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| <![CDATA[<tr valign="top" style="font:12px;"><td><img alt="" align="right" width="150" height="150" src="/redeescola/escolas/27/1470/14/arquivos/Image/Fotos/haddad_ministro.jpg" /><a href="http://www.mrherondomingues.seed.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=636">Em entrevista a Revista Época ; ministro da Educação minimiza os erros cometidos na aplicação do Enem e diz que o exame deste ano foi “bem melhor” ANA ARANHA E MARCELO ROCHA. COM CAMILA GUIMARÃES, MURILO RAMOS E NELITO FERNANDES. Veja na íntegra a entrevista....</a><br /><br /><BR><strong>ÉPOCA -</strong> Onde o ministério errou? <br /><br /><strong>Fernando Haddad</strong> – A questão mais complexa foi assumida pela gráfica contratada pelo Inep (órgão do ministério, responsável pelo exame). Assumiu inclusive os custos de reaplicação para os alunos que não conseguiram trocar o caderno em que havia o erro de impressão. Erro que havia condições de solução na maioria dos casos, pois havia 10% de provas de reserva. Desse ponto de vista, o Inep está absolutamente isento de qualquer responsabilidade. <br /><br /><br /><br /><strong>ÉPOCA -</strong> Todas as folhas de respostas saíram com erro de responsabilidade do Inep. Como a instituição que pretende unificar os vestibulares comete um erro tão primário? <br /><br /><strong>Haddad</strong> – Houve, de fato, da parte de um funcionário do Inep, o comando que nós chamamos de “imprima-se” para que as folhas fossem impressas daquela maneira. Mas, a partir das 13 horas, todos os fiscais de sala foram alertados pelos coordenadores nos locais sobre qual era o procedimento a seguir, ou seja, orientar os alunos a responder na ordem numérica. A questão 1 no item 1, e assim por adiante. <br /><br /><br /><br /><strong>ÉPOCA</strong> - Alguns deram a ordem inversa. <br /><br /><strong>Haddad</strong> – Isso vai ser resolvido a partir do momento em que a Justiça liberar o portal no qual o aluno vai informar essa ocorrência. A prova vai ser corrigida da forma como ele preencheu. <br /><br /><br /><br /><strong>ÉPOCA</strong> - Há fiscais que deram uma informação e depois deram outra. Os alunos prejudicados não têm direito de refazer a prova? <br /><br /><strong>Haddad</strong> – Se constar da ata de sala de aula, sim. Em casos de má orientação, ou desorientação do fiscal, o que, em nossa opinião, ocorreu muito pouco. O fiscal tinha reserva de 10% das folhas de respostas para esse fim. <br /><br /><br /><br /><strong>ÉPOCA</strong> - Apuramos casos em que isso aconteceu, mas o fiscal não deu outra folha nem anotou o fato. Como ficam esses alunos? <br /><br /><strong>Haddad</strong> – Aí nós vamos ter de apurar porque, se ele está dizendo que não está na ata, nós teremos de encontrar eventualmente outros caminhos de apuração. <br /><br /><br /><br /><strong>ÉPOCA</strong> - O presidente do Inep veio do Cespe (empresa contratada para aplicar o Enem). Não há conflito de interesses no controle? <br /><br /><strong>Haddad</strong> – O Cespe é uma repartição pública. Ele era um servidor público do Cespe e continua sendo servidor público no Inep. <br /><br /><br /><br /><strong>ÉPOCA</strong> - Uma de suas funções é fiscalizar o órgão que presidia em 2009. <br /><br /><strong>Haddad</strong> – O Cespe e a Cesgranrio não cometeram nenhuma falha no processo. <br /><br /><br /><br /><strong>ÉPOCA -</strong> A coordenação dos fiscais, que orientou os alunos de maneira equivocada, era de responsabilidade do Cespe. <br /><br /><strong>Haddad</strong> – Esses são casos isolados e estão sendo apurados nesse sentido. <br /><br /><br /><br /><strong>ÉPOCA</strong> - Se o erro do cabeçalho estava na matriz da folha de respostas, houve falha de gerenciamento, não? <br /><br /><strong>Haddad –</strong> Não. Foi um problema da matriz, mas a última palavra é de quem deu o comando de imprimir. Obviamente que passa por várias revisões, mas existe a autoridade que dá o comando final. <br /><br /><br /><br /><strong>ÉPOCA</strong> - O Inep não vai abrir sindicância para investigar esse erro? <br /><br /><strong>Haddad</strong> – Eu tenho a impressão de que está abrindo, está tomando as providências. Aliás, faço referência à maneira transparente com que o Inep procedeu no ano passado, levando às últimas consequências a investigação sobre o episódio do ano anterior. <br /><br /><br /><br /><strong>ÉPOCA</strong> - O presidente Lula disse que, se preciso, a prova será reaplicada. Como será possível fazer isso sem atrasar o calendário das universidades? <br /><br /><strong>Haddad</strong> – A afirmação do presidente, e isso eu confirmei, faz referência ao apoio que ele dá ao Enem como forma de democratização do acesso à educação superior. O que ele quis dizer é que apoia essa forma de ingresso porque é a mais democrática. <br /><br /><br /><br /><strong>ÉPOCA</strong> - Como garantir que os erros não se repitam no próximo ano? <br /><br /><strong>Haddad</strong> – O Enem foi bem melhor de todos os pontos de vista em relação a 2009. Tanto em relação à logística de segurança, à distribuição, à chegada dos malotes, ao cronograma estabelecido, à qualidade da prova. É um processo contínuo de aperfeiçoamento. Até nos Estados Unidos, que inauguraram esse processo de avaliação e seleção de alunos pelo SAT, houve, em 2005, 4 mil alunos prejudicados. <br /><br /><br /><br /><strong>ÉPOCA</strong> - O que o senhor tem a dizer aos 3,4 milhões de alunos que fizeram a prova? <br /><br /><strong>Haddad</strong> – Confio na celeridade da Justiça em manter a prova, com a reaplicação para a parcela de estudantes prejudicados e a divulgação no prazo acordado <br /><br /><br /><br /><strong>Fonte G1</strong><br /><br /></td></tr>]]>
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