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<i class="fa fa-angle-down fa-fw"></i> jornal de hontem agosto 2017 </div>
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<p>
<a href="http://www.apmt.mt.gov.br/site/jornal-de-hontem/"><span style="color:#0000ff;">Edições Anteriores</span></a></p>
<h4 align="center">
<strong>CRISES E REFORMAS: O NEOLIBERALISMO EM AÇÃO NO BRASIL</strong></h4>
<p style="text-align: right;">
; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; Prof. Me. Angelo Moraes</p>
<p style="text-align: justify;">
<span style="text-align: justify;"><a href="/assets/uploads/kcfinder/files/IMG_1237.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/IMG_1237.JPG" style="width: 320px; height: 480px; margin: 1px 2px; float: left;" title="“Jaime discute com bancada apoio a Collor”, Diário de Cuiabá, 22 de Agosto de 1991, p. 02" /></a>Nos anos 1990, uma contenda surgida no meio intelectual francês por conta de dois livros lançados – </span><em style="text-align: justify;">O horror econômico</em><span style="text-align: justify;"> e </span><em style="text-align: justify;">O Horror político: o horror não é econômico</em><span style="text-align: justify;"> -, trouxe à baila de maneira sintética o sentimento de impotência dos trabalhadores do mundo face ao avanço das políticas neoliberais adotadas pelos estados nacionais e face ao processo aparentemente irreversível da globalização econômica. Afinal, historicamente, o horror tem sido econômico ou político? As bases materiais da economia determinam o </span><em style="text-align: justify;">modus operandi</em><span style="text-align: justify;"> da política ou é a esfera política que determina, objetivamente, os rumos tomados pela economia?</span></p>
<p style="text-align: justify;">
Em 1991 o alagoano Fernando Collor de Melo era o presidente do Brasil e tentava implementar sua agenda de governo baseada no tripé: estabilidade macroeconômica, “reformas estruturais” (que compreendem a liberalização financeira e comercial, a desregulamentação dos mercados, a privatização das empresas estatais e a “flexibilização das relações trabalhistas”) e retomada dos investimentos e do crescimento econômico. Diretrizes básicas emanadas do chamado Consenso de Washington (o encontro que serviu como pólo irradiador dos princípios normativos e da ideologia neoliberal). A estratégia tida como a verdadeira panacéia para resolver problemas estruturais e estruturantes do Brasil à época, não teve uma aceitação consensual nem por parte da sociedade civil e nem pela sociedade política, como assim desejava a equipe ministerial do presidente que seria deposto por um <em>impeachment</em> no ano seguinte.</p>
<p style="text-align: justify;">
;O <em>Jornal de Hontem</em> de Agosto de 2017 revela o clima político vivenciado pelos governos estaduais em sua relação com o governo federal em um momento de crise e de açodamento pela realização de “reformas estruturais” a qualquer custo – algo muito próximo do que presenciamos hoje. Às vésperas da reunião com os governadores, a busca por um acordo político via Congresso Nacional que pudesse satisfazer as duas partes estava na ordem do dia.</p>
<p style="text-align: justify;">
Collor, em Agosto de 1991, havia proposto alterar a Constituição com o fito de remover possíveis “entraves” ao “bom funcionamento” da máquina pública. Essas supostas mudanças seriam a moeda de troca usada com os governadores para que pudesse ser colocada em prática a renegociação das dividas dos estados. Outras temáticas importantes como o tão propalado déficit da previdência social, a possibilidade de se extinguir a estabilidade do serviço público e a incapacidade de realizar investimentos pelo setor público também movimentavam as discussões entre os partidos políticos da base e da oposição ao governo em Brasília. As conseqüências daí advindas seriam refletidas no cotidiano de trabalhadores de todo o país.</p>
<p style="text-align: justify;">
Em 22 de Agosto de 1991 o jornal Diário de Cuiabá traz a seguinte manchete: <em>“Jaime discute com bancada apoio a Collor”</em>, fazendo referência ao encontro do governador de Mato Grosso Jaime Campos com a bancada federal; em 23 de Agosto, o periódico reverbera a noticia de que o <em>“Governo Federal propõe reforma constitucional”</em>. No dia 24 de Agosto, dando continuidade aos desdobramentos da proposta de reforma constitucional pelo governo federal, o jornal diz em sua primeira página: <em>“Projeto do executivo pode gerar um racha”,</em> alertando para a dificuldade da negociação política em andamento. Na mesma pagina, um “aviso tranqüilizador” do ministro da economia de então, Marcílio Marques Moreira, negando a adoção de medidas radicais na economia assim como acontecera no início do governo Collor em 1990, quando por exemplo, foram confiscadas as cadernetas de poupança de milhões de cidadãos, sob o pretexto de controle da inflação: ; <em>“Ministro da Economia nega a possibilidade de um novo choque”.</em> ; ; ;</p>
<p style="text-align: justify;">
A política salarial era um dos gargalos do governo e também foi alvo de intensos debates como mostram matérias do dia 25 e 28 de Agosto de 1991: <em>“Líderes do governo e da oposição discutem salários”</em> e <em>“Acordo adia votação sobre o salário mínimo”</em>. Havia quatro projetos de lei em discussão: dois do Executivo e dois da Comissão de Trabalho da Câmara Federal, o que evidencia diferentes visões para a solução do mesmo problema. Por último, a percepção dos governadores frente às propostas do Executivo, publicada em 27 de Agosto pelo mesmo periódico: <em>“”Emendão” divide governadores”</em> e <em>“Mato Grosso apoiará em parte o “Emendão””</em>. ; ;</p>
<p style="text-align: justify;">
Olhando em retrospectiva, observamos uma similaridade dos momentos históricos de hoje e de quase 30 anos atrás. A crise política instalada no Brasil nos últimos dois anos alçou ao poder um grupo político que busca de todas as formas promover as reformas de que o Brasil - em sua visão - necessita, porém, o que depõe contra esse mesmo grupo é o fato de não contarem com o devido respaldo popular e, até mesmo, jurídico-institucional, por menos crível que pareça. ;</p>
<p style="text-align: justify;">
; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ;<a href="/assets/uploads/kcfinder/files/IMG_1239.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/IMG_1239.JPG" style="width: 170px; height: 270px;" title="“Governo federal propõe reforma constitucional”, Diário de Cuiabá, 23 de Agosto de 1991, p. 06" /></a> ;<a href="/assets/uploads/kcfinder/files/IMG_1240.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/IMG_1240.JPG" style="width: 170px; height: 270px;" title="“Projeto do executivo pode gerar um racha” e “Ministro da Economia nega possibilidade de um novo choque”, Diário de Cuiabá 24 de Agosto de 1991, p. 01 " /></a> ;<a href="/assets/uploads/kcfinder/files/IMG_1244.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/IMG_1244.JPG" style="width: 170px; height: 270px;" title="“Líderes do governo e da oposição discutem salários”, Diário de Cuiabá 25 de Agosto de 1991, p. 07" /></a></p>
<p style="text-align: justify;">
; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ;<a href="/assets/uploads/kcfinder/files/IMG_1245(1).pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/IMG_1245.JPG" style="width: 170px; height: 270px;" title="“”Emendão” divide governadores”, Diário de Cuiabá 27 de Agosto de 1991, p. 01" /></a> ;<a href="/assets/uploads/kcfinder/files/IMG_1246.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/IMG_1246.JPG" style="width: 170px; height: 270px;" title="“Mato Grosso apoiará em parte o “Emendão””, Diário de Cuiabá 27 de Agosto de 1991, p. 02" /></a> ;<a href="/assets/uploads/kcfinder/files/IMG_1249.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/IMG_1249.JPG" style="width: 170px; height: 270px;" title="“Acordo adia votação sobre o salário mínimo”, Diário de Cuiabá 28 de Agosto de 1991, p. 07" /></a></p>
<p style="text-align: justify;">
<a href="http://www.apmt.mt.gov.br/site/para-saber-mais-jornal-de-hontem-agosto-2017"><span style="color:#0000ff;">Para saber mais...</span></a></p>
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| <![CDATA[<div class="panel-heading" style="background-color:#1A3D5B">
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<i class="fa fa-angle-down fa-fw"></i> jornal de hontem agosto 2017 </div>
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; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; Prof. Me. Angelo Moraes</p>]]>
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<span style="text-align: justify;"><a href="/assets/uploads/kcfinder/files/IMG_1237.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/IMG_1237.JPG" style="width: 320px; height: 480px; margin: 1px 2px; float: left;" title="“Jaime discute com bancada apoio a Collor”, Diário de Cuiabá, 22 de Agosto de 1991, p. 02" /></a>Nos anos 1990, uma contenda surgida no meio intelectual francês por conta de dois livros lançados – </span><em style="text-align: justify;">O horror econômico</em><span style="text-align: justify;"> e </span><em style="text-align: justify;">O Horror político: o horror não é econômico</em><span style="text-align: justify;"> -, trouxe à baila de maneira sintética o sentimento de impotência dos trabalhadores do mundo face ao avanço das políticas neoliberais adotadas pelos estados nacionais e face ao processo aparentemente irreversível da globalização econômica. Afinal, historicamente, o horror tem sido econômico ou político? As bases materiais da economia determinam o </span><em style="text-align: justify;">modus operandi</em><span style="text-align: justify;"> da política ou é a esfera política que determina, objetivamente, os rumos tomados pela economia?</span></p>]]>
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| <![CDATA[<span style="text-align: justify;"><a href="/assets/uploads/kcfinder/files/IMG_1237.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/IMG_1237.JPG" style="width: 320px; height: 480px; margin: 1px 2px; float: left;" title="“Jaime discute com bancada apoio a Collor”, Diário de Cuiabá, 22 de Agosto de 1991, p. 02" /></a>Nos anos 1990, uma contenda surgida no meio intelectual francês por conta de dois livros lançados – </span>]]>
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| <![CDATA[<img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/IMG_1237.JPG" style="width: 320px; height: 480px; margin: 1px 2px; float: left;" title="“Jaime discute com bancada apoio a Collor”, Diário de Cuiabá, 22 de Agosto de 1991, p. 02" />]]>
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| <![CDATA[<em style="text-align: justify;">O horror econômico</em>]]>
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| <![CDATA[<em style="text-align: justify;">modus operandi</em>]]>
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Em 1991 o alagoano Fernando Collor de Melo era o presidente do Brasil e tentava implementar sua agenda de governo baseada no tripé: estabilidade macroeconômica, “reformas estruturais” (que compreendem a liberalização financeira e comercial, a desregulamentação dos mercados, a privatização das empresas estatais e a “flexibilização das relações trabalhistas”) e retomada dos investimentos e do crescimento econômico. Diretrizes básicas emanadas do chamado Consenso de Washington (o encontro que serviu como pólo irradiador dos princípios normativos e da ideologia neoliberal). A estratégia tida como a verdadeira panacéia para resolver problemas estruturais e estruturantes do Brasil à época, não teve uma aceitação consensual nem por parte da sociedade civil e nem pela sociedade política, como assim desejava a equipe ministerial do presidente que seria deposto por um <em>impeachment</em> no ano seguinte.</p>]]>
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;O <em>Jornal de Hontem</em> de Agosto de 2017 revela o clima político vivenciado pelos governos estaduais em sua relação com o governo federal em um momento de crise e de açodamento pela realização de “reformas estruturais” a qualquer custo – algo muito próximo do que presenciamos hoje. Às vésperas da reunião com os governadores, a busca por um acordo político via Congresso Nacional que pudesse satisfazer as duas partes estava na ordem do dia.</p>]]>
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Collor, em Agosto de 1991, havia proposto alterar a Constituição com o fito de remover possíveis “entraves” ao “bom funcionamento” da máquina pública. Essas supostas mudanças seriam a moeda de troca usada com os governadores para que pudesse ser colocada em prática a renegociação das dividas dos estados. Outras temáticas importantes como o tão propalado déficit da previdência social, a possibilidade de se extinguir a estabilidade do serviço público e a incapacidade de realizar investimentos pelo setor público também movimentavam as discussões entre os partidos políticos da base e da oposição ao governo em Brasília. As conseqüências daí advindas seriam refletidas no cotidiano de trabalhadores de todo o país.</p>]]>
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Em 22 de Agosto de 1991 o jornal Diário de Cuiabá traz a seguinte manchete: <em>“Jaime discute com bancada apoio a Collor”</em>, fazendo referência ao encontro do governador de Mato Grosso Jaime Campos com a bancada federal; em 23 de Agosto, o periódico reverbera a noticia de que o <em>“Governo Federal propõe reforma constitucional”</em>. No dia 24 de Agosto, dando continuidade aos desdobramentos da proposta de reforma constitucional pelo governo federal, o jornal diz em sua primeira página: <em>“Projeto do executivo pode gerar um racha”,</em> alertando para a dificuldade da negociação política em andamento. Na mesma pagina, um “aviso tranqüilizador” do ministro da economia de então, Marcílio Marques Moreira, negando a adoção de medidas radicais na economia assim como acontecera no início do governo Collor em 1990, quando por exemplo, foram confiscadas as cadernetas de poupança de milhões de cidadãos, sob o pretexto de controle da inflação: ; <em>“Ministro da Economia nega a possibilidade de um novo choque”.</em> ; ; ;</p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">
A política salarial era um dos gargalos do governo e também foi alvo de intensos debates como mostram matérias do dia 25 e 28 de Agosto de 1991: <em>“Líderes do governo e da oposição discutem salários”</em> e <em>“Acordo adia votação sobre o salário mínimo”</em>. Havia quatro projetos de lei em discussão: dois do Executivo e dois da Comissão de Trabalho da Câmara Federal, o que evidencia diferentes visões para a solução do mesmo problema. Por último, a percepção dos governadores frente às propostas do Executivo, publicada em 27 de Agosto pelo mesmo periódico: <em>“”Emendão” divide governadores”</em> e <em>“Mato Grosso apoiará em parte o “Emendão””</em>. ; ;</p>]]>
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Olhando em retrospectiva, observamos uma similaridade dos momentos históricos de hoje e de quase 30 anos atrás. A crise política instalada no Brasil nos últimos dois anos alçou ao poder um grupo político que busca de todas as formas promover as reformas de que o Brasil - em sua visão - necessita, porém, o que depõe contra esse mesmo grupo é o fato de não contarem com o devido respaldo popular e, até mesmo, jurídico-institucional, por menos crível que pareça. ;</p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align: justify;">
; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ;<a href="/assets/uploads/kcfinder/files/IMG_1239.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/IMG_1239.JPG" style="width: 170px; height: 270px;" title="“Governo federal propõe reforma constitucional”, Diário de Cuiabá, 23 de Agosto de 1991, p. 06" /></a> ;<a href="/assets/uploads/kcfinder/files/IMG_1240.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/IMG_1240.JPG" style="width: 170px; height: 270px;" title="“Projeto do executivo pode gerar um racha” e “Ministro da Economia nega possibilidade de um novo choque”, Diário de Cuiabá 24 de Agosto de 1991, p. 01 " /></a> ;<a href="/assets/uploads/kcfinder/files/IMG_1244.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/IMG_1244.JPG" style="width: 170px; height: 270px;" title="“Líderes do governo e da oposição discutem salários”, Diário de Cuiabá 25 de Agosto de 1991, p. 07" /></a></p>]]>
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<a href="http://www.apmt.mt.gov.br/site/para-saber-mais-jornal-de-hontem-agosto-2017"><span style="color:#0000ff;">Para saber mais...</span></a></p>]]>
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| <![CDATA[<span style="color:#0000ff;">Para saber mais...</span>]]>
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| 163
| <![CDATA[<div class="footer-left" style="text-align:justify;">
<address>
Arquivo Público Estadual
Cuiabá, Mato Grosso, Brasil,
Av. Getúlio Vargas, 451, Centro.
CEP 78005-600
</address>
Tel: +55 (65) 3613-1800<br/>
<span style="margin-left:4.7em">(65) 3613-1802</span>
</div>]]>
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