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| <![CDATA[<tr valign="top" style="font:12px;"><td>O governo federal anunciou na tarde de ontem (26) que estudantes e pesquisadores brasileiros das áreas de engenharia, tecnologias, ciências exatas, informática e biologia poderão disputar, em breve, bolsas de intercâmbio. <a href="http://www.mrherondomingues.seed.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=919">SAIBA MAIS...<br /><br /></a><br /><BR>Estudantes e pesquisadores brasileiros das áreas de engenharia, tecnologias, ciências exatas, informática e biologia poderão disputar, em breve, bolsas de intercâmbio oferecidas pelo governo. Em abril, a presidenta Dilma Rousseff anunciou que criaria um projeto para distribuir 75 mil bolsas de intercâmbio até 2014. Nesta terça-feira, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, apresentou as linhas gerais do Programa Ciência sem Fronteiras. <br /><br />A expectativa é aumentar o número de bolsistas para 100 mil com o apoio de empresários. O mérito será o critério básico para concessão dos benefícios, de acordo com o ministro. No caso das bolsas de graduação, por exemplo, os candidatos terão de apresentar pontuação superior a 600 no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e os destaques em programas de iniciação científica e olimpíadas de conhecimento serão valorizados. As instituições com boas notas nas avaliações do Ministério da Educação também receberão cotas adicionais de bolsas. <br /><br />O benefício para os jovens inclui a manutenção no exterior, passagens aéreas, seguro-saúde e até taxas escolares, dependendo da instituição. A duração dos programas varia: há bolsas de um ano e até quatro anos. <br /><br /><br /><br /><strong>Apoio dos empresários </strong><br /><br />O governo brasileiro espera que empresas interessadas na formação de novos talentos ou aperfeiçoamento dos próprios funcionários apoiem o projeto. Pelo programa apresentado por Mercadante, os empresários poderiam pagar taxas escolares (valores que variam entre 20 mil e 40 mil dólares ao ano por cada aluno), bolsas de manutenção (entre R$ 30 mil e R$ 50 mil) ou oferecer estágios nos próprios centros de pesquisa e desenvolvimento internacionais. <br /><br />Dos cofres públicos, sairão cerca de R$ 3,1 milhões para financiar o programa. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) será responsável por distribuir 40 mil bolsas até o fim do mandato de Dilma, investindo R$ 1,7 milhão. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) concederá, no mesmo período, outras 35 mil bolsas com R$ 1,4 milhão de investimentos. <br /><br /><strong>As 75 mil bolsas custeadas pelo governo serão divididas entre estudantes do ensino médio, de ensino superior, especialistas e jovens cientistas.</strong> Aos alunos de graduação, que poderão estudar um período do curso em universidades estrangeiras, serão destinadas 27,1 mil bolsas. Os cursos de doutorado-sanduíche – com duração de um ano – receberão outras 24,6 mil bolsas e outras 9,7 mil vão para doutorados integrais – com duração de quatro anos. O programa pretende oferecer 700 bolsas para treinamento de especialistas de empresas no exterior e 860 para jovens cientistas. <br /><br /><br /><br /><strong>Prioridades </strong><br /><br />Inicialmente, áreas como engenharia, ciências exatas, biológicas e da saúde serão priorizadas (veja lista abaixo). “Enquanto a Coreia [do Sul] tem um engenheiro para cada quatro formandos, o Brasil tem uma proporção de um para cada 50 formandos”, explicou Mercadante. Segundo o ministro, o total de bolsas concedidas para a área de humanas aumentou 66% entre 2001 e 2009, enquanto nas engenharias cresceu apenas 1% no período. As bolsas para a área de ciências exatas e da terra diminuiram 16%. <br /><br />Durante a apresentação, o ministro afirmou que o governo está assinando contratos com 238 universidades no exterior. A seleção será feita de acordo com os rankings da Times Higher Education e da QS World University. <br /><br /><br /><br /><strong>Áreas prioritárias do programa: <br /><br /></strong><br /><br />- Engenharias e demais áreas tecnológicas; <br /><br />- Ciências exatas e da terra: física, química e geociências; <br /><br />- Biologia, ciências biomédicas e da saúde; <br /><br />- Computação e tecnologias da informação; <br /><br />- Tecnologia aeroespacial; <br /><br />- Fármacos; <br /><br />- Produção agrícola sustentável; <br /><br />- Petróleo, gás e carvão mineral; <br /><br />- Energias renováveis; <br /><br />- Tecnologia mineral; <br /><br />- Tecnologia nuclear; <br /><br />- Biotecnologia; <br /><br />- Nanotecnologia e novos materiais; <br /><br />- Tecnologia de prevenção e migração de desastres naturais; <br /><br />- Tecnologias de transição para a economia verde; <br /><br />- Biodiversidade e bioprospecção; <br /><br />- Ciências do mar; <br /><br />- Indústria criativa; <br /><br />- Formação de tecnólogos. ;<br /><br /><br /><br />Esta notícia foi publicada em 26/07/2011 no site <a target="_blank" href="http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/aluno+com+mais+de+600+pontos+no+enem+podera+disputar+bolsa+fora/n1597101604624.html">IG <br /><br /></a>Todas as informações nela contida são de responsabilidade do autor. <br /><br /><br /></td></tr>]]>
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