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| <![CDATA[<p style="text-align:justify"><strong>Por Angelo Carlini</strong></p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt">Localizada no centro histórico, a região da Praça Alencastro foi testemunha das muitas modificações pelo qual passou o conjunto arquitetônico da capital. No início do século XIX, o local foi palco das primeiras touradas registradas em Cuiabá. Posteriormente, era conhecida como o “Largo do Palácio”, devido à proximidade com o casarão colonial que serviu de moradia aos presidentes da província e governadores do estado, desde o Império até o início da República em Mato Grosso. Em 1882, é (re) inaugurada como Jardim Público (Jardim Alencastro) pelo então presidente da província, o coronel José Maria de Alencastro. Em 1903, o jardim ganha feições de uma praça propriamente dita com a instalação de um coreto e de um chafariz vindos diretamente de Hamburgo, Alemanha. Por essa época, começo do século XX, a praça já adquirira ares de vida própria, estando intrinsecamente ligada ao cotidiano da vida social dos cuiabanos, uma vez que ao seu redor surgiram inúmeros pontos de comércio e de órgãos públicos, que acabaram por determinar o formato atual do centro de Cuiabá. </span></p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt">A construção do Palácio Alencastro, por sua vez, iniciada em 1959, marca simbolicamente a entrada de Cuiabá em uma era de modernidade, refletindo o clima de euforia em nível nacional pela construção de Brasília sob o governo desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek. O nome do palácio fora chancelado por um decreto de Júlio Strübing Müller, em 1940. A mudança da paisagem urbana, com a demolição de antigos casarões coloniais de estilo neoclássico e barroco (incluindo a antiga sede do governo), abrindo espaço ao “novo”, é representada aqui por uma edificação inspirada na matriz arquitetônica de Le Corbusier. O projeto fora encomendado pelo governador João Ponce de Arruda junto a um escritório de arquitetura do Rio de Janeiro e após a conclusão da obra, em 1965, a nova sede passou a abrigar o gabinete do governador, as Casas Civil e Militar, o Tribunal de Contas, a Diretoria de Expediente do Governo, Departamento de Serviço Público, além de quatro secretarias estaduais. Com a construção do Centro Político Administrativo (CPA), na década de 1970, o Palácio Alencastro passou a ser a sede da Prefeitura Municipal.</span></p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align:justify"> ;</p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align:justify"><strong><span style="font-size:12.0pt">Referência:</span></strong></p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt">CASTOR, Ricardo Silveira. <em>Arquitetura Moderna em Mato Grosso:</em> diálogos, contrastes e conflitos. 2013, 456 f. Tese (Doutorado em História e Fundamentos da Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, São Paulo.</span></p>]]>
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| <![CDATA[<p style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt">CUIABÁ. Prefeitura Municipal de Cuiabá. <em>Histórico do Palácio Alencastro.</em> Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Urbano (IPDU). Cuiabá, 2011.</span></p>]]>
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