129
| <![CDATA[<a class="carousel-item" href="#id0" style="height:400px; overflow:hidden">
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130
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135
| <![CDATA[<a class="carousel-item" href="#id1" style="height:400px; overflow:hidden">
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136
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141
| <![CDATA[<a class="carousel-item" href="#id2" style="height:400px; overflow:hidden">
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142
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147
| <![CDATA[<a class="carousel-item" href="#id3" style="height:400px; overflow:hidden">
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148
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153
| <![CDATA[<a class="carousel-item" href="#id4" style="height:400px; overflow:hidden">
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154
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172
| <![CDATA[<p style="text-align:justify"><strong>Por Lauro Portela</strong></p>]]>
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174
| <![CDATA[<p style="text-align:justify">Um “sonho que se tornou realidade”, como diziam os jornais da época. Um estádio de futebol com capacidade para 50 mil pessoas era inaugurado na antiga “Várzea do Ensaio”, bairro Cidade Alta. Dois foram os projetos apresentados ao então governador de Mato Grosso, José Fragelli, para a construção do estádio: o primeiro por um consórcio de 13 arquitetos, representados por Ari Veiga Costa Campos foi recusado: o outro, por fim, escolhido, foi assinado pelo arquiteto Silvano José Wendel.</p>]]>
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176
| <![CDATA[<p style="text-align:justify">O interesse de Cuiabá pelo estádio era tão grande que a primeira-dama do estado, dona Maria de Lourdes Ribeiro Fragelli, foi escolhida como sua madrinha. Afinal de contas, Cuiabá, a capital do Estado, não poderia ficar atrás em modernidade, e faltava um estádio de futebol à altura, conforme os contemporâneos de sua construção. O velho “Estádio Presidente Dutra”, o “Dutrinha”, já não comportava mais uma cidade em pleno crescimento. O “inha” precisava ser “ão”.</p>]]>
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178
| <![CDATA[<p style="text-align:justify">Campo Grande, a maior cidade de Mato Grosso, na época, já tinha sua arena esportiva, e que homenageava o governador que o construiu: “Estádio Universitário Pedro Pedrossian”, localizado dentro do campus da Universidade Estadual de Mato Grosso (UEMT), atual Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).</p>]]>
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180
| <![CDATA[<p style="text-align:justify">O que fica evidente para o período é a disputa entre as duas principais cidades mato-grossenses da época: Cuiabá e Campo Grande. É bem verdade que existia uma corrente separatista no sul de Mato Grosso, naquela época. No entanto, o temor de ver Mato Grosso dividido era apenas uma especulação, que se tornaria realidade em 1977. A divisão veio muito mais como a imposição de um regime ditatorial, que como a realização do desejo popular emanado do então sul mato-grossense. Entre sul e norte havia muito mais a aproximar: o Pantanal, a música sertaneja, o gado, o rio Paraguai, a história etc.</p>]]>
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182
| <![CDATA[<p style="text-align:justify">O Verdão – e também, outras grandes obras públicas, tais como o Centro Político Administrativo (CPA), a abertura de grandes avenidas, como a Avenida Historiador Rubens de Mendonça ou Avenida do CPA – são obras significativas no processo de crescimento, que Cuiabá experimentou entre as décadas de 1960 e 1970. O orçamento dessas obras ficou sob a responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento de Mato Grosso (CODEMAT), que, para levantar a verba necessária, vendeu grandes parcelas de terras (cerca de 2 milhões de hectares) no extremo norte de Mato Grosso – região de Aripuanã.</p>]]>
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184
| <![CDATA[<p style="text-align:justify">Cuiabá vivia seus movimentos de grande crescimento populacional, devido à grande massa de imigrantes, atraídos pelas oportunidades da nova fronteira agrícola. Em outras palavras, uma explosão demográfica, com todos os problemas e questões sociais que são correlatas a este processo. Mesmo sendo Campo Grande o maior centro urbano do Estado, com cerca de 140 mil habitantes – o que muito incomodava Cuiabá – a capital chegou a mais de 100 mil, quase dobrando a sua população em apenas dez anos. O seu grande crescimento populacional e o desejo de se modernizar justificaram os investimentos em grandes obras da época. Entre elas, o Verdão.</p>]]>
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186
| <![CDATA[<p style="text-align:justify">Fica claro, do mesmo modo, que a rivalidade com Campo Grande também apoiou tais políticas de investimentos em Cuiabá. O próprio nome com o qual o novo estádio da capital ficaria conhecido parecia uma resposta aos campo-grandenses: “Verdão”, contra o nome “Morenão”, como ficou conhecido o Estádio Universitário Pedro Pedrossian, inaugurado em 1971. O sufixo “ão” dá uma ideia de enormidade, de grandiosidade. No caso dos dois estádios, os nomes lembram as respectivas perífrases pelas quais eram conhecidas as duas cidades: “Cidade Verde”, Cuiabá, e “Cidade Morena”, Campo Grande.</p>]]>
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188
| <![CDATA[<p style="text-align:justify">Também o acordo firmado com a Confederação Brasileira de Desportos (CBD), na época presidida por João Havelange, para a participação de uma agremiação cuiabana no Campeonato Nacional de 1976, reforça essa rivalidade. Tal fato se justificaria porque Campo Grande já havia vivido “os júbilos intensos durante a temporada de Clubes daquela cidade na ‘Copa do Brasil’”, conforme escreveu o articulista Marcondes M. Maciel (<em>O Estado de Mato Grosso</em>, Cuiabá, 1º jan. 1976, p.7), sendo a “vez de Cuiabá mostrar o seu valor e preponderância no esporte mato-grossense, impondo aos seus adversários a garra e o estilo de jogo, que também fazem parte da tradição própria de cada equipe”.</p>]]>
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190
| <![CDATA[<p style="text-align:justify">A obra teve início em 1973. A princípio, apenas o apelido era certeza: Verdão. O nome escolhido era de Estádio Presidente Dutra, “numa homenagem ao único cuiabano que chegou à chefia da Nação” (<em>O Estado de Mato Grosso</em>, 12 mar. 1972). Terminou por homenagear o governador que o construiu, José Fragelli.</p>]]>
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192
| <![CDATA[<p style="text-align:justify">Mesmo com a homenagem, existiram muitas críticas ao governador Fragelli quanto ao valor total da obra – Cr$ 1.200.000,00. Construído em um buraco, inicialmente, o estádio teria capacidade para 50 mil espectadores, podendo ser ampliado. Havia no projeto a possibilidade de construção de outros equipamentos olímpicos, que nunca foram concluídos</p>]]>
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194
| <![CDATA[<p style="text-align:justify">A inauguração só aconteceria três anos depois do início da obra. Antes, porém, a 12 de março de 1975, o então governador José Fragelli (que não poderia deixar o governo sem algum tipo de inauguração) promoveu um jogo entre o Fluminense Football Club e a Seleção de Cuiabá, que marcaria a conclusão parcial do estádio, tendo o primeiro gol marcado pela equipe de Cuiabá.</p>]]>
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196
| <![CDATA[<p style="text-align:justify">Finalmente, a 8 de abril de 1976, já no governo de José Garcia Neto, e aproveitando a visita do então Presidente da República, Ernesto Geisel, foi inaugurado o Estádio “Governador José Fragelli”, o “Verdão”.</p>]]>
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198
| <![CDATA[<p style="text-align:justify">Os jogos da inauguração, assistidos por mais de 44 mil pessoas, foram disputados entre o Flamengo e um quadrangular com os clubes da capital: Mixto, Operário e Dom Bosco.</p>]]>
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200
| <![CDATA[<p style="text-align:justify">Alguns meses antes, José Garcia Neto havia divulgado que os jogos de inauguração seriam entre o Flamengo e Fluminense. Segundo o que foi publicado pel’O Estado de Mato Grosso (11 jan. de 1976), a “renda desse jogo... será distribuída entre os clubes desta Capital, para que possam se capacitar financeiramente para o próximo Campeonato Nacional, já que a CBD confirmou a presença de um clube cuiabano no próximo ‘Nacional’.”</p>]]>
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202
| <![CDATA[<p style="text-align:justify">Em 2010, o velho estádio foi demolido. Mais uma vez, o contexto é a velha rivalidade entre Cuiabá e Campo Grande. Desta vez, as duas capitais disputavam a chance de ser uma das sedes da Copa do Mundo Fifa 2014. No lugar da velha arena foi erguida a Arena Pantanal. O projeto vencedor foi o da GPC Arquitetos e Grupo Stadia.</p>]]>
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204
| <![CDATA[<p style="text-align:justify"> ;</p>]]>
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206
| <![CDATA[<p style="text-align:justify"><strong>Referências</strong></p>]]>
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208
| <![CDATA[<p style="text-align:justify">ARAÚJO, Vinícius de Carvalho. <em>Paz sob fogo cerrado: três gerações na política de Mato Grosso (1945-2002).</em> 2007.298 f. Dissertação (Mestrado em História) – Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá.</p>]]>
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210
| <![CDATA[<p style="text-align:justify">ARRUDA, Márcia Bomfim de. <em>As engrenagens da cidade:</em> centralidade e poder em Cuiabá-MT na segunda metade do século XX. 2002. 149 f. Dissertação (Mestrado em Histórica) - Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá.</p>]]>
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212
| <![CDATA[<p style="text-align:justify">CASTOR, Ricardo Silveira. <em>Arquitetura Moderna em Mato Grosso:</em> diálogos, contrastes e conflitos. 2013, 456 f. Tese (Doutorado em História e Fundamentos da Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, São Paulo.</p>]]>
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214
| <![CDATA[<p style="text-align:justify">CORRÊA, Valmir Batista Corrêa. <em>Coronéis e Bandidos em Mato Grosso (1889-1943).</em> 1981. 216 f. Tese (Doutorado em História) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de S. Paulo, São Paulo.</p>]]>
|
216
| <![CDATA[<p style="text-align:justify">EDITORIAL – Campo Grande a mais populosa cidade. <em>O Estado de Mato Grosso</em>, Cuiabá, 11 de Outubro de 1970, p.4.</p>]]>
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218
| <![CDATA[<p style="text-align:justify">ESTÁDIO de Cuiabá: Fragelli Desapropria Área. <em>O Estado de Mato Grosso</em>, Cuiabá, 12 de março de 1972, p.1.</p>]]>
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220
| <![CDATA[<p style="text-align:justify">MACIEL, Marcondes M. Sonho tornou-se realidade. <em>O Estado de Mato Grosso</em>, Cuiabá, 1º de janeiro de 1976, p.7.</p>]]>
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222
| <![CDATA[<p style="text-align:justify">RECENSEAMENTO confirma: Cuiabá tem mais de cem mil habitantes. O Estado de Mato Grosso, Cuiabá 1º de dezembro de 1970, p.8.</p>]]>
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224
| <![CDATA[<p style="text-align:justify">SECRETARIA DE ESTADO DE ESPORTE E LAZER. Verdão 30 anos. A história de um gigante imortal. Disponível em: www.esportes.mt.gov.br/matéria.asp?iArt=131&itype=2 . Acesso em 28 jan. 2008.</p>]]>
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226
| <![CDATA[<p style="text-align:justify">“VERDÃO” será inaugurado no dia 15 de março. <em>O Estado de Mato Grosso</em>, Cuiabá, 11 de janeiro de 1976, p.1.</p>]]>
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228
| <![CDATA[<p style="text-align:justify">VERDÃO: Fragelli Manda Elaborar o Decreto de Desapropriação do Terreno. <em>O Estado de Mato Grosso</em>, Cuiabá, 12 de fevereiro de 1972, p.1.</p>]]>
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240
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268
| <![CDATA[<div class="col l12 s12" style="text-align:center">
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17
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