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| <![CDATA[<tr valign="top" style="font:12px;"><td><img height="72" alt="" width="105" align="left" src="/redeescola/escolas/27/1470/14/arquivos/Image/figura_logo/logo_educacao_2.gif" /><u>01/06/2009</u> - O Paraná é um dos Estados brasileiros que não apresentam problemas com professores sem formação superior na rede estadual. Dos 60.710 professores efetivos, apenas 144 não têm licenciatura, o que representa 0,23% do total. E entre os professores de quinta à oitava séries e de ensino médio, não há nenhum sem curso superior. “Isso reflete as políticas públicas de valorização profissional que o Governo do Paraná vem implementando desde 2003, com plano de carreira, concurso público e formação docente”, afirma a secretária de Estado da Educação, Yvelise Arco-Verde.<hr /><br /><BR>A secretária participou em Brasília, do lançamento do Plano Nacional de Formação, que tem o objetivo de melhorar a qualidade da formação dos professores da rede pública e os indicadores educacionais do País. Participam do programa 21 Estados. O Plano foi concebido em 2007, dentro das metas de compromisso Todos Pela Educação, integrando a atuação do Governo Federal, Estados e municípios. <br /><br />O resultado foi a oportunidade, em todo o Brasil, de curso superior para todos os professores que atuam nas redes públicas de ensino. Serão oferecidas vagas em cursos de graduação, com diferentes licenciaturas, entre elas Pedagogia, destinadas a complementar a formação profissional do educador que trabalha nas séries iniciais nas redes municipais de ensino, a partir do segundo semestre de 2009. Os cursos podem ser feitos de forma presencial ou à distância, contemplam a grade normal de disciplinas da graduação universitária e têm a aprovação dos conselhos estaduais e federal de educação. <br /><br />“É importante deixar claro não há nada de irregular com os professores sem a formação superior que atuam nas séries iniciais. Eles estão amparados pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que somente a partir de agora indicará a discussão da ampliação do nível técnico médio de escola normal para uma formação superior desses professores”, ressaltou a secretária Yvelise. <br /><br />O Paraná, junto com o Rio de Janeiro, é o Estado com a menor demanda de complementação da formação dos que atuam em sala de aula. “É importante destacar que o número de vagas oferecidas para a formação dos professores destina-se majoritariamente ao atendimento dos municípios. Para a rede estadual, estaremos também oferecendo a possibilidade de uma segunda licenciatura aos professores da rede estadual que atuam em outra disciplina diferente da sua formação”, explica a superintendente da Educação da Secretaria de Estado da Educação, Alayde Digiovanni. Ela é a coordenadora estadual do processo de elaboração do Plano Nacional de Formação. <br /><br />A rede estadual de ensino tem 63.710 professores efetivos. Destes, apenas 144 não têm formação superior. “São professores que prestaram concurso para docência de primeira a quarta séries em um momento em que a exigência era apenas o magistério. O último realizado para a rede estadual de ensino foi em 1986”, informa o diretor geral da Secretaria, Ricardo Fernandes Bezerra. <br /><br />Integram a rede estadual 185 detentores de licenciatura curta, mas estes não dão aula aos alunos de quarta a oitava séries e ensino médio. Aos professores estaduais a Secretaria oferece a formação continuada. Em 2008, ofereceu 542 eventos de formação continuada para os profissionais da educação da rede pública, para as diversas áreas do conhecimento. De acordo com a planilha de monitoramento, 238.243 professores participaram integralmente destes eventos. <br /><br />“Com a grande oferta de cursos, cada professor tem a chance de participar de vários eventos propostos. Até maio deste ano, contamos com a participação integral de 169.133 professores, em eventos como Semana Pedagógica, NRE Itinerante, articulado com o Departamento de Educação Básica”, informa a coordenadora de Formação Continuada da Secretaria, Arilete Regina Cytrynski. <br /><br />Os professores de cursos profissionalizantes que têm apenas o diploma de bacharel têm a oportunidade de se qualificar. Atualmente, a Secretaria paga o curso de licenciatura aos interessados. Este custo passa agora a ser assumido pelo Governo Federal. Além disso, a Secretaria oferece ainda o Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) aos professores. Muitas vezes comparado com um curso de mestrado voltado à prática educacional, o PDE tem, entre atuais estudantes e professores já formados, cerca de 5.600 educadores. Seus projetos são desenvolvidos durante o período de dois anos, nas universidades públicas estaduais, promovendo a integração entre o ensino superior e a educação básica. <hr /><br /><br /></td></tr>]]>
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