div style="text-align: justify;">
;</div>
<div style="text-align: justify;">
Neste sentido, ao se contraporem moderno e atrasado, ficou bastante claro para a elite política mato-grossense adepta do Estado Novo o contraste entre a arquitetura colonial das antigas igrejas e casarões e o moderno Art-déco. Este último estilo (cujo nome vem de Exposition Internacionale des Arts Décoratifs et Industriels Modernes, de 1925) era representativo das aspirações modernistas pós-belle époque, sendo incorporado pragmaticamente aos estilos arquitetônicos dos anos 1920 e 1940. Símbolo também do Estado Novo, a arquitetura Art-déco está presente em grande parte das capitais e grandes cidades brasileiras, sobretudo em Goiânia, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
;</div>
<div style="text-align: justify;">
Finalmente, o baile animado pelo Jazz do 16.º B.C., regado a champanhe e serviço de buffet à francesa (com “115 talheres”) a cargo da cozinha do Hotel Esplanada, nos permitem perceber o desejo de ruptura com o passado “incivilizado”. Dentro do discurso da “Marcha para o Oeste”, o engajamento entusiasmado por parte de sua elite política e cultural deixou marcas na paisagem urbana visíveis até hoje não só em prédios públicos, mas em residências e comércios cuiabanos.</div>
<div style="text-align: justify;">
;</div>
<p style="text-align: justify;">
<strong style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Jornais:</strong></p>
<div>
<strong><span style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size:12px;"><a href="http://www.apmt.mt.gov.br/assets/uploads/files/1940.07.28-O_Estado_de_Mato_Grosso_.261.pdf">O Estado de Mato Grosso, Cuiabá, 28 de julho de 1940, n. 261, p. 4. ;</a></span></span></strong></div>
<div>
<strong><span style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size:12px;"><a href="http://www.apmt.mt.gov.br/assets/uploads/files/1940.08.04-O_Estado_de_Mato_Grosso_n.267.pdf">O Estado de Mato Grosso, Cuiabá, 4 de agosto de 1940, n. 267, p. 8.</a></span></span></strong></div>
<div>
<strong><span style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size:12px;"><a href="http://www.apmt.mt.gov.br/assets/uploads/files/1940.10.04-O_Estado_de_Mato_Grosso_n.314.pdf">O Estado de Mato Grosso, Cuiabá, 4 de outubro de 1940, n. 314, p. 1.</a></span></span></strong></div>
<div>
<strong><span style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size:12px;"><a href="http://www.apmt.mt.gov.br/assets/uploads/files/1940.10.06-O_Estado_de_Mato_Grosso_.315.pdf">O Estado de Mato Grosso, Cuiabá, 6 de outubro de 1940, n. 315, p. 1.</a></span></span></strong></div>
<p>
;</p>
<p>
<span style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size:12px;"><a href="http://www.apmt.mt.gov.br/site/para-saber-mais-jornal-de-hontem-outubro-2015">Para saber mais....</a></span></span></p>
</div>
<!-- /.panel-body -->
</div>
<!-- fim pagina -->
<!-- galeria -->
<!-- fim galeria -->
</div>
</div>
<div class="col-lg-4">
<div class="col-lg-12 pagina-menu">
<div class="panel panel-default">
<div class="panel-heading">
<div class="titulo_pag_h5">
Conectado <i class="fa fa-angle-double-right fa-arrows"></i>
</div>
</div>
<!-- /.panel-heading -->
<div class="conexo panel-body">
<i>Nada por enquanto...</i>
</div>
<!-- /.panel-body -->
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</section>]]>
|
93
| <![CDATA[<div class="panel-heading" style="background-color:#1A3D5B">
<div class="titulo_pag_h5">
<i class="fa fa-angle-down fa-fw"></i> jornal de hontem outubro 2015 </div>
</div>]]>
|
100
| <![CDATA[<span style="font-size:12px;"><u><a href="http://www.apmt.mt.gov.br/site/jornal-de-hontem">Edições Anteriores</a></u></span>]]>
|
102
| <![CDATA[<span style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size:12px;"><strong>BANQUETE PARA CEM TALHERES</strong></span></span>]]>
|
102
| <![CDATA[<span style="font-size:12px;"><strong>BANQUETE PARA CEM TALHERES</strong></span>]]>
|
104
| <![CDATA[<span style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size:12px;">PORTELA, Lauro</span></span>]]>
|
104
| <![CDATA[<span style="font-size:12px;">PORTELA, Lauro</span>]]>
|
105
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
No antigo sítio do teatro “Amor à Arte”, esquina da Rua Joaquim Murtinho com a novíssima Avenida Presidente Getúlio Vargas, ergue-se um charmoso edifício em estilo Art déco, cujas maiores peculiaridades são os arcos característicos de sua varanda. Projetado pelo arquiteto Carlos Porto, sua execução ficou por conta da firma Coimbra Bueno, sob a responsabilidade do engenheiro Cássio Veiga de Sá.</div>]]>
|
107
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
;</div>]]>
|
109
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
Uma dentro do conjunto conhecido como “Obras Oficiais”, sua inauguração foi um marco na interventoria de Júlio S. Müller (1937-1945), durante a ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas (1937-1945). Conforme noticiou O Estado de Mato Grosso, a 4 de outubro de 1940, “a nossa alta sociedade esteve presente ao grande e seleto sarau em que a primeira dama do Estado e a exma. Sra. Helia Vale de Arruda e seus ilustres esposos foram pródigos em atenções para com todos os convivas” (CALHÁO, 6 out. 1940, p. 1). Foi “… um acontecimento memoravel, um dos mais impoentes e significativos a que já temos assistido ultimamente, o grande banquete, de 115 talheres” (CALHÁO, 6 out. 1940, p. 1).</div>]]>
|
111
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
;</div>]]>
|
113
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
A empolgação da imprensa em torno da inauguração do edifício começa, porém, muito antes. Por meses, O Estado de Mato Grosso patrocinou um concurso para a escolha dos nomes dos novos hotel e cinema. Alguns votos foram publicados. Dois destes chamam bastante nossa atenção: o voto em verso intitulado “Voto Justificado” assinado pelo pseudônimo de “Dr. Sayonara” e o voto do recluso, à Cadeia Pública, Florentino Araújo. Ambos foram publicados na seção “Que nomes dar-se ao Hotel e Cinema de Cuiabá?” O primeiro deles, saiu em forma de soneto, a 23 de julho daquele ano:</div>]]>
|
115
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
;</div>]]>
|
117
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
VOTO JUSTIFICADO</div>]]>
|
119
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
;</div>]]>
|
121
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
Seja seu berço ou poiso, o homem a incensa,</div>]]>
|
123
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
exaltando-o entre cívicos assédios…</div>]]>
|
125
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
Assim quero exaltar, em epicédios,</div>]]>
|
127
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
a terra que me dá guarida imensa.</div>]]>
|
129
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
Atendendo a um inquérito da imprensa,</div>]]>
|
131
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
para dar nomes a dois lindos prédios,</div>]]>
|
133
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
– um, Cinema e outro, Hotel, – em termos médios,</div>]]>
|
135
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
Vou dizer o que o meu bestunto pensa.</div>]]>
|
137
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
Na minha opinião, se chamará</div>]]>
|
139
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
o primeiro – da enquétte ao alvoroço, –</div>]]>
|
141
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
simplesmente: “Cinema Cuiabá”.</div>]]>
|
143
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
O segundo, por ser mesmo um colosso</div>]]>
|
145
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
de béla arquitetura, deverá</div>]]>
|
147
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
chamar-se “Grande Hotel de Mato Grosso”.</div>]]>
|
149
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
(DR. SAYONARA apud CALHÁO, 28 jul. 1940, p. 4)</div>]]>
|
151
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
;</div>]]>
|
153
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
O segundo, em prosa, na edição de 4 de agosto, propõe “Hotel Oéste” e “Cinema Urucumacuan”, e justifica:</div>]]>
|
155
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
;</div>]]>
|
157
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
Penso que a celebrada palavra de ordem da época que atravessamos, Oéste, época em que, afinal, os brasileiros descobriram este futuroso e desconhecido Brasil, compreende e sintetiza plenamente o sentido que oferecerá a hospedagem em nossa Capital, às gentes ilustres que hão de vir nos visitar, de outras plagas da Pátria.</div>]]>
|
159
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
;</div>]]>
|
161
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
E, Urucumacuan, por certo, hoje, o maior sonho Matogrossense, um nome assim como saido quase misteriosamente, do seio insondavel dos nossos sertões verdes, incultos e selvagens, deve figurar nas téias mágicas, com letras de oiro, desse oiro que só o Brasil Colonial possuio, como apelido mais oportuno duma casa de Cinema, Civilisado e moderno. (ARAÚJO apud CALHÁO, 4 ago. 1940, p. 4)</div>]]>
|
163
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
;</div>]]>
|
165
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
;Embora o nome que tenha prevalecido seja “Grande Hotel de Mato Grosso”, a mobilização da sociedade por parte da imprensa nos diz muito sobre aquele período. Embebidos pelo discurso de modernidade, Getúlio Vargas, dentro das concepções ideológicas do Estado Novo brasileiro, ao lançar a “Marcha para o Oeste”, em 1938, intentou “civilizar” e “modernizar” (dentro do ideário do Ocidente industrializado) o território brasileiro pertencente ao “outro geográfico”. Aqui o “outro” se refere ao interior, ao sertão em relação ao litoral – este, sim, civilizado, segundo as elites brasileiras da época, ainda que a pecha de “terra incivilizada” atribuída por viajantes estrangeiros recaísse sobre todo o país.</div>]]>
|
167
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
;</div>]]>
|
169
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
Neste sentido, ao se contraporem moderno e atrasado, ficou bastante claro para a elite política mato-grossense adepta do Estado Novo o contraste entre a arquitetura colonial das antigas igrejas e casarões e o moderno Art-déco. Este último estilo (cujo nome vem de Exposition Internacionale des Arts Décoratifs et Industriels Modernes, de 1925) era representativo das aspirações modernistas pós-belle époque, sendo incorporado pragmaticamente aos estilos arquitetônicos dos anos 1920 e 1940. Símbolo também do Estado Novo, a arquitetura Art-déco está presente em grande parte das capitais e grandes cidades brasileiras, sobretudo em Goiânia, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro.</div>]]>
|
171
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
;</div>]]>
|
173
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
Finalmente, o baile animado pelo Jazz do 16.º B.C., regado a champanhe e serviço de buffet à francesa (com “115 talheres”) a cargo da cozinha do Hotel Esplanada, nos permitem perceber o desejo de ruptura com o passado “incivilizado”. Dentro do discurso da “Marcha para o Oeste”, o engajamento entusiasmado por parte de sua elite política e cultural deixou marcas na paisagem urbana visíveis até hoje não só em prédios públicos, mas em residências e comércios cuiabanos.</div>]]>
|
175
| <![CDATA[<div style="text-align: justify;">
;</div>]]>
|
177
| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">
<strong style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Jornais:</strong></p>]]>
|
178
| <![CDATA[<strong style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Jornais:</strong>]]>
|
180
| <![CDATA[<span style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size:12px;"><a href="http://www.apmt.mt.gov.br/assets/uploads/files/1940.07.28-O_Estado_de_Mato_Grosso_.261.pdf">O Estado de Mato Grosso, Cuiabá, 28 de julho de 1940, n. 261, p. 4. ;</a></span></span>]]>
|
180
| <![CDATA[<span style="font-size:12px;"><a href="http://www.apmt.mt.gov.br/assets/uploads/files/1940.07.28-O_Estado_de_Mato_Grosso_.261.pdf">O Estado de Mato Grosso, Cuiabá, 28 de julho de 1940, n. 261, p. 4. ;</a></span>]]>
|
182
| <![CDATA[<span style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size:12px;"><a href="http://www.apmt.mt.gov.br/assets/uploads/files/1940.08.04-O_Estado_de_Mato_Grosso_n.267.pdf">O Estado de Mato Grosso, Cuiabá, 4 de agosto de 1940, n. 267, p. 8.</a></span></span>]]>
|
182
| <![CDATA[<span style="font-size:12px;"><a href="http://www.apmt.mt.gov.br/assets/uploads/files/1940.08.04-O_Estado_de_Mato_Grosso_n.267.pdf">O Estado de Mato Grosso, Cuiabá, 4 de agosto de 1940, n. 267, p. 8.</a></span>]]>
|
184
| <![CDATA[<span style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size:12px;"><a href="http://www.apmt.mt.gov.br/assets/uploads/files/1940.10.04-O_Estado_de_Mato_Grosso_n.314.pdf">O Estado de Mato Grosso, Cuiabá, 4 de outubro de 1940, n. 314, p. 1.</a></span></span>]]>
|
184
| <![CDATA[<span style="font-size:12px;"><a href="http://www.apmt.mt.gov.br/assets/uploads/files/1940.10.04-O_Estado_de_Mato_Grosso_n.314.pdf">O Estado de Mato Grosso, Cuiabá, 4 de outubro de 1940, n. 314, p. 1.</a></span>]]>
|
186
| <![CDATA[<span style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size:12px;"><a href="http://www.apmt.mt.gov.br/assets/uploads/files/1940.10.06-O_Estado_de_Mato_Grosso_.315.pdf">O Estado de Mato Grosso, Cuiabá, 6 de outubro de 1940, n. 315, p. 1.</a></span></span>]]>
|
186
| <![CDATA[<span style="font-size:12px;"><a href="http://www.apmt.mt.gov.br/assets/uploads/files/1940.10.06-O_Estado_de_Mato_Grosso_.315.pdf">O Estado de Mato Grosso, Cuiabá, 6 de outubro de 1940, n. 315, p. 1.</a></span>]]>
|
190
| <![CDATA[<span style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size:12px;"><a href="http://www.apmt.mt.gov.br/site/para-saber-mais-jornal-de-hontem-outubro-2015">Para saber mais....</a></span></span>]]>
|
190
| <![CDATA[<span style="font-size:12px;"><a href="http://www.apmt.mt.gov.br/site/para-saber-mais-jornal-de-hontem-outubro-2015">Para saber mais....</a></span>]]>
|
229
| <![CDATA[<div class="footer-left" style="text-align:justify;">
<address>
Arquivo Público Estadual
Cuiabá, Mato Grosso, Brasil,
Av. Getúlio Vargas, 451, Centro.
CEP 78005-600
</address>
Tel: +55 (65) 3613-1800<br/>
<span style="margin-left:4.7em">(65) 3613-1802</span>
</div>]]>
|
237
| <![CDATA[<span style="margin-left:4.7em">(65) 3613-1802</span>]]>
|
337
| <![CDATA[<script type="text/javascript">var base_url = 'http://www.apmt.mt.gov.br/';</script>]]>
|
352
| <![CDATA[<script>
(function(i,s,o,g,r,a,m){i['GoogleAnalyticsObject']=r;i[r]=i[r]||function(){
(i[r].q=i[r].q||[]).push(arguments)},i[r].l=1*new Date();a=s.createElement(o),
m=s.getElementsByTagName(o)[0];a.async=1;a.src=g;m.parentNode.insertBefore(a,m)
})(window,document,'script','https://www.google-analytics.com/analytics.js','ga');
ga('create', 'UA-73642372-1', 'auto');
ga('send', 'pageview');
</script>]]>
|