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www.apmt.mt.gov.br/site/jornal-de-hontem-marco-2017

75.81 32 56
Recomendações Avaliadas
1.1 Respeitar os Padrões Web.

Recomendações

Número Descrição Quantidade Linhas Código Fonte
1.1.3 Presença de CSS(s) in-line 34 42 52 83 93 101 103 105 107 108 109 111 113 115 117 119 121 123 125 126 126 126 126 127 128 128 128 128 129 130 130 130 131 171 179
1.1.6 Presença de javascript(s) interno 2 279 294
42 <![CDATA[<nav class="navbar navbar-default navbar-fixed-top" style="background-color:#143047"> <!-- style="background-color:#143047" --> <div class="container"> <!-- Brand and toggle get grouped for better mobile display --> <div class="navbar-header page-scroll"> <button type="button" class="navbar-toggle" data-toggle="collapse" data-target="#bs-example-navbar-collapse-1"> <span class="sr-only">Toggle navigation</span> <span class="icon-bar"></span> <span class="icon-bar"></span> <span class="icon-bar"></span> </button> <a title="página inicial" class="navbar-brand page-scroll" href="http://www.apmt.mt.gov.br/"><img src="http://www.gestao.mt.gov.br/img/assinatura-seplag-branco.png" class="brasao_topo" style="height:2.5em;margin-top:-0.9em;" alt=""/></a> </div> <!-- Collect the nav links, forms, and other content for toggling --> <div class="collapse navbar-collapse" id="bs-example-navbar-collapse-1"> <ul class="nav navbar-nav navbar-right"> <li class="hidden"> <a title="topo da página" class="page-scroll" href="http://www.apmt.mt.gov.br/homepage/index#page-top"> ;</a> </li> <li> <a title="institucional" class="page-scroll " data-grupo="Principal" href="http://www.apmt.mt.gov.br/homepage/lista/menu/institucional">Institucional</a> </li> <li> <a title="Acervo" class="page-scroll " data-grupo="Principal" href="http://www.apmt.mt.gov.br/homepage/lista/menu/Acervo">Acervo</a> </li> <li> <a title="gestao-de-documentos" class="page-scroll " data-grupo="Principal" href="http://www.apmt.mt.gov.br/homepage/lista/menu/gestao-de-documentos">Gestão de Documentos</a> </li> <li> <a title="difusao" class="page-scroll " data-grupo="Principal" href="http://www.apmt.mt.gov.br/homepage/lista/menu/difusao">Difusão</a> </li> <li> <a title="legislacoes" class="page-scroll " data-grupo="Principal" href="http://www.apmt.mt.gov.br/homepage/lista/menu/legislacoes">Legislações</a> </li></ul> </div> <!-- /.navbar-collapse --> </div> <!-- /.container-fluid --> </nav>]]>
52 <![CDATA[<img src="http://www.gestao.mt.gov.br/img/assinatura-seplag-branco.png" class="brasao_topo" style="height:2.5em;margin-top:-0.9em;" alt=""/>]]>
83 <![CDATA[<section class="pagina_wraper bg-light-gray" style="background:url('http://www.apmt.mt.gov.br/assets/img/header-bg.jpg')no-repeat;background-size:100%;display:block;" > <div class="container"> <div class="row"> <div class="col-lg-8"> <div class="col-lg-12"> <!-- pagina --> <div class="panel panel-default"> <div class="panel-heading" style="background-color:#1A3D5B"> <div class="titulo_pag_h5"> <i class="fa fa-angle-down fa-fw"></i> jornal de hontem março 2017 </div> </div> <!-- /.panel-heading --> <div class="panel-body"> <p> <a href="http://www.apmt.mt.gov.br/homepage/site/jornal-de-hontem/">Edi&ccedil;&otilde;es Anteriores</a></p> <h4 style="text-align: center;"> <strong>As &aacute;guas de mar&ccedil;o de 1974</strong></h4> <p style="text-align: right;"> PORTELA, Lauro</p> <p style="text-align: justify;"> <capa: 1="" 19="" de="" estado="" mar.="" mato="" n.="" o="" p.=""></capa:></p> <p style="text-align: justify;"> <a href="/assets/uploads/kcfinder/files/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.19_-p.-1_.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.19_-p.jpg" style="width: 320px; height: 480px; float: left; border-width: 0px; border-style: solid; margin: 4px 8px;" /></a>Embora as &aacute;guas do principal rio de Mato Grosso estivessem sendo monitoradas desde o in&iacute;cio da esta&ccedil;&atilde;o das chuvas, no fim do ver&atilde;o em 1974, o rio Cuiab&aacute; continuava subindo. Na verdade, de janeiro a fevereiro a altura do rio sofreu um recuo de 5m para 4m, em m&eacute;dia. No entanto, em mar&ccedil;o, o registro linim&eacute;trico colhido pela Capitania dos Portos, em Cuiab&aacute;, alcan&ccedil;ou 10,85m &ndash; o maior registro em toda hist&oacute;ria.</p> <p style="text-align: justify;"> No dia 15 de mar&ccedil;o, a cheia chegou ao porto de Cuiab&aacute;. &ldquo;O Estado de Mato Grosso&rdquo; (n. 6.755, 16 mar. 1974, p. 8) publicou uma reportagem com imagens dos estragos causados pela enchente. Os bairros mais afetados foram o Barcelos, a V&aacute;rzea Ana Poupino, o Terceiro e o Porto, al&eacute;m da atual regi&atilde;o margeada pela Alameda &ldquo;J&uacute;lio M&uuml;ller&rdquo;, na vizinha V&aacute;rzea Grande. Todo tr&aacute;fego pela Ponte &ldquo;J&uacute;lio M&uuml;ller&rdquo; foi desviado para a Ponte Nova. Segundo o engenheiro Rafael Pedrollo de Paes (2011, p. 4), os 13km&sup2; de inunda&ccedil;&atilde;o afetaram cerca de 2400 edifica&ccedil;&otilde;es residenciais e comerciais, desabrigando aproximadamente 12 mil pessoas.</p> <p style="text-align: justify;"> No estado de Mato Grosso, as regi&otilde;es banhadas pela bacia do Paraguai tamb&eacute;m foram afetadas. Notadamente, Ros&aacute;rio Oeste, Acorizal, Santo Ant&ocirc;nio de Leverger, Bar&atilde;o de Melga&ccedil;o e C&aacute;ceres. A magnitude da enchente mobilizou, al&eacute;m da Defesa Civil e outras autoridades locais, o Ex&eacute;rcito Brasileiro (EB), a For&ccedil;a A&eacute;rea Brasileira (FAB), a Marinha do Brasil (MB) e o Minist&eacute;rio de Interior (&agrave; &eacute;poca, ocupado pelo ministro Maur&iacute;cio Rangel Reis, rec&eacute;m empossado no cargo). As imagens dos estragos e dos desabrigados acantonados nas quadras da Universidade Federal de Mato Grosso, em quadras de escolas p&uacute;blicas (como a Escola de I e II Graus &ldquo;Jos&eacute; de Mesquita&rdquo;, O Centro Educacional &ldquo;Nilo P&oacute;voas&rdquo;), na Assembleia Legislativa (&agrave; &eacute;poca, situada na rua Bar&atilde;o de Melga&ccedil;o), no antigo Parque de Exposi&ccedil;&atilde;o (atual avenida da FEB, em V&aacute;rzea Grande), no Est&aacute;dio &ldquo;Presidente Eurico Gaspar Dutra&rdquo; (o &ldquo;Dutrinha&rdquo;) despertou uma onda de solidariedade nas principais cidades mato-grossenses (antes da &uacute;ltima divis&atilde;o territorial, que ocorrer&aacute; dali em 1979). De Corumb&aacute;, um rebocador da Marinha subiu o rio Paraguai com alimentos, roupas, medicamentos e pessoal especializado para a assist&ecirc;ncia m&eacute;dica. De Campo Grande, um DHC-5 Buffalo da FAB trouxe o resultado da campanha solid&aacute;ria entre os campo-grandenses. De Dourados, um comboio de caminh&otilde;es chegou no dia 22 de mar&ccedil;o.</p> <p style="text-align: justify;"> Da trag&eacute;dia, n&rsquo;O Estado de Mato Grosso, h&aacute; o registro da morte de um idoso por soterramento, no bairro Terceiro. N&atilde;o h&aacute; not&iacute;cias de epidemias descontroladas, as quais normalmente surgem quando o consumo de &aacute;gua pot&aacute;vel &eacute; substitu&iacute;do pelo consumo de &aacute;guas polu&iacute;das. O governo de Jos&eacute; Fragelli foi r&aacute;pido em mobilizar equipes m&eacute;dicas e de atendimento (Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Pol&iacute;cia Militar etc.) para socorrer a popula&ccedil;&atilde;o. O verdadeiro flagelo veio depois.</p> <p style="text-align: justify;"> Ainda em mar&ccedil;o de 1974, os bairros do Terceiro, do Barcelos e da V&aacute;rzea Ana Poupino tiveram as resid&ecirc;ncias de seus moradores colocadas abaixo. E ent&atilde;o vieram as dificuldades para que aquela popula&ccedil;&atilde;o pobre e marginalizada (j&aacute; que estes bairros eram ocupa&ccedil;&otilde;es irregulares em regi&otilde;es de v&aacute;rzea) em encontrar um outro lugar para morarem.</p> <p style="text-align: justify;"> J&aacute; havia, em Mato Grosso, projetos financiados pelo Banco Nacional de Habita&ccedil;&atilde;o com apoio local da Companhia de Habita&ccedil;&atilde;o Popular do Estado de Mato Grosso (COHAB-MT) destinados &agrave; constru&ccedil;&atilde;o de moradias populares desde os anos 1960: Cidade Verde e Nova Cuiab&aacute;. O Grande Terceiro seria o socorro &agrave;s v&iacute;timas da enchente. Todavia, as 701 unidades ficaram longe de atender &agrave;s demandas dos desabrigados.</p> <p style="text-align: justify;"> As pol&iacute;ticas habitacionais dos anos 1960-1970 p&otilde;em em pr&aacute;tica, em Mato Grosso, os princ&iacute;pios disciplinadores das &ldquo;cidades oper&aacute;rias&rdquo;, escreve a historiadora M&aacute;rcia Bonfim de Arruda (2002, p. 127) citando o fil&oacute;sofo franc&ecirc;s Michel Foucault: bairros quadriculados, com casas padronizadas, cujo distanciamento do centro comercial de Cuiab&aacute; indicava o privil&eacute;gio de uns poucos. Para as &aacute;reas pr&oacute;ximas ao centro, tais como o Porto, a ideia era &ldquo;urbanizar&rdquo;.</p> <p style="text-align: justify;"> As press&otilde;es imobili&aacute;rias comuns &agrave;s cidades cujas contradi&ccedil;&otilde;es de interesses entre os agentes imobili&aacute;rios e o restante da popula&ccedil;&atilde;o resultou nas ocupa&ccedil;&otilde;es dos chamados &ldquo;vazios urbanos&rdquo;, ou &ldquo;solo ocioso&rdquo; &ndash; locais dotados de alguns equipamentos urbanos (rede de esgoto, distribui&ccedil;&atilde;o de &aacute;gua, asfalto). As pol&iacute;ticas p&uacute;blicas e os interesses dos agentes imobili&aacute;rios direcionaram as a&ccedil;&otilde;es de modo a empurrar as popula&ccedil;&otilde;es pobres para locais cada vez mais distantes do centro de Cuiab&aacute;. Neste sentido, a &aacute;rea do Porto, a mais atingida pela trag&eacute;dia de 1974, foi sendo &ldquo;saneada&rdquo; de modo a diminuir a ocupa&ccedil;&atilde;o das popula&ccedil;&otilde;es mais pobres. Estas ou eram direcionadas aos poucos bairros de resid&ecirc;ncias populares destinadas aos pobres que o poder p&uacute;blico construiu, ou eram fixadas nas &aacute;reas invadidas atrav&eacute;s do &ldquo;Programa de Erradica&ccedil;&atilde;o de Moradias Subnormais&rdquo; (PROMORAR), nos anos 1980 (Veja Di&aacute;rio Oficial do Estado de Mato Grosso, n. 18.089, 4 jul. 1980, p. 1). Em bairros muito antigos, tais como Ara&eacute;s, Lixeira, Quilombo e Duque de Caxias, o projeto &ldquo;Comunidade Urbana de Recupera&ccedil;&atilde;o Acelerada&rdquo; (CURA), implantado na segunda metade da d&eacute;cada de 1970, teve como resultado o encarecimento das moradias para os mais pobres, expurgando, aos poucos, essa popula&ccedil;&atilde;o de seus espa&ccedil;os. Processo que hoje em dia se denomina &ldquo;gentrifica&ccedil;&atilde;o&rdquo; (Sobre os projetos dos anos 1980 Veja CASTOR, 2013, p. 357)</p> <p style="text-align: justify;"> Para al&eacute;m da trag&eacute;dia, a &ldquo;Enchente de 1974&rdquo; deixou marcas persistentes na cidade: periferias distantes; vazios urbanos; gentrifica&ccedil;&atilde;o. As novas levas de imigrantes que Cuiab&aacute; recebeu nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas do s&eacute;culo XX foram submetidas &agrave; l&oacute;gica da exclus&atilde;o e da especula&ccedil;&atilde;o imobili&aacute;ria, constituindo bairros parcamente servidos de equipamentos p&uacute;blicos e lugares c&ocirc;modos aos olhares dos mais favorecidos.</p> <p style="text-align: justify;"> ; ; ; ;<a href="/assets/uploads/kcfinder/files/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.16_-p.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.16_-p.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" /></a><a href="/assets/uploads/kcfinder/files/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.0.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.0.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" /></a><a href="/assets/uploads/kcfinder/files/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.20_-p.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.20_-p.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" /></a><a href="/assets/uploads/kcfinder/files/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.20_-paa.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.20_-paa.jpg" style="width: 170px; height: 264px;" /></a></p> <p style="text-align: justify;"> ; ; ; ;<a href="/assets/uploads/kcfinder/files/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.20_-pee.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.20_-pee.jpg" style="width: 183px; height: 270px;" /></a><a href="/assets/uploads/kcfinder/files/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.21_-p.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.21_-p.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" /></a><a href="/assets/uploads/kcfinder/files/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.22_-p.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.22_-p.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" /></a><a href="/assets/uploads/kcfinder/files/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.23_-p.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.23_-p.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" /></a> ; ; ; ; ;</p> <p style="text-align: justify;"> <a href="/assets/uploads/kcfinder/files/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.23_-piii.pdf"> ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ;<img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.23_-piii.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" /></a><a href="/assets/uploads/kcfinder/files/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.24_-p.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.24_-p.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" /></a> ;<a href="/assets/uploads/kcfinder/files/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.24_-pyy.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.24_-pyy.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" /></a></p> <p style="text-align: justify;"> <a href="http://www.apmt.mt.gov.br/site/para-saber-mais-jornal-de-hontem-marco-2017">Para saber mais ...</a></p> </div> <!-- /.panel-body --> </div> <!-- fim pagina --> <!-- galeria --> <!-- fim galeria --> </div> </div> <div class="col-lg-4"> <div class="col-lg-12 pagina-menu"> <div class="panel panel-default"> <div class="panel-heading"> <div class="titulo_pag_h5"> Conectado <i class="fa fa-angle-double-right fa-arrows"></i> </div> </div> <!-- /.panel-heading --> <div class="conexo panel-body"> <i>Nada por enquanto...</i> </div> <!-- /.panel-body --> </div> </div> </div> </div> </div> </section>]]>
93 <![CDATA[<div class="panel-heading" style="background-color:#1A3D5B"> <div class="titulo_pag_h5"> <i class="fa fa-angle-down fa-fw"></i> jornal de hontem março 2017 </div> </div>]]>
101 <![CDATA[<h4 style="text-align: center;"> <strong>As &aacute;guas de mar&ccedil;o de 1974</strong></h4>]]>
103 <![CDATA[<p style="text-align: right;"> PORTELA, Lauro</p>]]>
105 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> <capa: 1="" 19="" de="" estado="" mar.="" mato="" n.="" o="" p.=""></capa:></p>]]>
107 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> <a href="/assets/uploads/kcfinder/files/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.19_-p.-1_.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.19_-p.jpg" style="width: 320px; height: 480px; float: left; border-width: 0px; border-style: solid; margin: 4px 8px;" /></a>Embora as &aacute;guas do principal rio de Mato Grosso estivessem sendo monitoradas desde o in&iacute;cio da esta&ccedil;&atilde;o das chuvas, no fim do ver&atilde;o em 1974, o rio Cuiab&aacute; continuava subindo. Na verdade, de janeiro a fevereiro a altura do rio sofreu um recuo de 5m para 4m, em m&eacute;dia. No entanto, em mar&ccedil;o, o registro linim&eacute;trico colhido pela Capitania dos Portos, em Cuiab&aacute;, alcan&ccedil;ou 10,85m &ndash; o maior registro em toda hist&oacute;ria.</p>]]>
108 <![CDATA[<img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.19_-p.jpg" style="width: 320px; height: 480px; float: left; border-width: 0px; border-style: solid; margin: 4px 8px;" />]]>
109 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> No dia 15 de mar&ccedil;o, a cheia chegou ao porto de Cuiab&aacute;. &ldquo;O Estado de Mato Grosso&rdquo; (n. 6.755, 16 mar. 1974, p. 8) publicou uma reportagem com imagens dos estragos causados pela enchente. Os bairros mais afetados foram o Barcelos, a V&aacute;rzea Ana Poupino, o Terceiro e o Porto, al&eacute;m da atual regi&atilde;o margeada pela Alameda &ldquo;J&uacute;lio M&uuml;ller&rdquo;, na vizinha V&aacute;rzea Grande. Todo tr&aacute;fego pela Ponte &ldquo;J&uacute;lio M&uuml;ller&rdquo; foi desviado para a Ponte Nova. Segundo o engenheiro Rafael Pedrollo de Paes (2011, p. 4), os 13km&sup2; de inunda&ccedil;&atilde;o afetaram cerca de 2400 edifica&ccedil;&otilde;es residenciais e comerciais, desabrigando aproximadamente 12 mil pessoas.</p>]]>
111 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> No estado de Mato Grosso, as regi&otilde;es banhadas pela bacia do Paraguai tamb&eacute;m foram afetadas. Notadamente, Ros&aacute;rio Oeste, Acorizal, Santo Ant&ocirc;nio de Leverger, Bar&atilde;o de Melga&ccedil;o e C&aacute;ceres. A magnitude da enchente mobilizou, al&eacute;m da Defesa Civil e outras autoridades locais, o Ex&eacute;rcito Brasileiro (EB), a For&ccedil;a A&eacute;rea Brasileira (FAB), a Marinha do Brasil (MB) e o Minist&eacute;rio de Interior (&agrave; &eacute;poca, ocupado pelo ministro Maur&iacute;cio Rangel Reis, rec&eacute;m empossado no cargo). As imagens dos estragos e dos desabrigados acantonados nas quadras da Universidade Federal de Mato Grosso, em quadras de escolas p&uacute;blicas (como a Escola de I e II Graus &ldquo;Jos&eacute; de Mesquita&rdquo;, O Centro Educacional &ldquo;Nilo P&oacute;voas&rdquo;), na Assembleia Legislativa (&agrave; &eacute;poca, situada na rua Bar&atilde;o de Melga&ccedil;o), no antigo Parque de Exposi&ccedil;&atilde;o (atual avenida da FEB, em V&aacute;rzea Grande), no Est&aacute;dio &ldquo;Presidente Eurico Gaspar Dutra&rdquo; (o &ldquo;Dutrinha&rdquo;) despertou uma onda de solidariedade nas principais cidades mato-grossenses (antes da &uacute;ltima divis&atilde;o territorial, que ocorrer&aacute; dali em 1979). De Corumb&aacute;, um rebocador da Marinha subiu o rio Paraguai com alimentos, roupas, medicamentos e pessoal especializado para a assist&ecirc;ncia m&eacute;dica. De Campo Grande, um DHC-5 Buffalo da FAB trouxe o resultado da campanha solid&aacute;ria entre os campo-grandenses. De Dourados, um comboio de caminh&otilde;es chegou no dia 22 de mar&ccedil;o.</p>]]>
113 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> Da trag&eacute;dia, n&rsquo;O Estado de Mato Grosso, h&aacute; o registro da morte de um idoso por soterramento, no bairro Terceiro. N&atilde;o h&aacute; not&iacute;cias de epidemias descontroladas, as quais normalmente surgem quando o consumo de &aacute;gua pot&aacute;vel &eacute; substitu&iacute;do pelo consumo de &aacute;guas polu&iacute;das. O governo de Jos&eacute; Fragelli foi r&aacute;pido em mobilizar equipes m&eacute;dicas e de atendimento (Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Pol&iacute;cia Militar etc.) para socorrer a popula&ccedil;&atilde;o. O verdadeiro flagelo veio depois.</p>]]>
115 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> Ainda em mar&ccedil;o de 1974, os bairros do Terceiro, do Barcelos e da V&aacute;rzea Ana Poupino tiveram as resid&ecirc;ncias de seus moradores colocadas abaixo. E ent&atilde;o vieram as dificuldades para que aquela popula&ccedil;&atilde;o pobre e marginalizada (j&aacute; que estes bairros eram ocupa&ccedil;&otilde;es irregulares em regi&otilde;es de v&aacute;rzea) em encontrar um outro lugar para morarem.</p>]]>
117 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> J&aacute; havia, em Mato Grosso, projetos financiados pelo Banco Nacional de Habita&ccedil;&atilde;o com apoio local da Companhia de Habita&ccedil;&atilde;o Popular do Estado de Mato Grosso (COHAB-MT) destinados &agrave; constru&ccedil;&atilde;o de moradias populares desde os anos 1960: Cidade Verde e Nova Cuiab&aacute;. O Grande Terceiro seria o socorro &agrave;s v&iacute;timas da enchente. Todavia, as 701 unidades ficaram longe de atender &agrave;s demandas dos desabrigados.</p>]]>
119 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> As pol&iacute;ticas habitacionais dos anos 1960-1970 p&otilde;em em pr&aacute;tica, em Mato Grosso, os princ&iacute;pios disciplinadores das &ldquo;cidades oper&aacute;rias&rdquo;, escreve a historiadora M&aacute;rcia Bonfim de Arruda (2002, p. 127) citando o fil&oacute;sofo franc&ecirc;s Michel Foucault: bairros quadriculados, com casas padronizadas, cujo distanciamento do centro comercial de Cuiab&aacute; indicava o privil&eacute;gio de uns poucos. Para as &aacute;reas pr&oacute;ximas ao centro, tais como o Porto, a ideia era &ldquo;urbanizar&rdquo;.</p>]]>
121 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> As press&otilde;es imobili&aacute;rias comuns &agrave;s cidades cujas contradi&ccedil;&otilde;es de interesses entre os agentes imobili&aacute;rios e o restante da popula&ccedil;&atilde;o resultou nas ocupa&ccedil;&otilde;es dos chamados &ldquo;vazios urbanos&rdquo;, ou &ldquo;solo ocioso&rdquo; &ndash; locais dotados de alguns equipamentos urbanos (rede de esgoto, distribui&ccedil;&atilde;o de &aacute;gua, asfalto). As pol&iacute;ticas p&uacute;blicas e os interesses dos agentes imobili&aacute;rios direcionaram as a&ccedil;&otilde;es de modo a empurrar as popula&ccedil;&otilde;es pobres para locais cada vez mais distantes do centro de Cuiab&aacute;. Neste sentido, a &aacute;rea do Porto, a mais atingida pela trag&eacute;dia de 1974, foi sendo &ldquo;saneada&rdquo; de modo a diminuir a ocupa&ccedil;&atilde;o das popula&ccedil;&otilde;es mais pobres. Estas ou eram direcionadas aos poucos bairros de resid&ecirc;ncias populares destinadas aos pobres que o poder p&uacute;blico construiu, ou eram fixadas nas &aacute;reas invadidas atrav&eacute;s do &ldquo;Programa de Erradica&ccedil;&atilde;o de Moradias Subnormais&rdquo; (PROMORAR), nos anos 1980 (Veja Di&aacute;rio Oficial do Estado de Mato Grosso, n. 18.089, 4 jul. 1980, p. 1). Em bairros muito antigos, tais como Ara&eacute;s, Lixeira, Quilombo e Duque de Caxias, o projeto &ldquo;Comunidade Urbana de Recupera&ccedil;&atilde;o Acelerada&rdquo; (CURA), implantado na segunda metade da d&eacute;cada de 1970, teve como resultado o encarecimento das moradias para os mais pobres, expurgando, aos poucos, essa popula&ccedil;&atilde;o de seus espa&ccedil;os. Processo que hoje em dia se denomina &ldquo;gentrifica&ccedil;&atilde;o&rdquo; (Sobre os projetos dos anos 1980 Veja CASTOR, 2013, p. 357)</p>]]>
123 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> Para al&eacute;m da trag&eacute;dia, a &ldquo;Enchente de 1974&rdquo; deixou marcas persistentes na cidade: periferias distantes; vazios urbanos; gentrifica&ccedil;&atilde;o. As novas levas de imigrantes que Cuiab&aacute; recebeu nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas do s&eacute;culo XX foram submetidas &agrave; l&oacute;gica da exclus&atilde;o e da especula&ccedil;&atilde;o imobili&aacute;ria, constituindo bairros parcamente servidos de equipamentos p&uacute;blicos e lugares c&ocirc;modos aos olhares dos mais favorecidos.</p>]]>
125 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> ; ; ; ;<a href="/assets/uploads/kcfinder/files/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.16_-p.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.16_-p.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" /></a><a href="/assets/uploads/kcfinder/files/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.0.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.0.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" /></a><a href="/assets/uploads/kcfinder/files/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.20_-p.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.20_-p.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" /></a><a href="/assets/uploads/kcfinder/files/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.20_-paa.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.20_-paa.jpg" style="width: 170px; height: 264px;" /></a></p>]]>
126 <![CDATA[<img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.16_-p.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" />]]>
126 <![CDATA[<img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.0.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" />]]>
126 <![CDATA[<img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.20_-p.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" />]]>
126 <![CDATA[<img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.20_-paa.jpg" style="width: 170px; height: 264px;" />]]>
127 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> ; ; ; ;<a href="/assets/uploads/kcfinder/files/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.20_-pee.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.20_-pee.jpg" style="width: 183px; height: 270px;" /></a><a href="/assets/uploads/kcfinder/files/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.21_-p.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.21_-p.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" /></a><a href="/assets/uploads/kcfinder/files/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.22_-p.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.22_-p.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" /></a><a href="/assets/uploads/kcfinder/files/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.23_-p.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.23_-p.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" /></a> ; ; ; ; ;</p>]]>
128 <![CDATA[<img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.20_-pee.jpg" style="width: 183px; height: 270px;" />]]>
128 <![CDATA[<img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.21_-p.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" />]]>
128 <![CDATA[<img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.22_-p.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" />]]>
128 <![CDATA[<img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.23_-p.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" />]]>
129 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> <a href="/assets/uploads/kcfinder/files/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.23_-piii.pdf"> ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ;<img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.23_-piii.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" /></a><a href="/assets/uploads/kcfinder/files/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.24_-p.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.24_-p.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" /></a> ;<a href="/assets/uploads/kcfinder/files/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.24_-pyy.pdf"><img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.24_-pyy.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" /></a></p>]]>
130 <![CDATA[<img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.23_-piii.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" />]]>
130 <![CDATA[<img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.24_-p.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" />]]>
130 <![CDATA[<img alt="" src="/assets/uploads/kcfinder/images/O-Estado-de-Mato-Grosso-_1974.03.24_-pyy.jpg" style="width: 170px; height: 270px;" />]]>
131 <![CDATA[<p style="text-align: justify;"> <a href="http://www.apmt.mt.gov.br/site/para-saber-mais-jornal-de-hontem-marco-2017">Para saber mais ...</a></p>]]>
171 <![CDATA[<div class="footer-left" style="text-align:justify;"> <address> Arquivo Público Estadual Cuiabá, Mato Grosso, Brasil, Av. Getúlio Vargas, 451, Centro. CEP 78005-600 </address> Tel: +55 (65) 3613-1800<br/> <span style="margin-left:4.7em">(65) 3613-1802</span> </div>]]>
179 <![CDATA[<span style="margin-left:4.7em">(65) 3613-1802</span>]]>
279 <![CDATA[<script type="text/javascript">var base_url = 'http://www.apmt.mt.gov.br/';</script>]]>
294 <![CDATA[<script> (function(i,s,o,g,r,a,m){i['GoogleAnalyticsObject']=r;i[r]=i[r]||function(){ (i[r].q=i[r].q||[]).push(arguments)},i[r].l=1*new Date();a=s.createElement(o), m=s.getElementsByTagName(o)[0];a.async=1;a.src=g;m.parentNode.insertBefore(a,m) })(window,document,'script','https://www.google-analytics.com/analytics.js','ga'); ga('create', 'UA-73642372-1', 'auto'); ga('send', 'pageview'); </script>]]>